As únicas que noticias que eu tinha sobre meu menino eram as que Diego trazia. Eu estava aflito, desde aquele dia que eu o machuquei eu não mais o vi. Apesar de ele ter me dito que estava tudo bem, e Diego ter me informado sobre seu estado, eu queria ver com meus olhos como ele estava, queria poder pegá-lo no colo e não mais soltar. E essa tal conversa que ele queria ter ainda me tirava o sono.
Essa oportunidade finalmente apareceu quase um mês depois (só assim pra eu ver esse garoto? É sério? Um mês?).
Estava na academia dando minha assistência a um novato que, como muitos, estava à procura de um corpo perfeito, mas ele era do tipo que o queria, mas sem fazer muito esforço, típico. Diego estava desde cedo na academia, nesse ultimo mês ele tem frequentado todos os dias e malhado dia e noite, se preparando para uma competição que haveria em São Paulo. Até que entra pela porta um garoto com idade entre vinte e vinte e cinco anos, e aquele rosto que me era muito familiar. Ele se aproxima de Diego e os dois se cumprimentam com um longo abraço, até se aproximar uma garota e se pendurar em seu pescoço, eu não conseguia parar de olhá-lo, aquele rosto. Diego então percebe que eu os olho de longe e trás o garoto em minha direção, ao se aproximarem finjo que estou prestando atenção em outra coisa, achei que seguiam em direção ao escritório, mas não, eles se aproximavam de mim. O garoto então se virou para a garota, deu-lhe um beijo e ela se afastou, vieram até mim e Diego logo nos apresentou:
-Rodrigo, esse aqui é Jonathan, que você tanto ouviu falar nesse ultimo mês. Jonathan, esse aqui é o Rodrigo, irmão do Fernando.
Mas é claro, como eu não reconheci esse rosto, é exatamente igual ao do Fe, só que mais másculo, mais maduro, mais claro e com barba, olhos castanhos claro e cabelos castanhos escuro, mas era exatamente igual ao Fe. De corpo eram totalmente diferente, o meu Fe era baixinho e magro, seu irmão era alto, 1.80 de altura mais ou menos, e um pouco musculoso, nada exagerado, corpo de quem malhava de vez enquanto.
Apertamos nossas mãos e mais uma diferença. Enquanto Fe era todo sorrisos, Rodrigo era serio, mal encarado, sua expressão era de raiva. Apesar de ser bem maior que ele, me assustei um pouco com sua atitude e me assustei ainda mais com o que disse:
-Meu irmão não sabe que eu vim aqui. Desde que ele contou a mim e meus pais o que havia acontecido entre vocês, que eu estava ansioso pra te conhecer – sua expressão continuava seria, e sua mão apertava com força a minha, era um aperto forte, mais completamente suportável – Não tenho preconceito contra viado, nem nunca tive, mas vou te avisar uma coisa, no meu irmão ninguém toca, se você fizer algum mal pra ele eu acabo com você. – de alguma forma essa ameaça me pareceu bem real, Diego olhava pra mim com a mesma expressão e olhar de ameaça que Rodrigo – Não ouse machucar meu irmãozinho, você está me entendendo? – ao meu redor percebi que outras pessoas também nos olhavam, a maioria homens, com exceção da Ju. Todos eles pareciam conhecer o Fe e sua família, e todos eles pareciam saber o que conversávamos, e todos concordavam e estavam dispostos a proteger o Fe – Esse recado quem deveria dar era o Diego, mas eu mesmo resolvi dar. Amanhã à noite você vai jantar lá em casa – não foi um convite, foi uma intimação – Diego irá levá-lo até lá, e espero que você fique para jantar conosco, Di – Diego concordou com a cabeça – Ele virá buscá-lo as 18:30h, esteja pronto.
Largou minha mão, deu um abraço em Diego e foi cumprimentar alguns caras da academia, pegou a garota que havia beijado ao chegar e a levou embora.
-Se prepara – disse-me Diego antes de se retirar.
Minha quinta-feira começou tensa, eu não conseguia parar de pensar no jantar dessa noite, o que aconteceria, quem estaria lá, se eu conseguiria falar com o Fe, o que eu usaria. Fiquei uma pilha de nervos o dia todo, não consegui me concentrar na faculdade, nem no trabalho, fiquei completamente aéreo.
