Olá a todos que acompanham este conto
Hoje tem intriga envolvendo o Guilherme, como sempre
Mas relaxa é so no final
Aproveitem e comentem. ^^Eu estava no carro de meu pai. Ele dirigia em direção ao centro para me levar a meu novo emprego. Minhas mãos estavam suadas e eu não parava de morder meus lábios. Prometi a mim mesmo que não ia fumar antes e durante o expediente, mas minha ansiedade estava me apunhalando.
Sr Rafael, pai de Carlos, me ofereceu um cargo em seu escritório. Em Minas ele tinha uma fazenda, mas aqui em São Paulo ficava o escritório responsável pela distribuição dos produtos do campo. Eu não conhecia nada sobre esta área. Para mim seria um desafio.
Uma vez acompanhei meu amigo até lá. A empresa tomava três andares de um prédio comercial e no 9º andar ficava o escritório da gerencia. Ele tinha bom gosto para decoração. A sala era ampla e possuía o que tinha de mais moderno em moveis.
Meu pai fez questão de subir comigo. Como é amigo do Seu Rafael, ele queria agradecer pessoalmente, e com certeza vistoriar as condições do cargo. Meu pai não vacilava nunca.
Um dia desses, meu pai me questionou sobre o sumiço de meu celular. Tentei convencê-lo de que nada tinha acontecido, mas no final tive que mentir. Tive que dizer que um ladrão havia me assaltado na porta do cursinho. No final acabei ganhando um celular novo do qual eu fazia questão de esconder de meu irmão.
Quando chegamos no escritório, Seu Rafael já esperava sentado em sua mesa. Ele esta todo alinhado em um terno sob medida azul que marcava seu corpo definido. Ele era alto, pele bronzeada , cabelos preto cacheados e uma linda barba bem delineada no rosto másculo.
Papai o cumprimentou com um abraço e quando foi minha vez eu estremeci.
- Você tem um belo espaço aqui, Rafael.
A sala possuía duas mesas, uma mais próxima a entrada e outra mais afastada. No canto direito tinha um sofá aconchegante para que Seu Rafael recebesse visitas. Foi inevitável pensar nele todo jogado naquela peça de couro e alguém por cima lhe fazendo carinho.
- Obrigado Pedro, mas isto aqui gasta muito. Preferiria trabalhar em casa, assim eu poderia relaxar mais. Quem sabe até trabalhar sem roupa. – disse Seu Rafael rindo e olhando pra mim.
Meu pai não entendeu a indireta e começou a rir.
- Você esta muito bonito Guilherme. Mudou alguma coisa?
Seu Rafael não tinha visto minha mudança ainda. Neste dia eu estava vestido com uma calça social preta meio apertada, camisa branca e um blazer simples.
- Meu filho ficou revoltado e pintou o cabelo. Espero que não seja um problema para você.
- Não, pelo contrario. Os clientes compram mais quando tem gente bonita atendendo.
Desta vez não fiquei encabulado. Apenas concordei com a cabeça e dei um olhar serio para Seu Rafael.
- Ve se não vai aprontar com meu filho, Rafael. Não quero sabe de você abusar dele ou usar ele para seus planos sujos. – disse meu pai se aproximando da saída.
- Dele eu vou cuidar muito bem, meu amigo. Fique tranquilo.
Nos despedimos de meu pai. Quando voltei meu rosto para Seu Rafael ele sorria para mim de uma forma estranha. Eu não sabia que atitude tomar, afinal já tínhamos tido uma certa intimidade antes, mas ali eu era seu empregado.
- Eu preciso deixar uma coisa bem clara Guilherme – disse ele se aproximando de mim. – Apesar de nos conhecermos intimamente, aqui eu sou seu chefe. Portanto, eu espero que entre nós haja respeito e confiança.
- Sim senhor. O que for melhor para o senhor.
- Então, nada de “brincadeiras” entre nós, ok?
- Sim, senhor.
Seu Rafael estava bem próximo a mim. Sua mão pegou em minhas costas e me puxou para me encostar nele. Seus lábios tomaram os meus num beijo calmo, porém possessivo. Quando ele me soltou , Seu Rafael se afastou e agiu como se nada tivesse acontecido.
- Eu pensei que não poderia “brincar” aqui.
- Você é o empregado e tem que jogar conforme as regras. Eu sou o chefe e tenho todo direito de quebra-las.
-Entendido.
Rafael me puxou e me jogou sobre um sofá que ficava em seu escritório. Ele puxou minhas mãos pro alto e as segurou.
- Eu me lembro que um certo garoto se livrou das minha mãos. Depois tapou meus olhos, me provocou arrepios e depois me fudeu sem dó. Eu acho que me mereço revanche.
