PARTE 9
Com certeza uma das melhores coisas que já aconteceu em minha vida foi essa reconciliação com Emerson após semanas tentando esquecê-lo.
No final do expediente no quartel do dia seguinte não fui para a aula, resolvi ir para casa. Comprei duas garrafas de vinho e esperei sentado na esperança de que o peixe tenha fisgado a isca. E isso realmente se deu por volta das dez da noite, quando o Emerson tocou a campainha da minha casa.
E tudo foi assim, tão sistemático, tão único, que jamais esqueci.
Eu estava de bermuda e camiseta. Ele de uniforme e calado. Eu fiquei parado diante dele. Ele permanecia calado e imóvel. Eu olhei para ele e ri. Ele me respondeu o sorriso com outro. E então o puxei para mim e o beijei. Ele me mordeu a língua e me apertou contra ele, entre os beijos me disse.
- Eu quero que tudo se foda. Eu quero você Davi. – Disse-me segurando meu rosto com suas mãos.
- Isso são palavras de se usar príncipe? – Falei debochando.
- Até quando essa de príncipe em Davi?
- Até quando eu quiser, MEU príncipe. – Falei mordendo seu lábio e abrindo os botões de sua camisa.
- Então vai enjoar de mim, só espero que demore muito. – Disse tirando minha camiseta.
Eu desci e contornei cada um dos biquinhos dos peitos dele e arranhei as suas costas, ele se contorceu todo. Depois foi a vez dele de repetir o meu ato.
- Espera aí. – Falei puxando-o para mais perto de mim.
- O que foi?
- Temos tempo, não precisamos ser tão rápido. Vamos aproveitar. – Disse dando um selinho nele. – Tenho planos bons para nós. – Falei e dei uma piscada pra ele.
- Que planos? Posso saber?
- Não. – Respondi secamente. – Só acho que devemos nos vestir novamente. – Falei já juntando nossas camisas do chão.
Nos vestimos, e não falei nada pra ele que já se moía todo de curiosidade. Peguei uma mala que preparei, minha carteira e meu celular, e o puxei.
- Aonde vamos Davi? – Perguntou-me já meio alterado.
- É uma surpresa, não vou falar.
- Mas você já viu o horário?
- Sim. E o que é que tem?
- O que tem que levantamos cedo pra trabalhar né.
- Não se preocupe. As 6 estaremos no quartel. – Disse fechando a porta e o arrastando escada a baixo.
- Posso saber o que tem pelo menos nessa mala gigante que você esta levando?
- Cale-se soldado.
Planejei uma noite diferente para nós, resolvi ir à praia à noite, aproveitar que não estava chovendo, e mais uma vez, sempre com aquele gostinho de perigo, ficar com o Emerson. Fomos andando mesmo, de casa até a praia do Vidigal dava menos de 10 minutos. Chegando lá, após ter encontrado uma parte mais isolada e afastada da praia ele me perguntou.
- O que estamos fazendo aqui?
- Não podemos ir à praia não?
- A essa hora? Tá tarde, e é perigoso.
- Perigoso? O senhor está com medo? Que raios de soldado é você? – Eu adorava debochar dele.
- Não estou com medo. Só queria saber o que fazemos aqui.
- Simples. Primeiro você me ajuda a montar isso. – Falei tirando uma barraca de dentro da mala. – E depois vamos pra água, voltamos para a barraca e nos aquecemos daquele jeito. – Falei com um olhar malicioso. - Com direito a muito vinho. – Completei.
- A cada dia você me surpreende mais Davi. Estou me apaixonando por você, e não sei se isso é bom ou ruim.
- Também não sei, e nem quero saber. Quero aproveitar o hoje, o agora, eu e você e apenas essa lua cheia de testemunha.
- Tá certo.
- Agora vamos montar isso.
Montamos a barraca em alguns minutos, guardamos nossas coisas e ficamos apenas de cueca.
- Quem chegar por último, vai ser a mulherzinha do quartel. – Ele disse, saindo correndo pela areia.
E eu corri atrás o alcançando. Foi uma agarração, um puxando o outro, derrubando o outro na areia. Até chegarmos a água, e eu cheguei primeiro.
- Quer dizer que o príncipe do quartel agora vai virar princesa do quartel? – Falei já não me aguentando de rir.
