18+ 2 -Um Tiro No Escuro

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 1334 palavras
Data: 16/04/2013 19:19:11
Última revisão: 16/04/2013 22:37:58
Assuntos: Gay, Homossexual

-2-

Um Tiro no Escuro

Tá! Como era esperado passei no vestibular, os resultado saíram uma semana depois da prova e como de costume uma semana após o resultado seria as aulas. Como de presente minha mãe tiro o dia de folga só para mim, pode parecer pouco, mas era tudo que precisava, Naquela manha acordei cedo, senti o cheiro do café parecia como e tudo tivesse voltado ao normal, ia descer as escadas e encontra meu pai e minha mãe discutindo sobre meu futuro, mas sabia que quando descer encontraria só a dona Lucia Almeida, com um sorriso enorme me esperando.

-E ai oque quer fazer? Disse ela num tom tão nostálgico que ate me fazia rir. –A não sei respondi,

-Talvez queira ir ao shopping ver algum filme, soube que esta passando um filme ótimo de ação e como se gosta desse tipo de filme, meu filho.

-Esta bem, disse eu sem hesitar, para falar a verdade só ficar do lado dela mesmo que fosse para ficar em casa já valia a pena.

Entramos no carro e fomos ao shopping principal da cidade era enorme as vitrines eram vasta de tudo que se podia imaginar, pessoas caminhavam umas com pressa outras não, mas eram as mesmas aquarelas que eu vi na sala. Minha mãe se virou e disse para eu ir comprar os ingressos enquanto ela ia ao banheiro.

Cheguei na fila, não estava muito grande, mas mesmo assim sabia que ia ficar ali nos próximos 15 minutos, só para comprar 2 ingressos, mas valia a pena , ao ir se aproximando do caixa antes de chegar tirei minha cartei e tirei duas notas lá de dentro que por ventura do ar que circulava no prédio saíram voado da minha mão, sai igual um doido atrás da notas seguindo elas pelo chão que foram seguradas por alguém que as pegou perto da lixeira. Ao levantar minha cabeça adivinha quem estava lá. O mesmo garoto que esbarrou na minha carteira o jovem bonito Allan.

-Ei disse eu com uma voz meio vazia, eu ia pegar agora- ele me olho com um sorriso fechado e disse – Eu esperava um Obrigado sabia?-

- Obrigado, desculpe pelo ei- Não foi nada respondeu ele... Então se lembra de mim? –Sim respondi com uma voz firme, você é aquele garoto que esbarrou na minha mesa não é?

-Nossa, ser lembrado por um esbarrão, mas não tem problema outras já se lembraram de mim por motivos piores. Abri um sorriso que não era meu só para torna esse o momento mais amigável, - Mas então ele continuou vai ver esse filme de ação que esta em cartaz? –Vou sim, é bom? –Não sei, respondeu ele ia comprar os ingressos agora. Fomos interrompidos pela chegada da minha mãe que já chegou não com uma muito boa, olhei em seus olhos e meramente já sabia oque era;

-Hospital né?

–Sim meu filho me desculpa disse ela com um rosto de aflição, sabe vou recompensa-lo, pode deixar.

-Esta bem, disse eu, claro que não estava nada bem, queria passar um tempo com minha mãe caramba. Esse meu pensamento foi quebrado quando o Allan se resolveu se apresentar por livre e espontânea vontade.

-Prazer sou Allan, amigo do seu filho-.

Amigo nada nem o conhecia pensei comigo.

-Nossa meu filho já fez amizades, prazer sou Lucia, a pera ai já sei como consertar, ela se virou para mim e disse algo que nem passava pela minha cabeça.

-Meu filho porque não fica aqui e assiste ao filme com o Allan, ele pode ate te mostrar a cidade oque acha?

Antes de eu responder o Allan passou o baço pelo meu pescoço e disse - Claro porque ele diria não!

Claro que ia dizer não eu nem o conhecia. Imaginava se todo mundo dessa cidade era desse jeito.