Por mais que o tesão que eu sentia por ele naquele momento fosse imenso, eu não estava li para isso
- Pensei que o senhor iria me contratar para ser seu empregado. Sexo esta incluso em minhas funções, senhor? Os outros funcionários estão acostumados a entrar aqui e pegar o senhor fazendo tal coisa?
- Sim, você esta aqui para me ajudar, mas para que gastar meu tempo de descanso tomando café se eu posso abusar de você.
- Eu acredito que isso seja crime.
- Amenos que você não queira. – disse Seu Rafael abrindo o zíper de minha calça com uma mão e logo depois tirando meu pau rijo pelo buraco da calça. – Você esta muito duro para alguém que não quer estar nesta situação.
Ele continuou prendendo minhas mãos com uma das mãos enquanto me masturbava lentamente. Quando ele viu que eu não iria lutar contra ele me soltou. Rapidamente ele abriu o meu cinto e o botão da calça e me virou de bruços. Sentia sua boca beijar minha bunda e sua barba roçar em minha pele. Empinei meu quadril e o deixei a vontade para brincar comigo. Sua língua já se aproveitava de meu anus e logo depois foram seus dedos que me invadiram.
Quando toquei meu membro para me masturbar Rafael parou. Ele me levantou e me vestiu novamente.
- Por que parou? Fiz algo errado, senhor?
- Não. Eu já me saciei por enquanto. Mas cuidado com isso ai – disse Rafael apontando para meu membro duro que minha calça apertada entregava. – Se o dia for bom pra mim eu posso te recompensar, mas agora eu preciso te deixar integrado com tudo aqui.
- Mas como eu vou andar pela empresa com isso aqui?
- Pense na sua demissão que isso logo abaixa.
Durante uma hora, Seu Rafael me mostrou os andares inferiores onde ficavam os escritórios de atendimento e logística. Depois de compreender o processo dali, percebi que não seria tão difícil assim. Eu so teria que tomar cuidado com meu chefe.
Na empresa de Seu Rafael basicamente eu seria o secretario. Eu seria responsável pela agenda, entrega de informações e recepção. Por sorte eu iria dividir esta função com outro funcionário que eu so iria conhecer na semana seguinte. Pelo menos com outra pessoa ali Rafael não iria me agarrar o tempo todo.
- Sabe Guilherme, eu comecei apenas com uma fazenda. Meu pai a construiu e eu apenas a herdei. Eu não queria aquele pedaço de terra, eu queria morar aqui na cidade, mas uma pessoa mudou tudo. Eu conheci a mãe de Carlos no primeiro dia que ela foi trabalhar como cozinheira na fazenda. Ela me conquistou pela comida, mas não so por isso. A simplicidade dela e sua pureza me fizeram ver que eu não precisava viver numa metrópole para ser feliz. Depois disso me casei com ela e após um tempo eu a perdi. Por causa da minha perda eu sinto que nunca fui um bom pai para ele. Deixei que outros o criassem no meu lugar.
- O Carlos é uma ótima pessoa, Sr Rafael. Eu sei que ele te entende e gosta muito do senhor. Pelo fato de ele ter perdido a mãe, ele passou a se apoiar em você.
- Quando eu vi que eu tinha perdido muito tempo sofrendo eu resolvi virar a situação. Terminei de estudar, expandi o que um dia foi apenas uma fazenda no interior de Minas e hoje eu tenho esta empresa que me da muito lucro. Apesar disso tudo ainda sinto a distancia de meu filho.
- Carlos nunca ligou para seu dinheiro. Ele te ama.
Estávamos na sala de Seu Rafael e ele estava sentado em sua mesa. Ele contava sua historia com um coração partido enquanto eu observava aquela postura robusta se desfazer. Me aproximei de sua cadeira na tentativa de fazer algo para consola-lo, mas lembrei que ali eu não era o amigo de seu filho.
Ele ergueu o rosto e me puxou para o colo dele. Rafael me abraçou e escondeu seus rosto em meu peito. No momento eu esqueci quem éramos. Era como se ele fosse um garoto pedindo por carinho. Correspondi seu afeto e acariciei seus cabelos. Ficamos nesta posição até que Rafael ergueu seu rosto e me beijou.
- Desculpe me por isso. Eu não queria que você viesse para ca para me servir de consolo. Realmente eu te quero como empregado, Guilherme.
- Eu entendo e aceito o cargo, mas se você gritar comigo eu te dou um soco na cara. – respondi rindo.
- Serio? – o semblante dele mudou ao ouvir minha resposta. Seu rosto se animou – Me bater com o que? Com estes braçinhos molengas.
- Eu sou forte o suficiente para te derrubar.
