# cicatrizes almas 7#

Um conto erótico de tavinhoo
Categoria: Homossexual
Contém 1555 palavras
Data: 30/05/2013 16:43:21

- “ O que? Namoro, será uma boa idéia eu aceitar” . – me perguntava olhando pra ele, por um momento vendo ele ali na minha frente com aquele brilho no olhar pensei no que ele havia me escrito naquela carta, eu já havia sofrido por alguém, seria justo sabendo a dor que é, fazer o mesmo com ele, então resolveria logo essa situação.

- Sim. – disse olhando nos seus olhos, logo um sorriso se desenhou em sua face. Ele me agarrou com força segurando minha nuca fazendo nossos lábios se prensarem, me beija com força como se eu fosse fugir ou mesmo como se aquele fosso nosso ultimo beijo.

- Ei, vai com calma, eu não vou fugir. – eu disse separando nossos lábios sorrindo.

- Nunca se sabe, não quero correr o risco. – ele disse me dando um forte abraço e cheirando meu pescoço, aquilo me arrepiou, percebendo isso ele me olhou e sorriu.

Peguei na mão dele e sai lhe puxando para fora do quarto, iria o apresentar como meu namorado para meus pais. Chegando na sala onde todos estavam, o olhares se direcionaram a mim.

- Mãe, pai, eu e o Julio estamos namorando.

- Hum. Que bom filho, ele é um bom rapaz. – disse meu pai calmo sentado em sua poltrona lendo o jornal.

- Hã, como assim? O senhor o conhece? - questione

- Sim filho. Nós o conhecemos e sua família também. - agora que havia falado era minha mãe.

- Como assim?

- Sabe aqueles jantares que a gente sempre chamava você para ir e você dizia que era chato, que só iria falar de negócios. – disse meu pai baixando o jornal e me olhando. – Pois é, os Pais do Julio são meus sócios, e era lá que aconteciam os jantares de reunião.

Meu pai voltou a da atenção para o jornal e eu fiquei olhando pro Julio com cara de bobo.

- Senhor eu posso levar o Pedro pra dar uma volta. – disse Julio se referindo a meu pai.

- Sim, confio em você, mais voltem cedo.

- Eu sei que você vai me perguntar por que não lhe contei antes o fato de conhecer os seus pais, mais não tive tempo, ou melhor, não lembrei. – ele disse já fora da minha casa.

- Não se preocupa, é até melhor. – eu disse rindo. – aonde vamos?

- Vamos da uma volta na praça, caminhar um pouco. – disse ele segurando minha mão, logo esquivei, ao fazer isso ele me olhou um pouco triste, já estávamos quase chegando a praça que se encontrava um pouco deserta, pelo horário 12h25min.

- Ei, não fica chateado comigo, é novo pra mim, eu não to acostumado. – eu disse, ele só assentiu com a cabeça, mas continuou com o olhar triste, decidi segurar sua mão e assim ele riu, aquilo de certa forma me fez sentir bem.

- Quer tomar sorvete?. – perguntou ele.

- Seria uma boa idéia. – eu falei com um sorriso tímido, de certa forma aquilo era novo pra mim, digamos que era estranho. Fomos em direção a sorveteria que ficava perto de onde estávamos.

- Amor, o que você vai querer. – disse Julio olhando pra mim ignorando a presença do homem que estava no balcão com os olhos espantados.

- AH, vou querer uma casquinha com abacaxi, creme com passas e morango. – eu disse.

- Ta, e o mesmo pra mim. – disse Julio falando para o homem. Rapidamente ele nos entregou o que pedimos e fomos nos deliciar de nossos sorvetes na praça, chegando lá sentamos em um banco em baixo de uma enorme arvore de pequenas folhas verdes. Estava correndo uma brisa agradável naquele lugar, e se você fechasse os olhos poderia até cochilar com o canto dos pássaros que habitavam aquele local.

- Você se sentiu mal pelo modo que aquele homem nos olhou. – disse ele

- Não, não me importa o que pensam, a vida é minha e não deles. – eu disse levando um pouco de sorvete a boca.

- Que bom. – disse ele rindo. O queixo dele estava melado de sorvete, resolvi limpar, levei meu polegar onde estava sujo e antes mesmo de afastar meu dede ele segurou minha mão e levou meu dedo até sua boca, o limpando. Fiquei sem graça, e ele riu.

- Acho melhor a gente ir. – eu disse

- É verdade, não quero causar uma má impressão pro meu sogro. – ele disse rindo. – mais vamos acabar logo o sorvete. – disse ele impedindo que eu levantasse.

- Tudo bem. – ficamos ali conversando sobre varias coisas, e assim como ele havia dito, quando terminamos o sorvete ele me levou até minha casa e na porta mesmo nos despedimos com um selinho.

- Tenho que ir, meus pais devem estar preocupados, eles foram à mesma viajem que os seus então acho que também já chegaram. – ele disse indo. Apenas acenei lhe dando tchau, entrei e lá vem o Guto. Eu já sabia o que significava aquele sorriso ele queria saber tudo com detalhe, mais agora vamos pular o domingo pois o resto dele foi um pouco sem graça.

