Caros amigos leitores,
Após as experiências naturistas vividas pela minha esposa nos últimos tempos – algumas delas descritas nos contos anteriores -, as coisas começaram a mudar na nossa vida conjugal. A naturalidade com que a Day interpreta a nudez começou definitivamente a me coçar atrás da orelha. É uma mistura de ciúmes, falta de controle e apreensão. “Como assim a minha esposa pelada na frente de outro homem?”, eu cheguei a me questionar muitas vezes. Mas ela é minha esposa e eu a amo do jeito dela, e, pensando dessa forma, eu passei a respeitar esse hábito que ela tem. Se a Day gosta tanto de ficar pelada, talvez não seja tão ruim, afinal. Vamos ao conto!
O Carnaval foi ótimo! O conto de hoje é a descrição dos eventos que ocorreram e fizeram do feriado de carnaval uma experiência estupidamente prazerosa – para mim, para Day e para os outros envolvidos. O conto é verídico, os nomes dos envolvidos são fictícios.
Aos leitores de primeira viagem, eu sou Roberto – empresário e publicitário residente de São Paulo; tenho 35 anos. Minha esposa, a Day, tem 32 anos e é repórter de um programa de TV. Acima de tudo, Day é uma moça comportada, inteligente, meio moleca. Loira com os cabelos até o ombro, ela é branquinha e possui olhos castanhos claros, meio baixinha, cochas grossas, seios médios, pés maravilhosamente delicados com unhas tingidas de branco na maior parte das vezes, corpo devidamente atlético, o pacote completo – e ela não tem medo de mostrar.
Já havia algum tempo que a Day e eu planejávamos acampar. Eu já era acostumado à prática, pois quando mais novo havia acampado muitas vezes em viagens com a galera da faculdade, mas essa seria a primeira vez dela. De qualquer forma, a correria dos nossos compromissos em São Paulo não facilitava. Com o feriado de Carnaval a oportunidade finalmente surgiu.
Camping e frescura são duas coisas que não combinam - quem já acampou sabe como é. Eu topava qualquer coisa – uma praia deserta, um vale no meio da mata, o que for -, afinal de contas, a proposta dessa atividade é literalmente entrar em contato com a natureza, só que dessa vez eu estaria com a minha esposa e, por conta disso, eu estava à procura de um lugar com o mínimo de cuidados e instalações. Através de um colega de trabalho, eu fiquei sabendo sobre um camping muito bacana na cidade de Ubatuba, litoral Norte de São Paulo. “Praia paradisíaca, pouca gente e sossego”, foi o que ele disse. Perfeito! Era exatamente disso que a gente precisava. A Day adorou a idéia! Além da calmaria que só a praia pode nos proporcionar, a possibilidade de curtir o feriado com a minha esposa tornava a viagem ainda mais atrativa. No final da tarde de sexta-feira, Day e eu rumamos sentido litoral.
Nós chegamos ao camping por volta das oito e meia da noite. O lugar era simplesmente lindo, calmo, agradavelmente paradisíaco. Por ficar na praia, havia ali muitos coqueiros e outras árvores típicas, além de algumas barracas espalhadas preguiçosamente pelo terreno. Logo na entrada ficava a portaria e outra casinha que hospedava a sede. Ali, nós fizemos o “check in”, recebemos algumas instruções e logo fomos liberados. Para que tivéssemos mais privacidade, montamos acampamento numa área um pouco afastada das outras barracas, embaixo de uma árvore para que não tivéssemos problema com o sol forte pela manhã. A nossa barraca é bem aconchegante e convidativa. Com dois quartos - cada um com capacidade para hospedar até duas pessoas - e uma pequena sala, ela é até grande demais para nós dois. De qualquer forma, nós estávamos muito bem acomodados. Dormiríamos em um quarto e, no outro, guardaríamos as malas. Já na sala, montamos uma mesinha e armazenamos outras tralhas. Por fim estabelecidos, nós arrumamos as camas e nos preparamos para ir dormir, afinal, pretendíamos explorar toda a beleza daquele local no dia seguinte.
