Bem gente, eu e o Félix estamos muitos felizes pelos comentários que recebemos do conto. Várias pessoas votaram e deixaram sua opinião, e dos próximos contos em diante nós dois iremos agradecer aqueles que comentam para agradecer a participação e interação conosco.
Critiquem! Tanto para bem, como para mal. Queremos ver se falta algo no conto ou se tem algo que os incomoda. Beijos!
(...)
Déniel: Eu quero dizer para você que de uns tempos para cá eu tenho lhe tratado um pouco mal, e gostaria de pedir uma trégua.
Félix: Não precisa! É só tu parar de me atormentar todos os dias que a gente fica de boa. – termino de falar e bate um vento frio. – ai que frio!
Déniel: Deixa que eu lhe empresto a minha blusa. – ele vem caminhando até mim e tropeça, fazendo com que ele me derrubasse e ao mesmo tempo caísse sobre mim.
Assim nossos rostos ficaram bem colados e pela primeira vez, com O Déniel em cima de mim, eu percebi um olhar diferente em seus olhos, e num impulso nós demos um selinho que fez com que Déniel se assustasse e automaticamente se levantasse de cima de mim. Nossa! A boca dele era muito macia e delicada.
Déniel: Me... Me desculpa! – falou totalmente vermelho.
Félix: Não foi nada. – nos dois estávamos muito atrapalhados diante do que tinha acontecido.
Der repente o meu pai nos chama de longe para quebrar o gelo.
Lourenço: Garotos! Félix venha para casa, e Déniel seu pai está te procurando.
Félix: Já estamos indo pai!
Déniel: Então se falamos depois?
Félix: Olha Déniel devo admitir que gostei da sua atitude de querer trégua, mas ainda acho que tem algo esquisito por trás disso tudo, por isso eu vou te avaliar bem antes de tomar qualquer atitude de amizade.
Déniel: Já que você pensa assim não tem nada que eu possa fazer.
Félix: Sei! Tchau, eu vou para casa. – falei já subindo para minha casa.
Déniel: Tchau! E boa noite!
Fui para casa e quando entrei lá vi meu pai sentado no sofá. Logo que ele me viu falou:
Lourenço: Não sabia que vocês dois estavam se tornando amigos filho. – falou com um sorrisinho.
Félix: Ah pai, para de bobeira.
Lourenço: Sei! Vai tomar um banho que você está cheio de capim pelo corpo.
Félix: Tudo bem! – e fui para o banheiro.
Enquanto eu tomava banho ficava pensando se deveria ser amigo do Déniel ou se deveria desconfiar dessa mudança dele tão repentina. Por um lado se eu me tornasse amigo dele, eu poderia vir a sofrer se aquilo você algum tipo de cilada que ele estava querendo aprontar comigo. E por outro lado se eu não fosse amigo dele, provavelmente ele continuaria a me provocar e eu o odiaria mais ainda.
Sai do banho, fui para meu quarto e coloquei meu pijama e fui para a sala onde meu pai estava assistindo televisão.
Lourenço: Nossa como você demorou no banho!
Félix: Eu gosto de banhos demorados.
Lourenço: Deita aqui no sofá para você colocara a cabeça no meu colo.
Já era de costume toda a noite eu ir para a sala e deitar no colo do meu pai para ele acariciar minha cabeça eram um ato de carinho muito gostoso que nos dois tínhamos.
Meu pai começou a acariciar meus cabelos e não demorou muito para eu pegar no sono ali.
Eu não sei por que eu sonhei com o Déniel naquela noite (ironia). Sonhei que estávamos em um campo como o daqui da chácara e ele me beijava com muita paixão. Nossa! Acordei suado e com raiva de mim mesmo por ter sonhado com aquilo. Mas agora eu entendo foi tudo uma burrice da minha parte lutar contra o que já estava acontecendo, alguma coisa pelo Déniel despertava dentro de mimNo outro dia eu levantei e fui direto ajudar meu pai nos trabalhos da chácara, nem café eu tomei direito.
Trabalhei, trabalhei e trabalhei a manhã toda, tanto que quando cheguei de tarde eu não agüentava comigo mesmo.
Eu estava descansando na espreguiçadeira da piscina dos patrões, quando o Déniel chega.
Déniel: Félix!
Félix: Desculpa Déniel eu já estava de saída. – falei me levantando da espreguiçadeira.
Déniel: Não! Pode ficar ai!
Félix: Posso? – falei surpreso.
Déniel: Bem, na verdade não!
Félix: Eu já sabia!
Déniel: Não é isso que você está pensando!
Félix: O que é então?
Déniel: Eu quero que tu venhas comigo até o meu quarto para uma partida de vídeo- game.
Félix: Sério?
Déniel: Claro bobo, vem! – falou me puxando pelo braço para irmos até seu quarto.
Chegamos lá e pelo jeito ele já estava jogando antes, pois estava com o jogo e tudo.
Déniel: Olha, fica com esse controle!
Félix: Déniel eu...
Déniel: Senta aqui na minha cama, pode sentar! – ele sentou e me puxou para sentar ao seu lado.
Félix: Déniel, eu preciso te dizer que...
Déniel: Não vai me fazer desfeita, quem ta na chuva é para se molhar. É jogo de corrida, pode escolher seu carro aí!
Félix: Déniel! Era isso que eu queria falar, eu não sei jogar isso, nunca tive um vídeo- game na minha vida. – ele me olhava assustado depois de se tocar com a realidade.
Déniel: Não tem problema, eu te ensino! – e abriu um lindo sorriso.
Félix: Déniel! O que você quer com isso? Por que quer ser meu amigo?
Déniel: Porque eu percebi que o que eu tenho feito com você não está certo. Eu amadureci Félix, e percebi que o que eu fazia não era algo que alguém da minha idade e classe social deve fazer.
Félix: Então você só está preocupado com você e seu bem estar?
Déniel: Você acha isso porque eu não lhe disse outro e principal motivo!
Félix: E qual é? – perguntei curioso.
Déniel: Félix! – respirou fundo. – Eu tenho te maltratado de um tempo pra cá porque você tem despertado dentro de mim algo que ninguém nunca despertou. E olha que eu nem te via quase! Eu tinha raiva desse sentimento, então acabei tendo raiva de você também. – ele olhou nos meus olhos e terminou e falou: - O que eu quero lhe dizer Félix... É que EU TE AMO!
Continua...
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