Olá amigos estou de volta com meus contos, depois de meses decidi contar uma nova pequena saga minha a vocês, para quem não lembra eu sou 'Rock' o criador do conto: "Meu Padrasto Homofóbico" (1,2,3,4,5) que publiquei aqui no blog, quem quiser pode ler, eu agradeço. Lembrando que este também é um conto fictício, mas leia como se fosse real, pois é mais emocionante!Me chamo Leandro, tenho 17 anos, sou um branco meio pardo, tenho 1.80m.
Já eram quase meia-noite quando eu estava fazendo um trabalho de Biologia, para apresentar no dia seguinte no colégio, era um tema meio complicado mas tinha que gravar aquilo tudo para não fazer feio na frente da turma toda.
A noite se passou, então chegou uma manhã chuvosa de segunda-feira...E lá estava eu, Bianca e Renato apresentando o seminário de Biologia. Estava tudo beleza até que alguém bate na porta da sala de aula, o professor estava verdadeiramente puto com aquilo, foi atender a pessoa e era...Robson o moleque mais gato da turma! Um moreno lindo, um corpo desenhado pelos deuses, uma boca rosada linda, cabelos lisos e perfeitos, o cara era simplesmente o mais desejado pelas piriguetes da sala e dos viadinhos encubados (rsrsrs). Ele estava totalmente encharcado por conta da chuva, provavelmente quando saiu de casa não estava chovendo e não trazia guarda-chuva consigo. O professor fez como de costume, não deixou ele entrar para assistir a primeira aula, ele só poderia entrar na segunda e demoraria mais ou menos 1 hora e meia. Eu sou completamente loucamente apaixonado por aquele guri, nós estudamos juntos no primeiro e segundo ano do ensino médio e agora no terceiro, mas como eu não sou um homossexual assumido nunca tive coragem de dizer isso á ele. O professor bateu com o apagador no quadro para poder chamar minha atenção de volta, já que tinha me perdido completamente dentro dos olhos castanhos claro do Robson.
Tudo isso passou, apresentamos o trabalho e tal, foi excelente, meu grupo ficou com a segunda maior nota 4.5 sendo os primeiros com 5.0.
A aula daquele professor chato acabou, lembrei que o Robson estava do lado de fora da sala, estava sem casaco e todo molhado, fiquei com muita dó dele, tirei meu casaco e fui até ele.
__Oi Robson, aqui pode por meu casaco, você ta encharcado.
__Poh valew Lê! To mesmo, aquele chato não deixou eu entrar, filho da mãe.
(Owwnnnt' ele me chamou de Lê rsrs). Depois disso eu ganhei completamente o dia e ninguém iria estragar, dai apareceu as piriguetes todas assadinhas para ele ¬¬'
Voltamos para sala de aula, me sentei no fundão para poder ter uma melhor forma de olhar para ele.
As aulas terminaram e fui embora, esqueci meu casaco com o Robson, haaaa mas deixa, só espero que ele não lave rsrs quero sentir o cheiro dele em min!
Passei o dia todo pensando nele, em alguma forma de ter um caso com aquele Deus Grego, porra já estava cansado daquela merda de esconder quem eu sou, porque lutar contra isso? eu ficava me perguntando...
Passaram algumas semanas, eu não aguentava mais, eu amava aquele garoto a 3 anos e sabia que não era amor passageiro, era de verdade e isso nunca iria mudar. Estava enlouquecendo por dentro, tinha um plano maluco em minha mente que eu queria por em prática, e dessa vez seria pra valer. O ano estava pra terminar, e agora? nunca mais eu veria o Robson de novo, nunca mais teria contato com o amor da minha vida, eu estava disposto a tudo para ter ele, até mesmo me assumir!!!
Decidi contar toda verdade para meus pais, que são completamente contra. Chamei os dois e sem medo fui direto ao ponto, aquele seria o primeiro passo para minha felicidade, eu estava preso sem cometer crime algum, eu queria me libertar daquelas correntes que me impediam de seguir meu caminho até a felicidade.
