GAROTO VENENO- FINALL!

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 2090 palavras
Data: 22/05/2013 06:46:05
Última revisão: 22/05/2013 08:47:15

Mais um conto que se encerra aqui. Eu não tenho palavras para definir o carinho que sinto por vocês. Meu muito obrigado por terem me acompanhado em mais uma história. Eu espero ter correspondido as expectativas de vocês. E para não cometer a gafe de esquecer um nome, sintam-se abraçados cada um de vocês com todo o meu muito obrigado. Mil Beijos e até a próxima. Agora curtam o desfecho deste conto...

BOA LEITURA...

Júnior estava na espreita, e num momento em que a Ana se separou das amigas, ele num golpe rápido, veio por trás dela, e automaticamente encostou uma faca em sua barriga.

- Nem pense em gritar ou fazer qualquer tipo de aceno.

- O que você quer comigo seu desgraçado? Se tentar alguma coisa contra mim, fique sabendo que eu já deixei pessoas sobre aviso.

- É mesmo sua piranha? Pensa que me engana com esse blefe ridículo? Bora! Vai andando bem devagarzinho que hoje eu tenho uma surpresa pra você.

A Ana estava apavorada, pois ela sabia muito bem do que ele era capaz. Foi pega desprevenida, e qualquer reação que ela tivesse ali na rua, seria fatal!

Júnior acabou levando ela para casa onde ele estava abrigado. O Renato estava trabalhava a noite, e como estava anoitecendo, já devia estar a caminho do trabalho... Assim o Júnior teria tempo de fazer o que bem quisesse com Ana, a qual ele considerava a sua inimiga mortal.

- Que lugar é este?

- Você achou mesmo que ia passar abatido aquilo que você fez contra mim? Hahahaha... Esqueceu-se do que eu sou capaz? Esqueceu quem eu sou? Nem que eu tivesse de ir até o inferno, mais eu ia te pegar! Agora entra logo nessa porra!

Ela entrou completamente com medo dele. Mas procurou manter a calma, para tentar mudar o jogo.

- Lembra disso aqui? – o Júnior usou o mesmo aparelho de choque, que a Ana havia usado nele, para detê-la.

Ela caiu no chão, e ele aplicava voltagens cada vez mais fortes.

- Viu como é bom sua cadela? Que descuido, ter esquecido este aparelhinho no meu quarto hein? Sabe que eu adorei ele. Acho que vou usá-lo para te matar.

- Se fizer qualquer coisa comigo, será caçado pelo meu pai e por todos!

- Seu pai? Aquele idiota! Cretino! Viado velho!

- Eu sei que aquilo que você me contou de vocês dois, é tudo mentira! – aquela altura, ele já havia amarrado ela.

- Ahh... É mesmo? Quer que eu narre como curtíamos da cara da sua mamãezinha hein?

- Não fala da minha mãe seu porco! Seu viadinho de quinta!

- Toma sua puta! Cala a boca! Só abra esta boca quando eu mandarrr! – ele gritou e cuspiu na cara dela.

Parecia briga de cachorro grande. Ana com apenas treze anos, confrontando com o Júnior de dezesseis. Mais ambos tinham algo diferente dos outros adolescentes. Na verdade, eles mais pareciam dois adultos maduros do que adolescentes.

- Só a morte é capaz de parar um garoto como você... E sou eu quem vai fazer isso.

- Ahhh... Vejam só como a pirralha está corajosa... Eu estou aqui pesando numa forma bem divertida de lhe matar.

- Então tenta na próxima. Ela conseguiu desamarrar as mãos e no mesmo ato, chutou as partes íntimas dele e correu para porta; só que o Júnior arremessou um vaso na cabeça da Ana que caiu na hora. Ele ficou por cima dela e a cobriu de socos.

Ana gritava por socorro, mas era em vão.

