Parte 1 – A Face do Medo - Narrado por Jonas
Cláudio chegou rapidinho e eu voei para o carro dele, fui logo dando um beijo nele, que retribuiu e disse “eu estava de plantão, mas vim logo, fiquei preocupado contigo”.
Respondi “sim amor, eu preciso te falar uma coisa muito séria”.
“Claro amor, pode falar”.
Já ia abrir a boca quando recebo uma mensagem que dizia “agora já sei qual é o carro do babaca, veja bem o que vais falar amor e não se preocupa, eu vou tirar esse lixo do nosso caminho”. Eu arregalei meus olhos e Cláudio perguntou “o que foi amor? Parece que você está assustado!”.
“Não é nada. É só uma mensagem boba que um conhecido meu mandou. Vamos embora amor?
“Claro, mas primeiro eu tenho que passar na delegacia e iremos pra minha casa, depois eu quero saber direitinho o que você quer me falar, não estou gostando nada do teu jeito”.
Meu gostosão me levou com ele e sua presença me passava segurança, mas confesso que eu estava medroso. Fomos para a delegacia e ao chegarmos lá ele foi me apresentando.
Havia um investigador muito simpático que veio falar com Cláudio “Dr. Mattos já tenho um plano pra gente flagrar a operação “pico de jaca”. Ele só respondeu “Claro, ótimo Medino, vai pensando em tudo e me fala depois, pois eu quero ir pra casa agora, segura as pontas pra mim. A propósito esse aqui é o Jonas meu amo.. amigo”.
O rapaz foi muito simpático e disse “se você é amigo do meu chefe é meu amigo também” falou me dando um aperto de mão (tinha aliança, portanto observei que era casado). Cláudio passou várias instruções a Medino e observei que eles sempre falavam em código (coisa de policial, se nós gays temos os nossos, por que os bofes policiais também não teriam, hahhaahha).
Ele foi direto pro apartamento e já foi me dando um beijo na boca e dizendo “não mandei você vir, agora vai ter que dormir comigo”. Eu me enlacei em seu pescoço e ficamos dando beijos que só nós sabíamos. Minha barriga estava roncando, já era cerca de meia noite. Ele fez um lanche maravilhoso pra mim e pra ele. Eu relaxei mais um pouco, mas o sentimento de medo não me largava.
Depois de tudo ele foi me perguntando “você confia em mim Jonas?”.
“Claro amor, você, Fernando e meu pai são as pessoas em que eu confiaria minha vida”.
“Então me diga o que aconteceu depois que você chegou em sua casa?”.
Eu comecei a contar a verdade pela metade, fiz isso por puro medo. “Bem amor, sabe o que é, eu falei para minha mãe sobre a gente e ela não deu apoio. Meu pai está viajando e tenho certeza de que quando ele chegar ela vai encher a cabeça dele contra a gente. Temos que nos preparar pra chumbo grosso”.
“Mas por que ela não gostou de mim? Ela nem me conhece. Seja sincero. Sem essa de medo de me magoar”.
“O que pesou foi o fato de você ser divorciado e pai de três filhos e ainda por cima 11 anos mais velho que eu. Ela acha que tua ex e teus filhos podem me fazer sofrer”.
“Jonas, por incrível que pareça eu entendo o lado da tua mãe, mas, não se preocupe, somos dois adultos e estamos construindo uma relação sólida, ninguém vai nos separar e eu quero construir minha vida contigo, tua mãe vai acabar entendendo”.
“Eu sei meu delegadão, meu gostosão, é por isso que eu estou louquinho por você”. Falei isso dando um beijo nele, passando a língua pelo bigode que era a minha perdição.
“Agora que eu te encontrei, que eu realmente encontrei o amor da minha vida, eu sinto que eu sou o cara mais sortudo do mundo e não vou deixar você escapar”.
“Juro que ainda não sei o que você viu em mim, eu sou tão simples”. Falei fingindo modéstia.
“Pois eu não vou cansar de dizer. Eu vi tudo em você meu príncipe. Meu pau ficou duro desde a primeira vez que eu te vi. Teu jeitinho doce, teu corpo maravilhoso e essa bunda arrebitada, putz ,fiquei enfeitiçado. Quando o Fernando falou que era teu irmão e não teu namorado, eu quase dou um beijo nele de tão feliz que eu fiquei, só não o fiz por que fiquei com vergonha, hahahahah”.
