À partir do dia em que Cláudia saiu da minha casa, tomei a decisão de provar alguma calcinha de minha irmã e ver o que eu achava. Não demorei para ter uma oportunidade: Minha irmã saiu naquela noite com alguns amigos para uma festa, e não deveriam voltar tão cedo.
Entrei no quarto dela. Abri suas gavetas e descobri várias calcinhas, sutiãs, inúmeras maquiagens, que eu sequer sabia para que serviam, e duas lingeries. Excitado, não peguei a lingerie, porque ela iria perceber. Peguei uma calcinha e levei para o meu quarto e coloquei.
Senti o toque macio, feminino, daquela calcinha em minha bunda. Meu pau ficou duro na hora, e a calcinha logo ficou com um grande volume, sem apresentar resistência.
Meus pais já estavam dormindo, eu estava sozinho. Devolvi a calcinha, e como minha irmã não deveria chegar, coloquei a lingerie, que entrou toda na minha bunda. Quase gozei de prazer. Roubei, então, duas calcinhas para que eu levasse para meu quarto e disfarcei as coisas em seu quarto para que ela não percebesse.
Dormi de calcinha naquela noite e em muitas outras. Colocar calcinhas me dava muito tesão, fazia eu me sentir feminina. Quando minha irmã saia, pegava suas roupas, sutiãs, vestidos, e os colocava, e tentava disfarçar bem depois. Comecei a assistir videos pornográficos de travestis, gays, crossdressers, e tudo me dava tesão. Eu tinha tudo para virar menina; só faltava saber. E, claro, ter coragem de contar à minha familia.
Durante esse período, não parei de comer Cláudia quando podia. Me sentia bissexual: com ela eu era um Homem; quando eu estava sozinho, era Mulher, puramente. Pensei até em pedir ajuda à minha irmã, mas decidi que não faria isso.
Neste tempo, pela primeira vez sai de casa com calcinha. Por cima, é claro, saí com uma roupa normal, de homem. Fui a uma festa com minha irmã, sabendo que Cláudia também estaria lá.
Era uma formatura de alguém, que sinceramente, não lembro quem era. Minha irmã, porém, me chamou para um canto.
- Amor, encontrei um cara lindo, eu quero dar pra ele! Você me espera?
Logo percebi que minha irmã estava muito bêbada. Ela não era virgem, mas não era de dar pra qualquer um ( que eu saiba, ela só transado com o ex-namorado). Mesmo assim, decidi aceitar.
- Mas não demora - eu disse, já que todos os nossos amigos já tinham ido embora, e eu ficaria sozinho esperando.
Comprei alguma bebida e fui sentar. Havia pouca gente na festa, pois já era bem tarde ( na verdade, já era cedo do outro dia :P).
Sentado, bebendo, notei um homem olhando para mim. Ele era alto e parecia gordo, e tinha muita barba. Notei que ele não tirava os olhos de mim, e vi ele vindo em minha direção.
- Oi - disse ele, apenas.
- Oi, disse eu, nervoso.
- Você já ficou com um homem? - perguntou ele.
Fiquei surpreso com o modo como ele foi direto. Mas ele estava meio bêbado mesmo ( e eu também). Assim, disse que não, mas que tinha vontade, para minha própria surpresa.
Ele encostou a testa na minha. Beijei aquele homem, mordendo seus lábios. Meu pai ficou duro, dentro da calcinha, na hora, me sentindo uma menina de verdade. Ele colocou a mão sobre meu pai em cima da calça e sentiu ele duro. Sorriu para mim e me chamou de viadinho lindo.
Saí, pois ainda tinha medo de que acontecesse algo mais. Naquela época, achava que eu não era mulher- eu mesmo estava assustado com o que eu sentia.
Depois de alguns dias, novamente Cláudia e Ana Carolina foram à minha casa, para passar mais uma semana. Logo na primeira noite, quando eu ainda esperava a Cláudia chegar em meu quarto, quem apareceu, para a minha surpresa, foi Ana Carolina.
- Vem pro quarto da Ana Maria. Nós queremos falar contigo.
Assustado, eu a segui até o quarto. Encontrei as três lá, e Ana Maria me disse para que eu me sentasse.
-Tenho algo pra dizer pra ti, Caio - disse minha irmã.
-O que? - eu perguntei.
-Eu sei que você usa minhas roupas- disse ela, me olhando nos olhos.
