Eu estava na piscina e meu pai veio me chamar:
Lourenço: Félix, cadê você?
Félix: Estou aqui pai!
L: Filho! Você sabe que não se deve nadar na piscina dos nossos patrões quando eles não estão.
Félix: Ah pai! Mas eles vão demorar a chegar!
Déniel: Não vamos não! Alias já chegamos seu paspalho e saia da minha piscina imediatamente. - falou como se eu fosse algo que tivesse sujando sua piscina.
Nossa! Eu odiava aquele garoto, Déniel era metido e arrogante, um playboy mimado pelos pais que eram ricos, ele achava que por seus pais estarem no auge isso sempre atingiria ele fazendo com que pudesse se considerar melhor que os outros. Por outro lado, eu e meu pai éramos simples empregados daquela família para eles esculachar nós dois.
Ops! Acho que vocês não estão entendendo nada. Não é!
Então! Meu pai Lourenço sempre trabalhou como empregado do seu Carlos, ele é um tipo de faz tudo na chácara do patrão. Eu perdi minha mãe quando era criança, por isso só vivo com meu pai em uma casa nos fundos da casa dos Fernandes. Mas até ai tudo bem! O problema é que aqui vive um garoto insuportável, o filho do seu Carlos. Ele se chama Déniel e desde que eu sou pequeno ele vive me maltratando. Sempre roubou meus brinquedos, fazia-me eu servir lanche para ele e os amigos dele, me surrava e dentre várias ouras coisas que ele fez que me fizesse transformar uma pequena admiração que eu tinha por ele em uma raiva de inimigo mortal.
Déniel tem 17 anos, é alto, cabelos castanhos claros, corpo branco e malhado, olhos pretos e sempre usa um boné para trás. Eu tenho 16 anos, cabelos loiros, olhos azuis, branquinho e malhadinho por ajudar meu pai em uns trabalhos que exigem força.
Moramos em Porto Alegre, mas em um local meio afastado do centro que deu um espaço apropriado para uma chácara, que é conhecida como Chácara Caminhos do Gaúcho, o seu Carlos por outro lado deixa a administração desta nas mãos do meu pai e trabalha mais na área de construções. Meu pai veio trabalhar aqui quando eu tinha apenas cinco anos, nos primeiros três anos eu nunca tive contato com o Déniel, mas depois que eu conheci até que gostei dele e queria ser seu amigo, o problema é que ele nunca foi com a minha cara, sempre se achou o poderoso e dizia que não queria misturar- se com pessoas como eu. Então durante todos esses anos ele vem me ignorando, mas de uns tempos pra cá em vez dele me ignorar ele fica me provocando e me fazendo passar vergonha. Não sei por que, mas aquela ignorância de sempre estava virando um tipo de incomodo com minha presença perto dele. Bom, mas o que eu podia fazer? Eu era um simples empregado! Minha solução era somente esperar o que viria por frente.
Bem, voltando para a história!
Félix: Você acha que pode ficar me esculachando assim só por que é filho do patrão? Seus pais liberam a piscina para mim, eles disseram que quando não estiver ninguém aqui eu posso nadar tranqüilo, pois ao contrário de você eles sabem ser generosos com quem faz tudo por eles.
Déniel: Cala boca garoto! Se ponha no seu lugar.
Lourenço: Por favor, Déniel! Sem essas brigas de novo.
Félix: Tudo bem! Eu saio da piscina. – falei subindo a escada para sair.
Déniel: É bom mesmo!
Pronto! Aquele idiota tinha vencido, mas ele que me aguardasse, pois teria voltaNo outro dia eu acordei cedo, pois mesmo sendo férias eu tinha que ajudar meu pai nas tarefas da chácara.
Lourenço: Filho!
Félix: O que foi pai? – falando levantando da cama.
Lourenço: O Déniel quer falar com você na sala da casa deles.
Félix: O que será que o mauricinho quer?
Lourenço: Não sei! Mas é melhor fazer o que ele pedir, portanto que ele não peça algo que te humilhe ou algo do tipo.
Félix: Tudo bem pai! Eu irei lá e depois volto tomar café. – falei colocando minha roupa, e muita roupa, pois naquele dia estava muito frio.
Saí da nossa casa aos fundos e entrei na casa dos Fernandes pelos fundos.
Entrei e não vi ninguém no corredor dos quartos, então decidi ir até a sala onde encontrei o Déniel sentado no sofá e pronto para sair pelo jeito, e devo admitir que ele estava muito bonito com uma roupa de couro.
Félix: Estou aqui!
Déniel: Veio rápido empregado!
Félix: O que você quer Déniel?
Déniel: Quero que de agora em diante você seja meu namorado!
Félix: O que? – falei muito assustado.
Continuo?
Bem gente, de agora em diante eu postarei esse conto aqui na casa! Espero que gostem! Ele é um conto verídico, mas não posso confirmar que é da minha vida, a única certeza que posso dar- lhes é que este é real. Beijos! E comentem para eu saber se devo continuar.