Depois da briga com meu pai me sentia completamente destruído emocionalmente a única coisa que queria era Gustavo junto de mim. Seu carro para em frente ao meu prédio e entro chorando desesperadamente.
- O que foi meu menino porque você está chorando? – ele perguntou.
- Eu contei pros meus pais que sou gay Gustavo – disse.
- E o que aconteceu?
- Meu pai ficou furioso, nós discutimos ele me bateu e me expulsou de casa. O que eu vou fazer agora?
- Ei fica calmo meu amor, você tem a mim e escuta bem o que eu vou te dizer eu nunca vou te abandonar – disse ele me abraçando.
- Enquanto isso você pode ficar na minha casa se quiser é claro.
- Obrigado, meu amor.
- Não precisa agradecer, estou cheio de segundas intenções – disse ele rindo.
- Só você mesmo Gustavo para me fazer rir numa situação dessas.
- Então podemos ir – ele disse.
- Vamos – respondi.
Chegamos ao apartamento do Gustavo e eu ainda estava muito abalado com tudo que tinha acontecido. Ele foi extremamente carinhoso e cuidadoso comigo, pela primeira vez na vida me sentia amado e cuidado por alguém.
- Oh meu menino dói meu coração te ver nesse estado, não fica assim eu estou aqui para te proteger e vou estar sempre que você precisar.
- Mas, Gustavo eu preciso arrumar um lugar pra ficar – disse.
- Arrumar um lugar coisa nenhuma você vai ficar aqui morando comigo.
- Eu não posso ficar aqui amor, e quando seu filho vier para cá eu vou te atrapalhar.
- Hein, não diga isso nunca mais você nunca me atrapalha, muito pelo contrário Leandro você me trouxe de volta a vida, antes de te conhecer estava triste, deprimido, vivia apenas por viver.
- Jura meu amor? – perguntei.
- Juro, meu menino é agora você nunca mais vai escapar de mim vamos ficar juntos para sempre.
- Eu te amo tanto Gustavo.
- Eu também te amo tanto meu menino.
Ficamos o dia todo namorando, não fizemos sexo, apenas trocamos carícias, algo puro, sincero e senti realmente que Gustavo era o homem da minha vida, que me completava e me entendia. Ve-lo junto a mim cuidando de mim me deixava extremamente feliz, pois pela primeira vez me sentia amado de verdade.
- Leandro, você pode ficar aqui o quanto você quiser o que é meu é seu agora. Mas, você precisa das suas roupas e dos seus objetos pessoais.
- Sai de casa correndo e não peguei nada, mas, eu não quero voltar lá e dar de cara com o meu pai vou pedir para o Ricardo fazer uma mala para mim e depois vou lá buscá-la quando meu pai não estiver lá.
- Faz melhor, pedi pro seu irmão trazer ela aqui assim vocês podem conversar melhor, com mais calma sem ninguém para incomodar.
- Vou fazer isso – respondi.
Ficamos juntos durante todo o dia até irmos para o quarto onde dormimos juntos como um casal pela primeira vez. Continua...
Espero que gostem e que comentem. Abraços.