Eu- Posso contar depois?
Sarah- Pra que? Pra você ter tempo de pensar em uma desculpa?
Eu- Não, eu só não estou com cabeça pra isso.
Will- Você quem disse que queria resolver isso agora. Pode começar a falar...
Eu- A verdade é que eu ando treinando luta com alguns amigos, acabei me machucando um pouco.
Sarah- Hanham sei, isso explica os roxo mas e quanto aos arranhões? Não são arranhões comuns, parecem ser de algum bichos.
Eu- Eu já falei, caí do pé de limão hoje. Qual é? Por que tudo isso?
Will- Porque somos seus amigos, a gente ter quer bem, até onde vai isso heim? Quer acabar de matando?
Beatriz- Eu não sei quanto a vocês mas essa história está muito mal contada. Eu não acreditei não, mas se ele assim a escolha é dele.
Eu- Que saco, eu já falei, é a verdade e pronto.
Jeff- Desde quando aprender a brigar ou sei lá faz tanto estrago assim?
Will- Doug olha bem no meus olhos e diga se é verdade.
Eu- Eu juro, está tudo bem, se eu estivesse com problemas eu diria.
Will- Tudo bem, só não traia minha confiança.
Sarah- Will, você me perdoar pelo meu jeito, o Doug é meu melhor amigo, acho que fiquei com medo de perder ele pra você?
Will- Claro, confesso que também tenho um pouco de ciúme de vocês juntos, todos vocês.
Eu- Eu sempre vou ser seu amigo Sarah, de vocês todos, só quero que confiem em mim.
Sarah- Tudo bem. Haaaa Will.
Will- Que foi?
Sarah- Se importa se me soltar agora?
Will- Haaaa é, foi mal.
Marlon- Pelo amor, parem com isso aí antes que eu vomite um arco-íris aqui.
Mellysa- Will eu posso falar com você? É importante.
Will- Claro, pode ser no recreio?
Mellysa- Blz.
Sarah- Huuummm.
Eu não fazia ideia do que Sarah quiz dizer com aquele " Huummm". Melyssa é uma garota que ele estava ficando á um mês atrás. O sinal bateu e corremos pro pátio, ficamos nas mesas conversando, já o Will se sumiu com ela.
Eu- Sarah me responde uma coisa.
Sarah- Depende o que for.
Eu- Por quê aquele seu "huummm"?
Sarah- Não está sabendo não? É babádo entre algumas meninas.
Eu- Que babádo?
Beatriz- Parece que a prima dela disse pra namorada do Marlon que contou pro Jeff, ele me falou e eu contei pra Sarah um segredinho dela.
Eu- Tipo...
Beatriz- Acho melhor você não saber não.
Sarah- Por favor né, conta logo.
Beatriz- Eles andaram dormindo juntos.
Eu- O que tem de mais ela ter dormido com ele?
Sarah- Acho que você não entendeu o sentido. DOUG ELES DORMIRAM JUNTOSSS!!
Eu- Não creio. Tá mas eles não tinham terminado algumas semanas?
Beatriz- Parece que sim, só que pensa bem Doug, que motivos ela teria pra falar com ele sendo que ela já está com outro?
Eu- Eu sei lá.
Sarah- Dougggg pensa bem. Com certeza é algo que mal resolvido, algum problema que apareceu depois deles terem terminado.
Eu- Eu ainda estou sem entender.
Beatriz- Já é lerdo mesmo.
Eu- Depois eu pergunto pra ele.
Sarah- Depois tipo?
Eu- Como assim tipo?
Beatriz- Háa por favor né Doug, vocês agora todos os dias saem juntos depois da aula, ninguém sabe pra onde vão.
Eu- Nós vamos pra um lugar especial conversar e comer.
Sarah- Huummm e comer quem? Aonde.
Eu- Ninguém né o tansa, se eu contar aonde é deixa de ser especial.
Batemos um longo papo, o sinal tocou e voltamos pra sala, Will estava um pouco diferente, meio pra baixo, eu precisava saber o que era.
Eu- Ei Jeff manda o isso pro Will.
Jeff- Ei William, um bilhete do Doug.
" O que a Mellysa queria?"
Will- Como você diz " Nada não" tá tudo bem.
Deu uma piscadinha pra mim.
Eu- Aff!!
Deny- Que foi William? Algum problema?
Will- Nada não, eu to bem.
Ele já estava abusando. No final da aula fui indo normal pra casa, eu nunca esperei ele, ele quem sempre vinha atrás de mim, e como eu já imaginava ele parou o carro e abriu a porta pra mim.
Will- Vamos?
Eu- É pra já.