- Você vai ver a princesa. – Ele disse pulando em cima de mim. Me afundando na água, me fazendo engolir um pouco de água, e essa é umas das piores sensações que existe, se afogar com água salgada do mar. Fomos mais para o raso e tossi acho que uns 2 minutos sem parar.
- Davi? Tá melhor? – Perguntou-me depois de parar a tosse.
- Acho que sim.
- Vamos voltar pra barraca?
- Negativo. Não antes da minha vingança. – Falei pulando nele, beijando-o, assim caímos com tudo na água.
Nem a força com que as ondas quebravam em nós foi capaz de separar nosso beijo. Ficamos na água mais alguns minutos e decidimos voltar para a barraca.
- Só você mesmo amor. Não sei a quanto tempo não me diverti como hoje. – Falou ele enquanto se secava.
- O que você me chamou? – Perguntei surpreso. Até porque não esperava isso, já que ainda não houve nenhum pedido formal de relacionamento.
- De amor. – Falou aproximando-se de mim. – Você é o meu amor. – Disse segurando minha cintura, me levando para dentro da barraca aos beijos.
Ele fechou a barraca e sentou-se ao meu lado.
- Olha Emerson, eu nunca chamei alguém de amor, até porque nunca amei ninguém a ponto de chamar de amor, meus namoros até hoje foram mais aventuras do que romance.
- Sempre tem a primeira vez né AMOR! – Disse dando ênfase a amor.
- Sempre. – Falei dando um selinho nele. – Amor. – Disse e ele deu um sorriso bobo de felicidade que me encantou.
Eu me ajoelhei diante dele e com meus dedos passeei por todo seu peitoral e com minha boca comecei a morder por cima da cueca o pau dele. Ele me alisava a cabeça e me puxava para cima para continuar beijando a minha boca. Eu tirei a sua cueca sem parar de beijá-lo. Depois ele foi baixando a minha e me deixando pelado também. Eu o empurrei pra trás e cai em seguida em cima dele. Eu lhe beijava o pescoço e ia descendo até sua virilha, mordia seus testículos e lambia a cabecinha de seu pau, alisava e lambia as suas coxas. Ele me olhava, ria e gemia para mim. E eu o tentava.
- Chupa meu pau. – Disse ele já repleto de tesão.
- Olha, não venha ser mandão alteza. – Falei segurando seu pau, eu sei o que faço, se me mandar fazer mais uma coisa, eu faço isso. – Falei apertando suas bolas.
- Ahhhhhh. Seu filho da puta. – Disse dando um grito. – Que dor!.
- Ei, não xinga minha mãe. – Falei apertando novamente suas bolas, e ele soltou outro grito. – Para de exagero Emerson, nem apertei forte. Para de ceninha.
- Ceninha? Você vai ver o que é ceninha Davi. – Disse-me agarrando e trocando de lugar comigo, sentou-se sobre mim e começou a me morder todo, do pescoço até minha barriga, depois da minha coxa, virilha e minhas bolas, arrancando uns gritos de mim também.
Em uma briga de forças, consegui dominá-lo e ficar sobre ele, prendi seus braços para trás com minha mão e comecei a lamber tudo o que tinha pela frente. Desci para seu pau e ia da base à cabeça com minha língua. Segurei a base de seu pau que já estava babando, e comecei a chupá-lo, eu não gostava muito de chupar o pau de outro cara, mas o pau do Emerson não era qualquer, um belo mastro de 20 cm, grosso e com uma cabecinha vermelha deliciosa, mais aumentava a velocidade em que o chupava ele gemia mais, logo foi se ajeitando e aos poucos trocando de lugar comigo e logo um estava chupando o pau/saco/ bunda um do outro em 69. Alisando as costas e os peitos um do outro, entrelaçando as mãos e alisando a cabeça. Ele ficou de joelhos e eu fui subindo beijando/lambendo desde sua virilha e seu pau até a sua testa. Ele fez o caminho inverso e quando estávamos frente a frente de novo, ele olhou para mim e sorriu. Eu respondi ao sorriso dele.
- Eu quero que o mundo inteiro lá fora se dane, porque não quero estar em outro lugar, além do que ao seu lado, com você e mais ninguém além de você.
- Também quero isso Davi. – Disse beijando-me.
- Meu príncipe.
- Meu irritante. – Falou ele rangendo os dentes, foi engraçado e eu tive de rir.