O calor era de matar. Eu acordei no meio da noite, sufocado, e decidi sair um pouco para dar uma respirada. Pouco tempo depois, sai a Day, vestida com um roupão preto, com a maior cara de sono – “Amor, eu preciso fazer cocô”. “Puts!”, pensei. O banheiro ficava bem longe de onde nós estávamos e, além disso, estava escuro. “Day, o banheiro fica do outro lado do...”. Antes que eu concluísse a minha frase, ela disse: “Vou fazer aqui mesmo”. E, então, ela foi para trás da barraca, se agachou, segurou o roupão e fez ali mesmo, na areia. Passado um tempo, me pediu o papel higiênico, se limpou, enterrou a merda e voltou pra cama. Que situação!
A manhã começou preguiçosa, chovia para espantar o calor que fizera durante noite. Com aquele barulhinho de chuva eu não pretendia levantar da cama tão cedo, afinal, o propósito da viagem era o descanso, não é mesmo? A Day, inquieta, disse que ia tomar uma ducha e dar uma conferida nas instalações do camping. Ainda enrolada no roupão, pegou sabonete, xampu, condicionador, toalha, roupas e foi em busca do banheiro. Como havíamos previsto, ele ficava do outro lado do camping e, para a nossa surpresa, era bem diferente do que estávamos acostumados. O banheiro era do tipo daqueles banheiros de clube – vários boxes dispostos um ao lado do outro e sem porta, separados apenas por uma divisória razoavelmente baixa que permitia às pessoas verem umas às outras acima do pescoço. Na frente dos chuveiros havia um banco comprido, onde as pessoas geralmente colocavam seus pertences enquanto se banhavam. Como se não bastasse, o banheiro ainda era unissex. Na verdade, na parede, até tinha uma placa dizendo que homens poderiam usar o recinto em horas de número par e mulheres em horas de número ímpar, mas eu não esperava que aquilo fosse respeitado.
A Day chegou lá e estava vazio. Tranquilamente, ela desembrulhou-se do roupão e, como não vestia nada por baixo, ficou completamente nua. Sobre o banco, ela depositou a roupa e a tolha que trouxera e entrou no chuveiro. Cinco minutos depois, porém, entra um senhor, negro, fortinho - segundo ela, de uns cinqüenta e poucos anos. Minha esposa não se importou muito, mas o homem ficou meio sem jeito quando percebeu que uma senhora tomava banho ali. Um pouco desajeitado, ele a cumprimentou e, por respeito à privacidade da minha mulher, ficou a dois boxes de distância do box em que ela estava. Diferentemente dela, porém, ele entrou de sunga no chuveiro. Percebendo a apreensão do homem, a Day resolveu puxar um papo para descontrair, e falou sobre a beleza do camping, sobre a praia e etc. Agora mais tranqüilo, ele conversava naturalmente e o papo perdurou por uns 15 minutos. A Day terminou o banho e, ao buscar pela toalha, percebeu que a tinha deixado sobre o banco. E agora? Bom, para ela isso não era problema, ela teria caminhado nua na frente daquele estranho tranquilamente, mas achou que seria indelicado de sua parte, sendo assim, muito educada, ela disse: “Moço, olha pro outro lado que eu vou passar pelada”, e em seguida saiu do chuveiro. Talvez, por um infortúnio do destino, o cara não entendeu o que ela havia dito, e se virou em sua direção, perguntando “Oi?” bem na hora em que ela caminhava nua até a toalha. Tudo aconteceu em poucos instantes; imediatamente e muito sem graça, porém, o homem se virou e ficou quieto, fingindo que nada tinha acontecido. A Day achou a situação engraçada, mas também deu a entender que nada tinha acontecido. Agora, aproveitando-se do fato do senhor estar virado para o outro lado, ela terminou de se enxugar ali mesmo, vestiu-se e deixou o banheiro dizendo, com um sorriso simpático: “Até breve”.