- Eu vou te matar sua piranha! Eu vou te matar. Ele tentou enforcá-la, mais o Júnior nem percebeu que deixara a faca que usou contra ela, no chão, enquanto a amarrava, e foi aquela faca que salvou a Ana, pois ela conseguiu pegá-la, e cravar na lateral da barriga dele. Júnior desmaiou e ela saiu daquela casa trêmula. Ligou para a polícia e para os pais dele, informando o local onde ele estava.

Ela estava machucada, com o nariz sangrando, a cabeça inchada, tonta. Foi socorrida na rua por uma mulher que a levou para um hospital próximo, e lá ela ligou para o pai.

- Ana minha filha quem fez isso com você? – ele estava apavorado.

- Eu... Eu fui assaltada pai. Tentaram-me estrupar, só que eu conseguir fugir.

Ela contou uma versão mentirosa para ele, pois sabia que seria perigoso contar a verdade.

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Enquanto isso, a polícia, junto aos pais do Júnior, invadiram a casa do Renato e encontraram o Júnior no chão, perdendo muito sangue. Ele foi levado para o hospital, e quem na verdade estava desesperada era a mãe dele, pois o pai sabia que aquilo tudo devia ter sido mais alguma armação dele.

- Bom, o filho de vocês já estão com os médicos responsáveis.

- Obrigado senhor policial.

- Qualquer coisa...

- Ok! Pode deixar. – ele foi para o corredor, onde a sua mulher estava sentada.

- Viu? Olha do que o seu filho é capaz? Isso é só o começo...

- Será possível que você não vê que ele estar neste momento passando por uma cirurgia? Aquela faca perfurou o pâncreas do Júnior... Ela pode morrer! – ele chorou.

- Quando esta cirurgia acabar e ele se recuperar, vou entrega-lo a polícia.

- O quê? Só passando por cima de mim.

- Você não se lembra mesmo do que ele fez né? – Paulo ironizou.

- O Júnior é sóAssassino! Manipulador, doente, e que precisa de tratamento.

Passou um mês e após a recuperação do Júnior, o seu pai fez o que havia prometido. Foi difícil leva-lo para delegacia, mais o Paulo conseguiu.

- Eu sempre soube que você me odiava.

- Não tente chantagem comigo, porque não cola. Agora cala a boca, porque isso que você vai passar ainda é pouco.

- Eu preferiria nunca ter sido adotado por você. – disse o Júnior.

- Nem eu.

Eles chegaram à delegacia, num carro de polícia, e Júnior foi intimado a depor. O delegado já havia analisado as provas contra ele, e o Júnior confessou tudo que fez, Todas as mortes, as torturas.

- Meus Deus! – o delegado ficou pasmo com a revelação dele.

- E então delegado? Como vai ser?

- Senhor Paulo, pelo que vejo, o problema do seu filho é psiquiátrico. Como ele ainda é menor de idade e não pode ficar numa cela, ele vai ser encaminhado para uma clínica psiquiátrica para um tratamento intensivo, e com certeza, o juiz vai decretar que ele fique por lá, por mais de cinco anos.

- Eu não vou ser internado! Eu não sou louco! – Júnior gritava pelos corredores. – Eu prefiro ficar preso! Seu desgraçado! Isso tudo é culpa sua. Eu te odeio!

O delegado deu ordem para que levasse ele para uma clínica no interior de São Paulo, onde tratava pessoas com problemas psicológicos e mentais.

Enquanto via o seu filho sendo arrastado para o carro, pequenas lágrimas escorriam dos olhos do Paulo. No fundo do seu coração, era muito doloroso, ver um pai sofrendo daquela maneira por um filho que nunca foi quem ele pensou. Chegou em casa, e encontrou a mulher em prantos. Ambos se abraçaram e se confortaram. Eles haviam entendido que seria melhor assim... Para o bem do Júnior.

*************************************

O Marcelo ficou sabendo da internação do Júnior, e também ficou chocado. Na verdade ele ainda não conseguia esquecer aquele rosto de anjo delicado. A memória do Júnior pairava em sua cabeça. O jeito, o cheiro à boca, o corpo, tudo aquilo era um misto de tormento para ele.

