O destino às vezes é duro com a gente, tudo estava tão calmo, o sol veio antes da tempestade.
Caminhei naquela madrugada fria até ao apartamento que seria o meu novo lar, caminhei por cerca de meia hora até chegar ao prédio do apartamento, que ficava em uma rua escura, cheia de terrenos baldios. Após subir e acender às luzes, notei que fazia tempo desde que alguém esteve lá, os moveis antigos estavam empoeirados, e por estar muito tempo fechado o ambiente cheirava a mofo. Abri às janelas para respirar um pouco e andei pelo apartamento que eu não me recordava bem, era grande, dois quartos, dois banheiros, cozinha, sala e um pequeno corredor. Logo depois tomei um banho e caí na cama, a minha cabeça doía de forma que nem se quer eu conseguia chorar. Depois de conseguir chorar um pouco, consegui dormir, até em meus sonhos eu me imaginava ao lado de Isaac, acordei no outro dia, quase às três da tarde. Depois de um banho fui comprar mantimentos e algo rápido para comer, e assim que voltei tentei ligar para Isaac, felizmente ele me atendeu:
- Isaac? preciso falar com você!
- Oi meu amor, que bom que você me ligou, você não tem ideia do quanto fiquei preocupado com você, eu nem consegui dormir, fica calmo tá, eu já tô sabendo mais ou menos do que ouve
- cara você não tem idéia de como eu to mal, preciso falar com você, da um jeito de vir aqui, Isaac eu tô me sentindo abandonado
- calma eu já vou ai, não fica assim eu sempre vou estar ao seu lado, nem meus pais nem ninguém vão me separar de você
- é sobre isso que quero falar
- ta bom, qual o se endereço?
Então passei o endereço para Isaac e cerca de 30 minutos depois ouço o velho interfone tocar.
Quando abri a porta e vi ele ali na minha frente corri para um forte abraço.
- achei que nunca mais fosse te abraçar, nem ouvir a sua voz - eu disse chorando enquanto abraçava ele
- calma eu to aqui, e nunca vou te deixar, nunca - ele disse dando ênfase na última palavra
Ver Isaac me deu uma força muito grande, eu me senti mais completo.
- Eu te amo de mais cara
- eu também te amo
Então nos beijamos por um longo tempo, e depois de mais alguns abraços pertados tudo tinha voltado à fazer sentido.
- então vamos entrar? - disse levando ele para dentro
- bem legal esse apartamento
- é só ta meio sujo, eu não tive tempo de limpar ainda, acordei agora a pouco... então Isaac o que seus pais disseram à respeito da gente? pelo visto não te expulsaram como os meus
- acho que seu pai disse bastante coisa para eles, estavam muito transtornados, mas conversando tudo se resolve, a princípio queriam me levar para estudar na Alemanha, mas eu disse a eles que estava com você não porque você mora no mesmo país ou mesma rua que eu e sim porque te amo, e mesmo na Alemanha, frança ou Brasil eu irei te amar do mesmo jeito e mesmo no colégio interno eu não ficaria para sempre, algum dia sairia de lá e procuraria você... então eles entenderam que não há nada a fazer, que não podem lutar contra os meus sentimentos, e disseram que às portas da minha casa são bem vindas para você
- ah fico tranqüilo pelos seus pais aceitarem a gente
- amor você não quer ir morar comigo lá em casa?
- eu queria muito, mas a minha família tá muito próxima de lá, e meu pai nunca me deixaria em paz.
É realmente eu queri muito oder morar com Isaac, conviver com seus beijos e conhecer à fundo seus defeitos e qualidades, mas isso não era possível, pelo menos não naquele momento, eu precisava buscar uma independecia, uma liberdade, e morar com Isaac e seus pais não era a melhor saída, o meu maior sonho e que eu esperava realizar depois daquela tempestade, era de morar com Isaac, eu, ele e um cachorro em uma casa no interior da Inglaterra.
- tudo bem amor eu entendo
- saiba que é o meu maior sonho, mas a gente precisa ter calma, aqui na Índia tudo é muito arriscado, no momento a gente vai viver juntos
- nós dois e um cachorro
- eu também pensei no mesmo hehe
- eu quero poder curtir a minha vida ao seu lado, quero envelhecer ao seu lado sem pessoas, regras e horários para atrapalhar
- vai acontecer Isaac, mantenha a fé
- sabe que eu to com saudade de você? - disse Isaac me agarrando
- eu também, então vamos diminuir essa saudade - disse puxando ele em direção ao quarto.
