Meu único amor! (Capitulo 1) - Descobrindo o amor

Um conto erótico de Bêeh
Categoria: Homossexual
Contém 2126 palavras
Data: 19/05/2013 13:17:08

Galera me desculpem, mas eu peguei Mononucleose (Doença do Beijo) e gripe. Estou muito mal! Postei hoje só pra não deixar uma má impressão.

Espero que gostem do conto. Não esqueçam das críticas e sugestões, são muito importantes. Suas notas também.

Amanhã eu posto outra parte, se melhorar, um beijo a todos!

Gente, só esclarecendo, o conto será narrado pelo Beto.

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Eu estava na aula, uma típica terça-feira tediosa. Estava sentado ao lado de Emília, minha namorada. Emília era linda! Morena, cabelos lisos castanhos e olhos castanho-escuros, um belo par de seios, magra e uma bunda bem arrebitada. Uma típica garota de 14 anos que chama atenção de homens e garotos. Eu estava bem, pelo menos eu achava. Tinha uma linda namorada, uma ótima vida, exceto pelo fato dos conflitos com meu pai se tornarem constantes. Emília não me apoiava, mas também não apoiava meu pai, ela tinha o mesmo pensamento que eu, odiava traições, preferia terminar um namoro a trair a confiança do companheiro, mas também não aceitava o fato de meu pai ter uma filha bastarda. Emília se envolvia com a minha "irmã" como se fosse uma simples babá. Minha irmã era nova, tinha 9 anos na época, estava conhecendo o mundo, eu sabia que qualquer frase relacionada a criança ter outro pai nessa idade, seria uma coisa confusa, por isso preferia não me envolver com ela, tampouco ajudá-la. Nunca trocamos mais que duas palavras quando nos víamos apenas um "Boa noite, pode entrar" quando ia buscar Emília para passar a noite comigo.

Enfim, eu estava feliz, mas no íntimo, me sentia vazio, como se faltasse alguém na minha vida. Não que Emília fosse uma péssima namorada, ela era educada, bonita, simpática, sorridente, uma típica filha de Afrodite (Não contei, mas Beto é fascinado por Mitologia Grega). Era uma ótima companheira, amiga e na cama... Na cama era uma excepcional mulher, sabia como me satisfazer e eu sabia como satisfazê-la. Fui aprendendo, com o tempo, como satisfazê-la, e afinal, com 14 anos e 18 cm, não seria tão difícil fazer uma mulher delirar, eu só precisava aprender a manusear o meu mastro, o que não foi difícil. Mas, retomando, Emília era ótima para mim, só tinha um problema: Eu nunca a amei!

Para falar a verdade, não sei nada sobre o amor, nunca amei de verdade, só sabia que o que sentia por Emília, não era o "amor" que todos falam, era um amor de amigos. Apesar de sempre deixar claro isso, sempre a apresentava como minha namorada, afinal, como pedi permissão de seus pais para namorá-la, não podia fazer feio. Sempre nos demos muito bem, um relacionamento saudável, quase se brigas e discussões. Um casal bonito, todos diziam, apesar de eu ser feio para ela, sempre aceitava os elogios.

Naquele dia, estávamos fazendo um trabalho de matemática, eu, Emília e Duda, minha melhor amiga. Duda era mais que uma amiga para mim, continua sendo, é uma irmã. Encanta a todos com seu jeito meigo de ser, além de ser uma garota bem bonita no seu jeito nerd e tímida de ser. Tem sempre algo para falar e nunca me deixa desamparado. Sempre fui fascinado pela Duda, e fico com muitos ciúmes dela, afinal, ela é uma irmã dois meses mais velha que eu nunca tive. Com seus cabelos castanho-cinzento, olhos castanho-claros e um pele branquinha deixa muitos garotos aos seus pés, mas nunca dá bola para nenhum.

Voltando ao conto, eu senti uma terrível vontade de urinar naquele dia. Pedi licença das meninas e do professor e sai correndo da sala. Estava no terceiro andar, e o banheiro daquele andar estava interditado, o único que estava funcionando era o do primeiro andar que ficava a uns 50 metros do refeitório, precisava ir correndo, ou então o pior aconteceria.

Saí em disparada pelos corredores, não queria saber quem passava ou quem falava, somente queria chegar logo ao banheiro. Estava praticamente voando pelos corredores e pulando degraus quando descia pelas escadas. Nunca tinha prestado atenção, mas minha escola é muito grande, ou era por que eu estava desesperado para urinar? Não sei bem ao certo. Quando cheguei ao primeiro andar, corri mais rápido ainda, teria que passar em disparada pela frente da secretaria para ninguém me ver. De repente, vi alguém sair da secretaria, mas não consegui reduzir a velocidade de minhas pernas. Acabei me “encontrando” de frente com um garoto.