SETE ANOS DEPOIS...

********************

- Amor, você tem certeza de que não quer ir com a gente?

- Não Beatriz. Eu estou cheio de trabalho esta semana, e não vou ter tempo.

- Poxa pai! Faz um tempo que não viajamos juntos... – disse a pequena Lívia, a filha mais nova dele.

- Eu sei meu anjo, mais o papai não pode.

- Então tá! Tem comida na geladeira e eu pedi para Sônia vim aqui amanhã limpar a casa e preparar a sua comida.

- Hummm... Você é a melhor mulher do mundo sabia?

- Seu bobo. Onde está o Felipe.

- Foi viajar com a namorada para casa de praia dos pais dela. E antes que pergunte pela Ana, também viajou com o noivo para o Nordeste.

- Caramba! Eles saíram bem cedinho e nem se despediram de mim?

- Beatriz, você sabe como são os filhos... E agora eles já são adultos. Um com 22 e outro com 20. Vá se acostumando.

- Então só sobrou a minha princesinha para fazer companhia à mamãe né filhota? Vamos senão chegaremos atrasadas. Juízo hein?

- Pode deixar amor. Beijo.

Ela se despediu do Marcelo e foi para o aeroporto rumo à casa de sua mãe em Buenos Aires.

*******************************

Marcelo, sozinho em casa, vasculhou várias gavetas, atrás de um papel importante e que mexia com o coração dele. Pegou o seu carro, e seguiu estrada em direção á São Paulo. Tinha convicção dentro de si, da loucura que estava prestes a cometer. Mais a sua alma e o seu corpo imploravam por aquilo, ao qual ele definia como louca paixão.

***********************

- Ei! Júnior... Tem visita pra você.

Já havia se passado longos sete anos, e durante todo aquele tempo, ele refletia e analisava cada ponto da sua vida. Agora com 23 anos e com a personalidade totalmente formada, percebeu dentro de si alguns erros do passado.

- Quem é?

- Sou eu!

Ele quase teve um treco.

- Você?

- Sim. Sou eu Júnior. – o Marcelo fixou o olhar nos olhos dele, e ficou admirado como aquele garoto havia ficado tão mais lindo, mais calmo.

- O que você faz aqui? Eu...

- Xiiii... Não tente buscar explicações, pois nem eu mesmo sei onde buscá-las. – o Marcelo se aproximou dele.

- Não é mais como antes Marcelo. Eu não sou mais aquela pessoa que você conheceu.

- Eu sei disso! Eu também mudei Júnior. Mais a única coisa que persistiu nestes sete anos, foi o amor que eu sinto por você. E eu posso dizer com toda convicção que é amor. – ele começou a derramar uma lágrima. Eu nunca quis aceitar este sentimento, mais eu sempre soube que um dia, voltaria a sentir o seu gosto de novo Júnior.

- Ai! Ai! – Júnior levou a mão no peito.

- O que foi? Tá sentindo alguma coisa? – perguntou o Marcelo preocupado.

- Uma dor aqui no peito. Uma dor forte, que acelera o coração da gente. – ele também chorou.

- Sabe o que é isso Júnior? É amor! Eu sabia que dentro deste coração, bem lá no fundo, existia uma luz que ia fazer brotar este sentimento.

- Não! Eu não posso...

- Não seja durão. Olhe para você! Está chorando...

- Eu passei anos neste lugar, tentando entender quem eu era, o propósito de estar aqui neste mundo. Eu sei que eu errei Marcelo, e isso não pode ser esquecido.

- Olha pra mim. Todos na vida merecem uma segunda chance.

- E a sua família?

- Não pense nisso! Pensa em nós dois. Eu já consegui m emprego pra você no interior do Rio... É a sua chance de mudar.

- Marcelo não dá! Eu não vou conseguir estar o seu lado, sabendo que você tem filho, família... E a Ana? Esqueceu que ela nunca te perdoaria?

- E eu nunca me perdoaria se eu for embora e não levar o outro amor da minha vida. Quer ser o meu amante de novo?

