O mundo da voltas 12

Um conto erótico de Enzo
Categoria: Homossexual
Contém 1178 palavras
Data: 27/05/2013 21:47:20

boa noite lindos, se alguém ficou esperando eu postar de manha, perdão. não pude postar, mais vou tentar fazer dois agora anoite, só não vou prometer nada porque levei um baita tombo agora pouco e to com meu braço doendo muito, é o que acontece quando se resolve dançar num banheiro molhado ¬¬. mais vou tentar fazer dois. espero que gostem desse cap. outra coisa, essa semana não vai dar pra postar de manha então vou postar só anoite ta?!paramos em uma pracinha que tinha um pouco afastada da escola, Bryan se dirigiu aos banquinhos que tinha ao fundo da praça, era cobertos pelas arvores deixando eles quase invisíveis para quem passava por ali.

- pode começar a falar. – digo me sentando e um banco, Bryan se sentou do meu lado olhou paras os lados como se estivesse se certificando de que ninguém estava olhando.

-o que eu vou te contar, você não pode dizer a ninguém. – ele esperava uma resposta minha.

- claro, não vou contar.

-eu ouvi o Fernando dizer pro Paulo que ti viu beijar o Daniel perto da diretoria e como ele achou que você tinha ouvido o que ele disse pra mim no banheiro mais cedo ele resolveu ti dar uma lição, foi ai que ele inventou todas aquelas mentiras que disse pro Daniel...

-espera. – interrompi – onde você ouviu ele dizer isso?

- em casa.

- e que diabos ele estava fazendo na sua casa? – perguntei confuso. Primeiro o cara tenta bater nele e depois ele leva esse cara pra dentro da casa dele?

- é ai que esta o que o Fernando não queria que você nem ninguém da escola ficassem sabendo, nós somos irmãos. Quando você entrou no banheiro aquele dia ele estava me ameaçando bater se eu contasse pra alguém que era irmão dele. Ai você meio que começou a me proteger e ele achou que você tinha ouvido tudo.

Eu não tinha o que falar, não sabia nem o que pensar. Qual o problema as pessoas saberem que eles são irmãos? O Fernando é um verdadeiro idiota, só pode. Conforme ele ia falando eu ficava mais confuso ainda com a historia.

- Bryan tu não contou pro seus pais o que ele fez? – ele abaixou a cabeça e balançou dizendo que não. – por quê? – perguntei.

- por que pra eles o Fernando é o filho perfeito enquanto eu sou só a vergonha da família. – eu sempre imaginei meu pai me renegando pela minha opção sexual, mais minha mãe? Não consigo nem pensar em ter todos contra mim. Estendi meus braços e o abracei sussurrando em seu ouvido “esta tudo bem”, “vai ficar tudo bem” mais a verdade é que não estava nada bem, enquanto ele chorava em meu ombro me contou como o pai o enxotava de perto como se faz com cães de rua, me contou do desprezo da mãe e surras que levava por besteiras como quebrar um copo, esquecer de tirar o lixo ou lavar a louça, coisas realmente banais. O Fernando não precisava fazer nada disso e as vezes sujava e quebrava as coisas e colocava a culpa nele. Aquilo estava errado, muito errado. E eu ia fazer alguma coisa, ah se ia. Fiquei mais um pouco com ele na pracinha conversando e dizendo muita besteira para faze-lo sorrir, ele ficava muito lindo sorrindo, era um sorriso inocente e com covinhas. Eu não tinha almoçado ainda e já estava ficando com fome.

-Bryan eu to com fome, você não ta?

- também to Enzo.

- então vamos la em casa você almoça comigo e ai a tarde agente joga um pouco de vídeo-game. – digo me levantando.

-não sei não Enzo, meus pais podem não gostar.

-se eles disserem o fizerem algo pra ti, tu me conta que eu mesmo vou falar com eles.

-ai que eu morro de vez. – disse assustado.

-relaxa ta? Deixa comigo.

Depois de convencê-lo fomos pra minha casa. Estávamos almoçando quando minha mãe chegou, fiz as apresentações e ela se sentou para comer com nós. Aos poucos ele foi se soltando com a minha mãe, ela é muito carismática. Depois subimos para o quarto onde ficamos jogando, ele era bom mo vídeo-game. Estávamos nos divertindo ate que alguém abre a porta com tanta força que quase derruba ela, Bryan e eu demos um pulo com o susto que tomamos.

- pai? O que você esta fazendo no meu quarto? – perguntei olhando feio pro meu pai.

- como você pode Lorenzo? Fazer uma palhaçada dessas na escola, agressão física a quatro pessoas...

- pode parar. – interrompi. – se veio me dar sermão perdeu seu tempo.

- SERMAO?-já dizia gritando – EU DEVIA ERA TI DAR UMA SURRA MULEQUE. O PAI DO GAROTO QUE VOCÊ ENFIOU A CABEÇA NUMA JANELA É MUITO INFLUENTE. VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUE ISSO PODE CAUSAR NA MINHA IMAGEM?

-FODASSE SUA IMAGEM, NÃO TO NEM AI PRA ELA. – gritei de volta. – VOCÊ NUNCA LIGA PRA NADA NEM NINGUEM, VOCÊ NUNCA SE IMPORTOU COMIGO OU COM A MÃE, ME DIZ POR QUE EU DEVERIA ME IMPORTAR COM A PORRA DA SUA IMAGEM? HEIN? POR QUÊ?

-POR QUE EU SOU SEU PAI.

- GRANDE MERDA, EU SOU SEU FILHO.

Bryan estava sentado na cama sem saber o que fazer tendo que presenciar aquela cena lamentável. Meu pai estava bufando de raiva e quando ele viu o Bryan ali seu olhar foi quase como de um predador quando encontra uma presa ainda mais indefesa.

- me contaram que foi por causa de um viadinho que você fez tudo aquilo... – disse meu pai olhando ameaçador para o Bryan. – é ele não é? Foi por esse ai.

Me coloquei na frente do Bryan tampando a visão do meu pai. – não é ele, mesmo que fosse, você não tem nada que se intrometer.

- eu não coloquei filho no mundo pra fazer isso.

- mais não foi você que me colocou no mundo... foi minha mãe. Então, por favor, sai já do meu quarto e da minha casa.

- Lorenzo, você vai se arrepender por isso.

-posso me arrepender de muita coisa, mais disso eu não me arrependo.

Ele tentou lançar mais um olhar zangado para o Bryan mais eu entrei na frente de novo, então ele saiu batendo o pé. Me virei passando a mão no rosto, Bryan estava realmente assustado. Quem meu pai pensa que é pra ir entrando assim e ameaçando os outros?

- me desculpa, você não precisava ver isso.

- tudo bem Enzo, acho que esta na hora deu ir.

-Espera eu te levo.

- melhor não.

- não vou deixar você ir sozinho. Vamos, eu te deixo pelo menos perto da sua casa.

Ele aceitou e eu fui leva-lo. Antes fui perguntar para minha mãe porque ela tinha deixado meu pai entrar e ela disse que não poderia impedir ele era meu pai, então disse a ela que se ele aparecesse de novo era pra não deixa-lo entrar e se perguntasse por que era pra dizer que por que eu mandei. Depois de deixar o Bryan um quarteirão antes da sua casa voltei pra minha e ao chegar tive uma grande surpresa.

-você demorou.

- Daniel?

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espero que gostem, comentem e votem.

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Comentários

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Muito bom continue assim gosto muito dos seus contos acho um dos melhores nota 10...

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