Ela tinha o dom de me enlouquecer, facilmente saia de mim, só queria possuí-la.
Chegamos a cama. Deitei-me lentamente olhando em seus olhos. Como era evidente seu desejo por mim, transparecia em seu olhar. Apoiei-me na cama com meus cotovelos, com a intenção de continuar vendo minha Taís inteira. Fiquei a sua espera... e ela ali, olhando-me, namorando-me apenas com o olhar. Já estava inquieta.
Julia: Vem... (falei isso com tanto desejo no olhar, em mim toda. Levantei minha perna esquerda, encostando meu pé na cama, abrindo-me para que ela me olhasse melhor, por todos os ângulos).
Taís: Ai, minha linda, que delícia! (tocou meu joelho, o que encontrava-se suspenso próximo a ela, passando rapidamente seu olhar por meu corpo, fixando em meu sexo, por fim).
Julia: Eu quero vc... vem pra mim! (quando ia me levantando, ela me impediu. Voltou a me deitar, acariciando sua mão direita minha coxa. Com as pontas dos dedos, percorreu meu ventre, minha barriga, meus seios.... tocou os biquinhos, tornou a descer sua mão pelo meu corpo.... Abriu minhas pernas, escancarou-as, aproximou seu rosto do meu sexo sedento por ela, sentindo meu cheiro...)
Taís: Como vc é cheirosa, minha linda... (eu estava enlouquecida... mas ela continuou me torturando. Com seus dedos indicador e polegar, abriu definitivamente meu sexo, que carinha era aquela que ela fez... )
Julia: Vai, amor, continua... me chupa (Nem conseguiu esperar eu terminar de falar. Avançou em mim, que chupada gostosa, nem sei onde fui parar, sai completamente de mim, do meu corpo...)
Julia: Aiii, que gostoso... humm... (joguei meu corpo pra trás, não sabia mais para onde jogá-lo, contorcia-me na sua boca, segurei sua cabeça, empurrando ainda mais contra meu sexo, queria aquela língua toda dentro de mim...)
Gozei lindamente em sua boca, que não me deixou em momento algum, bebendo-me por completa. Subiu até meu rosto, sorrindo pelo o que acabara de me provocar, que beijo delicioso nos demos.
Taís: Casa comigo!
Julia: Oh, Taís, não brinca comigo! Não agora.
Taís: Não estou brincando. Quero você. Vem comigo. (Realmente não levei a sério o seu pedido. Depois do amor, quem não pede ou deseja muitas coisas...?! Fiquei olhando sem acreditar no que acabara de ouvir)
Taís: Quero que seja minha mulher. Vem comigo... chegaríamos juntas lá.
Julia: Para com isso, Taís. Você realmente se vê chegando comigo lá?
Taís: Me vejo com você!
Julia: Você já falou pros seus pais da gente?
Taís: Ainda não.
Julia: E não vai falar?
Taís: Se você for comigo...
Julia: Digamos que eu fosse, como você falaria? Realmente acha que vão aprovar? (não me respondeu... ficou me olhando, procurando o que me responder)
Julia: Não dá, Taís. Não iria dar certo. Eu iria viver a suas custas? Irias me sustentar até quando? Eu iria fazer o que lá? Comecei a faculdade agora, não teria nem como continuar a estudar. (Fiquei impaciente com aquela proposta descabida)
Encostou sua cabeça em meu peito, suspirou fundo, segurando o choro...
Taís: Não acredito que você consegue ser fria assim...
Julia: Não sou. (afagando seus cabelos, cheirando-os, beijando-os)
Julia: Só não quero me enganar ou te enganar.
Minha Taís não conseguiu mais prender o choro, mas continuamos ali, ela deitada sobre mim, chorando, e eu acarinhando-a.
Dormimos assim....