TRANSEI COM UM FANTASMA! - PARTE FINAL

Um conto erótico de SayMan
Categoria: Heterossexual
Contém 952 palavras
Data: 17/04/2013 01:39:13
Última revisão: 18/04/2013 11:45:45

CONTINUAÇÃO

_____________________

(...) Ela desceu

então a boca pelo meu pescoço,

seguindo

pelo meu peito e parou em meu

umbigo, causando um frenesi

nunca antes

sentido. No instante seguinte eu

a puxei pelos longos cabelos

loiros e

voltei a beijar sua boca.

Precisava sentir aquele sabor

estonteante que me

causava tontura e algo como um

orgasmo constante que deixava

meus tímpanos

vibrando. Deitei-a no chão com

tanto cuidado e carinho que

nem mesmo o mais

apaixonado, romântico,

submisso e entregue dos homens

jamais o faria igual.

Em seguida comecei a chupar

seus peitinhos avermelhados

pela pressão de

minha boca. E quanto mais

chupava, mais desejava chupá-

los. E no momento

seguinte voltava à sua boca

maravilhosa, num repetitivo

carinho que a

deixava fora de si. Por fim fui

descendo minha boca até chegar

a seu

umbiguinho lindo, começando a

enfiar minha língua repetidas e

sequenciadas

vezes desejando jamais parar.

Até que finalmente abocanhei

com toda vontade

do mundo sua linda vagina. E

então relaxei enquanto lambia

seu clitóris com

vontade e depois enfiava minha

língua naquela apertadinha e aconchegante entrada

paradísica. Mas minha

língua parecia ser bloqueada

por uma barreira. Então percebi

que ela era

virgem. Fiquei muito mais

enlouquecido pelo desejo, e

depois de um tempo

proporcionando-lhe toda a

intensidade de minha paciente

preliminar, virei

seu corpo e comecei a beijar

aquelas nádegas tão perfeitas e

maravilhosas

que eu não conseguia parar de

intimamaente agradecer por

aquela dádiva deliciosamente cheirosa, um presente de Odim.

Virei seu corpo e finalmente me

posicionei para penetrá-la.

Então comecei a

movimentar meu corpo, porém delicado e com muito cuidado

enquanto a olhava naqueles

incríveis olhos azuis. Ela

se contorcia num delicioso vai-

e-vem, provavelmente ansiosa que eu rompesse logo aquela barreira que limitava seu prazer. Eu me encontrava em completo êxtase. E devo confessar que por alguma

razão desconhecida, meu prazer

se prolongava

na medida que eu tinha

sucessivos orgasmos, algo

absoluta e absurdamente

sobrenatural. Finalmente ela

abriu a boca e liberou um

gemido acompanhado

de algo como um sussurro,

então estremecemos longamente

no mais longo dos

orgasmos.

Deitei ao seu lado e ficamos

observando o céu azul,

estranhamente azul.

Depois de um tempo ela ergueu

a cabeça e me olhou dentro dos

olhos, então

sorriu. Eu retribuí seu sorriso.

Ela então passou a mão em

minha têmpora.

Eu fechei os olhos, sentindo o

maravilhoso toque de sua mão

macia. Então

ouvi algo como um sussurro que

disse “você me libertou, meu

amor”, aí

estremeci e entrei num estado

de inconsciência consciente.

Meu corpo

começou como que a flutuar,

girando continuamente à mercê

do esapaço, numa

soborosa vertigem. E aquilo

pareceu demorar uma

eternidade, até que comecei

a ouvir vozes graves misturadas

que ecoavam em meus ouvidos.

Então fui

recobrando a consciência em

meio à intensa neblina que

encobria a serra.

Olhei pro lado e vi minha moto.

Haviam pelo menos dois carros

parados. Dois

homens tocavam meu rosto,

tentando me acordar. Pelo

menos três garotas

pareciam apreensivas a me

olhar. Levantei rapidamente e

comecei a perguntar

pela garota nua. Estava confuso

e misturava inglês com

português. Mas

eles disseram “do que você está

falando? Não havia ninguém

aqui.

Encontramos você sozinho,

desmaiado no chão”. E eu

insistia que havia uma

garota comigo, que eles estavam

loucos. Por fim eles foram

embora e eu

permaneci lá, tentando

encontrar uma solução.

Somente quando o dia começou

a clarear o mundo e a neblina

foi sendo dissipada, subi na

moto e fui

embora.

Por três anos seguidos eu

voltei ao Brasil a fim de

descobrir algo

sobre aquela menina, mas

nunca encontrei nada sobre ela.

Por muitas vezes

fui àquele mesmo lugar, onde

passei noites inteiras à espera

de alguma

resposta, mas nunca consegui

nada. Não havia registros de

acidentes naquela

área envolvendo pessoas com o

perfil daquela garota. Era como

se ela

simplesmente nunca tivesse

existido. Mas para mim, só

existia uma

convicção: um dia nossos

destinos voltariam a se cruzar.

Eu a desejava

tanto, tanto, tanto.

Até que certa vez, em minha

casa, no estado de Oregon

(EUA), eu estava

vendo fotos antigas da 2ª Guerra

Mundial – sempre fui fascinado

por tudo

que diz respeito àquela guerra.

Aquele era um álbum bem

antigo, inclusive

com fotos tiradas pelo meu avô,

que fôra membro da FEB (Força

Expedicionária Brasileira) e

lutara contra os nazi-fascistas

em território

italiano. De repente eu vi uma

foto e um rosto familiar. Parei

um pouco e

fiquei atônito. Era ela, a linda

menina de traços germânicos

daquela noite

em 2004, na serra de Santos. Só

que numa antiga foto de 1945,

na cidade de

Dresden, Alemanha, pouco antes

desta cidade antiquíssima ser

destruída por

um feroz bobardeio aliado e

haver ceifado cerca de 50 mil

vidas. Eu não

queria acreditar e resisti para

não ceder, mas aquilo não podia

ser uma

coincidência. Aquela era

realmente a menina com quem

eu passara a noite

mais alucinante de minha vida.

Acredite quem quiser, mas isto é

pura

realidade.

"In the end, I think my mother was right. Now I think people only complete when they find their true soul mate. After all, I found mine. The irony, however, is that my better half died 25 years I came to be born."

(No fim das contas, acho que minha mãe tinha razão. Agora acredito que as pessoas só se completam quando encontram sua verdadeira cara-metade. Afinal, encontrei a minha. A ironia, porém, é que minha cara-metade morreu 25 anos que eu viesse a nascer.) **

___________________________

Conforme narrado por:

Thomas Harrison de Souza *

(Com consentimento para publicação)

* Preservada a identidade original do

proprietário desta obra, conforme exigência pré-estabelecida entre as

partes envolvidas.

** Ler 1a. parte do relato.

São Paulo, 16 de Abril de 2013

Copyright © 2013

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Comentários

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Muito bom adoro histórias assim, muito bom de sua parte dar os créditos ! 10

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