Na hora do intervalo eu fiquei sentado mexendo no celular, mais se pensam que eu havia esquecido o Julio, lógico que não, aquele garoto de olhos de cor duvidosa havia me deixado pensando em varias coisas, até que escuto alguém pigarreando.
- Atrapalho. – disse ele com um sorriso no rosto. Eu estava morrendo de desejo nele, e não iria ficar só na vontade.
- Não. – eu disse rindo um pouco tímido ( fingido todo,carinha de anjo.rsrs)
- Posso sentar do seu lado anjo? – como assim anjo.
- Pode. “anjo”. – o questionei.
- Sim, seu rosto tem um ar calmo, de inocência, e seus cachos te tão uma aparência de anjo. – dizia ele me olhando apertando os olhos novamente, acho que ele estava tentando me seduzir pelo olhar.
- Assim você me deixa até sem o que falar. – disse desviando o olhar dele.
- Vamos pra um lugar mais sossegado. – ele disse piscando o olho.
Apenas o segui, e chegando onde havia planejado, dentro do banheiro, ele me prensou contra a parede e foi logo me beijando, ele estava com uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca, e ficava pressionando meu corpo no dele, e logo pude senti algo rígido entre suas pernas. Ele me olhou com um sorriso de canto de boca, sai puxando ele até uma das cabines e baixei o jeans juntamente com a cueca, ele sentou no vaso e eu me ajoelhei entre suas pernas, segurei seu pau nas mãos que devia medir uns 19 cm, e comecei a chupar, a principio não coloquei todo na boca, lábia da base até a glande depois o colocado na boca e chupando, ele só suspirava, até que teve uma hora que ele gemeu alto, me puxou dando um beijo, baixei minha calça e a cueca, ele por sua vez pegou uma camisinha da carteira e colocou no pau, logo em seguida me mandando sentar em cima, não me fiz de rogado, sentei, e seu pau logo começou a entrar com um pouco de dificuldade devido a pouca lubrificação, senti um pouco de desconforto no pé da minha barriga quando entrou todo, e fiquei sentado por um momento beijando ele, até que o incomodo diminuiu e comecei o movimento de sobe e desce, ele começou a suspirar, e passou a apertar minha bunda com as mãos ajudando na penetração enquanto beijava meu pescoço, aquilo tava uma delicia, eu tava sentindo muito tesão até que não agüento e gozo em sua barria, e com as contrações que meu ânus fez no pau dele pude sentir a camisinha enchendo dentro de mim. Ambos estávamos muito ofegantes, nos limpamos e na hora de nos despedir ele veio me beijar, me afastei e fiz que não com a cabeça.
- Que foi, não por que não quer me beijar, fiz algo errado?- questionou ele segurando em meu braço me impedindo de sair pela porta.
- Não, só não quero que fique pensando que vai ter uma próxima vez, não quero te dá falsas esperanças, foi uma transa e só. – eu disse lhe olhando nos olhos.
- Porque, eu vi que você curtiu e... – não deixei concluir.
- Não, olha, é melhor cada um ir pro seu lugar, foi sim ótimo, mais não vai mais acontecer. – disse isso e logo em seguida sai.
Eu tava confuso, eu fiquei um pouco pensando no que tinha acabado de fazer, sei que não foi certo, mais foi o melhor, pra ele talvez não, mas pra mim sim. Cheguei na sala, o professor já tava dando aula, mais tava concentrado escrevendo no quadro, mero engano.
- Muito bonito né Sr. Pedro. – disse ele me olhando de cara fechada.
- Eu sei, eu tenho espelho em casa. – eu disse indo ao meu lugar.
- Além de chegar atrasado ainda fazendo piadinha, pode se retirar da sala que minha aula você não irá assistir. – disse ele indo até a porta para abri-la. Como o horário dele era os dois últimos e minhas notas não eram ruins não questionei, nem me importei.
- ótimo, não estava mesmo a fim de assistir aula.- peguei meu material e sai. O Guto me olhou de uma forma, enfim, sai da sala e fui esperar o Guto sentado no jardim. Estava distraído lendo umas anotações que havia feito e não dei conta de alguém sentando do meu lado.