A primeira reação de nós dois foi se apoiar um no outro para não cair, foi lago em vão. Ele acabou caindo por cima de mim e eu no chão. Resolvi tentar me levantar, mas ele ainda se recuperava da queda, queria pedir desculpas, então resolvi fazê-lo.

Não sei o que deu em mim, mas antes de falar qualquer coisa, olhei dentro de seus olhos, e acabei me perdendo. Encantei-me, esqueci tudo ao redor, só queria ficar olhando dentro de seus olhos para todo o sempre. Meu coração começou a acelerar, minha respiração a ofegar e o tudo ao redor daqueles olhos ficou embaçado, só aquilo importava para mim. Mas, meu encanto acabou quando eu ouvi uma voz gritar de forma preocupada:

- Carlos, meu filho, o que aconteceu? – Sua mãe dizia.

(Antes de continuar, deixa eu apresentar dona Sônia para vocês. Uma mulher jovem, de 36 anos, mas não demonstrava, tinha cara de uma moça de 30 anos, sempre bem elegante. Loira, mas não um loiro “original”, um loiro pintado. Sempre pitava o cabelo, já que trabalhava com isso, era cabeleireira e sempre testava uma nova marca de tintura em si, antes de mostrá-la para a cliente. Uma mulher bem educada, já estava em seu segundo casamento, em qual teve 2 filhos, os mais novos. No primeiro casamento só teve Carlos, mas até hoje se arrepende de ter casado. Batalha muito para sustentar os 3 filhos e não gosta de ser dependente do marido.]

- Mememe... Me desculpe. – Disse eu gaguejando.

- Tudo bem – Disse Carlos.

Nossa, estava encantado com aquela voz, apesar de ainda nem reparar direito no rosto do dono.

- Você esta bem meu filho? – Disse dona Sônia se levantando.

- Estou sim mamãe, só levei um tombo, mas amorteceu a queda. – Disse Carlos.

Isso era verdade, ele caiu em cima de mim, mas estava tão anestesiado pela sua voz e seus olhos que não senti dor nenhuma.

Ainda sentia uma imensa vontade de ir ao banheiro, então me levantei e sai correndo. Tão apressado, gritei:

- Me desculpe mais uma vez! – E virei o corredor e entrei no banheiro.

Urinei, lavei minhas mãos e resolvi passar uma água no rosto. Molhei e lavei meu rosto, meus olhos e olhei no espelho. Me perdi mais uma vez na lembrança daquele olhar, mas logo me despertei por garotos que entravam no banheiro. Sai de lá e resolvi procurar o tal Carlos para me desculpar, mas não o encontrei em lugar nenhum da escola. Resolvi então voltar para sala e concluir o trabalho com as meninas.

Entrei na sala e percebi que as meninas já tinham concluído e entregue o trabalho para o professor, o qual me chamou atenção:

- Onde estava senhor Beto? – Perguntou o professor de forma firme.

- Desculpe professor, o banheiro do terceiro e do segundo andar estão interditados, tive que ir ao do primeiro e acabei sofrendo um acidente. – Disse.

- Que acidente? Precisa ir à enfermaria? – Perguntou o professor preocupado.

- Não, não. Foi só uma simples queda. – Disse fazendo com que ele se despreocupasse.

- Pois bem, volte ao seu lugar então. – Falou o professor apontando para a minha carteira.

- Com licença. – Respondi indo me sentar.

Acho que a conversa com o professor tirou as dúvidas das garotas, elas não preocuparam o motivo da demora. Somente Emília que veio com seus mimos para meu lado, dizendo coisas como: “Meu amor ta dodói? Precisa de carinho!” e “Mais tarde eu faço aquela massagem que você ama! Eu sei que você que você melhora rapidinho!”. Claro que todos já tinham sacado que ela estava falando de sexo, e eu não dei muita bola. Adorava sexo, mas depois de hoje, eu pensava só naqueles olhos.

Seguiu-se dois tempos de aula, e eu estava viajando na lembrança daquela voz e daqueles olhos. Foi incrível como aquele verde-mar me deixou com a mente leve. Parecia que nenhum dos meus problemas existiam. Queria perdidamente saber quem era o dono daqueles maravilhosos olhos.

Fui chamado atenção muitas vezes durante os dois tempo e ameaçado até pela professora de Geografia a ganhar uma suspensão por falta de atenção. Pouco ligava para o mundo e isso já estava deixando furiosa Emília. Emília quer toda a minha atenção para ela e no inicio do namoro, cismava até com a Duda. Depois que conheceu, se tornaram amigas e confidente, isso me deixou feliz, odiava alguém no meu pé o dia inteiro e a Duda sacava só com um olhar que tinha que enrolar Emília por um bom tempo.

