O quarto ainda estava na penumbra da manhã. Levantou-se e foi direto ao banho esquecendo-se de abrir as cortinas. Saiu do banho com a água ainda escorrendo por seu corpo nu, não usou toalha para secá-lo, apenas sentou-se na cama para passar o hidratante com perfume de rosas vermelhas. – Ele gosta desse cheirinho quando toca o meu corpo. – Usou as duas mãos para massagear as pernas torneadas das quais ela tinha orgulho e também massageou os pés. Lembrou também de passar um pouco nos braços e nos seios onde demorou-se um pouco mais. Era uma sensação reconfortante tocar aqueles seios macios. – Ele sempre diz que meus seios são macios e firmes quando coloca a boca neles. E, ai, como eu gosto daquela boca. – O pensamento a fez descer uma das mãos até a barriga de forma lenta e suave. Em pouco tempo, aquela mão escorregou até o meio das pernas e começou a acariciar o clitóris. Primeiro, de forma circular, depois subindo e descendo com carinho, mas com uma leve pressão. – Esse dedinho até que quebra o galho, mas quando ele usa aquela língua, nossa! Hum, fico excitada só de lembrar. – Começou a sentir aquela dorzinha fina e prazerosa e escorreu o dedo médio até a entrada da vagina deixando que ele explorasse a região um pouco antes de entrar levando consigo o dedo anelar. Os movimentos, a princípio, eram lentos, suaves e corriam desde o clitóris até o ponto G. Sim, ela sabia como tocar nele, afinal, eram anos de prática – Hum... delícia... melhor que isso só quando ele enfia aquele pau gostoso dentro de mim. Adoro quando ele me penetra com firmeza e faz pressão no meu grelinho... ai... hum... aqueles braços me envolvendo.. ui! – Os movimentos continuaram até se tornarem mais rápidos, firmes e, foi nesse momento que lembrou-se da borboletinha que guardava na gaveta da mesinha ao lado da cama. – A borboletinha que comprei online usando o cartão de crédito da mamãe. – A boca fina se abriu em um leve sorriso e ela verificou se a bateria estava posicionada corretamente e então ligou. No mesmo instante a borboletinha começou a tremer. Com suas mãos delicadas levou a vibrante borboleta até seu corpo jovem e curioso. Sua mão esquerda guiou a vibração pelos seios passeando pela auréola e bico, fazendo círculos e às vezes um oito em torno dos dois mamilos, enquanto isso a mão direita voltava a seduzir sua vagina com movimentos circulares e, em seguida de vai e vem introduzindo novamente os dedos em sua cavidade. A mão esquerda continuava a guiar aquela envolvente vibração pelos seios que arfavam descendo então pela barriga lisa até a umidade do clitóris onde demorou-se longamente levando-a a gemar e dar leves gritinhos de excitação. O movimento conjunto dos dedos e do vibrador, assim como a lembrança do homem que ela tanto desejava a levam ao gozo – Isso! Isso! Ahhh... Hum... Ahhhhhh... – As mão, cansadas, repousaram ao lado do corpo nu sobre a cama e quando a mão esquerda relaxou deixou a borboletinha rolasse uns poucos centímetros pelo colchão.
- Aninha? Tá acordada?
- Sim. Oi Margarete, já acordei.
- Sua mãe disse que é pra descer pro café. Se não tu se atrasa pra escola.
- Diz pra ela que desço em cinco minutinhos tá?
- Num demora menina.
Levantou-se apressadamente e guardou o vibrador. Voltou ao banheiro para outro banho rápido. Por fim, foi ao closet para vestir o uniforme do Instituto Educacional Albuquerque de Holanda. Primeiro a calcinha de algodão branca, por ser mais confortável, e o sutiã que fazia par com ela. Em seguida colocou a blusinha com um leve tom de azul e fechou os botões frontais um a um. A saia de pregas azul marinho estava logo ao alcance da mão e ela a vestiu rapidamente subindo o zíper que ficava atrás. Pegou o cardigã amarelo e vestiu por cima da blusa.
- Mariana! Mariana!
- Aff mãe. Já tô indo!
Calçou apressadamente as meias e o sapato e passou a escova pelos cabelos longos, ruivos e sedosos. Saiu correndo do quarto pegando a mochila no caminho. Desceu a escada e encontrou a mãe esperando na mesa para o café.
Continua.