Joguei ele em minha cama, me deitei sobre ele e beijava sua boca e seu pescoço, ele retirou sua camisa e sua calça, comecei a descer beijando seu pescoço, seu torax, sua barriga e mordi seu pau ainda pela cueca, logo libertei aquele membro e sem pensar duas vezes comecei a punheta-lô e a chupa-lô, eu fazia os mais variados movimentos, fortes, lentos, leves e rápidos, Isaac gemia de prazer e algum tempo depois senti seu pau pulsar, logo senti seus jatos quentes inundarem a minha boca, engoli sua porra e em seguida trocamos as posições, reitirei a minha roupa e agora ele estava por cima, senti sua boca macia descer pela minha barriga e logo sentia sua língua em meu membro, aquela chupada me levava aos céus, não aguentei e comecei a bombar na boca de Isaac, sua boca punhetava o meu pau e naquele movimento frenético eu ia ao delírio, depois de foder a boca de Isaac, senti que iria gozar, anunciei o gozo e ele continuou a chupar, gozei em sua boca e depois fomos pro banheiro, durante o banho nos divertimos mais, comi Isaac debaixo do chuveiro e depois ele me fodeu.
Depois de uma maravilhosa foda nos deitamos no sofá de conchinha e ficamos assistindo TV, me deitei sobre e peito de Isaac e acabei dormindo, acordei cerca de uma hora depois, Isaac ainda estava na mesma posição e também estava dormindo.
Enquanto Isaac dormia preparei alguns sanduíches, logo ele acordou e fomos comer juntos.
Enquanto comíamos ouvi alguém bater na porta.
Quando abri a porta vi um homem branco, alto, forte, com olhos castanhos e cabelos raspados, ele tinha uma tatuagem de um tribal no braço esquerdo, era um cara até bonito e se vestia bem.
- Oi primo - ele disse
- desculpa quem é você? - eu disse ainda sem reconhecer quem era
- sou eu seu primo brasileiro
- Hugo?
- sou eu mesmo, vem cá me dá um abraço - disse ele me puxando para um abraço
- quanto tempo cara, você tá muito diferente
- é eu sei, mas você continua o mesmo
- hehe pois é como você me encontrou
- eu cheguei de viagem hoje e descobri que tu não tava mais morando lá... eu nem sabia que tu era gay... ai me contaram toda a história e a vovó disse para mim que tu tava no apê dela, ai pensei vou lá fazer uma visita pro meu primo - disse Hugo com um sotaque de interior brasileiro
- ah legal
- Tom algum problema? - disse Isaac indo até à porta ainda sem camisa
- não, ta tudo de boa Isaac
- poxa primo quem é esse gatinho? - disse Hugo na frente de Isaac que o encarava com uma expressão confusa
- é o meu namorado hehe - disse puxando Isaac e ficando juntinho dele
- ah sim foi mal achei que fosse um brother seu, mas se tu tiver um amigo bonitão disponível tu me apresenta tá? ... não vai me convidar para entrar?
Então entramos com Hugo e conversamos bastante, ele tinha um estilo muito diferente ao qual eramos acostumados, Hugo era direto, parecia que não entendia a diferença do Brasil e da Índia, ele disse que queria se casar com um indiano e viver ali mesmo, ele realmente não conhecia os perigos da sociedade indiana. Algum tempo depois Isaac teve que voltar para sua casa, nos despedimos e combinamos de nos falar por telefone durante a noite. Hugo e eu ficamos conversando.
- Tom eu fiquei bem mais à vontade aqui do que naquela casa de seus pais, se você não se incomodar eu posso ficar aqui ao menos uma semana? - ele pediu com uma carinha de gato de botas pidão (sherek)
- ah claro que pode - eu disse tentando fazer o melhor sorriso possível, afinal eu não tinha gostado nada disso
- ah valeu cara - ele disse me puxando para um abraço esmagador
- que nada primo fica na boa
- vou lá buscar as minhas malas
- Ok
Então Hugo foi buscar as suas coisas, enquanto eu ficava lamentando o pedido de Hugo, ele era um cara legal pelo menos pra fazer trocar uma idéia, mas para conviver o dia todo com ele me parecia ser diferente, ele era um cara tagarela e extravagante, e eu sou era um cara mais reservado que preferia ficar com fones a ter que ficar conversando à toa, além de também ter medo de perder a minha privacidade com Isaac.
CONTINUA (...)
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