Chegamos no nosso cantinho, conversamos sobre coisas a toas um pouco, eu fiquei fazendo cafuné nele, pensei bem antes de perguntar pra ele, estava pensativo e olhando pro céu.
Eu- O que te incomoda? Qual o problema agora?
Will- Você.
Eu- Eu?
Will- Relaxa eu só estou brincando. Não quero falar sobre isso, só vou dizer quando você for totalmente sincero comigo.
Eu- Mas eu sou sincero.
Will- Eu não acreditei naquele papo de treino, só falei aquelas coisa pra pararem de te pressionar.
Eu- Você é incrível sabia.
Dei um beijo na testa dele, fechou os olhos e ficou assim um bom tempo. Sem nada pra falar, apenas sentir. Era lindo ver ele daquele jeito, parecia estar dormindo, não sei nem como descrever aquele momento, quem já olhou a pessoa amada deitado em seu colo e fazendo um carinho nele enquanto ele dorme, só quem já passou por isso sabe como é e sabe que não tem como explicar.
Will- Não esquece que sábado vamos pra praia com meus primos.
Eu- E quantos primos você tem?
Will- só seis.
Eu- Nossa seis, vocês não brigam não?
Will- Claro que não, somos como irmãos.
Como sempre fomos pra casa bem tarde, ele novamente tentou me fazer dormir com ele, claro que eu não aceitei, já estava virando rotina aquilo. Cheguei em casa e brinquei um pouco com me cachorro, estava muito feliz, parecia que o que eu sentia o cachorro sentia também. Era 04:00 hrs quando levantei pra trabalhar, me arrumei e fui pro sofá tirar mais um soninho de 15 minutos, tive um sonho muito estranho, podem ter certeza que isso foi real, não tenho medo de dizer que essa parte de fato aconteceu mesmo. Sonhei que estava indo trabalhar, escutei uma voz falando comigo, dizendo que tinha um presente pra mim.
Voz- Filho tenho uma coisa pra você, um presente. Está na estrada, procure, vai precisar.
No sonho eu procurei o presente mas não achei. Meu despertador tocou e saltei do sofá, escovei os dentes e fui trabalhar, bem na frente da minha casa vi um brilho no chão, um reflexo da luz do poste em alguma coisa, claro que eu fui pegar, pensei que era uma moeda, tenho essa mania de olhar pro chão, já achei muito dinheiro. Aquilo não era uma moeda, era um pingente com um correntinha, um pingente com o símbolo de Super Homem.
Atualmente eu não tenho mais o pingente, perdi ele, quanto a correntinha ainda tenho, está na gaveta.
Achei estranho, muito estranho, preferi ficar com aquilo, nunca contei pra ninguém, muitas pessoas acham esse tipo de coisa muito boba, não acreditam. Considero até hoje como o único presente do meu pai, já que usou o termo filho, essa correntinha me ajudou muito.
Depois do trabalho fui pro meu treino, aprendei muito mais coisas sobre mim.
Jhonnee Boy- Eu queria saber uma coisa.
Eu- Tipo...
Jhonnee Boy- Até agora nem vimos nem uma mulher nesse grupo. Será que tem mulheres Jhones?
JhoneStyve- Não tem.
Eu- E por que não?
JhoneStyve- O Jhone é criado do seu subconsciente, quando acende uma chama de ódio e dor, deve se deixar levar por isso até desenvolver uma segunda personalidade, depois de criada por meio do ódio e raiva toda vez que sentir isso ele desperta, agem como um só, você e o Jhone, ele fala e te dá o controle e habilidades fora do normal, uma força incrível, pensamentos rápidos, um inteligência fora do comum. Ter o controle do ódio é complicado, já pararam pra pensar se alguma mulher tivesse um Jhone?
Jhonnee Boy- Haa já saquei.
Eu- Que mal há nisso?
JhoneStyve- TPM. É um problemão.
Jhonye- Chega de conversa, quero ver o que já sabem fazer.
Ele fechou os olhos e fez aquele rosto de novo, olhos vermelhos com algum tipo de estrela formada pelas rugas em seu rosto, mostrava os dentes como um cão com raiva, as mão estava abertas e ao mesmo tempo meio fechadas como se fossem garras.
Jhonye- Vamos logo com isso, mostrem o que tem pra mim.
Jhonnee Boy não era o mais raivoso ali, alguma coisa bloqueava ele, já eu não. Jhonnee Boy pegou um galho meio reto de uma árvore pequena, estava sério, arrancou as folhas e descascou. Quanto aos outros, foram tudo pra mim, usavam toda força que podiam, gritavam ou rugiam como feras. Eu tentei várias vezes derrubar ele, apenas tentativas falhas.
