Muito obrigado pelos comentários e esta aqui mais uma parte.
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Fiquei pensando em como iria ser meu segundo dia de escola, nunca fiquei tão ansioso que chegasse. Mas não era as aulas que me interessava i sim ver se o Gui estava bem, Gui? Ok esquece Jonas.
Entrei no Facebook, e fiquei fuçando e tentar ver o que tinha de bom, e tinha um convite de amizade, Jessica campos, aceitei e ela estava, online.
Mas logo sai não queria conversar com ninguém. Mas antes de eu sair, alguém mandou uma mensagem.
“EI campeão hora da janta” sim eu tinha meu pai no Facebook, quando ele viajava ele conversava comigo pelo face, ele não gostava do Skype.
Mas isso não tem muito haver.
NA COZINHA
- A comida esta pronta – disse meu pai abrindo a caixa de pizza.
- UAL, Foi o senhor mesmo que fez?
- Eu mesmo, A receita é simples – disse meu pai colocando um pedaço de pizza no prato.
- Deixa me ver, pegou telefone e ligou para a Pizzaria e pronto?
- Deixa de frescura e como o seu eu estou morrendo de fome e se você ficar ai moscando eu vou comer seu pedaço. – disse meu pai enrolando a pizza e dando uma mordida e engolindo quase toda.
- Ah quem é aquele garoto? Seu amigo? – meu pai dizia tomando um copo de refrigerante.
- Não. Na verdade não o conheço direito, ele esta na minha sala.
- Aquele gorila? Sei. -
- desculpa, mas não entendi essa parte do “sei”. – Eu coloquei o copo na mesa e olhei para o meu pai.
- Não foi nada, eu vou ter que terminar umas coisas e vê se não fica muito no computador. - disse meu pai saindo e levando o resto da pizza para seu escritório.
Ótimo, o que será que meu pai esta pensando de mim?
Vou para o meu quarto e durmo.
Acordo no outro dia e tomo banho e desço tomo meu café, e pego uma pera e uma maça, e levo para comer na escola.
- Bom dia Meu amor – disse Jessica me abraçando.
- Bom dia Deixa seu namorado ouvir isso
- Ele confia em mim, e nós somos apenas amigos. Eu vou ali conversar com uma amiga, então você quer ir? – ele disse se levantando.
Nessa hora eu vi o Guilherme passando, ele esta com uma blusa frio, a muito grossa, mas estava calor mesmo ter chovido ontem estava calor.
- Eu vou ao banheiro, depois a gente se encontra na sala – disse me levantando.
- Tudo bem.
Eu segui Guilherme, eu sei que quem meche com fogo quer se queimar, mas mesmo assim eu fui.
Ele passou o ginásio, e chegou a um campo cheio de arvores, no fundo da escola.
Ele se sentou, e me viu chegando perto.
- Que lugar legal esse, nas sabia que tinha aqui. – eu disse me aproximando dele.
Ele ficou calado.
- Então porque você não aceitou carona do meu pai ontem? Ele ficou muito chateado.
Ele apenas olhou para mim, e voltou a ler um livro.
- Ok, você sabe se cuidar, mas não custava nada você aceitar, e legal, você gosta de ler eu também, que livro é esse? – disse me sentando em um tronco na sua frente.
- As Crônicas de Gelo e Fogo - eu li na capa.
Ele não falava nada apenas lia.
- Ei prefiro, a serie, eu sinceramente não gostei do livro. – disse olhando no rosto dele.
Sim ele com aquela calça jeans azul e uma camisa branca com um casaco preto e com um boné aconchegando seus cabelos cacheados, ele era perfeito, não sei, mas eu nunca conversava com uma pessoa que eu não conhecia direito, mas ele.
- Hoje esta calor, será que vai chover?
- Você não tem nada mais interessante para fazer? – ele falou olhando nos meus olhos, em um tom bravo.
- Eu... – tentei falar, mas ele me interrompeu.
- Será que mesmo eu ficando na minha vocês não me deixam em paz? – ele disse se levantando e indo em direção ao pátio.
- Desculpa, mas eu queria apenas conversar, e sou apenas eu não tem mais ninguém aqui.
Ele parou e ficou me olhando.
- Eu não preciso que tenham pena de mim e venham me dar carona e conversar comigo, eu apenas quero que me deixem em paz e cuidem das suas vidas. – ele disse e se virou e começou a andar.
Eu deveria ter ficado na minha mas:
- Eu não estava fazendo caridade apenas queria conversar com você de verdade, eu achei que você era diferente, uma pessoa legal.
Ele parou e de costa disse.
- Eu não sou Legal, então me deixa em paz, isso é para o seu próprio bem.
Ele foi e eu fiquei ali, olhando o nada.
Como eu fui idiota em acreditar que poderia ser amigo dele talvez as pessoas tivessem razão talvez ele, Jonas você esta pensando igual aos outros?
- Oi meu nome é Lucas – disse um garoto, loiro e muito bonito, era bem formado seu corpo.
- OI meu nome é Jonas.
- Não adianta, ele é assim mesmo, nunca ninguém consegue ser amigo dele, nunca, ele é um perdedor, e isso sempre vai seguir ele.
- Um perdedor? - eu perguntei.
Assim a turma dele chega, a turma dos boyzinhos.
- Ele é um zero a esquerda, e você não deveria ficar perto dele – disse uma garota loira.
- O que eu faça ou deixo de fazer, não é da conta de ninguém e muito menos com quem eu converso.
- Gostei de você – disse a loira
- O pai dele é um vagabundo alcoólatra e eles são pobres, não são e nunca serão nada na vida.
Aquilo foi o cumulo.
- Ele pode ser pobre, mas tem mais dignidade do que ajuntado todos vocês, ele não fala mal de ninguém, e vocês adoram ficar falando dele, e também não podemos julgar uma pessoa pelos seus pais, ele não é o pai dele.
Virei-me e sai dali não ia aguentar mais ficar no mesmo lugar que eles.
- onde você estava? – disse Jessica.
- Não sei, disse entrando na sala.
- Pessoal, agora é aula de inglês, todos aqui entregaram o trabalho de inglês? Temos um aluno novo. Depois da aula eu passo o trabalho para você.
E a aula correu super bem, era a matéria mais fácil para mim, pelo que eu vi da professora, eu sabia mais de inglês do que ela. Isso foi divertido.
Quando a aula acabou ela pediu para eu e o Guilherme esperar.
- Bom Jonas você é aluno novo, e pelo que eu pude ver você sabe muito bem falar inglês. Então como o Guilherme não fez o trabalho por motivos pessoais, você dois poderiam fazer juntos e entregar na terça feira da semana que vem eu acho que é um bom tempo. E Guilherme, eu te peço filho faça o trabalho, pois você tem que tirar 10 nesse trabalho e pelo menos 5 na prova para você ficar na media, e você sabe que isso é muito importante para mim.
Ele saiu da sala e eu fui junto com ele para o recreio, (se posso dizer ele tinha 10 minutos e depois tinha o recreio verdadeiro 20 minutos).
As aulas foram boas, eu o esperei na saída e vi-o saindo.
- Ei espere, oi, então onde vamos fazer o trabalho. – perguntei.
- não sei, e eu já disse me esquece.
Ele começou a andar rápido e eu ouço uma buzina e vejo meu pai.
Ate o Próximo.
Mais uma parte. Uuuuuu