Mais tarde naquele dia – a chuva já havia passado – nós fomos fazer um passeio de escuna que nos levou até outras praias da região. Que belo lugar é Ubatuba! O passeio foi ótimo. Ao voltarmos, por volta das 17h00, ficamos sabendo de um spa que ficava ao lado do camping e tinha parceria com o mesmo - imediatamente a Day quis conhecer o lugar. “Uma massagem relaxante não cairia mal”, pensei. E fomos os dois conferir o tal lugar. Havia várias opções de massagens, as quais incluíam coisas absurdas: pedra quente, argila, etc. Eu optei por uma simples massagem nas costas e pescoço, já a Day escolheu um pacote mais exótico. O massagista era um nordestino extremamente zen. Ele nos cumprimentou e explicou como seria o procedimento da minha massagem, que seria feita primeiro, levando-nos, em seguida, até uma tenda montada num jardim; ao redor da tenda havia quatro divisórias de bambu que tapavam a visão de quem estivesse do lado fora, dando-nos mais privacidade.
Comigo a coisa foi rápida – a massagem durou uns quinze minutos e, ao final, eu me sentia completamente relaxado. Não é que tinha valido a pena? O programa da Day levaria em torno de 1h30, sendo assim, eu me sentei ali por perto, fora da tenda, e esperei. Muito profissional, o massagista – Severino - explicou como seria o procedimento da massagem da Day - falou do potencial de ativação do chácras que aquela massagem oferecia, mencionou a importância da minha esposa manter-se relaxada durante o processo e bla bla bla. Ela é meio mística e ficou super empolgada. Por fim, o cara perguntou se ela teria algum problema em ficar nua, pois, naquele caso, havia a necessidade. Rindo, ela disse – “Até parece!”. Eu podia ouvir os dois conversando do lado de fora e, ao ouvir isso, concluí: Começou!
O José deixou a tenda momentaneamente para que minha esposa se despisse e, ao voltar a adentrá-la, a Day já se encontrava deitada de bruços e completamente nua sobre a maca, coberta apenas por uma toalha branca que ia das pernas até o meio das costas. Num canto ficava uma mesa com velas aromáticas, noutro, toalhas, um pequeno rádio a tocar som de flautas e, no centro, o cara começava a massagear as costas da Day com um tipo de óleo. A área de trabalho, a este ponto, ia da nuca até o cóccix da minha esposa, deixando-a com o “cofre” de fora. Os dois papeavam durante todo o processo enquanto eu aguardava de pé, no canto, agora dentro da tenda, assistindo à massagem. Finalizado o trabalho na região das costas da minha esposa, o Severino iniciou a massagem na parte de baixo; massageou os pés deliciosos da Day, desde o calcanhar, passando pelas solas e indo até o vão de cada dedo, e então foi subindo pela parte de trás dos joelhos. Ao chegar à parte de trás das cochas dela, ele sugeriu que ela abrisse um pouco as pernas para que pudesse alcançar sua virilha. A Day consentiu e, agora, o massagista aplicava suas mãos com força sobre o corpo dela, indo dos pés até a virilha. A essa altura, a toalha que antes cobrira todo o corpo da minha esposa se reduzia a um pequeno pedaço de pano a tampar-lhe apenas as nádegas e, quando o José ia com suas mãos em direção à virilha dela, eu as perdia de vista por debaixo do pano, só a imaginar onde os dedos daquele homem tocavam. A Day brilhava de tanto óleo.
Finalizada a parte de trás, o massagista solicitou que a Day virasse de frente, entregando-lhe outra toalha para que cobrisse os seios. Ela o fez e então teve início a massagem frontal. As duas toalhas que separavam as intimidades da minha mulher dos olhos do Severino tinham o tamanho de um palmo cada, e só. Mais tarde, aos risos, a Day me contou que, enquanto o cara massageava sua barriga, ele se encontrava no topo da maca, de modo que seu pênis (por debaixo do short, é claro) eventualmente encostava-se à cabeça dela, e, por causa disso, dava até pra sentir o cheiro do pinto dele. Eu não tinha percebido!