JhoneStyve- Concentre-se Faangy, você precisa trabalhar com seu Jhone. Eu sei que a raiva é forte, só tem que dar um objetivo pra ela, foque-se no Jhonye.
Jhonye- De que adianta ter tanta força e velocidade se você não sabe usar, só está queimando sua energia vital, depois que a raiva passar vai sentir tantas dores.
Eu- Eu estou tentando, se pelo menos me dissessem como fazer isso bem certo eu tenho certeza que conseguiria.
Jhonnee Boy- É fácil, converse com ele, ou dê um jeito de bloquear ele como eu.
Eu- Haa é sabichão, então mostra aí vai.
Jhonnee Boy não parecia ser muito forte, falava pouco, depois daquele dia nunca mais subestimei aquele jovem que só ficava parado olhando. Pegou aquele bastão feito de um calho verde do seu tamanho, centralizou, fechou o olhos, quando abriu.
Jhonnee Boy- Vem.
Jhonye- Corre garoto...
me espantei com o que eu vi, ele era muito ágil, se esquivava do Jhonye como se fosse apenas encenação. Batia nele com o bastão como quem fosse o Jackie Chan.
JhoneStyve- Isso que eu queria ver, então resolveu se desenvolver com armas. Esperto, más o que vai fazer quando não tiver algum tipo de arma por perto.
Quando Jhonnee Boy foi dar com o bastão no Jhonye, ele aproveiou e deu com o braço mais forte ainda no bastão até quebrar, dividiu-se em dois, o Boy não parecia saber como usar os dois pedaços juntos, acabou levando um baita chute que fez ele voar longe, se ralou todo.
Eu- Como fez isso? Nem ficou vermelho, só os olhos.
Jhonnee- Basta se concentrar cara, eu não posso dizer como, tem que aprender sozinho, converse com ele caramba.
Jhonnee Apanhava feio, o resto foi pra cima defender ele.
JhoneStyve- Finalmente trabalho em equipe.
Meus colegas, não, meus irmão precisavam de mim, me doía ver eles apanhar daquele jeito, alguns que apenas tinham raiva e ódio, assim só tinham mais força e velocidade mas nada que fosse fora do comum, apenas parecia um surto de adrenalina, movimentos involuntários.
Eu- Vamos Jhone me ajuda, vamos mostrar pra eles, eu sei que está aí, eu posso sentir.
Nada e mais nada.
Eu- Pensa Doug, pensa.
Peguei a correntinha que tinha em meu bolso, lembrei do sonho. Pensei comigo mesmo " não custa nada tentar, coisa ridícula. Que se dane vou usar, se não funcionar não tem problema".
Nada parecia ter mudado. Mesmo assim fui pra cima dele, fica surpreso, pensei que teria algum resultado mas não consegui nada, muitos movimentos involuntários. Jhonnee Boy começou a passar mal, a reações eram muito fortes, seu corpo estava quente, precisava de ajuda rápido.
Jhonye- Só vamos ajudar quando me derrubarem.
Com aquilo tivemos motivação, cercamos ele, eu era o mais rápido, fui pra cima e claro que ele me acertou em cheio só que isso abriu um certo tempo pra os outros conseguirem derrubar ele.
JhoneStyve- Está ótimo por hoje pessoal. Treinem mais em casa, usem uma bola e basta usa-la como um saco de pancadas contra a parede, quanto mais força usarem mais forte e rápido ela volta.
Jhonye- Styve anda logo, o garoto, tem algo errado com ele.
Eu- O que tem de errado? As reações são assim mesmo.
Jhonye- Sim mas ele não se transpors.
Eu- Transpors?
JhoneStyve- Quando você se transforma se por assim dizer.
Jhonye- Ele está muito fraco, ficou muito tempo assim, ele precisa de proteína , carboidratos e vitaminas, algumas células internas mortas, olhe as veias.
Nós nunca tínhamos visto coisa parecida, era assustador.
Eu- Dá um chocolate pra ele.
JhoneStyve- Isso não vai ajudar, Jhonye ele precisa se alimentar.
Jhone Stuart- Frutas?
JhoneStyve- Não!!
Jhonye- Sangue.
Eu- Sangue? Agora somos vampiros, que história é essa?
JhoneStyve- Espera um pouco, você está normal de novo e sem reações. Como pode ficar assim tanto tempo e nem um efeito?
Eu- Eu não sei, responde aí que história é essa de sangue?
Jhoone Spiky- Eu já ouvi falar sobre isso...
Hoje mesmo eu publico mais um capítulo pra explicar tudo. Não percam.