Eu comecei a rir também, por que a primeira vez que o vi também senti uma coisa estranha, era um misto de medo e tesão, saber que um homem daqueles me desejava me deixava nervoso.
Ele continuou “mas é só isso mesmo? Eu sinto que você ainda não me disse tudo, lembre-se que eu sou um delegado, eu sei quando as pessoas estão escondendo alguma coisa, agora fica aqui que eu vou tomar banho”.
“Relaxa amor, tá tudo bem”. Falei pensando no medo que eu tinha quando ele descobrisse sobre o Brunno. Eu queria evitar uma guerra entre os machos. Tudo o que eu queria era paz pra eu poder ficar com o Cláudio. Foi então que eu tive a ideia de ligar para o Cris.
“Oi Cris, desculpe ligar a essa hora. Te acordei?”.
“Que nada bonita, eu estou aqui no hospital, mas não se preocupe, vim acompanhar o Nando que veio falar com o tio dele, espero que eles façam as pazes. Mas me conta qual é o babado? Por que você está me ligando a essa hora?”.
“Ai mona, é sério. Tenho um bafão pra te contar, mas não posso falar por telefone, agora você é meu confidente e preciso de uns conselhos teus”.
“Então táaaa bonita!!!! Amanhã à noite passa lá em casa que eu já tô roxo, rosa de curiosidade”.
“Então tá mona, amanhã eu irei, é um bafão e só posso falar contigo. Um abraço e dá um beijo no nosso marido, o Nando”. Como é bom falar gayês com alguém, kkkk.
Desliguei o celular e em seguida chega meu homem se enxugando numa toalha, com o pau balançando já me hipnotizando pra ir até ele (ah homem gostoso da porra). Eu desci da cama, fiquei de quatro e fui andando engatinhando até ele, que ficou imóvel. Seu pau estava mole, eu adorei e o coloquei todo na boca, fazendo movimentos de sucção, e o safado foi endurecendo na minha boca, nossa, que sensação maravilhosa.
Eu já sabia como pagar o boquete pro meu macho, eu conseguia ser uma garganta profunda pra ele. Dava mordida de leve na cabeça, lambia, chupava, colocava inteiro na boca. O Cláudio ficava louco “ai amor, que boquinha maravilhosa, chupa teu macho vai”. Eu dei mais umas chapadas e me virei, ainda de quatro. Ele baixou a cabeça e começou a lamber o meu cu, dando mordidinhas de leve e metendo a língua áspera. Eu comecei a rebolar.
Ele se levantou, passou cuspe e meteu como se eu fosse uma cadelinha “ai caralho, que pomba gostosa”. Ele segurou no meu cabelo com as duas mãos e disse “é a pomba do teu macho, seu safado” e eu delirando retruquei “então mete com força, me arromba vai”. Ele começou a meter em mim como se fosse um ator pornô e eu um putinho, fazendo aquela zoada maravilhosa de sexo “tap, tap, tap”. Eu comecei a me masturbar, não demorei muito e gozei, fechando meu anel eu seu pai, que pressionado gozou com tudo. O safado ainda tirou o pau da minha bunda e lambeu meu cuzinho, sugando seu esperma, derramando em seguida na minha boca, com um beijo delicioso.
Eu e Cláudio estávamos perdendo todos os pudores um com o outro. Nada que fazíamos era errado, tudo era cheio de tesão e ternura. Ele me levou pra cama e me jogou. Me lambeu todo e disse que não queria que eu tomasse banho, queria dormir com o cheiro do nosso sexo. Já exausto eu dormi de conchinha com meu amor.
Acordei de manhã com meu celular gritando. Era minha mãe, que já foi logo me dando uma bronca, fula da vida comigo, pois saí sem dar a menor satisfação. Falei a verdade e ela ficou ainda com mais raiva, confesso que nem me importei. Como eu já tinha roupas na casa do meu macho, só fiz me preparar e disparei para o trabalho.
Ao chegar senti um clima tenso, que nos meus 5 anos de empresa nunca havia sentido. Fui logo desenvolver meus projetos, pois tinha que apresentar dois em uma semana. Por vezes pensava na perseguição que Brunno estava fazendo comigo e isso me causava calafrios, mas tinha que continuar minha vida. Estava concentrado quando Virgínia chega “gatoooo, tenho babados fortíssimos pra te contar”.