-Minha mãe numa pressa que é só dela, disse - Ótimo, tenho que ir meu filho, salvar umas vidas, me deu um beijo e passou a mão na cabeça do Allan e com um sorriso se despediu.

-Então disse Allan - Vamos ver o filme, - Não disse eu, perdi a vontade, tinha perdido mesmo era para eu e minha mãe ver o filme, não eu e um estranho.

Baixei minha cabeça, estava ate meio que triste. Allan colocou o a boca perto do meu ouvido e disse – Ela disse que vai de recompensa não disse, não fique assim, me machuca.

Naquela hora sai da minha cor natural para vermelho, acho que deu uns três nós na minha garganta, não conseguia olhar para ele, e sem mais nem menos ele voltou o braço em volta do meu pescoço e saiu me levanto ate a saída do shopping para onde, não sabia, mas também não perguntei.

Tempos depois de uma meia hora chegamos a uma praça era enorme, era lindo! A fonte brotava luzes que formavam um arco íris quase em pleno entardecer, era tão magico que não conseguia tirar os olhos, só ouvia os passos das pessoas que não me tirava à atenção daquela fonte.

-Gosto, disse ele em um tom amigável. –Sim respondi, é incrível.

-Que bom que gostou, é meu lugar favorito, mas venha vou te mostrar outra coisa, atravessamos a rua, a noite caia como

uma chuva de prata, fomos nos afastando da fonte e seguindo por uma calçada sem muitas pessoas, de repente um estrondo tão agudo que parecia ter me deixado surdo o som saia da porta de uma loja que estava do nosso lado, e delas saiu dois homens armados com a arma apontada para dentro da loja , um dos ladrões que estava em nossa frente nos olhou, estava encapuzado que dava só para ver os olhos com os olhos a vista pude ver, e soube que conhecia aquele olhos, fiquei imóvel não sei se foi por medo, por espanto , só sei que não conseguia me mexer. O ladrão fixou os olhos em mim, senti um medo tão forte que só não cai porque senti um toque tão quente em minhas mãos que fez voltar em si. Era Allan segurando minha mão e saindo correndo, só me via passando em meio aquelas pessoas apavoradas, e em meio aqueles carros, o frio já estava me consumindo, só a única coisa quente que sentia era sua mão na minha, Ele corria depressa ate virar em um beco, soltei de sua mão e encostei na parede não acreditava oque tinha acontecido, poderia ter morrido, a lua iluminava o beco, era uma luz natural, que não ia se apagar tão cedo, com a mão entre os joelhos e meio que petrificado ainda senti o frio me consumindo pouco a pouco, aquele lugar estava se tornando uma pedra de gelo , Allan se aproximou de mim e colocou a mão sobre meu rosto.

-Você esta bem, levantei minha cabeça.

-Nossa você esta gelado, ele tirou seu casaco, e por debaixo dele uma camisa regata, ele passou o casaco sobre mim, fiquei em pé totalmente, lagrimas jorraram do meu rosto de medo, medo de morrer, medo de deixar minha mãe, medo de ter saído da mesma forma que meu pai saiu. Eu parecia uma criança. O rosto dele transpassava uma preocupação imensa.

-Não foi nada disse ele me abraçando, por favor, não chora. Com o rosto em seu ombro as lagrimas atravessavam sua camisa, como uma chuva forte de verão.

-Olha para mim disse ele, estou aqui com você lembra... O garoto que esbarrou na sua mesa está aqui, não chora.

-Fui limpando as lagrimas que saiam do meu rosto, e ele perplexo olhando para mim, achei que ia morrer disse eu com a voz baixa e fraca. –Você não vai morrer,... Enquanto eu estiver aqui. Fui recuperando o folego e olhei diretamente em seus olhos que passava uma calma, olhei em volta e vi que estava com seu casaco.

-Toma você vai morrer de frio, - Não, disse ele fica, pode ficar. Nessa hora sua mão ficou sobre a minha e como um raio que partia a terra seus lábios tocou os meus.

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