Olá boa tarde Gente, obrigado por lerem a primeira parte do Conto, está saindo mais uma parte para vcs da história do Richard. Ru/Ruanito obrigado pelo comentário, fiquei muito feliz ^.^ espero que estejam gostando da história, abraços.
Após sexta-feira, meu final de semana foi estudar e pensar no novo aluno, me esqueci de comentar, minha altura é 1,68 e o Arthur aparentava ter 1,72, não havia muita diferença, mas as garotas gamavam ele. Minha infância foi sofrida e amarga, nunca tive amigos de verdades, a quem eu confiava meus segredos, me traia mais tarde, então passei a odiar todo o tipo de ser humano que existia, me afastava deles como se eles fossem inferiores a mim, sempre me dediquei nos meus estudos para mostrar que era melhor que todos, mas foi ai que me enganei. Na verdade o que eu mais queria era um amigo para poder conforta minha dor... Dizem que nossos pais são nossos melhores amigos, de fato, são nossos amigos, mas desdá minha existência era como se eu fosse o pecado de tudo que acontecia, fosse minha culpa... Então cada dia ficava mais amargo e solitário. Passei a ser apelidado de menino estranho. Para mim minha existência era um fardo para todos, mesmo eu me esforçando mesmo eu provando que podia ser melhor, tudo que me acontecia era mais mazelas (muitos estudiosos ou sábios dizem que o problema é a família e a sociedade, para os religiosos é falta de Deus na vida).
Segunda-feira chegou, mais um dia da minha grande aventura pensava. Quando cheguei na sala imediatamente recebi um belo de bem vindo a mais uma semana de aula, um abraço bem apertado do Arthur, com um belo sorriso no rosto, desejou-me:
─Bom dia querido amigo, estava com saudades de você.
Foi um abraço tão apertado, que eu sentia seu corpo quente e o seu odor agradável, se não me engano o seu perfume era “Ckfree for men” da Calvin Klein, era tão bom encosta o rosto no seu peito, que por um momento desejei que ele nunca mais solta-se. Sem querer deixei escapar um sorriso meigo de alegria e meio que com lagrimas nos olhos. Ele reparou e disse:
─Não chore, estou aqui. Me abraçou mais forte
Seus braços eram macios e gostosos, não entendia direito meus sentimentos era tudo novo para mim, permaneci na minha.
Durante a semana sempre fui calado na minha e o Arthur tornou-se amigos de todos da sala, ele sempre me apresentava, mas eu não ligava muito, pois as pessoas não ficavam ao meu lado por gostar de ficar comigo e sim porque ele estava do meu lado. Sempre que eu tentava ficar no meu mundo o Arthur vinha e me tirava de lá, sempre com seu jeito meigo e carinhoso. Então ele começou a me dizer:
─ Não se isole fique comigo, aproveite o tempo que não nos pertence ao meu lado. Perguntei:
─Por que você se preocupa comigo?? Conheço a menos de uma semana. Ele me respondeu:
─Por que você não deveria ter essa feição de amargurado, apesar da dor, tente sorrir e lembre-se ninguém veio a esse mundo para ficar sozinho. Retruquei:
─Essa frase talvez não se encaixa comigo.
Na hora da saída ele veio ao meu encontro e disse:
─Você irá para Educação física?? Respondi:
─Talvez(tinha outros problemas para resolver.
Então ele me abraçou e me deu um beijo no rosto, fiquei sem palavras devido a tamanha coragem dele. Todos viram o beijo que ele me deu, eu senti que nada de bom aconteceria, mas fique matutando é só coisa da minha cabeça.Meu coração acelerou muito, que havia esquecido que o mundo existia...
Minha família estava em crise, meu pai queria divorciar da minha mãe, meio que meu pai sempre me culpava por tudo que acontecia na nossa casa e as vezes ele voltava bêbado e batia em mim e na minha mãe, uma vez parti para bate-lo, mas apanhei mais ainda e apanhei da minha mãe também que sempre me dizia, nunca se meta nos problemas entre seu pai e eu.
Retornando para casa, Percebi que estava tudo tranquilo, então não haveria problema se eu fosse para aula de educação física. Quando retornei para a escola, não via o Arthur, enquanto eu o esperava, fui ao banheiro. Os garotos chegaram, e começaram a bater na porta, dizendo:
─Saí daí seu Viadinho Baitola.
Fiquei na minha e subir na privada para que eles não percebessem em qual estava. Eles foram abrindo porta por porta. Até que encontraram a qual estava trancada. E começaram a dizer:
─ Saí dai esta com medinho de enfrentar Homem.
Quando eu ouvir isso, eu abrir a porta e pulei em cima de um. Mas havia 3 deles e um era mais velho e alto. Então eles me seguraram e começaram a falar:
─Não tem medo, bicha, agora você vai ver como deve se comportar um homem.
Estava desesperado, ele começou a baixar a minha calça e cueca, eu me rebatia, tentando me livrar dos dois que estavam me segurando, então um me bateu com força no pescoço e me imobilizou. Pensei é o meu fim,estou sem forças...(continua)