- Não sai, deixa-me falar. - era ele, Julio. Apenas olhei pra ele calmo e assenti. – eu curti muito que aconteceu hoje entre a gente, faz tempo que eu te observo, mais não tinha coragem de chegar em você, eu lembro o que o Arthur vez a você e... – não deixei terminar de falar.
- Olha tudo bem, eu até ia te ouvi, mais aí você vêm falar de uma pessoa que nem participou do que aconteceu que não tem nada haver. – disse isso me levantando, mais ele seguro no meu braço.
- Tem sim, e você sabe que tem, eu te observo desde aquele tempo, e vi sua mudança de lá pra cá, se permita a viver. – ele disse
- Você não ta vendo o que eu estou fazendo? Eu estou vivendo. – eu disse debochando - mais você ta atrapalhando.
- Não, você não está vivendo, você está fugindo da vida, fugindo da realidade. – ele disse – e desculpa se eu estou gostando de você, mais eu não mando em meus sentimentos, no inicio eu pensei que era só desejo, mais hoje eu me enganei.
- terminou. – falei me soltando do seu braço. Ele nada falou, apenas sai dali, eu ia esperar o Guto, mais não tava mais a fim de ficar ali, e fui pra casa. Mais tarde eu estava deitado e escutei meu celular avisando que havia chegado uma nova mensagem.
“ Existem momentos na vida, que são necessários excluir pessoas, apagar lembranças Jogar fora o que machuca, abandonar o que nos faz mal, se libertar de coisas que nos prendem, olhar para frente e enxergar a dimensão de caminhos ao nosso redor ao invés de insistir sempre no mesmo erro e na mesma dor.” Assina: Julio...
Quando terminei de ler fiquei pensando como ele tinha o meu numero, e passei alguns minutos que mais pareceram uma eternidade pensando se o respondia ou não. Resolvi responder.
“ mas a coisas na vida que não há como a pagar, pessoas que não dá para se excluir e momentos que nunca serão esquecidos, momentos esses que ficarão marcados pelo resto da nossa vida em nossas almas, eles podem ser esquecidos por um determinado momento, mais jamais apagados memórias.”
Logo em seguida recebo outra dela.
“ Deixa eu tentar te fazer feliz, me dá uma chance.”
“ eu já te disse que não, eu sou feliz, e já disse que não quero te dá falsas esperanças, desisti.”
“ Não vou desisti, não de você.”
Então resolvi não responder mais, e logo o Guto entra porta adentro.
- Ei, por que você não me esperou?
- Por aquele menino lá é um chato, tava só pegando no meu pé.
- ah, é sobre isso que eu queria conversar com você. – disse ele sentando na cama. – olha o que você fez, o menino quase me implorou pra dá teu numero, disse que precisava falar contigo.
- Eu não fiz nada, a gente só transou, e ele fica confundindo as coisas, dizendo que quer algo serio comigo e eu o dispensei.
- E pra você é simples assim, pensasse você antes de transar com ele. – ele disse me olhando serio.
- Ah Guto, ele não é nenhuma criança. – eu disse – quer saber, cansei dessa conversa, vamos mudar de assunto.
- Sempre fugindo. – ele disse levantando.
- Serio., se vai continuar, eu saiu.
- Ta,ta. – disse ele indo rumo ao banheiro para tomar banho, ele já era de casa, era meu maninho tinha até algumas peças de roupa dele no meu guarda-roupa. – ah o chato lá passou um trabalho, pega ai meu caderno e vai começando que eu já vou. – disse isso e entrou no banheiro. O Guto sempre foi minha companhia, já que meus pais estavam sempre trabalhando, meu irmão também nunca foi muito presente.
Naquele dia fizemos o trabalho e quando terminamos fomos lanchar. Na escola no dia seguinte, o Julio ficava sempre tentando falar comigo, me mandando mensagens. Até que na sexta feira eu cheguei à escola e fui direto ao meu armário. ( sim, tínhamos armários para guardar nosso material) e lá dentro tinha uma rosa vermelha com uma carta. “ Se eu pudesse eu rançava esse sentimento que sinto por ti de dentro do meu peito, mais acho que você tem razão, a coisas que não dá pra apagar e momentos que não dá pra esquecer e pessoas que não dá pra excluir, você marcou minha vida de um modo inesquecível, de modo único, mais você mais do que ninguém já que diz que sofreu, devia se por no meu lugar e ver o quanto estou sofrendo estou sentindo um buraco no meu peito que só pode ser tapado por você, mais não irei te pressionar, esperarei o seu tempo. Bom dia meu anjo.”