Quando deu 17:00h fui pra casa, tomei um banho e me deitei na cama, só de toalha, fiquei olhando pro teto e pensando no que eu faria, no que falaria. As 18:00h comecei a me arrumar. Resolvi não usar nenhuma roupa chamativa, pus uma calça jeans escura, uma camisa verde de botão, com listras verticais branca, tênis simples preto e uma corrente de ouro.
Quando Diego chegou de carro, buzinou e eu desci, ao entrar no carro percebi que ele estava sorrindo. Virou-se pra mim e a única coisa que disse foi: “Essa noite vai ser muito divertida” virou pra frente e seguiu.
Em dez minutos chegamos em frente a um condomínio fechado, cercado por grandes muros e em cima cercas elétricas. Passamos pela segurança e seguimos mais dois minutos de carro e chegamos a uma casa com muros azul e no centro um grande portão de madeira. Diego ligou para Rodrigo e ele veio abrir o portão, entramos e saímos do carro. Rodrigo cumprimentou Diego e deu um leve aceno de cabeça, quase imperceptível em minha direção e seguimos para dentro. A casa não era tão grande, dois andares, com fachada num tom creme, a parte inferior não possuía parede, era toda de vidro com cortinas brancas pelo lado de dentro, a parte superior possuía duas grandes janelas e uma porta que dava para uma varanda. Ao lado da cama havia uma piscina grande que dava para a parte de trás da casa. Entramos em um hall simples com espelho e a frente três degraus que desciam para sala grande com moveis claros e paredes brancas com exceção da maior que era num tom de vinho, uma escada ao fundo que dava para o segundo andar e um corredor ao lado que deveria dar para a cozinha.
A TV escava ligada e sentado no sofá assistindo ao jornal estavam um senhora bem morena e baixinha e ao seu lado um senhor branco de cabelos grisalhos e barrigudo, os dois estavam vestidos casualmente. Ao nos verem entrar se levantaram e vieram nos cumprimentar, primeiro a mulher, cumprimentou primeiro Diego depois veio cumprimentar a mim:
-Boa noite, meu nome é Débora – apertou minha mão e me deu dois beijos na face – você então é o famoso Jonathan. Vou ser franca, não aceito essa história sua com meu caçula, mas ele já tem idade para tomar as próprias decisões e saber o que quer da vida. Porem isso não nos impede de nos tornarmos amigos – e sorriu – Você aceita alguma coisa pra beber? Água, um refrigerante, um suco? Ninguém aqui em casa bebe bebida alcoólica é só o que posso lhe oferecer.
-Tudo bem, eu não quero beber nada.
-Vou pegar então uns aperitivos, com licença.
E se retirou, logo veio o senhor. Também cumprimentou primeiro o Diego e veio falar comigo depois.
-Então é você que anda comendo o cu do meu filhinho por aí – e apertou minha mão, sua cara era brava, mas logo se suavizou numa gargalhada quando viu minha cara – Hahahah’ desde que seja o dele e não o meu ta tudo ótimo. Meu nome é Antonio – e me puxou para o sofá.
Começamos a conversar, me apresentei e logo dona Débora chegou com uma bandeja com canapés e bebidas. Falei sobre minha vida, sobre trabalho, faculdade, família, a todo o momento virava para os lados procurando o motivo de eu estar naquela casa. Seu Antonio deve ter percebido isso, pois logo disse:
-Ele está lá em cima, já deve estar descendo – e sorriu pra mim.
Continuamos a conversar até que ouvimos um “Boa noite” vindo da escada. Virei-me imediatamente e lá estava ele. Usava uma bermuda branca lisa, uma camisa gola V preta e estava descalço e de cabelos penteados, era a primeira vez que os via assim. Ele era lindo. Por um tempo fiquei parado sem conseguir dizer nada, mas logo ele me viu e abriu aquele sorriso, putz aquele sorriso! Ele desceu e cumprimentou a todos me deixando por ultimo.
-Oi – disse.
-Oi – respondi.
Abraçou-me e subiu na ponta dos pés e me deu um beijo, um simples selinho, mas que me fez ficar de pernas bambas. Rodrigo e Diego viraram a cara imediatamente, mas eu não ligava, meu mundo estava ali, eu estava finalmente bem e completo.
-Senti sua falta.
-Eu também – lhe disse com a voz que era só um suspiro de emoção por tê-lo em meus braços mais uma vez.
