Fim de semana é possível publicar mais do que um conto por dia. Vida de solteiro é assim hehehehe... Tempos de seca na verdade completando quase 2 anos de secura. Foda!! Hahahahaha...
Continuando...
Novembro iniciou e passou ligeiro. Minha relação com o Everson estava muito quente. Quente até demais. Transávamos no mínimo 3 vezes por semana em lugares que as vezes nos colocava em risco de sermos vistos. Transamos na cabine do banheiro na hora do intervalo da noite e durante o fato, colegas entravam e saiam do banheiro. Transamos na sala do auditório, no dormitório numa manhã que fiquei de cama gripado e assim foi. Ele era estava num puta fogo. Vou confessar que acabei transando também com o Ale em alguns dias. Afinal eu não tinha compromisso com nenhum deles.
Bastava um não saber do outro ou do que aconteceu. Como eu estava mais independente era fácil encontrar desculpas.
Última semana de novembro fomos para a praia como programado. Eu não conhecia praia, só pela televisão. Chegamos no Hotel que foi alugado completamente para o nosso grupo. As regras de ocupação imposta pelo diretor é que haviam quartos para 3 ou 4 pessoas. Nesses quartos deveriam ter obrigatoriamente 1 novato, 1 do segundo ano e 1 do terceiro. Eu fiquei com um quarto que tinha uma cama de casal e um beliche. Quando os novatos se acomodaram, fomos os primeiros pois os novatos eram em maior numero, os do segundo ano passaram a procurar quartos. O Everson passou todos os quartos a minha procura, me encontrou e mandou que eu ficasse com a cama de casal e ele ficaria no beliche de baixo. Ele termina de falar isso e aparece o Éder em nosso quarto. Ficamos em silêncio. Ele ameaça entrar, mas o Everson diz que já tem um do segundo ano no quarto e ele sai. Em seguida chega o Alexandre e joga suas coisas no beliche de cima. Todos demos risada. O Everson e o Alexandre estavam numa boa. Eram amigos e o clima não era chato entre nós três. Mas alegria de pobre dura pouco.
O Éder reaparece no nosso quarto, entra e coloca as suas coisas sobre a cama de casal. Nós três nos olhamos incrédulos. O Everson repete que já tem um do segundo ano, que era para ele arranjar outro quarto. O Everson pega as coisas do Éder para colocar para fora do quarto. Quando está chegando perto da porta o diretor aparece à porta:
Diretor: Algum problema garotos?
Everson: Só um. Parece que o Éder não entendeu o que o senhor disse de cada quarto ser habitado por 1 menino de cada ano.
Éder: Diretor, esse quarto é pra quatro pessoas. Além do mais alguns se instalaram em quartos para 2 e então não tem como ficar uma terceira pessoa lá.
Diretor: Tudo bem garotos! Mudaram algumas disponibilidades de quartos. O Éder pode ficar sem problemas aqui.
O diretor sai e o Everson vai até a porta e a fecha furioso. O Everson se vira para o Éder e bravejando pergunta:
Everson: Qual é a tua cara? O que tu quer aqui?
Éder: Nada. Só não tinha quarto! Mas eu não ia querer perder a festa que vai ser esse quarto à noite!! Hahahaha...
Alexandre: Tu é um fdp!!! Seu sacana desgraçado.
O Alexandre e o Everson foram pra avançar no Éder. Eu me coloquei no meio, pois se eles batessem no cara ia dar muita m*** e o Éder iria falar o que bem entendesse. O Éder provoca de volta:
Éder: Ôôô muita calma nessa hora Alexandre...
Ele aponta pra mim e pro Alexandre e continua.
Éder: Vocês dois esqueceram que eu tenho os dois na minha mão? E pelo visto tenho mais um, né Everson?
Agora quem queria bater no Éder era eu. Eu fui xingar ele, pois bater eu não iria conseguir, eu era muito fraco. E ele continua falando:
Éder: Fernando, acho que tu tá me devendo algumas, não é não? Eu me mantive em silêncio, nunca falei nada de ti. Agora chegou a vez de eu receber minha parte. Nada melhor que uma praia para eu me dar bem...
Eu: Seu escroto fdp! Tu está é maluco!! Não sou mercadoria de troca. Tu nunca falou nada pois não tem credibilidade na praça, essa é a verdade. Tua palavra não vale nem o que tu caga, babaca!
Éder: Tem certeza? Eu posso muito bem ir até o diretor agora e falar o que eu vi naquelas escadas, o que aconteceu naquela garagem... Vai gostar de ver tua vida arruinada? Ou eu posso no último dia da praia dizer que vi vocês três na maior suruba no quarto. Será que o diretor vai deixar de me ouvir? Eu sei muito bem que o Everson tem o rabo preso... Será que ele não vai acreditar em mim? Heim, florzinha?
