NO FIM DO CAPÍTULO ANTERIOR:
Ele me agarrou e me jogou na cama, começou a me beijar ferozmente, passava a mão no meu corpo todo e eu no dele. Ele se levantou (isso ele estava sentado em mim e eu embaixo dele) e tirou a blusa, foi levantando a minha blusa e pouco depois disso estávamos só de cueca trocando carícias. Ele apertava minha bunda e passava a mão na minha barriga, eu o beijava e e apertava seus mamilos, ele soltou:
— Quero transar com você Bruno, aqui e agora.
Chuva em má hora.
Quando eu ouvi isso, fiquei meio assutado, mas já achava que era a hora certa: a gente se beijava feito loucos, nos tocávamos sem parar. Foi aí que finalmente ele pegou minha mão e levou até o pau dele, que susto: o pau dele quase pulava pra fora da cueca de tão grande e duro que estava, era uma maravilha sentir o calor, a grossura e o tamanho daquele pau maravilhoso. Comecei a punhetar ele, que se deliciava todo. Ele pegou no meu pau por cima da cueca e começou a me tocar. Fiz menção de que iria começar um sexo oral nele, mas me dei conta do que estava fazendo e, rapidamente, voei da cama até o outro lado do quarto, colocando minhas roupas, e eu mais uma vez o deixei desentendido:
— O que aconteceu? Você parecia estar gostando...
— Eu não posso fazer isso, Emanuel.
— Por que não?
— Acho que não é a hora, como te falei, estou muito confuso! — gritei
— Tudo bem, não quero te forçar a nada. — ele ficou com uma cara de decepção
— Bom... Está ficando tarde, e eu tô com fome, você também tá? Vou pedir uma pizza.
— Certo... Vou tomar banho...
Ele ficou muito triste por eu ter parado com a nossa relação ali, em cima da cama, do nada. Desci e usei o telefone para pedir a pizza. Liguei a TV e fiquei mudando os canais procurando alguma coisa que prestasse, tudo em vão. Depois de um certo tempo, Emanuel desceu já trocado, e nada da pizza. Pedi pra ele esperar ali e quando a pizza chegasse era só ele pagar, dei o dinheiro a ele e subi. A água caía sobre mim e eu não parava de pensar no que tinha acontecido comigo "Eu estava prestes a transar com um homem", pensei.
Quando desci, a pizza já tinha chegado, e Emanuel já tinha comido dois pedaços, fiz uma cara de emburrado e disse:
— Não vai deixar nada pra mim mesmo?
— Olha, se você demorar eu não vou deixar, viu? Hahaha.
— Besta, hahaha.
Sentei na mesa e terminamos de comer a pizza. Já de barriga cheia, voltamos pra sala e liguei a TV, mas nem prestávamos atenção pra ela, ficamos conversando bobagens mas sem tocar no fato que aconteceu mais cedo. Começou um filme na Globo e resolvemos assistir. Ele deitou no sofá e em seguida eu deitei, ficando mais uma vez de conchinha com ele, que colocou a perna dele sobre mim. Me sentia protegido enquanto envolvido por aqueles braços fortes e grandes. Ele cochichou:
— Desculpa, tá?
— Pelo quê?
— Como já falei, não quero forçar nada.
— Não tem problema.
Mal demorei e mais uma vez adormeci em seus braços.
Na manha seguinte, como num passe de mágica, acordei na cama do meu quarto, ele estava abraçado comigo, mais uma vez pude sentir seu membro duro tocando minhas costas. Não lembro bem, ele deve ter me levado no braço até o quarto. Fiz o maior cuidado pra sair dos braços dele sem o acordá-lo, até que consegui. Acordamos muito tarde, quando vi no relógio, já era 11h30min, fiquei espantado. Estava muito frio naquela manhã, só ouvia o barulho da chuva e dos trovões no céu. Fazia muito silêncio em casa, parecia que meus pais ainda não tinham chegado. Peguei minha toalha e desci para tomar banho. Quase morri com aquela água gelada em plena manhã chuvosa caindo sobre mim. Quando saí, o telefone tocou. Estava muito longe, fiz uma pressa pra chegar a tempo, mas justo quando peguei no telefone, ele parou de tocar. Fui obrigado a ficar esperando ligarem de novo, vai que era minha mãe dando um aviso importante? E justamente era: quando o telefone tocou de novo, atendi no primeiro toque, a ligação chiava muito:
— Alô?
— Oi, filho?
— Oi, mãe! Sou eu sim.
— Então filho, não vamos poder voltar hoje.
— Por que não? — já sabia o motivo, era só uma confirmação
— Está chovendo demais, eu e seu pai não queremos correr riscos na hora de voltar, as estradas estão muito molhadas e podemos sofrer um acidente.
— Ah... Tudo bem.
— Voltaremos assim que possível, ok? E como foi você aí com seu amigo?
— Normal, sabe?
— Hum... Preciso desligar, filho. A ligação está muito ruim, beijos.
— Beijo mãe, tchau.
Olhei pra trás e Emanuel estava descendo as escadas, me assustei porque ele não fez nenhum barulho enquanto descia, estava com uma toalha no ombro e, logicamente, ia tomar banho:
— Que susto! — gritei
— Se assustando com uma carinha linda dessas? Hahaha.
— Nem se acha, né? Hahaha.
— Quem era no telefone?
— Minha mãe, ela não vai voltar enquanto essa chuva não passar.
— E, pelo visto, eu estou preso aqui, também. Não posso voltar pra casa com essa chuva toda.
— Não tem problema, pode ficar aqui.
Ele foi pro banheiro tomar banho e tals, e eu fui procurar comida pela cozinha, achei mais biscoitos e comecei a comer assistindo TV. Meu celular tocou, era Lucas:
— E aí Bru, o cinema tá de pé?
— Claro que tá, Lu. — engoli seco
— Então às 16h eu passo aí, tá certo?
— Beleza, vou estar te esperando.
— Ok! Até mais.
— Até, abraço.
Droga, tinha esquecido do cinema. E essa droga de chuva vai atrapalhar tudo. Emanuel está preso aqui, e se Lucas chegar aqui em casa e ver que eu passei o dia com o Emanuel, ciumento que só ele, Lucas vai ficar muito magoado e eu não quero machucar ele de novo! E agora?
~~~~CONTINUA~~~~
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