-Mãe o jantar já está pronto? Vamos comer? – disse Rodrigo para nos lembrar que não estávamos sozinhos naquela sala.
-Está sim, vamos então – e todos seguiram para a sala de jantar.
Eu segui na direção dos outros, mas senti a mão do Fe segurando a minha para me deter. Quando ficamos sozinhos ele se virou e disse:
-Me desculpa por tudo isso, foi ideia da minha mãe para te conhecer. Eles ficaram um pouco pirados quando souberam que você tem o dobro da minha idade.
-Eles estão certos em querer me conhecer, eu no lugar deles faria o mesmo. Só que isso não diminui o meu nervosismo.
-Calma meu lindo – colocou suas mão em volta do meu pescoço e na ponta dos pés colou seu nariz no meu – eu vou estar do seu lado. Meu pai está tranqüilo, minha mãe só está preocupada e o Rodrigo só esta bancando o irmão protetor. Ele fez a mesma coisa quando eu trouxe a Morgana aqui, hoje é que ele está um pouquinho pior – e sorriu pra mim – Ele só ladra, mas não morde. Mas se você quiser uma mordidinha – e me deu uma mordida no lábio inferior e o puxou, ele sorriu e eu também.
-Acho melhor a gente ir – disse-lhe.
Ele concordou e seguimos para a sala de jantar de mãos dadas. Ao chegarmos lá só havia dois lugares longes um do outro. Fe percebeu que foi ideia de Rodrigo e na maior paz do mundo disse “Rodri, você pode sentar ao lado da mamãe pro Jonathan sentar do meu lado?” e fez beicinho, Rodrigo fechou a cara na hora, mas ao ver o olhar sério que sua mão lhe lançou imediatamente se levantou para que pudéssemos sentar juntos.
Durante o jantar não nos falamos direito, mas a todo o momento Fe pegava em minha mão para dizer que estava tudo bem. Conversamos banalidades, Diego falou sobre a competição de São Paulo e recebeu uma bronca de dona Débora que era totalmente contra lutas, não importava se eram só por esporte, laser ou defesa pessoal, ela era contra e ponto, mas estava completamente preocupada, mas apoiava.
Após o jantar nos dirigimos de volta a sala onde Rodrigo começou a falar da faculdade, descobri que tinha 21 anos e que a garota que havia beijado na academia era sua noiva Larissa. Depois de um tempo Fe virou pra mim e disse:
-Vamos pro meu quarto? – paralisei.
-Claro que não – disse Rodrigo
-Você não vai começar de novo né?!
-Você, sozinho com ele? De jeito nenhum.
-Deixa o garoto, Rodrigo – disse seu Antonio – você não acha que se mete de mais na vida dele não?
-Pai, eu... – Fe o interrompeu.
-Toma seu chato – foi até a gaveta do rack da TV e pegou alguma coisa.
-Que é isso?
-É a cópia da chave do meu quarto, eu não vou fechá-la, mas como você parece que não confia em mim – Fe estava visivelmente chateado.
-Fe, não é isso. Eu confio plenamente em você.
-Pois não parece – deu-lhe as costas e se virou pra mim – vem Jonathan – pegou em minha mão e nós subimos.
-Não fica assim, ele é seu irmão, só quer te proteger – disse enquanto seguíamos pelo corredor do andar de cima em direção ao seu quarto.
-Eu sei, mas ele me controla demais. Quando eu era menor concordava com tudo, só que agora eu sinto que ele me sufoca – o virei pra mim e dei-lhe um beijo segurando em seu rosto.
-Ele está totalmente certo e você sabe disso. São muitas novidades pra nós dois e pra eles, tenta entende-los por enquanto – dei-lhe outro beijo e o puxei e lembrei que aquela não era a minha casa, parei e me virei pra ele, ele estava rindo e começou a me puxar em direção à porta que ficava no começo do corredor.