Fui responder mas o Ale tapou minha boca. O Éder continuou a falar:
Éder: Isso ai Alexandre mostra que tu é macho, mostra que tu é o homem da relação e faz a tua putinha calar a boca. Mostra quem manda. Na garagem tu soube mandar muito bem nela.
Alexandre: Imbecil, fdp!
Éder: Agora o trato é o seguinte. Para que ninguém fique infeliz na praia. Nós vamos fazer revezamento na cama de casal. Uma noite cada um, quem estiver na ponta direita da cama de quem está deitado, na manhã seguinte se muda para a cama de cima do beliche, quem estiver em cima passa para baixo e quem está embaixo vai para a ponta esquerda da cama de casal, por consequência o da esquerda vai para a direita, vai ser assim até o fim da praia. Esse vai ser o preço do meu silêncio. Se não quiserem aproveitar a noite na cama de casal aí é de cada um. Eu já aviso que na noite que eu ficar na cama de casal, vai ter festa e vocês dois vão aprender como se faz! Combinado? E hoje eu vou ficar na cama de casal.
Eu: Combinado!!
O Everson e o Alexandre ficaram abismados com minha resposta, me olharam como quem dissesse "Que que tu está fazendo?"
Éder: É isso aí! Mais alguém que é inteligente nesse quarto! Aperta minha mão e o acordo está selado!
Apertei sua mão e falei:
Eu: Agora o trato não pode ser mais alterado. Está bem explicado. Apenas uma regra foi declarada e essa regra será cumprida à risca! Concorda?
Éder: Concordo! As regras não podem ser mudadas.
Eu: Beleza!
O Everson e o Alexandre ainda não acreditavam que eu estava aceitando aquele trato idiota. Eu largo a mão do Éder. Pego suas coisas e coloco no lado esquerdo da cama de casal. Pego minha mochila que estava no lado direito e coloco na cama de cima do beliche e coloco as coisas do Alexandre onde estavam as minhas. Dessa forma, no revezamento proposto pelo Éder eu nunca ficaria na cama de casal com ele. Apenas com o Alexandre e com o Everson. Os dois ainda não tinham sacado o que eu tinha feito mas o Éder sacou e protestou:
Éder: Hei espertinho, nada disso!! Tu não pode fazer isso! Não pode trocar de lugar com outro!
Eu: Desculpe mas tu concordou que as regras não poderiam ser mudadas, e você deu apenas uma regra e não especificou quem iniciaria na cama de casal contigo. Acredito que o Alexandre não se importa de trocar de lugar comigo e nem o Everson vai se opor. Agora, se tu conseguir convencê-los a mudar de lugar contigo... Aí é com eles e contigo. Decidam entre vocês!
Ale: Sim eu fico na cama de casal hoje sem problema algum. Mas agora não aceito mais trocar de lugar!
Everson: Por mim se o Fernando quer assim, que seja. Mas não troco de lugar!
Eu: Se ferrou Éder! Se ferrou nas tuas próprias regras!
Éder: Isso não vai acabar assim!
Ale: Ah! Éder!! Como que tu quer a festinha de noite? Eu só participo da festa se tu usar calcinha fio dental!! Hahahaha...
Caímos na gargalhada e o Éder ficou muito brabo!
Ale: Ah e se tu tentar qualquer coisa comigo na tua "festinha" eu juro que arrebento tua cara e explico pro diretor que tu estava me assediando na cama!!
O Éder sai do quarto batendo a porta e vai rumo à praia. Nós ficamos no quarto ainda indignados com a situação que passamos. O Ale me perguntou de onde que eu tirei a ideia de fazer aquilo e nem eu sabia explicar. Apenas pensei aquilo e fiz. Então combinamos que nas noites que eu estivesse na cama de casal iria ter festinha, para provocar ainda mais o Éder. Nos abraçamos os três rindo. De repente sinto o Everson pegando na minha bunda. Eu fico meio sem graça pois o Alexandre estava junto. Para piorar o Everson me puxa pra ele e me beija, na frente do Ale. Eu não gostei da situação e não correspondi. Olho pro Ale e ele está meio fechado sem saber o que fazer. Eu vou até ele e o abraço e peço desculpa pelo Everson. Ele vem pra me beijar e eu viro o rosto. Não era porque um errou que o outro tinha liberdade de fazer o mesmo. Nos trocamos de roupa. Era uma cena cômica. Os dois me devorando com os olhos quando eu estava de cueca e eu devorando os dois só de cueca. Como falei, o Everson é mais ousado que o Ale e pra me provocar colocou seu pau pra fora. Juro que torci para o Ale fazer o mesmo, mas ele não fez. Mas deu uma pegada que me deu água na boca. Depois que nos vestimos fomos para a beira da praia.
Continua...