- Mais eu só saio daqui a um mês.

- Eu vou tirar você daqui hoje. É só você me aceitar na sua nova vida.

- Eu ainda não te disse que você está mais gostoso depois dos quarenta.

- Hummm... E você está mais delicioso adulto.

- Me tira daqui Marcelo. Me leva pra qualquer lugar.

O Marcelo com o seu jeito, conseguiu tirar o Júnior da clínica. Dentro do carro eles riam da maneira como ele passou a perna no enfermeiro.

- É tão lindo vê você sorrindo Júnior. Eles pararam num motel, e daquele jeito selvagem, grosso e apaixonante, fizeram amor. A química dos dois era muito forte!

- A minha vida começa a partir de agora... – disse o Júnior.

- Você ainda não fez uma coisa...

- O quê?

- Me beijou. – Júnior deu um beijo nele, bem molhado. E quando fechou os olhos, um flash de todas as lembranças do passado veio em sua cabeça. O Júnior cruel, frio, manipulador, encantador, tímido e acima de tudo venenoso, rondou em sua mente por segundos. – Eu mesmo matei você dentro de mim. Acabou! Acabou garoto veneno! – ele disse para si mesmo.

Não há trevas e lugares sombrios que não possa percorrer a luz! Não há dor, ódio, nem maldade, que possa vencer o amor. Todos nós podemos renascer de novo, basta encontrarmos as respostas dentro de nós.

FIM.

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E não percam a minha próxima e talvez última história... MEU AMOR É COR DE ROSA

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Comentários

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O conto nao me surpriendeu tanto como imaginei mas 10

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Tipo, tua história é perfeita! Seria muito legal que se transformasse em um filme! Confesso que em muitos momentos de história fiquei pasmo, excitado, chocado... Mas a história é muito boa, e o final então... Parabéns.

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chorando aki , muito linda sua história nota 100000000000000

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O final do Junior foi legal mas seria melhor ainda se a Ana também tivesse sido internada.

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O final foi digno, apesar deu não ter gostado da atitude do Marcelo, maior cachorrada com a mulher ò.ó . O problema do Júnior era tratamento mesmo, os tarja preta certo u.u . Agora o Marcelo que não fique preso nesse discurso de amor cura tudo, se ele não continuar o tratamento pode muito bem se corromper de novo '-' | Acompanharei seu próximo conto, mas não diga que é o últi, nunca se sabe o dia de amanhã :D

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Adorei. Um final digno! Que bom que ele esta bem e ficou bem. Agora sobre ser o ultimo conto que ira escrever eu nao gostei! Estou aguardando o proximo bjins e parabens. um grande escritor. Ale

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Eu conheci seu conto hj e pra mim vc é o melhor escritor akii da casa espero q não demore com um novo conto ! Magnífico esse final eu queria tudo de bom ao meu Juninho sabia q no fundo ele tinha um coração grande a história foi bem narrada !!! Nota 100000000000000000000

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To chocado kara,mais que reviravolta louca,Junior o garoto veneno transformou-se em Junior um homem bom,que maximo e os dois Ju e Mar eternos amantes mt bom amei o desfeicho,só não gostei da transferencia dele aki para SP ja pensou se ele escapasse e me pegasse na rua ja eras eu! hehehehe mais eu moro na cap nao no interior hehehe amei CARA VOCÊ É INCRIVEL E FANTASTICO AMO VOCÊ

lavissonwork@gmail.com

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Desculpa se não comentei as outras partes, adorei o final, você me impressionou e não deixe de escrever. Você é um ótimo escritor.

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Impressionante gostei bastante vc me impressionou não achava que ele fosse ficar com o Marcelo, mas usar um pouco do seu veneno não faz mal não, só saber se controlar kkkkk. Belo final, fiquei muito feliz, abração...

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Que final maravilhooosooo, por um momento eu quis a morte ou o sofremento do junior, mais essa mudança dele foi linda e eu amei os dois terem ficados juntos. Vou ficar esperando sua proxima historia.

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