Cheguei em sua casa ainda um pouco nervosa, como em todas as vezes. Ansiosa para encontrá-la... Minha Taís me tirava qualquer resto de razão que me sobrava, me deixava entregue aos seus desejos, suas vontades. Nada me perturbava, além dela! Toquei a campainha e esperei angustiada cada segundo que demorava para abrir aquela porta. Pouco tempo depois vi seu lindo sorriso escancarado para mim. Era só o que eu precisava, esquecia tudo e todos facilmente. Parecia que só existia ela em minha vida, em meu mundo...
Taís: Que demora, minha linda! Pensei que não viria mais... (falou isso me puxando para entrar rapidamente em sua casa, beijou-me com toda ternura que podia e fechou a porta em seguida).
Julia: Você bem que merecia que eu não viesse (falei isso rindo, nada me impediria de ir ao seu encontro)
Tomou-me em seus braços, abraçando-me pela cintura, puxou-me contra seu corpo, fixou seu olhar no meu... Sentia totalmente envolvida por ela, totalmente sua. Aproximou nossos rostos, nossas bocas com carinho e doçura... Nos beijamos com toda paixão que sentíamos (como podia ser tão delicado e intenso ao mesmo tempo!).
Taís: Sinto sua falta o tempo todo. Não diz de novo que eu não mereço te ter. Você é só o que eu quero, o que eu desejo pra mim. Eu sou completamente louca por você... (beijou-me novamente, como era deliciosa... Nos abraçamos. Ela me apertou forte. Senti nesse instante uma aflição, era como se ela não me visse há tempos)
Taís (sussurrando em meu ouvido): Te amo, Julia! (sua respiração era ofegante, acho que não mais que a minha naquele momento)
Julia: Também te amo (sorrimos, mas não estávamos plenamente felizes. Era uma mistura de sensações... alívio e angústia...)
Julia: Me diz o que está acontecendo. Sei que não está bem. Me fala.... Confia em mim!
Taís (abriu um largo sorriso, me acabava em vê-lo lindo desse jeito): Eu confio (deu-me um selinho)
Julia: Então...
Taís: Dei entrada hoje na minha colação de grau.... (disse isso com receio, com uma ar de tristeza)
Julia: E não é bom? Porque não está feliz?
Taís: Porque saiu minha nomeação... só tenho no máximo 30 dias para me apresentar.
Julia: Para ir embora... (A ficha caiu. Embora soubesse que esse dia chegaria, tinha esperança, durante esse período juntas, de que ela fosse desistir... Fiquei arrasada).
Taís: Não sei se consigo... eu não quero ir, não posso! (suas lágrimas rolaram em sua face)
Julia: Você pode, sim. Você tem que ir. Afinal de contas você só existe para isso, né? Fizeram uma lavagem cerebral em você, toda sua vida, para que assumisse o escritório assim que se formasse... A procuradoria é só uma desculpa... (falei ironizando sua situação, não aguentei o que estava acontecendo)
Taís: Não fala assim... (acariciou meu rosto suavemente com tristeza em seus olhos, além das lágrimas)
Taís: Preciso de você, minha linda!
Julia: Fica... (sem esperança alguma, a essa altura, falei, mesmo sabendo que não podia fazer aquele pedido. Cai no choro, não consegui mais me conter, parecia uma criança em prantos)
Taís: Eu te amo.
Julia: Não ama, não. Não repete mais isso. Pra que me torturar dessa forma?
Julia: Eu tenho que ir (Mal falei, já estava abrindo a porta para sair. Não conseguia ficar ali, escutando declarações de amor, mas, ao mesmo tempo, levando pancada a cada nova notícia dada.)
Taís: Não vai. Não faz isso comigo... (fechando a porta, impedindo que eu saísse)
Taís: Preciso de você, do teu amor, do teu apoio... (segurou meu rosto entre suas mãos)
Taís: ... te sentir... (Nos beijamos ainda delicadamente, mas dessa vez não havia ternura. Era recheado a angústia...)
Me dominou rapidamente. Nos beijamos intensamente... com paixão, com força... chupava seus lábios, mordendo-os, como se aquele fosse meu último instante viva, queria aproveitá-lo... Encostou-me na parede, esfregando-se em mim, dando chupões enlouquecedores em meu pescoço. Sua perna direita esfregava contra meu sexo. Arranquei sua roupa de qualquer forma, queria livre pra mim. Precisava tê-la logo.
Deitei-a sobre a mesa, acariciei seus seios, beijei seus biquinhos, alternadamente, lambendo-os em seguida, chupei-os, mordi. Ela gemeu. Fiquei mais alucinada com isso. Desci seu corpo dando leves beijinhos enquanto o percorria. Minhas mãos seguravam suas pernas com força, apartando-as, puxando-as pra mim. Me inclinei mais ainda, abrindo suas pernas, chupei-a com todo o desejo que cabia em mim. Seu clítoris foi explorado por minha língua incansavelmente... percorri toda a extensão de sua vagina, que eu tanto gostava, deliciosa.... Ela se contorcia, gemendo manhosamente, como de costume (como era gostosa minha Taís, ficava completamente louca com ela)... Enfiei dois dedos em seu sexo, olhando cada reação do seu corpo... Ela rebolava em meus dedos louquinha, enquanto eu continuava na minha missão, masturbando-a com força.... coloquei mais um dedo nela e continuei colocando e tirando numa intensidade incrível. Ela gemendo, louca, se contorcia mais ainda, seu orgasmo estava próximo... espasmos tomaram conta da minha linda, gemendo descontroladamente, gozou deliciosamente, prendendo minha mão dentro de seu sexo.... amoleceu... envolveu minha cintura com suas pernas, prendendo-me junto a ela, ainda trêmula e banhada em suor, puxou-me pra cima dela, nos beijamos, nos abraçamos....
