EU cheguei em casa e fui direto para meu computador, se ele não queria minha ajuda tudo bem eu não iria ajuda-lo.
O trabalho que tinha que fazer era muito fácil, eu fazia de olho fechado.
Peguei, minhas coisas e telefonei para meu pai que iria sair e talvez chegasse mais tarde. Ele não queria que eu saísse. Ele não tinha engolido a que eu estava bem, como se eu não estivesse.
Cheguei à biblioteca da cidade, era grande, mas não como na minha antiga cidade.
Peguei alguns livros de geografia e historia.
Segunda feira iria ter prova e eu iria querer me sair bem. Sentei na ultima mesa do salão e fiquei ali estudando. Eu poderia ficar em casa e pesquisar pela internet. Mas precisava esfriar a cabeça.
Comecei a escrever um resumo no meu caderno, mas comecei a me distrair a cena do Guilherme sem camisa era sem duvida muito gostoso, eu comecei a imaginar eu ali abraçado com ele, mas cai na real quando alguém derruba um livro no chão.
Eu olho para meu caderno e vejo o que eu tinha feito, umas 3 linhas como o no Guilherme.
Arranquei a folha e joguei no lixo.
Ok, eu ate o momento em que eu descobrir sentir algo por um homem não foi uma surpresa para mim, mas ficar pensando em alguém todo tempo, já era exagero.
Comecei meu resumo do zero, mas vejo uma criança tentando pegar um livro, vi que passou um homem e viu o garoto e não ajudou.
(EU TENTO, MAS NÃO CONSIGO).
- Você não poderia ter ajudado? – disse apontando o garoto.
- Não quero pegar a doença dele. – o cara disse arrogante.
- O que? - fiz de desentendido.
- Pobreza e Vergonha – disse ele saindo.
“Se não quer pegar pobreza então porque vem a uma biblioteca publica?” pensei comigo.
Fui em direção ao garoto que deveria ter uns 7 a 8 anos.
- Ei, tudo bem? – perguntei.
- Uhum - ele respondeu.
- Esse livro que você quer? - perguntei pegando um livro de português para crianças.
- Não precisava, eu sei me cuidar. – disse o garoto virando à costa e indo para outra prateleira.
Pensei comigo, eu acho que essa cidade não gosta de ajuda.
- Ei, você não vai quere esse livro? – Fui atrás dele.
- Não, eu posso me virar sozinho.
- Algum problema, Junior. – disse uma cara atrás de mim.
Eu me viro e dou de cara com o Guilherme.
- Me desculpa não sabia que ele era seu irmão, pode ficar tranquilo, eu apenas queria ajudar ele em pegar o livro. – disse colocando o livro perto do Junior e saindo.
Fui direto para a mesa onde estava ele queria que eu esquecesse ele era isso que eu ia fazer.
Chego na mesa e a Jessica esta lá.
- Chegou ontem e já esta estudando? – disse ela olhando meu resumo.
- Tenho que manter minhas notas, se não meu pai fica enchendo meu saco, sorte sua não ter um pai inteligente. – disse me sentando.
- Eu sei que sou sortuda, então vai me passar cola na prova.
- Nem pensar eu nunca fiz isso e nunca vou fazer, então trate de estudar. – eu disse abrindo um livro.
- Eu vou para o banheiro e você pode me ajudar depois? Já volto. – ela disse se levantando.
Eu comecei a ler e quando estudo eu estudo, e nem prestei atenção que chegou alguém perto.
Pensei que era a Jessica.
- Ual, já voltou? – disse sem olhar.
- sim
Escuto uma voz grossa conhecida, então olho para ele e vejo o Guilherme na minha frente.
- Pensei que era a Jessica.
- Posso me sentar? – ele perguntou.
Afirmei com a cabeça, ele foi duro comigo agora eu iria ser com ele.
- Obrigado por ter ajudado meu irmão e desculpa se ele te ofendeu. – disse Guilherme
- Uhum.
Fiquei TENTANDO ler o livro, mas não conseguia.
E ficamos em silencio não sei por quanto tempo e querendo que a Jessica voltasse.
- Estou te atrapalhando? – ele perguntou.
- Não, apenas estou intrigado que você veio conversar comigo. – eu disse fechando o livro.
- Eu queria saber se podemos fazer o trabalho de Inglês juntos, eu preciso dessa nota e...
- Tudo bem, não se preocupa eu já terminei – eu o interrompi.
- Você já o que? Eu nem consegui fazer um alinha em 1 mês e você fez em 1 dia? – ele disse surpreso.
