Tentei levantar da cama mais senti um peso em minha cabeça, uma dor insuportável, parecia até que estavam batendo nela com martelos, sentei-me na cama e apoiei minhas costas na cabeceira e coloquei as mãos na cabeça. Logo escutei a porta se abrindo e rapidamente direcionei meu olhar a ela. A pessoa entrou de costas aparentava estar com as mãos ocupadas e quando virou.
- Pensei que não iria mais acordar.
- O que eu to fazendo aqui... – eu disse e logo fui interrompido por Julio, sim ele mesmo.
- Eu te trouxe pra cá, meus pais viajaram, e ontem eu resolvi sair tentar me animar e te encontrei naquela boate, por pouco você não tira toda a roupa.
- Podia ter me deixado lá, sei me cuidar.
- Nossa como você é mal agradecido, mais eu não ligo nunca iria te deixar correndo risco de encontrar alguém que pudesse te fazer algum mal. – ele disse isso se aproximando com a bandeja de café, colocou em cima do criado mudo, se aproximou de mim e passou sua mão na minha face. – ainda bem que eu estava lá. – ele disse isso me olhando fixamente, eu senti um frio na minha coluna, mais logo acordei de meus pensamentos com uma vontade de vomitar enorme, saltei da cama, corri em direção ao banheiro e coloquei tudo pra fora, tava tudo girando, mais senti um pouco de alivio da dor de cabeça, levantei lavei meu rosto e logo o Julio entra com uma escova de dentes, uma toalha e uma troca de roupa, saiu fechou a porta. Fiquei pensando por um momento e tomei um belo banho, que me deixou mais relaxado, as roupas ficaram um pouco grande, sai do banheiro e ele tava sentado na cama, ele me olhava de um jeito.
- Ta se sentindo melhor?
- to sim, só com um pouco de dor de cabeça.
- nossa.
- O que foi?
- Essa foi a primeira vez após aquele dia que você falou comigo sem me tratar mal.- eu apenas olhei pra ele serio. – desculpa, desculpa pelo comentário que eu fiz e qu.. – o interrompi.
- Deixa pra lá. – eu disse sentando na cama.
- Toma aqui esse comprimido. – disse ele me entregando o comprimido juntamente com um copo com água. – vai melhorar a dor de cabeça, quer tomar café? – perguntou ele me mostrando a bandeja, que tinha torrada, geléia, pão, suco, café, leite, e uma salada de frutas.
- Sim. – eu estava morrendo de fome.
Comecei a comer, e perguntei se ele também não queria, ele recusou disse que já tinha tomado café, mais que eu ficasse a vontade.
- Ta gostoso? – perguntou, notei que ele ficou vermelho.
-unhum, ta muito gostoso, obrigado. Eu disse agora comendo a salada de frutas e sem querer derramei suco nas minhas pernas. – droga.
- Deixa que eu limpo. – disse ele tirando sua camisa e vindo em minha direção para me limpar.
- Não precisa. – eu disse, mais ele veio muito rápido acabou esbarrando em mim e derramando a salada de frutas também.
- Desculpa, desculpa. – Repetia ele todo momento.
- Ta, ta tudo bem, deixa que eu limpo. – ele tava bem Próximo de mim após eu ter dito isso ele levantou a cabeça e seu olhar cruzou com o meu, ele ficou me olhando.
- ta sujo aqui. – disse ele limpando o canto de minha boca com seu polegar, nesse mesmo instante segurei seu pulso( não apertei, apenas segurei.) ele segurou em meu queixo e foi se aproximando, aconteceu algo comigo inexplicável por mais que eu quisesse sair dali, meu corpo não atendia a minha vontade e quando nossos lábios se tocaram, eu apenas fechei os olhos.
Nossas línguas já se encontravam em uma disputa dentro de nossas bocas, ele foi me deitando de leve indo por cima de mim, uma de suas mãos estava na minha nuca enquanto a outra estava na minha coxa mantendo-a um pouco erguida, ele se encontrava entre minhas pernas, nossos beijos eram calmos, sem presa, após todos esses anos eu nunca havia sentido isso que estava acontecendo agora, antes era só prazer, mais naquele momento eu estava sentido algo diferente, uma coisa dentro de mim que eu não sabia explicar, uma paz, segurança, ali não eram só dois corpos e sim dois corpos e suas respectivas almas entregues em plena harmonia. Ele parou de me beijar ofegante, me olhou e tirou minha camisa e a bermuda que eu usava me deixando só de cueca, eu apenas o observava, ele tirou sua bermuda também ficando só de cueca, ambos já estávamos excitados, ele voltou a me beijar e foi me conduzindo até o centro da cama ficando sobre mim, minhas mãos percorriam suas costas, sua nuca e seus cabelos , ele alternava me beijando na boca e no pescoço,começou a descer beijando meu peitoral meu corpo estremeceu, continuou concentrado nos mamilos e depois voltou a minha boca, em um giro fiquei por cima dele nós apenas nos olhávamos sem falar nada. Comecei a beijar seu pescoço, e fui descendo pelo seu peitoral, parei um pouco em seu abdômen definido, olhei pra ele que suspirava e se contorcia todo apertando os lençóis da cama, continuei descendo e parei em seu pau e ainda com a cueca passava minha boca ele gemeu, tirei sua cueca e segurei em seu pau, iniciei uma masturbação vagarosamente e em seguida aumentei o ritmo, coloquei na boca e passava somente a língua em sua glande e depois passei a chupá-lo fazia com certa velocidade, movimentos frenéticos, ele ficava esfregando os dedos dos pés olhei para seu rosto e estava vermelho e sem me avisar gozou dentro da minha boca apenas engoli tudo.
