#cicatrizes da alma 8#

Um conto erótico de tavinhoo
Categoria: Homossexual
Contém 1487 palavras
Data: 31/05/2013 20:02:45
Assuntos: Homossexual, Gay

Após receber aquela mensagem de Julio respondi perguntando aonde iríamos nos encontrar e quando eu estava enviando ele entra no meu quarto.

- Já estava te mandando uma mensagem. – eu disse sentando na cama.

- Já estou aqui. – ele disse sentando-se na cadeira do computador. Ficamos em silencio por um momento, até que decido falar.

- Olha, isso que você está fazendo é totalmente desnecessário, não a nada entre mim e Piery, ele só me fez um favor. –me calei por um instante, revelei que eu tinha envolvimento o que havia acontecido ao Arthur.

- Quer dizer então que você ta metido no que aconteceu com o Arthur? – suspirou. – viu, você não me conta as coisas, não confia em mim. Como quer que eu confie em você?

- Por que isso não lhe diz respeito. Olha eu não vejo motivo algum pra você está com raiva de mim, foi simplesmente um abraço amigo. – eu disse

- Quer que eu seja sincero com você. – ele disse me olhando seriamente.

- Obvio. – disse seco.

- Teu passado me deixa um pouco inseguro, eu tenho medo de te perder, de você está brincando com os meus sentimentos. – seus olhos estavam um pouco marejados. – você abusar de mim e me trocar.

- Você está me julgando errado, se eu pudesse apagava muitas coisas do meu passado mais como disse (Millôr Fernandes) “Viver é desenhar sem borracha.”. – olhei um pouco para o chão, respirei fundo tentando acumular o Maximo de ar nos meus pulmões. – se eu pudesse apagar as coisas ruins que já aconteceram na minha vida seria ótimo.

- Desculpa. – ele disse passando a mão no rosto enxugando uma lagrima que escorria.

- Eu aprendi muito cedo que vivemos em um mundo real, e desde cedo percebi que não existe um felizes para sempre igual nos contos de fada que víamos na infância. O que existe são momentos sejam eles passageiros ou de longa duração, felizes ou tristes. – suspirei. – sabe Julio, eu pensei que você confiava em mim assim como confiei em você. Se eu não gostasse de você não teria aceitado seu pedido.

- Mais eu confio em você me desculpa quantas vezes eu vou ter que repetir isso. – ele já chorava novamente.

- Até eu esquecer que chorei hoje por você ter me virado as costas sem si quer me ouvi. – eu disse lhe olhando, fechei meus olhos por um instante e os abri querendo segurar o choro, pois eles ardiam.

Nesse momento ele correu ao meu encontro e abraçou-me, não me movi, fiquei imóvel, eu estava realmente me apaixonando por Julio, eu estava sofrendo, ele acariciou meu rosto com as pontas dos seus dedos, com toda a delicadeza, como se a qualquer momento eu pudesse me quebrar.

- Eu prometo nunca mais duvidar de você ou mesmo te fazer sofrer. – disse ele me dando um selinho. – Vem quero te levar a um lugar.- Não questionei, apenas o segui. Quando chegamos à frente minha casa havia um carro vermelho enorme estacionado.

- De quem é esse carro? – questionei.

- Meu. – disse ele tirando a chave do bolso e destravado o carro. Entrei no lado do carona e ele no motorista.

- Aonde vamos? – perguntei com curiosidade.

- Em um lugar calmo. Não se preocupe. – disse ele girando a chave e dando partida no carro.

Quando o carro começou a locomover-se, seguimos numa estrada de terra, havia bastante árvores, os arbustos se mexiam, talvez fossem os animais que ali habitavam, ele me olhava e sorria, eu apenas apreciava a bela da paisagem que via pela janela do automóvel, era bem calmo, o ar era diferente, mais puro, eu respirava fundo, poucos minutos ele começou a subir uma enorme ladeira, senti um frio na espinha, a impressão que dava era que a qualquer momento o carro poderia virar. Quando chegamos ao alto da serra ele saiu do carro e eu me mantive ali onde estava, ele deu a volta e abriu a porta pra mim pegou e minha mão e sai de onde estava.

- Vem. – disse ele me puxando. De onde estávamos dava pra ver toda a cidade, e uma massa cinzenta que a cobria.

- Por que me trouxe aqui? – o questionei.

- Porque estávamos estressados, e aqui é calmo. – ele disse colocando um pano no chão e me chamando para que sentasse com ele, e assim fiz, sentei entre suas pernas e ele ficou acariciando os meus cabelos com seu nariz, levemente, - desculpa por hoje.

- Tudo bem, não vamos mais tocar no assunto. – eu disse com os olhos fechados, aquele lugar era tão calmo que chegava a me dar sono. Por um instante me veio à imagem do Arthur chorando, e um sorriso se desenhou em minha face.

- Porque está rindo? – perguntou Julio.

- Nada, é que aqui é bem calmo. - eu disse

- Ah sim, é mesmo, eu gosto de vir pra cá. – disse ele de olhos fechados.