- Aquele trabalho era fichinha eu estou mais preocupado com física e biologia, mesmo estudando eu não consigo colocar nada na cabeça. E sobre o trabalho de inglês, esta tudo ok.
Ele olhou dentro dos meus olhos e eu desviei os olhar.
Ele deu risada.
- O que é tão engraçado? – eu perguntei.
- O fato de eu não saber falar oi em inglês e ser ótimo em biologia, e você não saber nada sobre biologia e eu seu tudo sobre biologia. – ele disse com um sorriso mais lindo do mundo.
- Deixa ver se entendi você quer que eu te ensine inglês e você me ensine biologia? – eu perguntei querendo que ele dissesse sim.
- Sim – ele respondeu.
- Esquece – eu disse pegando minhas coisas, e colocando na bolsa e arrumando os livros.
- Ei, espera eu sei que fui um cara chato, mas eu vim aqui pedir desculpas para você, eu sei que não foi você que mandou eles me baterem, mas...
Esperei ele pedir ajuda, mas essa espera era impossível.
- Mas? – eu perguntei de pé
- Eu preciso tirar pelo menos 5 na prova se na estou ferrado. Eu ajudo a biologia é simples e...
Eu o interrompi.
- Eu não preciso de ajuda, eu sei me cuidar.
Me virei e sai da biblioteca. Devolvi os livros e fui ao banheiro e perguntei para uma senhora que saia com um balde e um rodo na mão, deveria ser a mulher que limpava a biblioteca.
- A senhora viu uma garota no banheiro? – eu perguntei.
- Não, faz tempo que eu estou limpando e não vi ninguém entrar aqui.
- Obrigado.
Eu sai e fiquei pensando porque ela não foi pelo menos despedir de mim.
Dai pensei, o Guilherme estava comigo, do jeito que aquele homem tratou o irmão do Guilherme...
Não a Jessica não faria isso, ela não era preconceituosa, e não tinha nada de preconceito em relação ao Guilherme.
Cheguei em casa e meu pai estava lá sentado no sofá.
Passei por ele e iria para meu quarto.
- Senta aqui. – disse meu pai.
Eu me sentei no sofá à frente dele.
- Filho, que aconteceu? Por que daquela ligação?
- Eu apenas estava assustando uns idiotas que estavam batendo no Guilherme.
- AH, agora eu entendi O GUILHERME, Tinha me esquecido desse detalhe.
- Detalhe? – eu perguntei.
- Eu pesquisei sobre esse tal de Guilherme, e sabe o que eu encontrei? – disse meu pai.
- Aham, ele é repetente dois anos por matar aulas e ninguém gosta dele por ter sido lutador de rua, e ah seu Pai é um alcoólatra que esta preso, e sem falar que o pai é um vagabundo. – eu disse.
- Ele não te falou sobre por que ele repetiu o ano passado?
- Ele foi expulso. – eu disse para ele.
- Mas sabe o motivo. Ele quase matou um professor. – disse meu pai sentando na ponta do sofá e colocando suas mãos no joelho.
- Esqueceu a parte em que ele É POBRE. Eu sei tudo, todos da escola me contaram, mas ele não é assim, sabia?
- As pessoas não mudam filho.
- O senhor quer que eu pare de conversar com ele?
- Talvez, seria bom para você.
- quer dizer para você não é?
- Filho.
- Pai esquece eu estou fazendo um trabalho com ele você querendo ou não nos vamos conversar.
Eu me levantei e comecei a subir as escadas.
Eu me virei.
- Desculpa pai só que você me criou assim, e agora esta tentando me mudar, mas eu só tenho mais uma pergunta sobre esse assunto, “você pesquisou o porquê dele ter Batido no professo?” Pois é só isso que falam, ele bateu, mas e porque ele bateu?
E subi para meu quarto.
Muito obrigado pelos comentários.
Lucas M.
hpd.
Ru/Ruanito
Tristan18.
Theusrecifense.
Por do sol.
Bernardo.18
Feliphr
LORD THANTOS.
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Wanderson 16
Clayd.
frannnh
Edu19>Edu15
dede88
Kle f.
Iky
AMO MUITOS VOCÊS, SINCERAMENTE. OBRIGADO POR TUDO.
Muito obrigado por comentarem sempre nas minhas postagem, isso me deixa muito feliz e me faz postar mais rápido ( comentário é igual a energéticos rsrsrsrsrs)
E a todos que não comentam, mas sei que acompanham e se eu me esqueci de alguém me desculpa.
MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!!!!!!!
