Capitulo 1 – Olhar da Perdição
Era mais um final de semana quente na cidade em que vivo, todas as pessoas estavam em busca de refresco e eu não era uma exceção. Liguei para Juliana, minha melhor amiga para irmos até à praia, ela me fala que topa, eu digo que irei chamar Augusto, que além de ser meu melhor amigo era super afim da Juliana, sendo que ela não sabia. Termino a ligação e tento falar com Augusto.
_ Alô, Augusto?
_ Oi Pedro, fala.
_ Estou com vontade de ir à praia, vem comigo mano?
_ Poxa cara nem to afim.
_ Qual é cara, vamos lá. Adivinha quem vai?
_ Não faço ideia!
_ Até parece né Guto. A tua amada.
_ Fala serio Pedro, tu não tá dizendo isso só pra eu ir não né?
_ Claro que não, e aí vai ou não?
_ Sendo assim eu vou, kkk.
_ É um tratante mesmo, quer dizer que pra tu sair comigo, tenho de levar a Jú? Deixa de ser canalha Guto, kkk. Te espero daqui a cinco minutos, se não chegar nesse horário me mando, e você sabe que faço mesmo né?
_ Claro que sei, da ultima vez me deixou mesmo, kkk. Tá bom mano, já chego aí.
_ Ta ok, Tchau.
Bem vou me apresentar: Me chamo Pedro e tenho 18 anos, sou moreno, alto, tenho 1,87, magro, peso 72 kg, um corpo normal, não é malhado, mas também não é esquelético devido à prática de Natação, olhos castanhos escuros, cabelos curtos e pretos, boca carnuda e moro no Maranhão. Minha amiga Juliana tem a mesma idade, é baixa, cerca de 1,65 de altura, tem o cabelo liso e curto, um corpo muito belo, olhos puxados e castanhos claros, boca pequena. Meu amigo Augusto tem 18 anos também, é alto, cerca de 1,85, magro e com umas pernas grossas e muito lindas, tem os cabelos curtos e lisos, possui um corpo magro, tipo normal, olhos castanhos escuros também e uma boca pequenina e lindinha. Somos amigos há quase três anos, e de alguma forma eles me completam, são como irmãos para mim, e os únicos que sabem da minha bissexualidade, tudo que vamos fazer sempre estamos juntos e por isso somos tão ligados e íntimos. Mas vamos voltar ao conto.
Enquanto me arrumava ao som de uma música lembro que tenho de ligar para meu pai para resolver uns problemas que me afligiam, pego o celular e disco o seu número, termino de falar com ele e vou saindo, pego a chave do carro e vou esperar por Jú e por Augusto.
Cinco minutos depois...
Ding Dong*
Levanto e vou atender a porta, era Jú e estava linda pra variar, logo avisto Augusto vindo logo adiante, fecho a casa e vamos todos para o carro, ao entrarmos na maior molecagem vamos rumo à praia. Chegando lá procuramos um bar para ficar, pedimos água de coco e ficamos conversando. De repente dá a louca em Jú (coisa normal, kkk) e ela puxa Augusto e dá um beijo de tirar o fôlego, eu olhando a cena pasmo, começo a rir, levanto e digo:
_ Puts, depois dessa vou dá um mergulho pra ver se recupero o ar, kkk.
Jú para de beija-lo e ele ficou lá parado, parecendo um bobo com os olhos fechados e boca aberta, kkk, enfim tudo o que ele mais queria havia acontecido. Eu ri da cara dele e do jeito que ele ficou, ele ficou todo irritadinho, kkk. Ri muito e deixei os pombinhos lá se curtindo. Fui para a água e no caminho quase sou atropelado por um ciclista (coisa que também é de costume acontecer, já que sempre atraio isso, e também porque sou desastrado que só o raio) o ciclista coitado para desviar de mim se jogou para o lado e caiu com tudo, depois que passou o susto fui ver se ele estava bem até que ele se levanta e nossa fico bobo. Ele era simplesmente lindo, alto, malhado, olhos verdes da cor de uma esmeralda, sorriso perfeito
_ Tu-tudo bem com vo-você? – pergunto gaguejando.
_ Tudo sim! Poxa cara você não olha antes de atravessar não?
Continuo parado olhando atentamente, ele era muito lindo até que sou despertado.
_ Ei, to falando com você.
_ Hã!? Ah ta, sim, desculpa – falo ainda surpreso.
_ Cara você ta bem? – pergunta ele intrigado.
_ Estou, estou sim.
_ Você está pálido, quer se sentar – fala ele me tocando.
_ Não, não precisa. Estou bem.
Gente que toque suave, que mãos macias, arrepiei todo.
_ Vem cara, vamos até aquele bar ali, te pago uma água de coco.
_ Serio cara, não precisa, estou bem. Além de que foi você que caiu, você está machucado? Tá doendo alguma coisa?
_ Precisa sim, vem comigo. Não precisa se preocupar, acho que só ralei o joelho, mas está tudo bem. Prazer me chamo Felipe.
_ Prazer, sou Pedro.
Fomos até o bar e lá ele pediu dois cocos. Ficamos conversando, ele me falou onde morava e me deu o seu telefone, antes de ir me deu um sorriso e olhou fundo nos meus olhos com aquelas duas esmeraldas no lugar dos olhos. Nem vou dizer que parei né.
Continua...
Bem galera, esse é meu primeiro conto, e espero que gostem, ele é fictício, mas é feito de coração. Comentem a vontade, suas opiniões são muito importantes para mim. Um beijo e até o próximo.