O sinal do recreio bateu, e Emília saiu em disparada pela porta, estava realmente muito brava, não meu deu um beijo como sempre fazia, apenas deu um tchau para Duda. Eu pouco me importava, o que a irritava mais ainda. Decidi chamar Duda para comprar lanches no refeitório e ela aceitou.

Duda não comia muito, aceitava apenas por educação e para não me ouvir falar.

Fomos ao refeitório e notamos que estava muito cheio e movimentado, acabei por desistir de comprar os lanches. Duda Lembrou que tinha 3 sanduíches saudáveis na mochila que trouxe para mim, ela e Emília, resolvemos então pegar. Subimos e descemos novamente. Já com os lanches na mão, resolvemos sentar no quadrado em frente à secretaria para ficar longe de Emília.

Observei o movimento e notei uma figura nova na escola, não foi algo que me deixou atraído, era uma garota, não muito mais alta que eu, branca, cabelos até os ombros, encaracolados, loiros com um tom escuro na raiz, mas um loiro natural. Uma bunda bem grande, empinada e recheada. Usava uma roupa diferente, a camisa masculina do uniforme escola, calça jeans preta não justa, mas que mostrava bem sua bunda e um tênis All Star. Achei estranho, notei que tinha um jeito delicado, mas não de menina. Resolvi estudar mais a figura e quando me dei por conta, não era uma garota e sim um garoto. O garoto começou a me encarar, mas não com uma cara fechada e sim com uma expressão como de quem quisesse que eu o cumprimentasse.

Eu comecei a estudá-lo, uma boca carnuda rosada, um rosto angelical, sobrancelhas claras e não muito grossas, mas nada feminino, olhos verdes... Espera, eu conhecia aqueles olhos! Sabia que já tinha o visto uma vez, só não sabia onde. Foi quando me lembrei de mais cedo, o “acidente” que causei, era aquele garoto o tal Carlos, meu coração acelerou, eu corei e minha respiração começou a ficar ofegante. Duda percebeu e se preocupou, pegou em mim e falou:

- Beto, cê ta bem? Ta suando frio! Ta passando mal? Quer um copo com água? Um remédio? – Perguntou Duda super preocupada. Não disse, ela era uma irmã mais velha.

- Não Duda, eu tô bem! – Disse ainda corado.

- Bem?! Ta vermelho tem certeza que ta se sentindo bem? – Perguntou Duda duvidando da minha afirmação.

- Já disse que estou bem! – Disse eu agora com raiva.

Duda notou que eu olhava alguém e tentou seguir meu olhar.

- Cê ta olhando a menina para ali sozinha é? – Perguntou ela rindo.

- Não! Para com isso e é um garoto! – Disse P. da Vida.

- Hum, tô achando que o Betinho se apaixonou de verdade... hahahaha – Estava odiando aquele comportamento infantil dela.

- Não me apaixonei nada! – Disse eu.

Duda sabia da minha sexualidade, mas nunca me julgou. Dizia sempre que o que me fizesse feliz, deixava ela feliz.

- Ta bem, não se apaixonou! Mas só entre nós dois, eu sei que se apaixonou! Kkkkkkk – Duda riu alto, bem alto.

Tapei a boca dela e começamos a nos bater. Parecíamos duas crianças brigando. O Carlos olhou, riu da gente e começou a se aproximar.

Quando percebi isso, parei de brigar com ela e fiquei observando ele andar. Era incrível, tudo parecia que estava em câmera lenta, e só conseguia fitar ele andando. Deveria ta com maior cara de bobo, Duda com certeza tiraria proveito disso.

Finalmente ele chegou na nossa frente, fiquei totalmente estático, paralisado, não conseguia falar. Ele se aproximou e disse:

- Olá, meu nome é Carlos, sou novo aqui. Me transferi hoje e não conheço nada, será que poderiam me apresentar a escola? – Disse Carlos com a voz mais doce do mundo.

Eu não conseguia falar nada, esta imóvel, somente o encarando.

- Oi, sou Maria Eduarda, mas pode me chamar de Duda. – Disse Duda com toda sua gentileza.

- E você? – Dirigiu-se a mim.

- Tudo oi Beto bom sou...

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Comentários

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Gente, não tenho muito o que fazer, então voi continuar o conto e mais tarde mostro o capitulo 2

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Maravilhosamente envolvente. O Beto é hilário! Estou super ansioso pela continuação. Um beijo e um xero!

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