bom dia povo bonito, sei que disse que não postaria de manha, mais como me apareceu um compromisso durante a tarde e noite, resolvi postar rapidinho um cap. agora, só pra não deixar vocês na mão. agradeço a todos que estão comentando, é bom saber que estou agradando vocês. acho que hoje sera só um cap. mesmo, mais se vocês quiserem eu compenso amanhafui despertando aos poucos, pela janela pude ver que começava a escurecer, olhei pro lado e vi aquela coisinha encolhida com a cabeça repousando em meu peito. Ainda estávamos nus e um vendo frio entrava pela janela, com cuidado sai da cama sem acorda-lo, pequei um lençol e cobri seu corpo, ele estava lindo dormindo, tão calmo. Sorri e tirei uma mecha de cabelo que caia sobre seus olhos me inclinei dando um beijo em sua bochecha. Eu estava com fome então fui a cozinha fazer um lanchinho. Chegando la minha mãe estava sentada tomando café no balcão. Quando apareci na cozinha ela me olhou de um jeito estranho.
-que foi mãe? Algum problema?
Depois de um tempo ela me responde como se quisesse rir. – não filho, por quê?
-não sei você ta me olhando estranho.
- não é nada não. – ela ainda aparecia que estava segurando o riso. Nem ligue e fui procurar algo na geladeira, ao abri-la o vento gelado que saiu de la me arrepiou todo. Espera um pouquinho, to sentindo esse vento onde não devia. Olhei para baixo arregalei meus olhos olhando minha mãe.
- que foi filho? o vento frio deu uma encolhida ai? – disse gargalhando tão alto que tenho quase certeza que os visinhos ouviram. Peguei uma jarra grande de suco que tinha na porta e tentei tampar minhas partes o que só fez minha mãe rir mais alto ainda. Que idiota que eu sou, como pude me esquecer de por uma cueca pelo menos?
- para de rir mãe, não tem graça. – digo serio.
-não... você tem razão... – dizia rindo. – não é engraçado... é hilário...
-shiiiii... ao menos ria mais baixo. – disse fazendo sinal de silencio.
- ah Enzo, para os vizinhos não vão adivinhar pelo meu riso que você esta pelado na cozinha com uma jarra de suco no... no... – e caiu na risada de novo, nessa hora ouvimos a voz vir do quarto.
- Enzo? Enzo o que esta acontecendo ai? – minha mãe me olhou com uma sobrancelha erguida depois pois a mão na boca abafando mais risadas. Eu corri para o quarto ainda com a jarra na frente. Daniel estava sentado na cama com o cabelo todo assanhado esfregando o olho, me deu um sorriso lindo quando passei pela porta, seus olhos desceram pra jarra e suas sobrancelhas se uniram.
-que isso Enzo?
- quer suco amor? – digo forçando um sorriso. Que constrangedor.
- não... – disse me olhando confuso. – mais obrigado mesmo assim.
- de nada. – coloquei a jarra sobre a mesa do computador e fui ate a cama. – quer tomar banho?
- eu tenho que ir embora, não avisei meus pais que viria pra cá.
- só mais um pouco e eu te levo. – fui me deitando sobre ele moldando meus lábios nos seus, foi um beijo calmo. – vem, toma banho comigo. – levantei puxando-o pela mão. Quando ele se levantou percebi que a cama tinha manchas de sêmen e sangue.
Ele tocou meu braço me fazendo olha-lo. – relaxa Enzo, é assim mesmo a primeira vez. E alias, foi perfeito. – disse sorrindo pra mim. Eu sabia que na primeira vez pode acontecer isso, mesmo assim não tem como não ficar um pouco preocupado. Sorri de volta e fomos para o banheiro do meu quarto. Liguei o chuveiro entrando com ele, peguei o sabonete e passei pelo seu corpo, a bunda principalmente, hehe. Depois ele me ensaboou.
- Enzo já pensou em fazer yoga? – perguntou enquanto passava o sabonete pela minha barriga.
- nunca. Por quê?