- Vamos ver quem derruba quem.
Rafael empurrou suas coisas que estavam na mesa e me deitou sobre ela. Em segundos ele abriu minha camiseta e tirou minha calça e cueca. Seu corpo ficou sobre o meu enquanto ele me beijava. Sua mão tocava meu membro me fazendo gemer em sua boca. Quando fui tocar seu corpo ele me impediu.
- Nada disso. Tenho uma coisa para você.
De dentro da gaveta da mesa, Rafael tirou uma algema. Ele me levantou da mesa e colocou minhas mãos nas costas. Com rapidez ele me algemou e me pos sentado em sua cadeira.
- Hoje eu comando. Não quero você tentando me fuder de novo. Principalmente no meu escritório.
Ele se aproximou e esfregou seu penis duro sob a calça no meu rosto. Com a boca abri seu zíper e seu membro saltou pra fora. Rafael moveu o quadril pra frente e se enfiou com tudo em minha boca. Eu não precisava me esforçar, pois ele bombava com muito tesão em mim.
Como eu queria tirar aquelas algemas para enfiar um dedo naquela bunda, mas mesmo assim eu sentia muito tesão pela situação. Rafael tirou seu pau de minha boca dizendo que não queria gozar inda. Ele se ajoelhou e me beijou com muito desejo.
- Então é este gosto que tem meu pau na sua boca? Vamos ver que gosto tem o seu.
Nisso ele apertou minha bolas com as mãos e abocanhou meu pau. Aquele safado sabia muito bem como fazer. Ele chupava a cabeça e depois enfiava tudo até a garganta. Sua língua passava pela base e depois esfregava a ponta.
Senti um dedo brincando com meu anus. Ele ergueu minhas pernas e desta vez meu cu foi a vitima de sua língua áspera. Nessa hora eu já gemia sem controle.
- Putinha, se controle. Esta empresa não é lugar para escândalos. - disse ele simulando autoridade
- Sim senhor, mas é difícil. Por favor, me come logo.
- Eu mando aqui. – disse ele me dando um tapa na bunda que me deixou marcado.
- Por favor.
Seu Rafael se ergueu e colocou seu pau na entrada do meu cu e forçou. Gritei quando ele entrou com tudo sem antes me dar tempo.
- Você pediu. Agora aguenta ou eu vou tirar tudo e enfiar de novo.
- Por Favor..
Rafael tapou minha boca com sua e começou a estocar em mim. Se não fosse por sua boca eu já estaria gemendo feito uma puta. Seu pau ia até o fundo de mim e depois voltava até o começo. Senti as paredes de meu anus se apertando em volta de seu membro grosso e quente. Nossas respirações ficavam aceleradas e o suor descia pelo meu corpo.
Rafael me soltou das algemas e acelerou as investidas. Ver aquele homem de terno me fudendo sem pudor me dava muito prazer. Com as mãos soltas agarrei seus cabelos e o puxei para mais beijo ardente. Quando ele mordeu meu lábio eu gozei sujando todo meu peito nu.
Rafael me ergueu e se sentou na cadeira comigo em seu colo. Ele abriu a camiseta e abriu e desceu sua calça. Peguei em seu peito malhado enquanto rebolava em seu pau. Me aproximei e lambi seus mamilos e depois mordi. Recebi mais outro tapa na bunda por causa disso. Ele me apertou com muita força contra seu quadril, gritou e seu pau gozou dentro de mim.
- Sua bundinha é muito gostosa, vou querer todo dia depois do expediente.
- Se eu trabalhasse na sua casa poderíamos andar pelados e fuder entre as reuniões.
- Aposto que ia trabalhar feliz todo dia.
- Eu ia te tornar mais rico do que você já é.
Rafael me beijou e depois acabou rindo da situação. Estávamos os dois melados de suor e prazer.
Sem demora nos limpamos no banheiro do escritório. Apesar da nossa cara de quem acabou de fazer sexo, voltamos a ficar alinhados em nossas roupas de trabalho.
Com o resto do tempo do expediente Rafael me ensinou como eu deveria proceder com tudo ali. Agora ele estava mais serio e autoritário, mas em seus olhos eu via um carinho diferente. Quando fui embora ainda ganhei mais amasso dele.
- Por que você não passa mais tarde la em casa para jantamos. Carlos vai estar la.
- Não sei. Se ele perceber alguma coisa?
- Ele é seu amigo, não vai desconfiar de uma visita sua.
- Ok, mas será só um jantarQuando cheguei no apartamento do Rafael ele me recebeu com um beijo. Eu o empurrei na hora e fiquei super vermelho, pois Carlos estava na sala e acabou vendo tudo. Ele apenas se levantou e veio me cumprimentar. Eu não sei se foi para provocar, mas ele me deu um selinho.
