Eduardo- tu escapaste aquele dia mais agora não tem como você fugir.
Não deu nem tempo de secar as mãos meu coração batia tão forte parecia que ia rasga meu peito e sair pra fora. Ele veio com uma das Mao colocando no meu pescoço me jogando contra a parede batendo com minha costa nela que doeu muito.
Eu- cara eu não ti fiz nada já ti pedi desculpa meu na boa pode, por favor, me soltar você esta me machucando.
Sua respiração estava a centímetro do meu rosto seus olhos ficara mais brilhantes com sua raiva não poderia negar ele era lindo, traços forte barba por fazer aqueles lábios carnudos, mais aquela cara tinha o poder de meter medo em qualquer um.
Eduardo- Machucando? Tu não viu nada o que é machucar, tive que compra outra camiseta e você vai pagar ta aqui a nota tu tem ate sexta pra me trazer o dinheiro se não vou desce a porrada entendeu.
Estava tão apavorado que não conseguia falar apenas assenti com a cabeça esperando que ele não me desse um soco ali mesmo, ele colocou a nota no meu bolso e saiu com um sorriso cínico mais porem lindo. Pego a nota do meu olho o valor meu deus ele esta louco se acha que vou pagar esse absurdo 210,00 uma camiseta, e agora como vou fazer pra pagar isso.
Fui para sala pensando em uma solução claro que não vinha nem uma naquele momento, sentei no meu lugar o pessoal foi entrando eu nem estava prestando atenção em ninguém quando ouso uma voz me chamando me tirando do meu estado de choque.
Vitor- terra chamando Samuel.
Eu- ha oi me desculpa estava distraído.
Vitor- notei, eai como esta a cabeça, se estiver doendo dizem que quando namorar sara.
Ele passou a Mao bem de leve senti um arrepio na hora eu entendi mal ou era coisa da minha cabeça que estava sendo cantado.
Eu- não é quando casar sara?
Vitor- é mais você não vai querer casar tão cedo (risos)
Eu- não esta nos meus planos casar.
Ele se abaixou colando sua Mao em uma das minhas pernas olhou dentro dos meus olhos sorrindo. Vitor estava com uma camiseta clara, uma calça jeans azul marinho com o cabelo bem bagunçado era tão bonito seu jeito todo cuidadoso
perfumado seu cheiro era doce qualquer mulher teria sorte em ter ele como namorado.
Vitor- nem namorar? Seria um desperdício você ficar sem ninguém.
Eu penas sorri fiquei constrangido pela resposta nisso a Raquel chegou e sentou perguntando como estava me sentindo disse que estava bem logo Vitor sentou-se no seu lugar e a aula começo, foi muito chata não entendi nada que o professor disse graças a deus aula acabou sai correndo direto pra parada não queria me encontra com aquele troglodita sentei e fiquei logo meu ônibus veio e fui pra casa, fiquei pensando o que iria fazer pra conseguir esse dinheiro, mais nada me veio à mente.
Meus dias foram como posso dizer torturante sempre que ele me via fazia questão de empurra contra alguma coisa e deixar bem claro se eu não desse o dinheiro na sexta era pra mim me preparar para o pior, não pediria essa grana pra minha mãe tão pouco pedir emprestado para alguém disse a mim mesmo na vou cair na chantagem dele por que se eu ceder agora ele vai sempre me atormentar.
Quando finalmente chegou sexta me levantei disposto a encarar meu destino que seria apanhar feio de uma cara bem maior de altura e corpo mais tentaria me defender ao Maximo que eu aquentasse. Tomei meu banho coloquei uma roupa escura pra não ficar aparecendo o sangue desci tomei meu café e sai pra pegar o ônibus, cheguem à faculdade entrei no corredor ele já estava a minha espera olho pra ele e me dirigi ao banheiro larguei minha mochila no chão e o esperei tão logo que largue ele entrou com seu amigo.
Eduardo- eai Mané trousse minha grana ou vai ser na porrada mesmo (já estralando os dedos)
Eu- cara você vai ter que me bater, pois não trousse. ( minha voz saiu tremula meu coração batia descompassado)
Eduardo- então vou ter que quebra esse rostinho que pena ele e tão bonitinho.
Ele veio pra cima segurando minha camiseta com sua Mao prensando com tudo na parede a dor foi instantânea tentei tirar sua Mao, mais era inútil dei um chute na sua perna queria acerta seu saco mais não deu, ele me da um tapa na cara me tira da parede jogando-me no chão doeu mais ainda fiquei me debatendo tentando de todas s forma tirar ele que subiu em cima ele me imobilizou segurando minhas duas mãos com uma dele preparou um soco com o outro braço eu o olhava dentro de seus olhos aquele mar de esmeralda que poderia me perde em sua profundeza e viajar por suas águas tranqüilas. Fecho meus olhos esperando o peso de sua Mao atingi meu rosto, sinto um tapa virar meu rosto e com ele o gosto adocicado do sangue que começava a se misturar com a saliva.
Recebo outro tapa do outro lado meu rosto começou ficar dormente pelo peso de sua Mao sentia o sangue escorrer pelo lado da boca, meu lábio fora cortado por dentro, ele mantém aquele sorriso cínico desgraçado filho de uma puta comecei me debater querendo sair daquela situação Eduardo me segurou com mais força minhas mãos doíam.
Eduardo- ta raivoso é ficou bravinho tenta sair quero ver se tu tem força.
Eu- sai de cima seu desgraçado maldito.
Eduardo- olha o cãozinho late.
Ele puxou um catarro do fundo e pegou minha cabeça com a outra Mao eu fechei a boca ele força pra abri eu balanço ela pra ele não guspir, mais não adianta ele tem mais força abre e gospe tudo dentro era nojento senti um gosto salgado e adocicado pelo sangue ele tampa minha boca e o nariz pra não poder respirar e engolir eu via em seus olhos estava se divertindo com toda aquela situação estava sem ar não tendo mais o que fazer engulo tudo ele me solta satisfeito começo tossir e ao mesmo tempo buscando o ar a qualquer custo ele olha fala.
Eduardo- sua divida esta paga vamos Marcio (risos)
Olhava pra ele enfurecido as lagrimas via em meus olhos me levantei e fui direto pro reservado me ajoelhei coloquei um dedo na minha garganta e jóquei tudo que avia em meus estomago pra fora, fiz umas três vezes esse gesto, sentei e comecei a chorar desgraçado maldito falava baixinho fiquei uns minutos não sei ao certo ali sentado naquele chão frio derramando minhas lagrimas. Sai do reservado e lavei o rosto olhei no espelho estava com olhos vermelhos, lavei quantas vezes pude olhei meu lábio inferior estava inchado avia um corte não era profundo, pois tinha parado de sangra peguei minha mochila e sai da faculdade não queria assistir a aula fui sem rumo peguei o primeiro ônibus que passou.
CONTINUA.