Todos se dirigiram para um quarto no fim do corredor. Lá estava Ken amarrado no chão, sobre um círculo feito de sal.
- Coloquem o menino do lado do demônio – Disse Ryu – E afastem-se!
Haru posicionou Naoto ao lado de Ken, que estava desacordado. Naoto estava tranquilo, como se não temesse que um demônio abitasse seu interior.
Ryu começou o procedimento padrão. Ele colocou as pontas dos dedos em volta do umbigo de Naoto, que estava deitado, afundou seus dedos, e foi penetrando a carne do pequeno, que não gritava nem se mexia.
Tirou a mão do abdômen de Naoto, pegou uma adaga e fez uma pequeno corte na mão de Ken. Colocou a mão posicionada de uma maneira que o sangue escorresse para dentro de Naoto. Quando o sangue de Ken entro em contato com o sangue de Naoto, ocorreu a fusão (U.U tão Dragon Ball hahaha). Ryu pronunciou palavras incompreensíveis, e se afastou.
Tudo foi rápido, quando todos se deram por si, Ken já havia sumido e Naoto estava deitado, com uma marca em sua barriga. Era a marca dos dedos de Ryu.
- O que aconteceu? – Perguntou Yuuto surpreso.
- Ken agora está dentro do garoto – Respondeu Kano – Ele irá descansar e recuperar as energias. Quando ele estiver bem, sairá de dentro de Naoto.
- Entendo – Disse Yuuto.
De repente se ouve um estrondo. Naoto tinha quebrado um vaso na cabeça de sua mãe. O menino estava descontrolado e inconsciente.
Kano e Haru o tentaram segurar, mas ele tinha adquirido uma força sobrenatural, era como se Ken o estivesse dando poder. Não, não era Ken, e sim o demônio de Naoto.
Ele estava com os olhos vermelhos e marcas azuis em seu rosto. Naoto estava sedento de sangue.
- Yuuto! – Gritou Izaya – Cuidado! – Mas fora tarde demais, Naoto o já tinha acertado com a adaga de Ryu.
Ryu conseguiu desacordar Naoto. Izaya levou Yuuto até sua casa, chamou o médico, que o tratou.
Naoto tinha cortado o tendão de Aquiles de Yuuto. Ele nunca mais conseguiria andar, e teria que passar por uma cirurgia de emergência. Izaya sabendo disso ficou desesperado.
A cirurgia durou 6 horas, nesse tempo Naoto já tinha partido para sua casa. Ao termino do procedimento, Izaya não saiu nenhum momento de perto de Yuuto.
- Izaya?! – Chamou Yuuto com uma voz rouca – Izaya?!
- Yuuto! – Exclamou Izaya – Eu estou aqui meu amor. Eu estou aqui!
- O que aconteceu? – Perguntou Yuuto incerto.
- O menino teve um surto, e te atacou – Explicou Izaya – Nesse ataque ele cortou seu tendão da perna, e você teve que fazer uma cirurgia.
- Cirurgia? – Perguntou Yuuto assustado – Foi grave?
- Infelizmente foi.
- Entendo – Disse Yuuto – Eu não vou mais poder andar, certo!?
Nesse momento Izaya desaba em lagrimas, ele estava em prantos do lado de Yuuto.
- Fique calmo meu amor! – Diz Yuuto beijando a testa de Izaya o tentando acalmar – Fique calmo.
- Mas Yu... – Disse Izaya ainda em prantos.
- Mas Yu, nada! – Exclamou Yuuto – Fique calmo! Foi eu que fui operado e é você que está chorando.
Izaya deu um sorriso amarelo, abraçou Yuuto e disse:
- Eu te amo. Eu te amo mais que tudo, e vou cuidar de você meu amor.
- Eu também te amo. E eu sei que você será um ótimo médico para mim!
6 MESES DEPOIS...
Yuuto já estava usando muletas.
- Yuuto! – Gritou Izaya – Não se esforce. Você tem que descansar!
- Eu sei! – Disse Yuuto fazendo bico – Mas eu não quero ficar o dia inteiro na cama.
- Tudo bem amor – Diz Izaya dando um suspiro – Vamos passear!
Os dois saem de casa. Depois do acidente, Yuuto e Izaya passaram a morar juntos. Como Izaya já tinha a sua própria casa, presente de seu pai, Kano, Yuuto só teve que se mudar para lá.
Eles passearam pelo lago, de canoa. Foram comer dangos e comprar algo. Continuaram caminhando e ao pôr do sol, foram para a beira do lago, ver o sol sumindo e a lua subindo.
- Izaya! – Disse Yuuto.
- Oi?
- Eu te amo!
- Eu também te amo Yu! – Disse Izaya se inclinando e beijando Yuuto. Um beijo sereno e apaixonado.
Os dois voltaram embora. Como estavam muito cansados, se deitaram e adormeceram, de conchinha.
Ao amanhecer, Izaya se levantou fazer o café da manhã. Quando ele ouve uma batida na porta.
- Quem é? – Pergunta.
- Filho sou eu, Kano seu pai!
- Ó pai – Diz Izaya surpreso – Entre!
Os dois foram em direção a cozinha, enquanto Izaya preparava o café, conversava com Kano ao mesmo tempo.
- Como está Yuuto? – Perguntou Kano.
- Ele está bem! – Respondeu Izaya – Ele não sente mais dor.