“Ai Mapô, deixa de ser fofoqueira, sou discretíssimo”. Falei rindo pra ela.
“Menino é sério, tu não sabe da maior, vai mudar tudo aqui na empresa. Rola nos bastidores que Dr. Ruanito Benevides vai se aposentar e apresentar o novo presidente do grupo, tá todo mundo na maior expectativa”.
“Que bafão gata, mas eu não tenho nada a ver com isso. Faço meu trabalho e pronto”.
“É, mas tá todo mundo na expectativa, dizem que vai haver muitas mudanças”.
Botamos a fofoca em dia e depois cada um seguiu seu ritmo. Abri meu e-mail institucional e vi que Virgínia tinha razão. Havia um e-mail da diretoria administrativa convocando todos os principais funcionários para uma reunião no auditório naquele mesmo dia. Iria acontecer duas horas antes do final do expediente e o comunicado exigia que todos deixassem o que estivessem fazendo para participar integralmente do encontro.
Por volta das 15 horas cheguei ao auditório lotado. O clima era de expectativa e tensão. Sentei ao lado de meu chefe e Virgínia. Percebi que eles estavam realmente nervosos, ruendo as unhas. Logo depois entra toda a diretoria e o presidente, Dr. Ruanito Benevides, um homem setentão, mas bem conservado e duro, muito belo ainda pra idade, eu sempre tive a impressão que já o conhecia, ou melhor, ele me lembrava alguém.
Dr. Ruanito falou por uns 15 minutos, agradecendo pelo apoio que sempre tivera na empresa, que foi muito feliz em sair de São Paulo e vir tentar a sorte em Manaus logo depois que a Zona franca foi inaugurada, na década de 60. Ele inaugurou o escritório de publicidade e depois a empresa se expandiu, formando um grupo de jornal, rádio e televisão. Ele construiu um império na cidade e na região.
Dr. Ruanito terminou seu discurso falando “é hora de mudanças e de modernidade. Agora quero usufruir da minha vida como eu mereço, quero viajar, fazer exercício, dançar, curtir a vida como dizem os jovens. Mas claro, sem irresponsabilidade, por isso convoquei meu maior tesouro para continuar na presidência do grupo, sei que ele terá total apoio de vocês. Tenham certeza de que esse tempo todo ele vem preparando-se para ocupar o lugar que é dele de direito. Senhoras e senhores, tenho a honra de chamar meu neto e novo Presidente do Grupo Benevides, uma salva de palmas”.
Todos aplaudiram e entrou uma figura carismática, jovem e bela. Ele entrou triunfante!!!!
Continua...
Parte II – Perdão e Ciúmes – Narrado por Fernando
Ciúme de Você (Roberto Carlos)
Se você demora mais um pouco
Eu fico louco esperando por você
E digo que não me preocupa
Procuro uma desculpa
Mas que todo mundo vê
Que é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você põe aquele seu vestido
Lindo e alguém olha pra você
Eu digo que já não gosto dele
Que você não vê que ele está ficando démodé
Mas é ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Este telefone que não para de tocar
Está sempre ocupado quanto eu penso em lhe falar
Quero então saber logo quem lhe telefonou
O que disse, o que queria e o que você falou
Só de ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você
Se você me diz que vai sair
Sozinha eu não deixo você ir
Entenda que o meu coração
Tem amor demais meu bem e essa é a razão
Do meu ciúme, ciúme de você
Ciúme de você, ciúme de você.
Fui até ele, que estava vendo TV, deitado em uma poltrona. Quando percebeu que alguém entrou no recinto se virou e me viu, levantou-se bruscamente. Ficamos imóveis, olhando nos olhos um do outro. Meus olhos se encheram de lágrimas e percebi que os dele também estavam marejados. Ele quebrou o silêncio e falou “Nando meu filho, que saudades de você”. Caminhou até mim e me deu um forte abraço. Sim, eu amava meu tio, não podia negar. Retribui o abraço.
Foi um longo e afetuoso abraço, até que eu quebrei o silêncio “desculpe Olavo”.
“Eu é que tenho que pedir desculpas filho, todos nós temos que pedir desculpas a você. Eu preciso te contar tudo o que realmente aconteceu”.
