Capítulo XIII Passatempo
Após ir morar com Ricardo, uma forte depressão me atingiu. Talvez a distancia da família, eu sentia falta dos meus irmãos, meu pai, meus tios e até de minha mãe. Mas por não quererem mais me ver eu evitei em redes sociais e até mesmo na rua, para que não houvesse comentários maldosos.
Passava a maior parte do meu dia em casa, comecei a faltar as atividades da minha bolsa e era constantemente chamado a atenção. As aulas eram uma das poucas coisas que me interessavam pois eu havia prometido a mim mesmo que nunca deixaria que algo interferisse no meu curso.
Estava jogando vídeo game sozinho quando Ricardo chegou da faculdade, foi até onde eu estava falar comigo.
_Oi tudo bem?
_Oi.
_Tu anda muito calado esses dias, não sai desse vídeo game, por que não saímos?
_Não quero que nos vejam junto.
_Cara to pouco ligando pro que os outros vão pensar, quero saber se você vai estar feliz.
_Não quero sair, isso me deixa feliz.
_Não não deixa, chamei a Ana pra passar aqui, tenho que resolver uns negócios e quando eu voltar vamos sair.
Eu passei mais alguns minutos jogando até a Ana chegar no quarto.
_Vamos sair dessa porcaria agora.
_Eu não me obrigue.
_kkkk Perai que vou te obrigar.
Ela foi nos cabos do Playstation e desligou todas inclusive a de energia. Como não havia nada próximo peguei um travesseiro e comecei a jogar nela. Começamos então uma guerra de travesseiro eu e ela e no final eu ganhei.
_Tá já chega você venceu.
_Já posso voltar a jogar meu play?
_De maneira alguma. Eu estou aqui e mereço atenção.
Nesse momento toda a alegria da brincadeira acabou e ela percebeu, ela sempre sabia o que havia comigo.
_O que houve ?
_Atenção...
_O que tem?
_Ricardo, desde que cheguei aqui não tenho dado atenção a ele. Quem mais lutou pela minha felicidade, sinto me como se fosse um inútil.
_Para de besteira, o que acha de fazermos algo pra ele quando chegar? Trouxe um material pra fazer pudim (eu amo pudim)
_Obaa..... adorei vamos.
_É pra ele. não é pra ti não ..srsrsrs.
Arrumamos tudo para fazer o pudim, a cozinha ficou uma verdadeira bagunça, tudo por minha culpa, pois a Ana odiava bagunça enquanto cozinhava. Assim que ela colocou no fogo peguei algumas panelas sujas e melei ela, começamos outra guerra e dessa vez quem perdeu foi eu, sai todo melado. E como eu adorava leite aquilo não era problema pra mim.
Depois da bagunça limpamos tudo para que quando Ricardo chegasse estivesse tudo normal.
_O que eu faço hein Ana ?
_Ah sei lá o de sempre.
_Digo pra pedir desculpas eu estava ignorando ele esse tempo todo e ele apenas queria me fazer feliz.
_Isso só você deve saber. Agora vou indo. Ele está pra chegar.
Meia hora depois ele chegou todo animado, dizendo que nós iríamos para um restaurante, que a comida de lá era ótima e que eu iria adorar. Cheguei pra ele com uma cara de triste e disse:
_Não vamos por favor, não quero ir.
_...Hum... Tudo bem meu amor. Ficamos aqui então, outro filme?
_Não. Vamos pro nosso quarto.
_Epa... o que você ...
Ele subiu mais que rápido, chegando lá já estava sem blusa. Ele me beijava freneticamente empurrando contra a parede. Suas mãos percorriam todo o meu corpo. Começou a beijar minha nuca e a sussurrar.
_Hein faz tempos que você não faz aquilo... To com saudades... Faz hoje vai.
_Ok.
A reação dele era igual a uma criança quando ganhava o presente que tanto queria. Segurei seus braços e o empurrei na cama. Dei alguns beijos na boca dele e fui descendo entre os peitos, na barriga e na região próxima a cueca onde cresciam alguns pêlos. Fui desabotoando a calça e tirando ela enquanto beijava a barriga dele, peguei no pau dele ainda por cima da cueca e estava muito duro. No momento em que peguei ele soltou um pequeno gemido, daí tirei a cueca dele e lentamente para que ele sentisse bem, primeiro coloquei a língua e fui lambendo seu pau, só depois coloquei na boca e chupei como nunca. No meio de tudo aquilo entre gemidos ele disse:
_Pa...ra.... aaahh...... não quero gozar agora...
Ele me tirou da posição em que estávamos e foi tirando minha roupa, ele tirava com uma velocidade que dava pra perceber o quanto ele queria me possuir. Ele me induziu a ficar de quatro e jogou o corpo de leve por cima e sussurrou no meu ouvido:
_Quero te comer de quatro. Deixa vai.
_Sou todo seu.
Ele ficou em pé e me puxou, e começou a meter. Devagar como sempre, lubrificando e já não usava os dedos. Enfiou de cara a cabeça do pau dele, e aos poucos foi enfiando tudo. No começo era um pouco desconfortável, e a única coisa que sentia vontade era de expulsar aquele intruso, mas com o tempo meu cu se acostumava e ele começou a bombar com mais velocidade. Passamos alguns minutos ali naquele vai e vem gostoso. Até ele retirar o pau ainda duro de dentro de mim. Um pouco cansado me deitei na cama. Ele começou a fazer carinho e a me beijar e se deitou atrás de mim. Segundos depois já sentia algo forçando a entrada no meu cu. Ele com toda manha enfiou e começou a bombar. Começava lento o que me deixava louco, aquele vai vem gostoso me fazia delirar, quando ele aumentava a velocidade eu só faltava gritar de dor, mas não pedia pra parar pois momentos depois eu somente sentia prazer. Por fim eu gozei, e em seguida ele quando intensificou os movimentos.
Depois disso, me deitei sobre o peito dele e dormi. Tive um sonho esquisito. Eu estava em uma ilha, andava por horas e não via ninguém. Passava fome e o calor era imenso, daí eu desmaiava e acordava com alguém me levantando, alguém muito lindo e cujo o rosto eu não via. Essa pessoa passava a me ajudar e a me dar carinho. Só no final do sonho eu pude reconhecer o rosto. Era Rogério, mais lindo que nunca.
Acordei e passei horas sem conseguir dormir. Afinal tinha acabado de fazer sexo com Ricardo e mesmo assim Rogério penetrava em meus sonhos, o que eu faria para deixar de amá-lo. E isso seria possível? Só o tempo diria.
Bem pessoal é isso. Espero que gostem. Abraços a todos principalmente aqueles que moram em regiões secas e que sofrem com a falta de água. Abraço a todos.