- Foi uma infelicidade o que aconteceu com ele.
- Foi minha culpa, se eu o tivesse protegido. Se eu tivesse entrado na frente – Disse Izaya abaixando a cabeça.
- Não se desamine meu filho – Exclamou Kano tentando o animar – Mas é muito difícil cuidar dele?
- É pai! – Disse Izaya, mal sabendo que Yuuto ouvia – Tenho que limpar o gesso, carregar ele muitas vezes, dar-lhe banho, entre outras coisas difíceis.
Yuuto ouvindo isso, ficou tão chocado que foi para o seus aposentos em prantos. Ele ouvira quando Kano chegou, e foi-lhe cumprimentar, mas quando chegou perto da cozinha ouviu essas palavras de Izaya.
- Mas sabe pai – Complementou Izaya – Mesmo sendo difícil e trabalhoso, eu o amo e passarei por cima de todas as dificuldades para cuidar dele.
- Isso meu filho! – Exclama Kano se levantando – Acho que vou dar um oi para o meu genro.
- Espere ai que eu vou chama-lo.
- Ok!
Izaya se dirigiu até o quarto, e adentrou. Ao entrar se deparou com Yuuto arrumando suas coisas.
- Yu?! – Perguntou Izaya perplexo – O que significa isso?
- Significa que eu estou saindo dessa casa – Disse Yuuto seco – Eu não quero ser um estorvo, e eu sei me cuidar bem
sozinho. Fique tranquilo que eu vou voltar para casa e nunca mais aparecerei na sua frente – Disse Yuuto já saindo do quarto.
Izaya o segurou pelo braço.
- Onde você pensa que vai? – Perguntou Izaya – Yuuto, você ouviu errado! Eu te amo nunca te acharia um estorvo!
- Mas não foi isso que pareceu – Gritou Yuuto já chorando – Eu estou indo embora e não me siga!
Yuuto saiu da casa, sem dar tempo de Izaya reagir. Kano viu tudo, mas ele só pode consolar Izaya depois do ocorrido.
- Calma meu filho – Disse Kano afagando a cabeça de Izaya, que estava desesperado e em prantos – Fique calmo, que ele irá se acalmar e tudo se resolverá.
Mas essas palavras foram em vão. Pois quando Izaya foi procurar Yuuto, ele descobriu que o jovem já tinha partido da cidade.
A mãe de Yuuto, disse que ele foi tentar a vida no Castelo Imperial.
Depois disso Izaya e Yuuto nunca mais se viram!
TEMPOS ATUAIS!
CASA MUTSUHITO...
- Senhor, mandou me chamar? – Perguntou Yuuto adentrando na sala do imperador.
- Sim mandei – Disse o Imperador – Peço que você investigue para mim, esse Clã dos Assassinos.
- Clã dos Assassinos? – Perguntou Yuuto incerto.
- Sim! – Respondeu o imperador – Ouvi por acaso que existe este Clã, e que ele faria uma reunião hoje.
- Ó meu senhor! – Exclamou Yuuto – Você acha mesmo que existe tal Clã?
- Tenho certeza Yuuto.
- Certo então. O investigarei e o reportarei o que descobrir – Disse Yuuto se retirando da sala – Com licença.
Yuuto se dirigiu até seu quarto, deitou-se na cama e pesou alto.
- Clã dos Assassinos! Faz muito tempo que não ouço esse nome! – Deu um longo suspiro – Você está bem Izaya? Você
ainda pensa em mim? – Perguntou a si mesmo.
Podia-se ver lagrimas escorrerem o rosto de Yuuto, agora olhando a lua de sua varanda.
- Eu ainda te amo Izaya! – Disse Yuuto contemplando a lua – E sempre te amarei!Oii gente linda!
Espero que gostem!
Eu estou aqui toda descabelada, ouvindo Legião Urbana, olhando a lua pela minha janela e escrevendo pra vocês... ^^... U.U que noite mais linda!
Críticas são bem vindas, e me ajudem a melhorar me dando opiniões.
Peço que comentem e curtam, pois assim fico sabendo se vocês estão gostando ou não.
Desculpem-me qualquer erro ortográfico.
Agradeço a todos que comentaram, curtiram e leram.
(Al): U.U que convencido você, hein! Hahaha... Meu lindo, não sei porque pensei um monte de vezes em você hoje, não me pergunte pq, pois também não sei ^^! Obrigada! Te amo muito! Beijos...
LORD THANATOS: Eu quero essa Genki Dama! \o/... Pro cê ver, minha mama é malvada hahha Brinks (se ela ler isso, ela me mata U.U) Obrigada! Beijos...
Haa Eu estou bem melhor... Já estou comendo comida sólida O/! kkkkkkkk Nada de Gatorade agora ^^...
Eu vou estudar aqui... Então Beijos e boa noite!
LEIAM:
“O pequeno garoto anda, curvado, em círculos. Tinha acabado com si mesmo, a blusa branca manchada com o vermelho rubro do sangue de sua família. Suas lagrimas eram de completo ódio. Ódio! Ódio de si mesmo, ódio de cada batida de seu coração. Então a tormenta chegou, os mortos gritavam, gemendo e chorando. Os sons ecoavam, os gritos de angustia na mente do garoto, sua única saída seria a MORTE.” (Leonardo de Melo)
Gente foi o meu miguxo que escreveu! O que acharam?! Eu AMEI! Beijos Leo!