Olá a todos os seguidores do conto A & R, aqui é o Renato novamente. Alguns leitores e comentaristas pediram minha volta e achamos que seria bom que eu relatasse mais o meu lado da história para que ela fique bem clara para vocês. Sei que alguns de vocês estão torcendo contra mim no conto, mas acreditem vocês não iriam gostar de passar pelo que eu passei na minha vida.
Bem vou relatar desde a parte que eu deixei o Ariel em Florianópolis sozinho, desisti da faculdade e fui para Curitiba.
Muitos me culparam por um monte de coisas, mas eu justificarei todos os fatos a seguir:
- Não ter lido a carta do Ariel;
-Ter abandonado o Ariel;
-Deixar o Ariel livre para o Luciano;
Para começar explicarei o primeiro:
(Flashback)
“A Carta do Ariel”
Eu tinha chegado cansado da faculdade e estressado por não estar em uma boa situação com o meu amor. Entrei no AP, fui tomar um bom banho e enquanto tomava só vinha a minha mente o Ariel, como resolver o nosso problema, como ajudar ele a se recuperar da depressão e como manter o nosso amor.
Saí do banheiro de cueca e fui á sala para pegar algo que agora não me recordo o que era e ao olhar na mesa vejo uma carta que dizia que era para mim, mas ao ver que era do Ariel eu não quis ler, pois podia estar escrito algo que me fizesse mudar de ideia quanto a ele, mas em meio á um impulso resolvi ler.
Após terminar de ler a carta percebi o quanto o Ariel me queria perto dele, mas sabia que mesmo isso não era capaz de tirar da minha cabeça que algo deveria ser feito. Peguei a carta e coloquei dentro de um livro meu que eu estava lendo, para que sempre que fosse ler o livro lesse também a carta“Abandonando o Ariel”
Bem eu sabia que algo deveria ser feito e logo, mas não sabia o que fazer.
Fui para meu quarto e fiquei pensando, pensando e pensando, até que decidi que a solução a ser tomada era me separar do Ariel.
Eu sabia que aquilo seria uma atitude que mexeria muito com o Ariel, comigo e com o nosso amor. Decidi que pararia a faculdade por um tempo e voltaria para Curitiba e assim fiz. Liguei para meus pais e menti que a o curso de Engenharia Civil não era bem o que eu queria, e disse também que estava com muitas saudades deles e que queria trabalhar com meu pai na empresa dele. Pronto! Era o bastante para eles concordarem com a minha decisão.
O Ariel chegou do trabalho e eu tive uma conversa com ele com ele, já estava de malas prontas e com a passagem de ônibus comprada para voltar para Curitiba.
A conversa foi dura como vocês mesmo viram no capítulo que ele a relatou, mas a minha decisão já estava tomada e eu simplesmente após a conversa, me despedi e sai do AP com a minha mala deixando o Ariel com uma grande dor no coração e praticamente suicidando o nosso amor, mas se seria o melhor para ele se recuperar da depressão e parar de sofrer por amor eu estava garantido que aquilo era o certo“E vem o Luciano!”
Eu chegara a Curitiba e fui ao encontro de meus pais na rodoviária os quais me esperavam com muitas saudades.
Rosane: Oh meu filhote, que saudades! – disse me abraçando.
Sérgio: Gostei da sua decisão de querer trabalhar comigo filho!
Rosane: Pena que você se desapontou com o curso.
Renato: É a vida mãe!
Sérgio: E o Ariel como está?
Renato: Está bem! – falei baixinho.
Rosane: Ele não ficou triste de você ter o deixado só?
Renato: No começo ele ficou contra mais depois ele aceitou de boa. – Quem nunca mentiu que atire a primeira pedra!
Sérgio: Bem, então vamos para casa para você descansar.
Fomos para minha casa para meu descanso.
À noite fui sair com uns amigos e matar saudades, mas nunca se esquecendo da dor que ele devia estar sentindo por eu ter o deixado.