- Desculpa, não consegui me control... – não deixei ele prossegui e o calei com um beijo dividindo com ele o sabor do seu próprio sêmen , ele me deitou na cama de barriga pra cima, levantou foi até o criado mudo pegou uma camisinha e o lubrificante e voltou, eu segurei a camisinha e tirei de sua mão e joguei ela no chão, seu pau continuava duro.
- Você tem certeza?. – questionou ele, apenas assenti.
Ele colocou um travesseiro em baixo de mim, colocou uma de minhas pernas erguida e apoiada em seu ombro enquanto a outra estava flexionada com meu pé apoiado em seu peito, passou o lubrificante na minha entrada e em seu pau, e deu inicio a penetração, conforme ele ia introduzindo o pênis eu mordia meu lábio inferior, mais não o parei, já podia sentir seus pentelhos encostando em minha bunda ele parou por um dado momento me beijando e logo iniciou um movimento de vai e vem, lento porém com intensidade se ouvia os estalos dos nossos corpos se chocando, já estávamos tomados pelo prazer, ele começou a acelerar e eu senti meu gozo querendo sair e segurei, decidimos mudar de posição, e assim ele me pos de frango assado e novamente iniciou a penetração, só que dessa vez mais rápido, enquanto me penetrava eu arranhava suas costas e ele sempre me beijando, após 10 minutos assim ele começou a acelerar mais, estávamos muito suados ele gemeu alto e senti sua glande inchado dentro de mim e despejando 4 jatos fartos em dentro de mim, e ao mesmo tempo gozei melando toda a minha barriga e também a dele, nos beijamos, e a cada toque dele no meu corpo eu sentia leves choques e quando o tocava ele se contorcia, meu pênis estava sensível, ele saiu de dentro de mim quando seu pênis amoleceu, senti um sono enorme, ele deitou do meu lado e assim repousei minha cabeça no seu peito e dormi.
Acordei meia hora depois, sentei na cama me espreguicei e olhei pra ele que dormia calma parecia até uma criança, mais não conseguia entender o porque de tanta confusão na minha cabeça, levantei lentamente para não o acordar, fui ao banheiro quando entrei vi meu reflexo no espelho e fiquei me tocando por um momento, eu tinha uma impressão que tinha algo diferente em mim mais não conseguia descobrir o que era, tomei banho, me vesti e sai sem o acordar, quando eu olhei a hora em meu celular eram 16:45, tinham 57 ligações do Guto, liguei pra ele que logo atendeu.
- Porra Pedro, onde tu te enfiou, eu quase piro aqui, um instante que eu fui ao banheiro você some. – dizia ele aos berros.
- calma eu to bem, to chegando em casa.
- onde você ta?
- Quando eu chegar te conto. – e desliguei.
Quando sai pude ver onde ele morava, era um condomínio muito bonito, quando sai de lá fui direto ao um ponto de taxi, quando cheguei em casa que abri a porta o Guto já veio logo me abraçando.
- Nossa seu idiota, que susto você me deu, pensei que você tinha sido seqüestrado, sei lá passou tantas coisa pela minha cabeça. – ele falava sem respirar.
- calma eu to bem, vem, vamos subir que eu te conto tudo.
E assim fizemos, quando cheguei no quarto contei tudo pra ele, com todos os detalhes.
- Nossa, serio que vocês ficaram de novo, que fofo. – disse ele com maior cara de bobo.
- é e eu to confuso. – disse colocando as duas mãos no rosto e suspirando.
- para com isso, se entrega, se permite viver. – disse o Guto tirando minhas mãos do meu rosto.
- É aí que ta o problema, será que eu consigo.
- você nunca vai saber se não tentar. Sabe, uma vez eu li “ que na vida temos que tentar, se não conseguir o que deseja na primeira vez tente na segundo e se novamente não consegui tente uma terceira vez, o pior não é cair, e sim nunca ter tentado.”. – disse ele. eu repousei minha cabeça em suas pernas e ele ficou passando a mão em meus cabelos.
- Eu não sei o que fazer Guto.
- simples, não faça deixe acontecer.
- Esse é o problema, e se ele só quiser me enganar.
- Você nunca vai saber se não tentar, é igual quando a gente tava aprendendo a andar de bicicleta lembra, você caiu e disse que não queria mais, eu insisti e você continuou e aprendeu, na vida sempre vai ter momentos difíceis pra você os enfrentar e você não pode para de tentar no primeiro fracasso.
- Ta Guto, vamos encerrar esse assunto, agora me diz como você veio ontem. E assim continuamos conversando. A tarde estava indo, e ao olhar pela janela, avistei o crepúsculo, era linda as cores que haviam no céu, depois de um tempo a noite caiu, e lá fora corria uma brisa fria, o incrível daquela noite é que do nada nuvens cinzentas começaram a se formar no céu.
Mais uma parte meu amores, acho que esse não saiu muito bom, mais é que eu escrevi as presas, já sabem comentem e votem, é importante para que eu saiba se vocês estão gostando, e adoro ler os comentários de vocês. Bjs e obrigado a todos...