“Tia Jurema já me contou tudo. Foi uma conversa difícil, mas bastante esclarecedora. Agora eu realmente entendo tudo, sei que no fundo você e minha mãe não tiveram culpa”.
“Eu tive minha parcela de culpa sim Nando, eu deveria ter sido mais firme, mais ousado, mais forte, como você é. Eu não consegui enfrentar minha família e viver meu amor”.
“Agora eu entendo todas as suas palavras, antes e depois do meu casamento Olavo. Eu não quero chamá-lo de tio, pois você pode ser meu pai”.
“Quer saber, eu seria o cara mais feliz do mundo se você fosse meu filho e eu não quero mais ficar nessa dúvida. Nós três iremos fazer o teste de DNA, eu você e seu pai”.
“Ele não é meu pai Olavo. Mesmo que ele seja biologicamente, afetivamente ele nunca será”.
“Não tenha raiva dele Fernando, se ele não for seu pai, ele é seu tio, é sangue do seu sangue também, e ele também já sofreu muito”.
“Aí já é exigir muito de mim seu Olavo. Eu não sou santo”.
“Mas é um homem maravilhoso, de bom coração. Eu admiro muito você Fernando, você é realmente forte, luta pelo o que acredita, é o melhor de todos nós”.
“Hahahaha. Tia Jurema falou a mesma coisa. Será que vocês combinaram?”
“Não. Mas conhecemos você muito bem. Sabemos de sua índole, de seu caráter”.
“Olavo, eu tenho um pedido a fazer. Quero que você me perdoe, mas eu irei entrar na justiça contra você e Horácio. Não quero dinheiro, só quero saber quem é meu pai por meio da justiça, vou abrir um processo de reconhecimento de paternidade, quero algo oficial, entende?”.
“Claro. Apoiarei a melhor maneira para você e penso que tens razão”.
E ficamos conversando por um bom tempo. O sentimento ruim que eu tinha sentido sobre Olavo foi se dissipando. É claro que eu preferia que ele fosse o meu pai, era assim que eu o via, eu o amava e ninguém mais iria me afastar dele. Já o outro, o Horácio, a única coisa que eu consegui sentir por ele era raiva e desprezo, por que quando criança e não merecia ter sofrido tanto.
Senti meu coração aliviado, meu corpo mais sereno e voltei pros braços do meu amor, que estava me esperando cheio de expectativas. Eu contei logo pra ele, mas pedi pra ele me levar embora, pois eu precisava extravasar.
Quando chegamos em casa já era madrugada. Ele estava morrendo de sono, cambaleando foi caindo na cama “ei, nada de dormir, agora eu quero relaxar”.
“Amor, tô com soninho, vamos deixar pra nhanhar amanhã!”.
“Negativo. Tem mais um detalhe, hoje eu quero é rola”. O joguei em cima da cama e ele reclamava de cansaço e eu nem ligava, tinha que liberar toda a tensão e só a pica do Cristiano poderia fazer isso.
Eu simplesmente o joguei em cima da cama, arranquei sua roupa e meti seu cacete na boca. Ele foi se animando “você gosta né safado?”, falei pra ele. “Não mandei você me acordar, agora vai ter que aguentar, vou meter a rola nesse cu”.
“Errado garotinho, eu é que vou meter meu cu nessa rola gostosa”. Ele ficou deitado de costas e o pau já todo lubrificado estava apontado pra cima. Eu fiquei de cócoras, subi em suas coxas e fui agasalhando seu cacete e ele soltou “ai caralho, você sabe dar prazer pra um macho”. Eu sentei com tudo, dei um tapa forte em seu rosto e falei “errado de novo, eu só dou prazer pro meu macho e cala a boca porra, deixa meu cu comer teu pau”.
Cris urrava de tesão. Eu amarrei suas mãos na cama, sentei de novo e comecei a rebolar no cacete dele. Meu macho queria se soltar e eu ria cruelmente “fica na tua porra, que eu quero comer esse pau, eu quero comer esse pau com meu cu. Você tem que entender que tanto faz eu ser ativo ou passivo, eu é que mando”. E assim eu botei pra cavalgar. Às vezes subia e descia lentamente, outras vezes rebolava com ele todo dentro, tirava e metia com força.
