Olá pessoal! Mais uma vez estou aqui para trazer pra vocês este segundo e último conto escrito há dezessete anos.
No conto anterior você conheceu o garoto que eu amava muito: Stewart. O que eu sentia por ele teve início em agosto de 2003, na escola. É evidente que desde esse tempo até julho de 2004 muitas coisas rolaram. Coisas essas que são atribuídas e apelidadas de “atitudes apaixonadas”, ou seja, ficar olhando, observando o que ele faz, com quem fala, o que acontecia quando nos esbarrávamos e por aí vai, nada concreto de quando se declara e fica junto.
CONTO ESCRITO HÁ MAIS DE 20 ANOS, REVISADO SEM ACRESCENTAR OU DIMINUIR O QUE FOI RELATADO.
No dia 12 de setembro de 2004, sair de casa às 13h, o dia estava quente e o sol a pino.
A mãe, irmã e a avó de Stewart tinham viajado e só iriam chegar na segunda-feira bem cedinho, isso significava que ele estava sozinho em casa, perfeito. Fui pra lá ficar com ele é lógico, mais um domingo de puro tesão com o “galego” que mexeu com meu coração.
Chegando lá o chamei, ele veio descalço de bermuda tactel, sem camisa abrir o portão. Nossa! Ele estava irresistível.
Ele fechou o portão e pediu que eu o acompanhasse. No meio do corredor que vai para a sua casa no fundo da residência de sua vó, ele parou, me pegou de jeito e beijou-me. Stewart estava quente, também o calor enorme que fazia naquele domingo não tinha como ficar com o corpo refrescado. Senti um sabor de comida no seu beijo e supus que ele teria acabado de almoçar. Me enganei, quando entrei em sua casa um prato de comida enfeitava a mesinha do centro, ele ainda estava almoçando; macarrão, arroz, salada, bife e batata frita acompanhado de um copo de refrigerante. Ele me convidou, e eu agradeci alisando a barriga satisfeito.
Ele desligou a TV para conversar comigo enquanto comia, eu fiquei sentado no sofá em frente ao qual ele estava, discutimos sobre vários assuntos que se passou na escola durante a semana, depois falamos sobre a gente, dos nossos desejos e fantasias. Eu ficava babando quando ele falava daquele jeito tão machão, cheio de gírias e palavrões. De cinco em cinco minutos ele dava aquela coçadinha no saco, meus lábios ficavam secos de ver aquele modo tão pleno. Quando ele acabou de comer, colocou o prato no centro e veio pra perto de mim, esparramou-se no sofá e me puxou pra cima dele, fiquei entre suas pernas, bem aconchegado em seu peito. Ele arrotou alto, mas eu não me importei, adoro seu jeitinho porco, nada nele me desgosta.
— Ai se a gente morasse numa praia deserta, só nós dois sobre o claro das estrelas e da lua. Eu e a ficar babando de te ver o dia todo de sunguinha, de preferência preta, mas qualquer uma fica bem em você, o importante é que a gente iria ficar juntos com muita comida e conforto (sonhos idiotas de um adolescente). — Falei entusiasmado enquanto ele acariciava minha cabeça.
— Tá um calor não é? — Ele perguntou tirando os óculos e pondo em cima do centro. — Vamos tomar um banho? — Ele arquejou e eu fiquei estupefato com o convite, aceitando logo em seguida.
Stewart me puxou para o banheiro, fechou a porta sanfonada enquanto eu tirava a roupa no box. Em seguida ele tirou a bermuda, a cueca vermelha com um desenho do bad boy na traseira, e ficamos nus.
Ele ligou o chuveiro e começou a me beijar, senti seu pau endurecer, porque o meu já estava duro desde a hora que ele me beijou no corredor. Chupei seu pescoço, mordi a ponta de sua orelha, a excitação acelerava a cada etapa que passávamos. Mordi seu peito e fui percorrendo o seu corpo com a língua até chegar ao umbigo, brinquei puxando os pelinhos de sua barriga com os dentes, ele ficou louco. E mais louco ainda quando acariciei com a palma da mão a cabecinha do seu pênis, massageando delicadamente o saco escrotal, masturbando-o um pouquinho e por fim colocando todo aquele membro branquinho, molhado e roliço na minha boca. Ele não aguentou e jorrou um esperma quente na minha cara.
— Caraca! Que chupada você deu! — Ele disse fatigado.
Me arrependi de ter feito um sexo oral tão intenso, mas isso foi só por um minuto, Stewart ligou o mini system e nos deitamos no tapete da sala, estávamos só enrolados de toalha. Ao som da música “êxtase” da Banda Metade, fizemos amor ali. Dessa vez Stewart foi bem selvagem, me pegou de um jeito sedutor e frenético; de quatro, de lado, frango assado, meia nove, papai e mamãe e das mais loucas posições que um casal gay pode fazer na hora da transa.
Por fim nos rendemos ao sono e quando acordamos eram nove e meia da noite.
— Eu nunca vou esquecer esse dia amor, vai ficar pra sempre na minha memória. — Ele sussurrou no meu ouvido, mordendo de leve minha orelha.
— Eu também meu menino animal faminto. — Murmurei contemplando seu corpo com a mão direita.
Ficamos ainda meia hora nesse momento romântico, só nosso. Às 22h me despedir dele dando beijos calorosos, era difícil parar.
É, esse domingo foi marcado por dez horas de um verdadeiro prazer, com duas pessoas completamente apaixonadas, e toda vez que escuto a música “êxtase”, lembro de todos os detalhes, de cada passo que vivemos nesse dia.
Stewart eu te amo e pra sempre irei te amar, ficarei eternamente gravado em sua vida “My love”.
***
Puxa, como o tempo passa rápido, até parece que isso aconteceu ontem. A última vez que vi Stewart nem me liguei que já vivemos esse amor todo relatado neste conto, a vida nos prepara emoções nunca imaginadas por nós.
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