Abriu a porte e vi um quarto grande, verde escuro com o teto branco, na parede em frente havia uma cama de casal bem grande de madeira, em sua cabeceira havia uma lanterna que ficava presa logo acima da cabeça de quem estivesse dormindo, logo entendi o motivo. Ao lado da cama havia uma enorme prateleira com dezenas de livros, desde clássicos da literatura brasileira até grandes best-sellers, e na primeira parte haviam alguns livros que me chamaram atenção, larguei sua mão e vi que todos eram da saga Harry Potter, mas cada um em idioma diferente, olhei pra ele e ele só respondeu “eu coleciono, mesmo que eu não saiba o idioma as capas são diferentes” ele, literalmente, comprou o livro pela capa kkkk’ continuei a olhar em volta e vi ao lado da porta uma TV enorme com um Xbox e um PS3 em baixo, na parede da direita havia um guarda-roupa e ao lado, atrás da porta uma escrivaninha, do outro lado ficava um mural do teto ao chão com diversas fotos e ao lado dez skates presos a parede um em cima do outro, a cama não estava colada a parede, atrás dela havia uma janela e ao lado da janela a porta de uma varanda que dava para a parte lateral da casa. Fiquei realmente impressionado, minha casa em São Paulo ficava dentro de um grande quintal em que moravam também meus avós, e duas tias minhas, totalizando quatro casas incluindo a de meus pais, mas nenhuma casa era tão grande quanto a de Fe, e esse quarto era o sonho de todos os meus primos que moravam ali, pra falar a verdade nenhum de meus primos tinha o próprio quarto, todos dividiam. Não senti inveja do Fe, ou de tudo que ele tinha, eu poderia não ser rico, mas eu sempre fui feliz, nunca passei necessidade e sempre tive o essencial.
Quando percebi estava parado em frente ao grande mural na parede olhando suas fotos, havia fotos de viagens, de festas, de bagunças, fotos de sua infância, tinha até uma do Diego com o Fe em deus ombros. Vi então uma foto linda dele, com ‘aquele sorriso’, o vento passou bem na hora da foto e seus cabelos estavam voando soltos, seus olhos estavam bem destacados pela luz do sol que brilhava logo atrás dele. Soltei a foto do mural e me virei pra ele, que havia fechado a porta e estava sentado de pernas cruzadas sobre a cama me olhando.
-Vou levar essa – disse-lhe.
-Não, essa foto ta horrível – aaah ta! – fui eu quem tirou, eu estava na Lagoa andando de bicicleta, depois que tirei essa foto eu levei o maior tombão, o flash estava ligado e eu não vi – eu comecei a rir – Não ri, doeu pra caramba – e fez biquinho pra mim.
Dirige-me para abraçá-lo quando algo me fez parar. Na parte de cima do mural estava presa com três alfinetes uma cueca, uma cueca boxer amarela com duas listras brancas e cada lateral. Mas eu reconheci aquela cueca, aquela cueca era minha. Tirei-a dos alfinetes e me virei com ela na mão mostrando pra ele.
-Que foi? – ele estava com o rosto virado para o outro lado e completamente vermelho – Que foi?
-Por que essa cueca estava pendurada ali?
-Que é? Um garoto não pode mas pendurar suas cuecas onde lhe der na telha, não?
-Claro, mas essa cueca não é sua – e fui me aproximando dele.
-Aaah não?! Que horror então, eu estava com a cueca de um estranho empestando meu quarto – conforme eu me aproximava ele ia se achegando para trás.
-Fernando! – eu não estava conseguindo controlar meu riso – o que a minha cueca estava fazendo pendurada ali?
- É sua?
-Seu pestinha – e avancei em cima dele e comecei a fazer-lhe cócegas.
Quando parei estávamos os dois deitados sobre a cama todos suados e ofegantes deitados em cima da cama. Ele deitou sobre meu peito e ainda rindo disse:
-No dia que você levou as suas roupas na lavanderia e aquilo tudo aconteceu, no outro dia eu tive que abrir a loja de novo e quando eu vi sua roupa no chão eu peguei a sua cueca.
-Eu nem senti falta. Mas porque essa?
-Porque – ele tomou a cueca de minhas mãos e disse – ela era a mais limpa, sem fedor de suor ou de... você sabe – eu estava achando lindo ele com vergonha de mim – e ela tem o seu cheiro, e também porque eu não podia pegar nada maior porque você ia perceber. Eu não sabia se ia te ver de novo, de algum jeito eu queria, mas não sabia se ia acontecer. De repente eu te vi naquela festa e eu estava mal com a partida da Mor e eu me senti feliz de novo, protegido – nessa hora ele escondeu seu rosto em meu peito, levantei sua cabeça e disse.
-E era tudo o que eu queria fazer te proteger, mas acabou que quem te machucou foi eu. Como você está depois de tudo? Eu te machuquei muito, não foi?
