Encanto - Família Siren 1 - Capítulo 3

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 963 palavras
Data: 02/04/2013 19:37:20

Olá galera! Tudo bem?

Estou aqui novamente pra deixar um trechinho da história. O capítulo é bem pequeno, mas a partir dele é que as coisas começam a esquentar em todos os sentidos. Como eu já havia dito, nas entrelinhas dos dois primeiros volumes de "Família Siren" vcs vão encontrar as pistas necessárias pra montar o quebra-cabeças.

Boa leitura a todos!

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Após alguns minutos tudo já estava mais calmo. As meninas haviam ajudado Albaron a se acomodar na cama de nossa falecida mãe e Danica havia retirado a bala. Aquele curso de enfermagem que ela fez valeu a pena. Todos estavam um pouco mais calmos e eu estava observando o investigador. Ele poderia precisar de ajuda.

_ Há quanto tempo estou aqui? – Perguntou com dificuldade.

_ Faz vinte e cinco minutos. Descanse! Já informamos à delegacia e em breve outros policiais estarão aqui. Não se preocupe. – Falei demonstrando cansaço.

_ E seu braço? – Perguntou-me.

_ Vai ficar bom. Não foi um corte muito profundo. - Respondi levantando-me da cadeira.

_ Como você fez aquilo? – Indagou.

_ Aquilo o quê?

_ Sair correndo naquela velocidade. Você não aparenta ser tão veloz! – Afirmou com certo deboche em seu tom de voz.

_ As aparências enganam muito, senhor. Deveria saber disso melhor do que ninguém. Foram anos de prática. Todos os Siren são assim, incluindo Danica e Karen. – Contei chegando próximo à janela.

_ Me desculpe por tudo. – Disse tentando levantar-se da cama.

_ Não se preocupe. Agora se aquiete que seus colegas estão vindo busca-lo. Preciso conversar com minhas irmãs. – Disse deixando-o só.

Enquanto passava pela porta, senti que ele deu um sorriso. Não era um sorriso debochado. Era um sorriso espontâneo, daquele que damos quando estamos lembrando de algo engraçado ou que nos dá uma certa alegria.

Minhas irmãs estavam sentadas na cozinha discutindo sobre o ocorrido. Conversamos muito e decidimos que assumiríamos o que somos e não permitiríamos aquela afronta. Em poucos minutos os policiais chegaram para colher os depoimentos, verificar o local e ajudar o investigador a ir embora.

Assim que todos saíram, a verdadeira diversão começou.

_ Bem, agora é a nossa deixa. Danica, você vem comigo. Temos que revistar o quarto em busca de algo que possa nos ajudar. Karen vá ao sótão e traga todas as nossas coisas. Se a polícia não vai fazer o que for necessário, nós vamos. – Disse dirigindo-me à escada.

Dividimo-nos e fomos “trabalhar”. Karen estava acabando de carregar umas caixas que havíamos deixado no sótão como forma de esquecer um passado um tanto amargo. Fazia duas horas que revistávamos o quarto de nossa mãe e nada encontramos que fosse útil.

Por fim, Danica se deparou com uma caixinha de papelão decorada. Ela abriu e encontrou algumas fotos nossas, da mamãe, da nossa avó, mas não era apenas isso. Havia uma carta guardada naquela caixa. E foi essa carta que transformou o rumo das nossas vidas.

“Queridos filhos,

Se estiverem lendo essas linhas, provavelmente estarei morta. Aliás, não sei como fiquei viva todos esses anos. Eu decidi escrever para deixa-los instruídos a cerca do que devem fazer de agora em diante. Vocês são meus filhos e os amo com todas as forças. Jamais se esqueçam disso!

Nós, os Siren, somos guerreiros e lutamos há gerações para defender a honra da família. Nosso lema principal é “Defender a dignidade e a integridade de todo e qualquer ser”. E assim tem sido. Todos passamos por treinamentos e mais treinamentos a fim de purificar nossos espíritos, fortalecer nossos corpos e alargar nossa alma para que pudéssemos cumprir a nossa missão. Missão que hoje entrego a vocês.

Jamais se esqueçam das minhas palavras. Cuidem uns dos outros. Sejam a família que sempre foram. Unidos serão imbatíveis. Defendam tantos quanto puderem. Doem-se. Fortaleçam-se. Lutem e jamais desistam. Vocês são os melhores que conheci. Honrem a história da família. Vençam acima de tudo, mas vençam juntos.

Amo-os como jamais amei alguém.

Agatha Siren.”

Choramos ao terminar de ler aquela carta. Mamãe estava marcada pra morrer e sabia disso. Aquela carta era verdadeiramente escrita por ela, pois ela nunca era direta. Sempre deixava muitas verdades ocultas nas entrelinhas. Era a hora de terminar o trabalho. Seja o que for que houvesse nesse diário, precisávamos dele.

Voltamos para o andar de baixo e desempacotamos todo o equipamento de treino que tínhamos. Aparelhos, alvos, instrumentos de luta, tudo. Começamos a reorganizar nossa vida e precisávamos acertar algumas contas.

Verifiquei algumas armas que mamãe mantinha guardadas e cheguei a munição. Não poderia me dar ao luxo de correr riscos desnecessários. Conversei com minhas irmãs sobre um plano que tive e na noite seguinte o colocaríamos em prática.

O dia amanheceu e fomos treinar. Corrida, salto com obstáculos, artes marciais, defesa pessoal, tiro ao alvo. Fizemos tudo o que podíamos. Estávamos de volta a ativa.

Em poucas horas anoiteceu. O dia havia sido longo, mas a noite seria mais longa ainda. Estava na hora de começarmos a caça. Aprontamo-nos como se fôssemos a uma boate e de fato iríamos, porém escondemos alguns acessórios indispensáveis para nossa proteção. Karen estava com uma pequena arma de choque, Danica com um spray de pimenta e eu com uma simples adaga que havia ganhado do meu tio Mattew.

“Hora do show!” pensei ao me olhar no espelho.

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Agora que vcs já sabem de mais uma parte da história, eu pergunto:

* Qual a importância do diário? Aliás, o que tem escrito no tal diário?

A partir do cap4 vcs verão uma face totalmente diferente dos 3 irmãos Siren.

Espero que tenham gostado e que eu não os tenha decepcionado. Eu sei que a história está meio lenta, mas ela vai começar a fazer mais sentido a partir de agora. Um beijo a todos e obrigado por estarem lendo essas linhas.

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Comentários

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Estou gostando bastante, nas primeiras linahs da história quando vc mostrou o marcel, achei que ele seria um tipo meio bundão, passivo, indefeso, mas pelo visto ele tem muita personalidade, não é um cara vazio.

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O família maravilhosa. Parece a minha só que menos perigosa (quem me conhece na CDC sabe que eu estou falando sério). Meu amigo está muito bom! Continua logo.

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Nossa quanto mistério,estou louco para descobri-los.

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