Passamos a tarde inteira, ali sentados naquele lugar onde o silencio reinava, e o único barulho que se ouvia era do vento balançando os galhos das árvores. E entre sorrisos e caricias desfrutamos de uma tarde calma, tranqüila e serena, longe da perturbação de qualquer um. O sol começava a se por, ali era diferente era como eu via do meu quarto, era mais bonito, mais intenso, eu olhava pro horizonte e me perdia naquela imensidão de cores, por um dado momento pude quebrar aquele meu pensamento sobre coisas mágicas, em fim constatei que elas existiam, e eu estava presenciando uma, uma alegria, uma emoção tomou conta do meu corpo, era algo inexplicável, talvez porque não fosse para se explicar, então me permiti a sentir, eu parecia uma criança que acabara de ver um brinquedo que tanto queria, e em meio a todos esses diversos pensamentos eu olhava para o Julio, e o agradecia mentalmente por está me proporcionando aquilo.

- Porque tanto me olha? – perguntou ele com as bochechas coradas.

- Por nada. – eu disse voltando a olhar pro horizonte, percebendo que o sol já estava quase sumindo dando lugar para a noite que naquele lugar era muito fria. – ta ficando escuro, vamos amor.

- Você disse o que? – disse o Julio boquiaberto. Nem eu havia me dado conta do que tinha dito.

- Que está ficando escuro. – eu disse levantando a sobrancelha.

- Não, não é isso, a outra coisa. – ele disse sorrindo.

- Mais eu só falei isso. – eu disse.

- Não, você me chamou de amor. – ele disse com um sorriso bobo no rosto.

- Não percebi. – eu disse levantando.

- Mais eu sim. – ele também se levantou. – vamos amor.

Eu apenas ri e o segui, entrei no carro e o caminho de volta foi mais rápido, o engraçado é como a estrada fica diferente à noite, nunca que eu teria coragem de andar a pés por ela essa hora. Eram mais ou menos 18h36min quando me dei conta Julio estava parado em frente a minha casa, parou o veiculo e me olhou, eu fiquei desconcertado com o modo que ele me olhava.

- Eu adorei passar à tarde com você hoje. – ele me olhou apertando os olhos, típico dele, sempre faz isso, acho que tentando me hipnotizar com aqueles seus olhos de cores duvidosas.

- Eu amei passar à tarde com você. – eu disse entrelaçando meus dedos atrás da sua nuca e o beijando. Nossas línguas dançavam em uma harmonia perfeita, nossas bocas já se conheciam muito bem, paramos em selinho.

- Venho te pegar às 19h30min. – ele disse colocando as mãos novamente no volante.

- Hã, pra que? – lhe perguntei.

- Meus pais querem te conhecer pessoalmente. – ele disse rindo. – Bom, não se atrase, cuide em se arrumar. - Disse me dando selinho.

Sai do carro indo em direção ao portão de minha casa, quando estava me aproximando sinto que estou sendo observado, olho rapidamente para trás e não avisto ninguém, quando direciono meu olhar para frente novamente estava Arthur parado com um sorriso no rosto, no mesmo instante parei de me mover, o que será que ele queria ali, ele estava com um sorriso no rosto, fechei minha cara, porém logo abri um sorriso sínico não querendo me rebaixar, ou mesmo aparentar que ele não me intimidava.

- Não pense que eu esqueci o que te prometi querido Pedro. – disse ele se aproximando de mim.

- Se pensa que tenho medo de você está totalmente enganado Arthur. – eu disse ainda rido. Ele de aproximou de mim, segurou no meu queixo e o apertou.

- Pois deveria ter você não me conhece como pensa, também sei ser mau quando preciso. – disse ele me olhando e ainda apertando meu queixo“A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é.” (Victor HugoMais uma parte meus queridos, e me desculpem se saiu muito melancólica (u.u) mais é que hoje eu estou um pouco deprê, daí comecei a escrever e consegui fazer esse capitulo, espero que gostem. Bjs a todos e comentem, me anima muito ler os comentários de vocês.

Guto,por do sol, Piery, Ru/Ruanito, AlejandroNando. Obrigado pelo carinho.

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Comentários

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Eu tbm quero fazer parte do conto! Sei lá arruma algum papel pra mim, figuraçao, um aluno novo, alguma coisaaaa!!! Ta bom tô exagerando hahahaha... E o Julio é muito fofo meu! Adoro homens fofos. (espero q o meu ñ leia isso kkk). Como eu sou muito insistente, meu nome é Fernando, seu novo amigo! Hã!

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Lindo!!!!! que emoção fazer parte da trama.... bjim nota dez! Há e me chama que eu dou um jeito no Arthur. rsrsr:@

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sempre odiei esse arthur e o julio se fosse real pediria muitas desculpas por desconfiar dele x.x‘, ta lindo de mais o seu conto , continua logo , beijos ;)

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Ai, muito bom. Achei perfeito, sem mais. Já odeio o Arthur.

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Ficou lindo esse capitulo. Cada vez mais eu me apaixono pelo Julio. Lindo mesmo

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