-Queria poder dizer que não só pra você tirar essa carinha de preocupação e arrependimento, mas eu gosto de sempre dizer a verdade – ele olhou pra baixo e ficou alisando meu peito – machucou, e muito, eu sabia que ia acontecer, eu sabia que ia doer e eu estava preparado, só não pensei que ia ser tão forte quanto foi – meu mundo desmoronou – eu ainda sinto dores, acho que agora é só o meu psicológico, mas ainda dói.
-Me desculpa – foi tudo que consegui dizer, minha voz estava embargada – me desculpa, eu não consegui me controlar, eu não pensei, você é tão menor que eu, tão lindo e frágil e eu fui um idiota, bruto e só pensei em mim. Eu vou entender se você não quiser ficar comigo.
-Como você é idiota – me disse – não repita mais isso, você está aqui, não está? Comigo, no meu quarto, na minha cama – e me beijou, agora era eu quem estava me sentindo seguro e protegido.
-O Diego disse que você estava confuso, e que precisava pensar...
-Ele falou a verdade – olhei em seus olhos e ele nos meus – Eu estava confuso, ainda estou, eu não sei o que sinto por você, só sei que quando você está comigo eu não quero que você se vá, e quando você se vai eu quero que você volte. É, tipo, muito louco essa parada – eu tive que rir – que foi?
- O seu sotaque, te deixa ainda mais lindo.
Ele abaixou a cabeça envergonhado e começamos a nos beijar. Seu beijo era leve, mas o meu era apressado, eu queria aquele beijo mais que tudo. Enfiei minha língua em sua boca e percorri toda ela, puxei-o pra cima de meu corpo e continuamos a nos beijar. Foi quando, entre um beijo e outro, eu disse:
-Te amo! – merda! Não deveria ter dito isso.
Ele me olhava com cara de surpresa e parecia que não sabia o que dizer, estava em choque. Foi quando seu rosto suavizou e se formou um sorriso que disse:
-Eu acho que também te amo!
Eu me contentei com isso, era melhor do que nada. Voltamos a nos beijar, mas dessa vez foi tudo muito calmo e delicado, eu poderia ser um bruto e não conseguir medir minha própria força, mas ele estava ali e não parecia nem um pouco a fim de ir embora. O tempo estava parado para esse novo casal apaixonado.
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Pessoal, me desculpem a demora. Esse não ficou tão bom quanto os outros porque eu comecei na sexta passada, mas o sono foi maior, e fui escrevendo aos poucos durante o final de semana e só consegui concluir hoje. Tenho algumas coisas pra dizer:
1) Quero agradecer todos os elogios. Não pensei que tanta gente fosse se interessar pela história.
2) Não lembro em qual dos outros contos perguntaram se o conto era real e se não fosse o que me inspirou: As pessoas realmente existem, alguns nomes são verdadeiros, mas o conto não é real, vide que a terceira parte foi narrada pelo Diego. E já adiantando, o Diego é só um pai postiço do Fernando, gosto de contos de incesto, mas na minha não haverá. Teremos mais ou menos dois contos com o Jonathan narrando até o próprio Fernando começar a narrar, que é quando começa um pouco de drama, que eu espero que os deixe chocados ou que levante opiniões.
3) Não tenho muito tempo pra escrever, geralmente só 2ª, 4ª e 6ª, mas nem sempre estou inspirado pra isso. Na época do Orkut eu comecei a postar um conto lá que misturava muuuuita realidade com um pouco de ficção, mas o conto foi excluído não sei por que. E se eu fosse escrever de novo a história não seria igual porque não costumo salvar nada no computador.
4) Em breve postarei um novo conto. Há uns dois anos atrás achei um conto em outro site que tinha três partes. Nunca um conto havia me excitado tanto. Mas ele não acabava na parte cinco, só que o escritor desistiu dele. Tentei obter resposta através de seu contado que estava na página, mas ele não respondeu ao meu e-mail, então resolvi continuar por conta própria, espero que vocês gostem tanto quanto eu gostei.
5) Por ultimo. Alguém sabe dizer se o Emyryz está vivo? kkk’ O conto do ‘Evan e o rei’ é o melhor conto do site, mas ele não postou mais e eu não acredito que aquele seja o fim. Não pode ser o fim. Fiquei curioso pra saber se o Evan conseguiria ter um bebê quando estivesse na forma de lobo.