Tadinho do meu amor, eu estava sendo muito sádico com ele, pois ele queria tomar conta da situação, mas no fundo estava submisso. Eu era uma espécie de “ativamente passivo”, ou seja, ele estava com seu pau a minha mercê. Rebolei muito e falava putarias no seu ouvido “quem é teu macho ein Cris? Quem é que te come com o pau e com o cu?”. Ele não respondia, apenas urrava, rebolei muito, me masturbei e gozei em sua barriga. Apertei ainda mais seu pau e ele foi anunciando o gozo. Eu dei um salto, saí de cima dele e meti minha boca, aparando sua porra.
Ele gozou litros e eu bebi toda a gala do meu macho, até limpar todo seu cacete. Foi uma loucura total. Cai a seu lado e ele arfando me falou “porra tu tá ficando cada dia mais doido e tarado, agora me solta caralho”. Eu ri muito “hahahahahaha. Isso é pra você ver quem manda”. Ele riu muito também e me chamava de tarado e traste. Ficamos agarradinhos até dormir.
Felizmente nossa vida estava tranquila. Estávamos entrando numa rotina de casal. Na verdade eu já era um homem casado, casado com meu ninfeto. Eu era meio obcecado por ele, toda hora queria transar, toda hora ligava pra ele, eu nunca me cansava ou enjoava (que menino gostoso gente). Numa hora dessas eu lembrei de uma coisa, eu não havia contado ao Cristiano, sobre o episódio com o irmão da Sabrina, ele não sabia que o cara gostava de mim, muito menos do beijo. Resolvi contar tudo e paguei caro. Liguei pra ele e marquei em minha casa à noite, pois eu não queria esconder nada dele, nada poderia nos atrapalhar, só não contava com uma coisa.
Ele como sempre bem prendado, fez um jantar delicioso pra gente. Eu comprei vinho e ele preparou uma lasanha de carne e queijo que me fizeram delirar. Quatro coisas me dão realmente prazer, comer, dormir, malhar e a melhor de todas, fuder com o Cristiano, hahahahahah. Confesso que eu estava cada vez mais tarado por ele, que era mais recatado e mais sério que eu, na verdade sempre foi. Depois do jantar eu contei.
“Amor, eu te amo muito e prometemos nunca mais esconder nada um do outro, por isso vou te contar algo, mas não vai ficar com raiva”.
“O que houve Fernando? Estranho você começar a falar assim”.
“Você não sabe, mas a Sabrina tem um irmão, que se chama Marcos, comigo ele sempre foi um cara legal, sempre esteve ao meu lado e se mostrou um grande amigo. Você não o conhece por que ele estava viajando na época do casamento. Antes da gente viajar pra Parintins ele foi me procurar lá no trabalho”.
“Já sei. Ele foi fazer propaganda da irmãzinha dele né? Era só o que me faltava”.
“Não amor, na verdade ele foi se declarar pra mim. Ele foi dizer que era apaixonado por mim”.
“Como é que é Fernando? Eu escutei direito? O filho da puta, irmão daquela vaca é um veado tá afim de ti também?”.
“Amor, não leva a mal o rapaz, ele só queria desabafar, tirar isso do coração dele”.
“Desabafar é um caralho Fernando, ele queria era dar em cima de ti. Você deve ter ele no face, entra no face agora que eu quero ver a cara desse safado, vamos”.
E eu entrei no meu face e lá estava o Marcos, pior, estava online, vimos várias fotos dele (e o cara é realmente bonito), e escreveu “boa noite meu príncipe e amigo”. Cris deu uma ordem “sai dessa porra agora”. Eu nem respondi e já tratei de sair.
Meu amor foi ficando louco de ciúmes e disparava “filho da puta, esse cara é a versão masculina da vadia da Sabrina, ai que ódio, e ainda foi se declarar pra ti. Qual é Fernando, vai querer pegar toda a família agora é?”.
“Você me respeita Cristiano. Eu estou te contando justamente por que eu não quero te esconder nada”. Tem mais uma coisa que você precisa saber – ele me deu um beijo”.
“Como é que é? Repete Fernando! Repete se tu for homem! Quer dizer que esse puto foi te procurar e ainda te beijou? É isso? Fala porra!!!”. Ele gritava e batia na mesa.
“Amor eu não esperava essa tua reação. Foi sem maldade nenhuma, foi uma coisa inocente, aconteceu”.