Passou- se uns dois dias que eu estava em Curitiba e eu fui para a empresa do meu pai ajuda- lo e ganhar um troco. Decidi ir embora a pé para almoçar, e ao atravessar a rua sou parado por um cara de mais ou menos vinte e poucos anos e bem alto.
Luciano: Escuta aqui garoto, quem você pensa que é para fazer aquilo com o Ariel?
Renato: Como é que é? Quem é você?
Luciano: Eu sou o chefe do Ariel e um grande amigo que está preocupado com o estado emocional dele por causa do que você fez.
Renato: E você veio de Santa Catarina até aqui para isso?
Luciano: Eu tive que vir resolver umas coisas da empresa em outra empresa aqui de Curitiba, e essa empresa por um acaso é a do seu pai e foi ótimo eu ter lhe visto, pois queria te avisar que de agora em diante quem vai estar ao lado do Ariel para ajuda- lo sou eu, e não quero que você se aproxime dele nunca mais. E ainda espero que você precise dele um dia e ele nem lembre- se que você existe. – falou e saiu, entrou no carro dele e foi embora.
Dali em diante eu fiquei até com raiva do Ariel por estar trabalhando por um cara daqueles que antes mesmo de eu conhecer ele, o sujeito já tinha virado meu inimigo. O maior problema é que eu achava que aquele cara sentia algo pelo Ariel e era algo muito forte para fazer o que ele fez, mas duvido que se ele estivesse no meu lugar teria tido uma atitude lá muito boaPassará uma semana e eu estava quase louco longe do Ariel, não que ele fosse algo sexual para mim, mas o meu amor por ele fazia-me masturbar todos os dias relembrando nossas noites de amor. Na hora de dormir eu abraçava o travesseiro imaginando ser ele, beijava um urso de dois metros de altura de pelúcia meu imaginado ser ele e até fiquei com um garoto meio gay da empresa do meu pai para tentar esquecê-lo, mas nada adiantou.
O lado bom é que quando cheguei a Curitiba avisei a mãe do Ariel que ele estava com depressão novamente e ela foi até lá para cuidar dele. Mas em um dia vi a dona Thereza em minha casa conversando com minha mãe e perguntei se o Ariel já tinha melhorado, ela me disse que sim e me disse também algo que mexeu comigo:
Thereza: Ele arranjou um novo companheiro de apartamento, que é muito carinhoso por sinal, o nome dele é Ricardo!
Naquele momento senti magoa a respeito do Ariel e um ódio mortal a respeito do Ricardo. Quem ele pensava que era para me tentar substituir, naquele momento percebi que ainda amava e muito o Ariel, pois meus ciúmes por ele foi a mil, eu sabia que o Ricardo e iria tentar algo e eu tinha que fazer alguma coisa.
No outro dia de manhã peguei o carro do meu pai emprestado e falei que precisava buscar algo que eu tinha esquecido em Florianópolis, mas eu iria mesmo era quebrar a cara do Ricardo para ele nunca mais chegar perto do Ariel.
Segui viagem e peguei um engarrafamento enorme na estrada, mas continuei mesmo assim.
O pior foi que depois do engarrafamento eu peguei uma tempestade enorme, chovia muito e muito forte, acho que era a tempestade mais feia que eu já tinha visto e para piorar ainda não tinha lugar para estacionar então eu tinha que seguir viagem. Fui indo atrás de um caminhão que estava rápido para a chuva que caia, logo ele saiu da minha frente e eu percebi um outro o por que, pois um outro caminhão vinha desgovernado contra mão na pista, como eu não tinha percebido por causa do caminhão que estava na minha frente quando dei por mim não dava mais para desviar e fui atingido em cheio pelo caminhão desgovernado que empurrou meu carro para longe fazendo capotar e me fazendo bater a cabeça e entrando numa luz branca que me fez ficar inconsciente de tudo e cônscio de nada, ou seja em comaAcordei! Mas onde eu estava? O que tinha acontecido? Quanto tempo tinha se passado? Bem, quase nada disso importava, pois eu queria mesmo era ver o meu amor... Ariel!
Continua?
“Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.”