Os próximos estágios do tratamento escolhido pela Day foram administrados por uma senhora já de idade. Em último viria a sauna. A essa altura, eu já tinha desistido de esperar fazia tempo. Nua, só enrolada numa toalha, minha mulher foi conduzida até a sauna do spa, onde repousava um homem de uns quarenta e poucos anos, muito alto e branquelo, segundo a Day. Com um belo sotaque, ele se apresentou como sendo Torstten - alemão, divorciado, apaixonado pelo Brasil e freqüentador de Ubatuba desde a época em que era casado. Por um bom tempo os dois ficaram papeando. A sauna era em formato de arquibancada com três níveis, a Day sentara no terceiro e mais alto deles. O alemão sentara no primeiro nível do lado oposto ao da Day, de modo que os dois ficavam bem de frente um para o outro. Agora, já confortável com a presença daquele estranho e muito entretida na conversa, minha esposa, relaxada, se sentava com as pernas cruzadas, o que afrouxava a toalha e expunha descaradamente o “bigodinho” que ela cultivava sobre a vagina. Eu notei que ela demorava demais e fui procurá-la. Ao entrar na sauna, dei de cara com a situação: a minha mulher mostrando a xoxota para outro homem. Conhecendo a Day, eu nem me estressei – é o jeito dela! Cumprimentei o alemão que, aparentemente, não estava muito interessado na vista privilegiada que tinha, ou simplesmente disfarçava muito bem. Talvez ele fosse homossexual. A Day se despediu e nós fomos para a barraca.
Era noite de sábado. Nós fomos informados de que, logo menos, estava para começar um luau organizado pela administração do camping. Ficamos animados, pois parecia legal. Vestimos-nos bem à vontade e fomos para a festa. O visual era incrível: havia tochas acesas, uma enorme mesa com frutas e outros petiscos, batidinhas, uma galera tocando violão – o clima perfeito! No decorrer da noite, Day e eu fizemos amizade com um pessoal, dentre eles uma família do interior de Minas, composto pelos pais, uma menina e um moleque, o Mateus. Mateus, lá com seus 17 ou 18 anos, apesar de ser um cara gente boa, era muito tímido, inocente, de aparência um tanto quanto nerd – certamente era virgem. Aparentemente, ele lembrava bastante um sobrinho muito querido pela Day, falecido ainda jovem e, sendo assim, um sentimento de carinho inevitavelmente surgiu por parte dela. Nós dois, junto a toda a família, bebemos e curtimos a noite toda. Lá pela 1h30 da manhã, o luau começava a dar sinal de fim de festa e, à vista disso, nós convidamos nossos novos amigos a juntarem-se a nós em volta da fogueirinha que, mais cedo, eu havia feito de frente a nossa barraca, e ali estendemos um pouco mais, bebendo, rindo, trocando idéias. Mãe e filha foram dormir, mas o Mateus e o pai decidiram continuar ali conosco. Day e o Mateus ficaram de papo a noite toda, falando sobre escola, amigos, ela contando as histórias da infância, dando conselhos, etc. Ela evidentemente se importava com o menino.
Amanheceu o domingo - domingo de sol. Eu acordei e ouvi a Day do lado de fora da barraca, provavelmente preparando o café da manhã sobre a brasa que restara da fogueira. Nós comemos e fomos para a praia ali da frente aproveitar o sol. O dia estava lindo! Em dado momento, me deparo com os nossos amigos da noite passada vindo caminhando em nossa direção. – “Mas já vão embora?”, brinquei. Rubens, o chefe da família, nos disse que eles tinham chegado cedo à praia e, por isso, já estavam indo embora. Eu sugeri que, mais tarde, fizéssemos um churrasco de peixe. Eles toparam e se foram, com exceção do Mateus, que resolveu ficar curtindo a praia conosco. Passado um tempo, minha esposa disse que ia voltar para a barraca e dar uma descansada antes do churrasco, enquanto isso, Mateus e eu ficamos tomando uma cerveja e apreciando o visual daquele lugar até o final da tarde.