Naquele momento meu animo havia sumido e o meu dia ficado sem cor, de certa forma aquelas palavras haviam me acertado fundo, guardei meu material olhei pra rosa, pensei em colocar no lixeiro que havia do lado, mais coloquei dentro da mochila, pensei em ir pra casa, e era o que eu iria fazer, me deparo com o Guto me seguindo e perguntando o que eu tinha, e eu sabia que se falasse iria chorar, e ele parou de me perguntar e só me seguiu, ( nos corredores tem umas caixinhas de som e eles sempre colocam umas musicas) enquanto eu caminha pelo corredor que parecia não ter fim, começou uma musica que piorou meu estado “Way Back Into Love- Hugh Grant.” Senti algo molhado na minha face, droga de musica, me fez chorar, corri, entrei no carro e o Guto logo em seguida, ele me abraçou e assim quando cheguei em casa me atirei na cama e continuei a chorar. O Guto me perguntou novamente, eu apenas peguei minha mochila, abri e entreguei a rosa e a carta pra ele. ele suspirou.
- Quem sou eu pra te julgar perante esse sentimento tão complicado, mais ele se torna mais complicado porque você está o complicando. – disse ele. – mais para de chorar. – ele voltou a me abraçar. – olha eu tenho aqui um comprimido que eu peguei das coisas da minha mãe, vamos tomar?
Só ele me alegrava com esses momentos de loucura, meu maninho sempre me tirava da fossa.
- Guto, Cê ta louco, tu sabe pelo menos que remédio é esse. – eu disse forçando um riso e enxugando as lagrimas.
- Não, mais tenho certeza que não é veneno. Vai seu chato toma comigo só uma bandinha. – Oh as idéias.
- Tá me dá aqui. – peguei o comprimido e engoli e ele também ( não façam isso em casa) – não aconteceu nada Guto, vou na cozinha tomar água. – quando eu tava me levantando não senti minha pernas e cai da cama. Começamos a rir feito dois retardado (u.uKKkkKKKK, nossa cara que tombo.- dizia ele sem para de rir.
- Seu idiota me ajuda a levantar.- Eu falava rindo e com a voz enrolada e Guto também, não parávamos de rir, ele foi me ajudar a levantar e caiu também, e começamos a rir de novo, até que senti um pouco de sono.
- Guto, eu to com sono.- disse com os olhos fechado, ele não me respondeu, e depois daí apaguei. Acordei 20:40 meio lesado ainda, fui no banheiro e nisso Guto ainda dormia. Tomei um banho pra despertar e logo escuto alguém batendo na porta, era ele, disse que já tava saindo e quando sai ele logo entro e tomou seu banho, meus pais haviam viajado juntamente com meu irmão a negócios estávamos em casa sozinhos, tive a brilhante idéia de ir a uma balada, o Guto logo topou. E assim fizemos, jantamos e logo em seguida fomos nos arrumar, saímos de casa umas 22:00, chegamos lá,e tava super lotado, eu tava super distraído dançando quando lembrei de mais cedo, tinha até esquecido mais lembrei, e pra tentar esquecer fiz uma coisa que nunca havia feito, bebi, comecei a dançar, e o Guto me acompanhou, lá pelas 00:00 eu já tava muito louco, e depois daí não lembro de muita coisa, só de sair da Boate com alguém... No outro dia, minha cabeça parecia que ia explodir, minhas pernas estavam leves minha cabeça pesada, o mínimo barulho que eu escutasse me deixava louco, recobrei a consciência e não sabia onde eu estava, aquele quarto não era o meu tentei levantar mais não consegui, senti uma vontade imensa de vomitar, nunca havia bebido......
Mais um Capitulo, fico honrado de estarem gostando, mais peço aos que ainda não comentaram que comentem, pois assim saberei se estou ou não agradando, e isso me incentiva escrever, um enorme beijo pra cada