__Meu filho porque essa cara de assustado? você fez alguma coisa? nos conte. Minha mãe perguntou aflita.
__Não mãe, eu chamei vocês aqui para ter uma conversa séria, uma conversa que pode mudar o rumo da minha vida...
__Leandro que isso? por que esta dizendo essas coisas? Perguntou meu pai.
__Pai e Mãe primeiro eu queria dizer a vocês que eu amo vocês acima de tudo, agradeço por tudo que fizeram por mim até hoje, mas tem um segredo meu que estou guardando a um tempo, eu quero dizer a vocês que eu sou...Gay!
Minha mãe abaixou a cabeça e começou a chorar. Meu pai mudou sua expressão amorosa na hora, e ficou bravo, começou a gritar.
__O que você disse? você está ficando maluco Leandro ? Meu pai gritou em tom assustador.
__Eu sou Gay! e vocês vão ter que aceitar isso! Eu também gritei.
Ele chegou perto de mim e me deu um soco muito forte no rosto, começou a me bater pra valer...Minha mãe disse para ele parar, mas ele continuou.
Quando consegui me levantar, meu pai saiu de casa e bateu forte a porta. Minha mãe também não aceitou, mas dizia que não resolveria eu ser agredido.
A noite chegou estava no meu quarto sozinho, minha mãe tinha batido na porta avisando que o jantar estava na mesa. Mas eu fiquei ali do mesmo jeito, estava sem animo algum, estava totalmente com medo do meu futuro, depois daquilo e agora? como seria minha vida? eu não vou poder ficar trancado num quarto por toda a vida. Foi ai que eu decidi fugir de casa na madrugada, por volta das 2h da manhã. Eu não tinha para onde ir, quem estaria acordado aquela hora? liguei para minha melhor amiga, ela tinha que atender, se não eu estaria perdido e sem rumo.
__ Alô?
__Alô Sabrina, sou eu Leandro.
__Leandro? porque você está ligando a essa hora?
__Sabrina aconteceu uma coisa terrível comigo, eu fugi de casa e não tenho para onde ir.
__O quê? como assim Leandro? porque você fugiu? onde você está?
__Sabrina eu contei para os meus pais que eu sou Gay e eles não me aceitaram, então eu fugi, estou na rodoviária de ónibus.
__Nossa Leandro! você tem dinheiro de passagem? tem como chegar aqui?
__Tenho sim amiga, eu posso ir?
__ É claro amigo, estou te aguardando no ponto daqui.
__Ta estou indo, obrigada amiga, obrigada mesmo.
__De nada amigo, para de falar e vem logo, tenha cuidado, estou te aguardando.
Quando tudo parecia estar perdido você lembra que Deus fez anjos para nos ajudar na vida, esses anjos são nossos amigos, aqueles que te aceitam e te amam do jeito que você é! Cheguei na casa dela, e fomos para o quarto dela, contei tudo o que aconteceu comigo naquele dia, ela improvisou uma cama pra mim, e foi ali que eu passei aquela noite.
Pela manhã fomos para o colégio, e depois eu voltei junto com ela. A mãe dela super gente boa e mente aberta, contei também o acontecido e ela se emocionou bastante com a história, disse que eu poderia ficar na casa dela o tempo necessário para eu me recuperar daquilo.
Meu celular estava descarregado, peguei o chip e botei no celular da Sabrina, tinha mais de 50 ligações dos meus pais! várias mensagens perguntando onde eu estou, se estou bem e tal. Não dei satisfação, queria ver se eles se importavam comigo, e se me amassem iriam me aceitar, naquela semana fui ao colégio somente aquele dia, porque meus pais poderiam ir lá e foi isso o que aconteceu. Pedi a Sabrina para não dizer que estava na casa dela e ela não disse.
__Leandro hoje alguns amigos da nossa sala vão vir aqui fazer um trabalho, você vai ir pra escola no dia? se for nós botamos seu nome.
__Sim Sabrina, eu vou fazer o trabalho com vocês, e no dia eu vou ir sim.
__ Ta bom, vai vir o Luiz, Paulo, Renata e o Robson.
__O que? o Robson ? (minha cara de espanto)
__É ele mesmo, porque? ela sorriu.
__Você ainda pergunta Sabrina? ele é o mais gato da turma né? (rsrs)
__Puta merda! É verdade! Nos dois caímos na gargalhada.
Continua...
Essa é a primeira parte do conto pessoal, quem quiser que eu continue por favor comente!
Quem gostou não deixe de acompanhar os próximos capítulos, serão surpreendentes!
Obg a todos desde já.
'Rock'