Por volta das 18h00min, o sol já ia se pondo, dando ao céu aquele tom alaranjado. Eu voltei à barraca para buscar a churrasqueira e outras coisas e, assim, começar a preparar o churrasco. Vi a Day deitada no colchão, dormindo como uma pedra; deitada de bruços e toda coberta. Chamei, chamei, e nada dela levantar. Tudo bem! Eu a deixei ali e me comprometi a voltar e chamá-la, mais tarde, quando tudo estivesse pronto. A churrasqueira ficava num quiosque, dentro do camping, porém distante da nossa barraca - e nós todos estávamos lá, o peixe já quase pronto, mas nada da Day aparecer. – “Mateus, vai chamar a Day pra gente!”, pedi ao menino. Solicito, ele foi. Conforme via ele se distanciando, porém, indo em direção à barraca onde minha esposa dormia, eu lembrei que, vez ou outra, ela dorme nua. “Puts, agora já foi”, pensei, mas decidi ir atrás pra ver no que ia dar, dizendo aos outros que ia pegar uma bolsa no carro.
Já bem perto da barraca, pude ver o Mateus chamando a Day. Nenhuma resposta dela. Então, ele começou a abrir o zíper da entrada. O zíper da “porta” do quarto estava aberto, de modo que, independente do estado da minha esposa ali dentro, o garoto iria vê-la ao abrir todo o zíper. Assim que ele entrou, eu corri para perto da porta de entrada e, como começava a escurecer, ele não se deu conta da minha presença. Lá estava ela: linda, nua, descoberta, dormia de conchinha com o travesseiro. Lembro que, ao dar de cara com aquilo, o Mateus travou. Ficou parado, quieto, sem reação. Mais uma vez, chamou por ela: Day! Ela não acordou. Dessa vez, ele abaixou e cutucou o pé dela, sem resposta. Por um momento, ele ficou parado novamente, parecia estar tramando algo. Então, com muito cuidado, ele se sentou na base do colchão onde ela dormia e começou a passar a mão nela. Com toques bem superficiais para não acordá-la naquelas circunstâncias e ser pego no flagra, o moleque alisava todo o corpo da Day, indo das pernas, passando pela bunda, alcançando as costas. Tentou alcançar os seios, mas o travesseiro não permitiu. Evidentemente ele nunca tinha feito nada próximo daquilo antes, dava pra ver que era novidade. Ele até parecia uma criança a explorar um brinquedo novo. De repente, logo quando eu passei a achar que ele já tinha aproveitado o suficiente, Mateus coloca as duas mãos sobre a bunda da Day e passa a abri-las e fechá-las, expondo, dessa forma, as pregas roxas da minha mulher. Como se não bastasse, ele levou o dedo à boca, chupou-o e começou a enfiá-lo bem vagarosamente no ânus da dela, entrando e saindo. Obviamente, tal atitude me deixou surpreso; eu não esperava por tamanha ousadia por parte daquele menino inocente, apesar de já ter ouvido falar que os nerds são os mais punheteiros. Mas, enfim, e agora? O que eu deveria fazer? Deveria eu me intrometer e expulsá-lo dali? Valeria à pena estragar àquela amizade bacana e comprometer o nosso feriado por causa de um adolescente de pinto duro? Contive-me e decidi fingir que eu não tinha visto nada. Tudo aconteceu em torno de uns dez minutos apenas e, para o meu alívio, o Mateus decidiu parar com aquilo e deixou a barraca. Eu corri de volta para o churrasco com o propósito de chegar lá antes dele. Quando chegou, ele me disse que havia chamado pela Day, mas ela não respondia. Eu voltei até lá, a acordei e, juntos, nós fomos para o churrasco e por lá ficamos a noite toda.
Na manhã seguinte, quando eu acordei, a Day já estava de pé. Mais uma vez, fazia muito sol neste dia e, assim sendo, tomamos café da manhã e fomos para a praia; chegando lá, eu estendi as toalhas, armei o guarda-sol e por ali ficamos. O acontecimento da noite anterior não saia da minha cabeça, por mais que eu tentasse expulsá-lo de lá. Então, eu decidi perguntar: “Day, você não percebeu nada esquisito durante o seu cochilo, ontem?”, e ela disse “Não, amor.. por que?”. Eu olhei para o lado, olhei para o outro, desconfortável em falar sobre aquilo, mas acabei por contar a ela o que tinha acontecido. Ela caiu na gargalhada, e acrescentou: “Como você deixou alguém enfiar o dedo na minha bunda, amor?”. É claro que eu me justifiquei, dizendo que foi uma situação complicada e que eu não soube como proceder (...)