- nada, é só que você é muito briguento, o yoga pode ti ajudar a ficar mais calmo.
- eu não sou briguento? – me defendi.
Ele olhou pra mim com uma sobrancelha erguida e com o seu dedinho indicador começou a tocar as manchas vermelhas, amareladas e as roxas que tinha ficado da briga com o Fernando e de outras antes dessa que ainda não haviam sumido.
-ta, talvez eu seja um pouquinho – juntei o polegar e indicados – briguento. – ele continuou me olhando daquele jeito. – já ti disse o quanto você fica gostosinho todo molhado? – perguntei mudando de assunto. ele riu e voltou ao que estava fazendo. Tomamos nosso banho em meio a caricias. Saímos do banheiro e nos trocamos. A cueca do Dani? Já era! Déssemos pra cozinha para comer alguma coisa e agora eu estava vestido.
- querem comer meninos? – perguntou minha mãe.
- deixa que eu preparo mãe.
- oi, eu sou Julia a mãe do Lorenzo. Você é o Daniel né? É um prazer conhece-lo. – disse estendendo a mão para o Daniel e puxando em seguida para um abraço.
- o prazer é meu dona Julia.
- não me chame de dona, sou só Julia. – sorriu. Depois de comermos e da minha mãe conversar com o Dani como se fosse uma de suas comadres fui deixa-lo em sua casa.
- não gosto de andar de moto- fez biquinho, dei um selinho nele e disse.
- você ta comigo.
- eu devia me sentir mais seguro agora ou tomar como aviso e ir pra casa de táxi?
- é o aviso de que se você não sentar esse rabinho lindo nessa moto agora você vai ta bem encrencado mocinho! – digo fingindo um tom serio.
Depois de deixa-lo em casa voltei pra minha e ligue pro Miguel que me perguntou como tinha sido, então contei a ele só por cima sem detalhes. Perguntei se ele sabia onde o Bryan morava porque eu precisava falar com ele e não sabia o endereço dele ainda. Ele nunca comentou sobre sua casa ou família. Miguel também não sabia de nada, conversamos mais um pouco. Não me saia da cabeça o que o Bryan tinha escrito, porque eu sei que era a letra dele no papel. “desculpa, não tive tempo de te avisar do que ele tava armando...” como pode ele saber de algo? E como ele ficou sabendo? Muitas perguntas rondavam minha cabeça, sem perceber peguei no sono. Acordei tarde já que não ia pra escola, me levantei fiz minha higiene, tomei café e fiquei ouvindo musica. Perto da hora da saída da escola me arrumei. Eu ia ate a porta ver meu Daniel e saber o que o Bryan quis dizer com o bilhete. Quando os alunos começaram a sair alguns ficaram surpresos comigo ali. Logo vi Bryan sair e fui ate ele.
-Bryan, temos que conversar.
- Enzo? O que faz aqui?
- vim pra saber como você já sabia o que o Fernando ia aprontar ontem.
- podemos conversar em outro lugar.
- claro me espera perto da minha moto, eu já vou la. – ele assentiu com a cabeça e eu fui em direção ao Dani que me olhava desconfiado do outro lado da rua.
- o que você esta fazendo aqui Lorenzo? – perguntou serio. Ciúmes do Bryan de novo.
- vim tiver.
- a dona Julia precisa te levar ao oftalmologista, você só pode estar ficando cego porque eu não sou o Bryan.
-calma amor, ele é meu amigo alias vou ter que conversar com ele agora então não vou poder ti levar pra casa ta?
- tudo bem. – disse me dando um selinho, os poucos que estavam ali ficaram surpresos pois nunca havíamos nos beijado em publico antes. – preste bem atenção Lorenzo Dumont, se você me trair eu ti castro. – acrescentou.
-cla...claro amor. – digo dando outro selinho, a ameaça não pareceu ser brincadeira. Voltei para minha moto. – vamos?
Bryan – vamos. – e saímos da frente da escola indo para um lugar mais tranqüilo para conversarta ai mais um, espero que tenham gostado. comentem e votem. e um bom domingo a todos.