Segunda-feira acordei no horário de sempre, o fiz minha higiene matinal, o Guto dormiu na minha casa, ele já devia está tomando café. Vesti-me e fui ver o que tinha de bom na cozinha, chegando lá só comi uma maçã, estava perdido em meus pensamentos quando sou despertado.

- Vamos PP a gente vai se atrasar. – disse Guto impaciente.

Chegamos na escola e no portão estava ele, sim Julio, com um sorriso enorme estampado no rosto, e sem nenhum pudor quando se aproximou de mim me beijou, uns olhavam torto, outro nem olhavam, faziam de conta que aquilo não estava acontecendo. Entramos e as três primeiras aulas passaram normalmente, quando me refiro a normal, quero dizer chatas.

Na hora do intervalo vi um circulo formado no corredor, o que estaria acontecendo ali. Aproximei-me e vi Arthur ajoelhado no chão chorando.

- Por que você fez isso comigo? Eu me entreguei de corpo e alma pra você, por quê? Anda, me responde Piery. – dizia Arthur em meio a lagrimas.

- Para com isso, eu não te quero mais e pronto. – disse Piery lhe olhando friamente.

Eu via aquilo tudo e estava simplesmente amando. E me mantinha com um sorriso de canto de boca.

- Isso só pode ser coisa sua, só pode ter sido você, a culpa é toda sua Pedro. – disse ele vindo em minha direção com ira.

- Minha, você é louco. Se toca garoto, o mundo não gira em torno de você. – eu disse mantendo meu sorriso, ora olhava pra ele, ora olhava para Piery que se mantinha imóvel. Arthur segurava em meus ombros e me chacoalhava, até que foi atirado no chão devido um soco que Julio havia dado em seu rosto que no mesmo instante incho.

- Não toca nele estúpido. – disse Julio com raiva. – você ta bem? – disse ele agora olhando pra mim. O sinal tocou e teríamos aula, todos saíram dali e Arthur permaneceu no chão passando a mão no rosto ele parecia está desligado, mais logo levantou, olhou pra mim e disse:

- Isso vai ter volta. – e saiu sem rumo.

- Porque ele falou isso. – questionou Julio.

- Sei lá, ele é um louco. – eu disse. – agora tenho aula. – disse lhe dando um selinho e saindo.

As ultimas aulas passaram voando. Fui numa parte um pouco afastada e cheguei lá Piery já estava a minha espera, ele era mais alto que eu e mais encorpado, bem bonito.

- Gostou. – me perguntou Piery rindo.

- Foi ótimo, você não sabe o quanto foi gratificante ver aquela cena. – suspirei. – você gravou.

- Sim. Pedi pra um amigo gravar. – disse ele sorrindo. – o que você vai fazer com o vídeo.

- Sei lá, vou ficar vendo, é bem legal. – falei rindo e o abracei, eu havia feito amizade com Piery, ele era um cara legal, e sempre me aconselhava. Nós começamos a rir, conheci ele em um dia que Guto faltou aula, e o professor tinha passado um trabalho em grupo na sala, desde desse dia ele me ajudou com a minha vingança contra Arthur, todos os dias ele seguia passo a passo o Arthur, e aos poucos foi ganhando a confiança do mesmo.

- O que ta acontecendo aqui? – ferrou, era o Julio. – anda, eu to esperando.

- É um amigo Julio. – o Piery ia falar mais eu tomei a frente. – não confia em mim?

- Sinceramente, eu não sei, depois a gente conversa. – disse ele saindo.

- Depois a gente se fala Piery. – disse lhe dando outro abraço, sai pra ver se encontrava o Julio mais não o encontrei.

Quando cheguei em casa eu fui direto pro jardim, lá tinha uma arvore enorme, e quando eu estava estressado, conversava com minha avó, ela morreu a 5 anos, era a única pessoa que realmente me compreendia.

- Eu sei que a senhora sempre me falava que a vingança não era uma coisa boa. – parei um pouco e respirei fundo, eu olhava pro nada e continuava a falar. – mais a senhora sabe o quanto eu sofri, a senhora sempre me dizia que a vingança nós faz sofrer, por um lado me senti bem mais por outro briguei com o Julio, nem sei mais o que eu penso. Vou entrar agora. Bjs.

Entrei em casa e me atirei na cama e me pus a pensar. Recebi uma mensagem.

“ Precisamos conversar.”

Bom gente mais um capitulo espero que gostem, não sei se ficou boa, mais está ai com prometido, bjs a todos. Laersi<3 novaes, , Rafaah, Jhoony, AlejandroNando, Piery, rb_pr, Guto, Ru/Ruanito. Bjs

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Comentários

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Se o Piery pode EU TAMBEM POSSO!!! kkk,kk,k é serio!

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a safado , me fez pensar q o julio q ia trair , essa foi boa , continua logo.

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Amei. que emoção de fazer parte da trama. muito obrigado meu anjo. bjim conta mais! ta?

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Demais >.< Ansioso pela proxima parte rs

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