Day: Você não tá bravo, tá amor?
Eu: Não, Day! Eu só achei que você deveria saber o que aconteceu.
Day: Mas você não se importa de outros homens me tocarem?
Eu: Bom, outros homens já te viram pelada, como você freqüentemente me conta, sendo assim, se for com o seu consentimento e pela sua felicidade, eu não me importo que outros caras te toquem.
Day (sorrindo): Lindo! Eu não ligo que outras pessoas me vejam nua, você sabe – pra mim não tem nada demais. Quanto a me tocarem, eu confesso que até gosto. Dito isso, amor, tudo bem se eu brincar com outros caras de vez em quando?
Eu: Contanto que você me conte tudo, sim. Tudo bem por mim.
Nós passamos o dia todo ali, na praia, conversando e botando as cartas na mesa e, por fim, eu acabei liberando a minha mulher. Sem sombra de dúvidas, essa foi a conversa mais tensa da minha vida. Eu sabia que, dali pra frente, as coisas iam ser diferentes, mesmo sem saber pelo que esperar. De qualquer forma, se a Day está feliz, eu estou feliz. Ela passou o resto do dia com um sorriso que eu nunca vi igual. Como era bom vê-la assim!
Em contradição ao sol que havia feito durante o dia, a noite foi fria e chuvosa. Como não daria para aproveitar muito do lado de fora da barraca, a Day e eu combinamos que melhor seria ficar na barraca assistindo a uns filminhos, graças ao aparelho de DVD portátil que havíamos levado. Para deixar o programa ainda mais legal, eu fui até o supermercado comprar algumas guloseimas, a Day preferiu ficar. Enquanto eu estava fora, ela foi tomar banho e, como sempre, vestiu o roupão, pegou as coisas de banho e rumou sentido o banheiro. Por causa da chuva, pensou ela, ninguém estaria fora da barraca àquela hora, de forma que o banheiro possivelmente estaria vazio. Ledo engano. Havia dois homens tomando banho, cada qual em boxes separados e distantes entre si. Os caras não eram obrigados a ver a minha esposa pelada, sendo assim, ela depositou seus pertences sobre o banco e entrou no chuveiro ainda de roupão e, antes de ligá-lo, pendurou a vestimenta na divisória, ficando completamente nua sob a água que caia. Depois de entrar na água, porém, a Day percebeu que tinha deixado a nécessaire na barraca. Só água não limpa, molha, e, pensando assim, ela pediu emprestado o sabonete do cara que estava mais próximo, a três boxes de distância, no canto. Prontamente, ele sorriu e jogou o sabonete para ela, acertando-a em cheio na testa. Os dois riram, ele se desculpou insistentemente e, depois que ela disse que estava tudo bem, eles passaram a conversar enquanto se banhavam. Até então, o cidadão não tinha idéia da nudez da minha mulher. Após ter usado o sabonete, ao invés de jogá-lo de volta para o rapaz – visto o acidente ocorrido -, a Day preferiu levar o sabonete até ele e, assim sendo, caminhou pelada tranquilamente até ele. Quando ela se aproximou, obviamente, o cara ficou surpreso ao vê-la daquele jeito, dando uma conferida nela dos pés à cabeça; a Day estendeu a mão com o sabonete, mas, sem querer, deixou-o cair. Mais do que imediatamente, ele agachou para pegar, colocando-se de cara com a xoxota dela. A Day sorriu, agradeceu e voltou para o chuveiro. Alguns minutos depois, tendo terminado o banho, ela se embrulhou no roupão e voltou para a nossa barraca.