- Oi Gui. Pensei que tinha morrido em um acidente qualquer. Seu celular não atendia minhas ligações.
Rafael olhou com raiva para o filho. Carlos nem ligou e me puxou para dentro me envolvendo com seu braço direito.
- Err... Eu fui roubado, mas ta tudo normal agora. Depois te passo meu numero novo.
- Guilherme eu ainda não terminei o Jantar. Carlos faça companhia a ele e nada de graçinhas, ok? – disse Rafael.
- Pode deixar pai. - disse Carlos me abraçando pelas costas. – Eu sempre “cuidei” muito bem dele. – finalizou me bando um beijo no rosto.
Se eu não tivesse dado uma cotovelada no estomago de Carlos e feito ele se afastar de mim com certeza pai e filho já estariam se gladiando no chão. Seria divertido e eu até poderia chamar os vizinhos para criar um ring de apostas, mas no final eu ficaria com remorso.
- Chega. – foi o que eu disse e pelo visto foi o suficiente.
Carlos se sentou no sofá e voltou a atenção pra TV enquanto Seu Rafael voltou para a cozinha. Neste momento eu pude voltar a respirar.
- Carlos seu babaca, não provoque seu pai.
- E eu tenho que ficar calado enquanto ele se agarra com meu melhor amigo na minha frente? - disse sem desviar os olhos da TV. – Vocês estão juntos agora? Pensei que estava com o Ricardo.
Aquele nome me fez gelar. Fazia algumas semanas que eu não falava com Ricardo. Isso soou como uma faca no meu peito.
- Não. Eu so... estou trabalhando pra seu pai e eu não to mais com o Ricardo.
- Meu pai não beija todos os funcionários dele. Pelo visto o que aconteceu na casa do Fábio não parou ali, né? Falando no demônio, como anda sua relação com o Fábio? Fiquei sabendo algumas coisas do que rolou na casa da praia. Meu pai sabe disso?
- O que você esta insinuando Carlos? Anda fala logo.
- Estou insinuando que você é um idiota que esta se envolvendo com três caras diferentes por puro fogo no rabo.
Aquilo foi o suficiente para eu esquecer quem Carlos era. Peguei a primeira coisa que estava a meu alcance e taquei na cabeça dele. De forma certeira um controle remoto acertou na testa dele.
- Caralho! O que foi que eu fiz? – perguntou Carlos indignado.
- Nâo me trate como um qualquer. Não ouse dizer estas coisas de mim seu imbecil.
Carlos se levantou e pegou em meu pulso. Senti seus dedos me apertarem com força. Com a outra mão eu soquei seu peito, mas ele nem ligou e também prendeu minha outra mão.
- Olha aqui Guilherme. Eu sou seu amigo a muito tempo e tenho todo direito de dizer isso.Não acho certo o que esta rolando com você. Por mais que eu entenda todas as suas loucuras e seu desprezo por relações serias, eu não aceito esta putaria toda.
- Eu não estou fazendo nada de mais?
- Guilherme, seu cego. Você esta dando esperanças demais para estes idiotas. Você mesmo me disse que Ricardo esta louco por você. Seu primo nem ligou de te agarrar na frente de estranhos, mesmo se fazendo de machão e hetero. E meu pai pra piorar largou a segunda esposa e adivinha por quem? Você. Mesmo que você não se importe com tudo isso eu me importo com a besteira que isso pode acabar. Portanto eu te aviso. Acabe logo com esta putaria antes que alguém saia machucado ou machuque você.
Eu tentei me soltar, mas Carlos me prendia com força. Ele abriu meus olhos para algo que eu não queria ver, mas doía demais pensar no que ele disse. Eu não via futuro nos três que me rodeavam, mas com o tempo eu me envolvi com cada um deles. Por mais que fosse perigoso, eu sentia agora que precisava deles.
- Eu não posso Carlos.
- Por quê?
- Porque eu já estou preso até o pescoço nesta confusão.
-Eu já previa isso. Eu tenho uma solução Guilherme. Seja meu namorado.
- O que? Ta maluco? Somo amigos, quase irmãos. – disse gritando.
- Seja meu ficante, namorado, noivo o que for melhor cacete, mas fique comigo. Me escolha como seu único e nunca mais pense neles. Deste jeito você sofrerá menos
- Sofrer menos?
- O outro jeito de resolver isso seria escolhendo um deles, mas você diria que seria impossível, por isso eu to te pedindo para esquecê-los e me escolher. Mesmo que você apenas me ame como um amigo, mesmo que isso estrague tudo que conquistamos. Eu te peço Guilherme, me deixei ser seu. Por que você já é meu.
Continua...