Eu me sentei e o puxei para mim, ele encaixou aquela bundinha morena no meu pau, que vibrava e queria entrar naquele lugar. Segurei e ele veio descendo até entrar por inteiro. Ele deu um leve gemido, mas sorriu e enquanto eu alisava as suas costas com uma mão e tocava no seu pau com a outra, ele virava seu rosto pra trás procurando me beijar. Ele ia com toda calma e carinho no beijo e de repente mordia a minha língua. Às vezes eu achava que estava transando com uma criança. Eu toquei o bico do peito dele que estava durinho. Ele foi se virando sem tirar o meu pau de dentro dele e veio me beijar a boca, eu arranhava as suas costas e lhe sugava a língua. Ele se levantou e me colocou deita de bruços, foi beijando as minhas costas e descendo até a minha bunda, e quando lá chegou invadiu e inundou o local que logo seria dele, com sua língua e muita saliva, ele subiu até a minha nuca beijando tudo o que encontrava pela frente, sempre alisando as minhas costas e sei lá mais o que, e ficou roçando o pau dele na minha bunda e dizendo sacanagens em meu ouvido.
- Não sei porque, mas já estou viciado nessa bundinha gostosa. – Falou dando um forte apertão nela e mordendo minha orelha.
- Ei, não sou masoquista não homem de deus. – Falei. – Mas eu estou adorando. Mete logo.
E então, ele foi enfiando seu pau em mim sem pressa, e quando chegou ao fundo, e eu gemia baixinho com um misto de muita dor e prazer. Ele começou o movimento clássico de entra e sai. Começou devagar e foi acelerando, ficou assim alguns minutos me comendo, depois me puxou pela e me abraçou enquanto socava forte na minha bunda, ele abafava meus gemidos com seus beijos. Aquilo estava sendo muito excitante, a pegada do Emerson me fazia delirar. Depois começamos a revezar umas três vezes de quatro, de lado, de frango assado e quando não deu mais para segurar gozei em cima da bundinha dele. Ele se sentou em cima de meus peitos e eu comecei a chupar seu pau, com gula, comecei a punhetá-lo até gozar em todo meu peito, espirrando no meu pescoço também, e veio me beijar. Depois caímos um sobre o outro. E a única coisa que eu me lembro de ter dido a ele depois disso tudo foi:
- Não estou nessa apenas por sexo ou diversão, porque isso é fácil de se conseguir, não estou nessa por curiosidade, eu já sei como isso é. Estou nessa porque você vale a pena, porque você é como eu, o tipo do cara que não leva qualquer um para a sua casa, nem para a sua cama. Eu estou nessa, por que estou gostando de você, porque eu estou te amando. – Eu disse, ele me olhava atentamente. Abriu um sorriso lindo e disse;
- Também não estou nessa apenas por sexo, diversão ou curiosidade. Estou nessa porque eu já te amo. E eu quero namorar com você. Você aceita? – Ele fez uma cara linda de moleque pidão. Seu jeito homem/menino me fascinava, e me emocionei, única coisa que consegui responder foi um Sim, seguido de um delicioso beijo.
Vestimos um pouco de nossas roupas, e deitamos para dormir, eu só conseguia alisar suas costas, seu ombro, seu rosto, e quando pensei que ele já dormia, de olhos fechados me perguntou.
- E como será daqui para frente?
- Também não sei, vamos deixa rolar e vamos ver o que acontece.
- Ok - Ele respondeu entrelaçando seus dedos nos meus.
- Agora vamos dormir porque temos que acordar o mais cedo possível, voltar pra casa levando essas coisas, tomar banho, café e ir para o quartel. – Dei um beijo eu sua testa, e deitei em seu peito, e dormi.
* * *
Acordamos com o meu celular despertando as 15 para as 4 da manhã. Com muito sono, e uma preguiça enorme de levantar o acampamento. Ajeitamos tudo e voltamos para casa. E no caminho, lembranças dessa noite maravilhosa passavam em minha mente, e eu tentava ver o futuro, eu e o Emerson juntos, mas na minha cabeça só me vinha o presente, e eu não quis saber do futuro. – “Quero viver o presente.” Pensei comigo mesmo.
Continua...
Gente hoje não vou conseguir agradecer a todos como faço, mas deixo meu muito obrigado por estarem lendo, e pelos comentários, na próxima eu respondo cada um. Beijos, abraços a todos e todas até sexta.