Ele avançou em cima de mim, me pegou pela gola e falou “sem maldade é um caraaaaaalho. Coisa inocente é você ir assistir comédia romântica, é ver o sorriso de uma criança, é deitar no colo da tua mãe e não ficar dando beijo no teu cunhado, porra!”.
“Cris, não faz isso amor, você está transtornado, não é pra tanto, foi só um beijo, só não falei antes por que eu não queria te preocupar, estávamos em vias de visitar tua família”.
Ele realmente estava transtornado e eu pensei que eu iria apanhar.
“Deixa eu te falar uma coisa meu amorzinho. O beijo é a porta de entrada pra fazer a gente se apaixonar. Antes de eu te conhecer eu não beijava, eu fodia, mas não beijava, entendeu? E eu vou te falar mais uma coisa Fernando – que eu não pegue você e esse cara juntos, por que se eu pegar, eu vou dar tua cara e na cara dele, pra ele aprender a respeitar o macho dos outros e você a se dar respeito”.
“Amor que é isso, que violência é essa?”.
“Pode até parecer, mas eu não tenho sangue de barata não, você sabe que eu sou ciumento, eu não vou tolerar traição. Eu só não vou fazer nada, por que você me contou, por que se eu soubesse de outro jeito, aí a cobra ia fumar”.
“Vem cá amor, não faz assim comigo meu ninfeto, não gosto quando você briga comigo”.
“Eu vou embora, você estragou minha noite, mas eu sei que essa raiva vai passar, mas nada de querer mandar presentinho pra me adocicar não, tá seu Fernando? Essa tática não cola mais”.
E foi embora soltando fogo pelas ventas e batendo a porta com toda a força. Eu falei comigo mesmo “poxa eu só quis ser sincero, nem sempre a gente deve contar tudo, o Cris é muito ciumento, mas eu dou razão pra ele, pois eu ficaria do mesmo jeito se fosse comigo”.
Não sabia, mas eu mesmo tinha dado bala para a possibilidade de um futuro rompimento... Continua...
Dialogando!!!
• Gostaria de falar uma coisa que eu esqueci: Edney, bem vindo meu querido e aos outros que quiserem contato: manever_2005@hotmail.com.
• Bem, como eu amo vocês meus amigos e leitores, vou responder: sim Cris também existe, todos os personagens são inspirados (Vejam bem, inspirados) em pessoas e fatos reais e sim, o Olavo é meu ego, ou seja, eu mesmo. Claro, mas jovem e mais gato!!!!!
• Agradecendo de coração do apoio do Amigo Real , Amigah18, por do sol, Lucas M.
• frannnh, hpd, luy95, Felipe RN, afonsotico, D.D.D. e grimm
• sonhadora19 e Edu19>Edu15O Bruno é um psicopata tem que ser internado mas ainda vai dar muito trabalho pro Cláudio e Jojô. As revelações ainda não pararão por aí. Eu não sou o pai e sim o tio do Fer e no dia 11 de abril ele fez 27 anos.
• Gugão, gostei de falar contigo pelo celular menino, você é tudo...
• Vou revelar-me Jhoen Jhol, sou tio do Fernando. Eu o amo como um filho, o ajudei a criá-lo, mas não posso revelar mais nada sobre isto.
• juniormoreno eu é que agradeço pelo apoio, me sinto lisonjeado por suas palvras
• Comentário feito por em:40:0
• vivi_souza amore o conto é nosso e os personagens são sempre inspirados em pessoas reais, assim como alguns fatos, eu faço o esforço de reunir tudo em uma saga romântica. Brigaduh pelo apoio.
guihga eu também tenho raiva do Bruno, mas fazer o que né? Valeu pelo apoio amado.
Tall young seja bem vindo e obrigado por tudo meu querido. Sim, o conto têm quatro protagonistas: Fernando, Cristiano, Jonas e Cláudio. Vários antagonistas e outros coadjuvantes maravilhosos, como Luana, Jurema, Judite, Olavo. E o Marcos, está em qual categoria? Esperem e saberão.
Não esqueço de você ein Wanderr, beijos meu lindo.
Aliás não esqueço de vocês meus amores, eu estou postando de dois em dois dias, pois quero sempre apresentar um conto de qualidade e apresentar a história do jeito que ela é mesmo, já está tudo traçado e sim, haverá um final feliz para nossos protagonistas.
Beijos meus amados e amadas, paz e bem e bom Final de Semana para todos e todas!!!!
As. Manu Costa