Eu voltei com a comida e ela me contou o que tinha acontecido; não liguei. Como combinado, ficamos deitados, ali, tranqüilos, assistindo aos filmes. Já havia parado de chover lá fora, de modo que, pouco tempo depois, o Mateus veio nos chamar. A Day o recebeu vestindo um pijama de frio, daqueles de calça e mangas compridas, mas feito de um tecido branco bem fino e macio. Assistíamos a Distrito 9 – filmaço, em minha opinião, mas a Day não estava curtindo muito e convidou o Mateus a entrar e ficar ali conversando. Eles entraram e se deitaram do meu lado – com ele no meio. Ambos ficaram papeando durante todo o filme, eu acabei adormecendo. Algum tempo depois, acordei com um empurrão – os dois brincavam de fazer cócegas um no outro e a Day acabou por esbarrar em mim; meio dormindo meio acordado, eu me virei para alertá-los a diminuir o ritmo e vi a Day deitada na posição frango-assado, esfregando os dois pés no rosto do garoto. Em resposta, ele abriu a boca e mordeu o dedão do pé dela, chupando-o. Ela se ria que si mijava.
Agora, eles apenas conversavam. Ao lado deles, de vez em quando eu acordava, mas logo voltava a dormir. Cuidadosa que só ela, a Day perguntava sobre a vida do garoto, sobre planos, hobbies, e, ao perguntar sobre namoro, ele ficou quieto, cabisbaixo, mas acabou assumindo que nunca tinha se relacionado com uma menina – nem beijo na boca. A Day fez cara de surpresa – quem não faria? -, deu consolo ao Mateus e, após pensar um pouco a respeito, ela disse: “Bom, de agora em diante você pode me beijar na boca, de selinho. Que tal?”, e fez biquinho de beijo. Ele sorriu, se aproximou e deu um selinho na minha mulher. Eles ficaram deitados e abraçados debaixo da coberta, entreolhando-se, de vez em quando davam mais um selinho. Então, a Day perguntou:
Day: Mateus, você nunca viu uma menina pelada mesmo?
Mateus: Não, tia.
Com pena do garoto, ainda embaixo do edredom, a Day começou a tirar o pijama e, após tê-lo tirado completamente junto ao sutiã e à calcinha, ela olhou para a cara dele, deu uma risadinha e disse: “Toma”, jogando a calcinha usada na cara dele. Após superar o choque da surpresa, ele passou a cheirar a calcinha, enquanto ela apenas observava. Bem devagar, a Day começou a baixar a coberta, ficando ali, deitada, completamente nua na frente do rapaz. Ele ficou branco olhando para aquilo tudo e, inapropriadamente, começou a fazer perguntas sobre o corpo dela: “Por que é assim?”, “Por que é assado?”. Minha esposa achou aquilo engraçado, mas, solicitamente, ficou de pé na frente do Mateus e passou a explicar sobre o próprio corpo nu para o menino. Então, ele quis saber sobre a vagina dela. Ainda de pé na frente dele, a Day abriu seus lábios vaginais e mostrou ao moleque como a coisa funcionava; no fim, ainda permitiu que ele enfiasse o dedo lá dentro. – “Mas tem gosto, tia Day?”, ele questionou. Agora, ainda que um pouco desconfortável, ela cedeu: “Bom, coloca a boca para você ver, Mateus”. O garoto lambeu, e chupou, e lambeu, e chupou.
Lá pelas onze da noite, eu despertei – a barraca estava em silêncio. Peguei a lanterna, acendi e apontei para os dois: a Day dormia completamente pelada, descoberta, abraçada e com uma perna em cima do Mateus, que dormia ali do lado, vestido. “O que será que aconteceu aqui?”, me perguntei. Eu acordei o moleque, disse que era tarde e que ele devia ir. Ele se foi e eu voltei a dormir.
Na manhã seguinte, terça-feira, nós empacotamos as coisas e fomos embora logo pela manhã. No carro, durante a volta, eu questionei a Day sobre o ocorrido. Sorrindo, ela só me disse que não tinha dado para o Mateus, mas apenas mostrado o lado bom da vida para ele. Será?