Putz, É hora de um novo começo.
Depois da noite maravilhosa de sexo com o Doutor Xavier e o enfermeiro gostosão Henrique eu acordei com uma baita fome, meu estomago roncava sem parar mas eu recebi alta e não queria aquela comida de hospital, minha mâe veio logo cedo e me buscar, no caminho de volta ela perguntou o por que de ter ficado tão nervoso ao ponto de ficar doente, eu logicamente disse que não lembrava do motivo e inventei um desculpa esfarrapada, chegando em casa todos já me aguardavam menos meu pai, eu fiquei um pouco triste mas entendia o lado dele, Carlos e Oscar me olhavam de um jeito que não me agradava em nada, resolvi então perguntar.
Eu— Mãe onde esta o Pai?
Mãe— não sei quando sai ele estava aqui, Gilberto onde ele foi?
Gilberto— ahhhh ele deve estar la atrás da casa.
Mae— mais o diabos ele faz atrás da casa numa hora dessas?
Eu— eu vou la pra falar com ele.
Eu segui em direção aos fundos da casa onde havia uma varando muito espaçosa e aconchegante, meu pai estava sentado num sofá de madeira com a cabeça baixa e uma expressão pensativa e triste no rosto., eu o olhei de longe e foi como se uma flecha atingisse meu peito naquele instante, eu sabia o motivo daquela dor, eu sabia que era eu, tentei não chorar a todo custo tinha que ser firme e segurar a barra e não iria fugir fui valente pra assumir que era gay seria também pra enfrentar as consequências.
Eu— Pai? Posso falar com o senhor.
Pai—.... não quero falar, va pra dentro e coma alguma coisa ou fique com sua mae e suas irmãs.
Eu— mas pai eu...
Pai— eu disse não, anda se manda veadinha não ouviu.
Aquelas palavras bateram dentro de mim como meteoro atingindo o planeta, seu tom era de puro desgosto e raiva, mas havia algo mais no seu tom, era nojo meu pai estava com nojo de mim, aquilo foi demais pra eu aguentar e sai, voltei pra dentro de casa e fui direto para meu quarto.
Minha mãe levou alguma coisa pra comer e conversar um pouco comigo, tentei me livra dela alegando cansaço mais não foi o suficiente, ela era minha mãe e eu havia herdado dela a minha teimosia e persistência, me sentei na cama ao lado dela e começamos a falar.
Mãe— Max, filho me conta o que esta acontecendo aqui? Seu pai esta estranho e você ficou doente de uma hora pra outra, ele agora esta discutindo com Oscar e Carlos, ou pelo menos estava, por que não os vi mas trocar nem sequer uma palavra.
Eu— eu não sei mãe, eu so fiquei doente so isso, e quanto ao pai ele deve estar assim por que o enfrentei de novo, ele sempre fica meio chateado com relação ao fato de eu ser gay.
Mãe— eu sei filho mas dessa vez não esta me parecendo que seja so isso, ele estava animado com essa viagem, não ficaria assim de uma hora pra outra.
Eu— ahhhhh a senhora já tentou falar com ele? Talvez se ...
Mãe— se já tentei falar? Já fiz isso um milhão de vezes mas aquilo la parece uma mula de tão teimoso que é.
Eu— eu sei.
Mãe— filho eu te amo e você sabe disso não sabe.
Eu— eu sei mãe, logico que sei, mas por que esta dizendo isso de uma forma tão...sei la triste.
Mãe— por que não é fácil nem alegre pra um mãe fazer o que eu estou prestes a fazer.
Eu— eu não entende o que a senhora vai fazer.
Mãe— Max, eu entendo o seu lado, entendo o que você sente e entendo o por que de ter se assumido pra nós, e me orgulho muito de você por isso, mas filho isso esta acabando com seu pai e sinto que esta acabando com nossa família, ele mal fala comigo esses meses, mal da atenção pra suas irmãs e esta sempre de mal humor e sempre falando mal do seu comportamento.
Eu— eu sei mãe e sinto muito por isso.
Mãe— eu sei meu amor, o que vou dizer não é fácil e eu espero sinceramente que você me entenda e me perdoe mas... depois dessa viagem eu vou te mandar pra casa da sua avó, pelo menos por um tempo ate as coisa se acalmarem entende.
Eu— como é, você vai me afastar?
Mãe— não filho não é isso eu so quero o melhor pra você e pra essa família.
Eu— entende, e o melhor pra essa família e me manter afastado.
Mãe— Max eu sinto muito mas foi a melhor solução que encontrei, apesar de tentar te entender eu não também não sei como lidar com isso e você ta sempre se rebelando sempre se impondo de uma maneira que...
Eu— tudo bem, eu já entendi, você pode me deixar sozinho eu to mesmo cansado.
Mãe—...Maxino eu...
Eu—não se preocupe comigo, pode ir, por favor.
Mãe— tudo bem se precisar de alguma coisa eu estarei la em baixo.
Fiquei o dia todo no quarto, deitado pensando em tudo que estava acontecendo, nas palavras do meu pai, no que minha mãe havia falado, ela estava certa eu criei um caos na família minhas irmãs que já não conversavam muito comigo se afastaram de vez, mas eu não fiz isso intencionalmente, não foi por vontade própria, talvez a ideia da minha mãe seja a melhor, mas não so no momento com em tempo integral, meu pai não me aceita assim cmo toda a família, eu errei em ter deixado aqueles dois safados me usarem e me ferrarem mais meus pais também haviam errado em preferir me afastar ao invés de tentar conversa e me aceitar, pois bem que assim seja.
As semanas foram passando e eu quase não saia do quarto por tanto não vi meu pai nem Carlos nem Oscar, so minha mãe e Elisangela é que as vezes vinha a meu quarto trazer comida ou então uma das minha irmãs, finalmente as férias e aquela viagem estavam chegando ao fim, minha mãe veio a meu quarto avisar que era hora de ir e que eu arrumasse minha malas, e assim fiz, do quarto pude ouvir um clima descontraído la em baixo todos riam muito e estavam felizes, ate meu pai dava gargalhadas, junto dele Oscar e Carlos também estavam, terminei minha mala bem a tempo da minha irmã vir me chamar para comer antes de partimos, resolve tomar um banho e descer, quando chegei na cosinha com minhas mala Oscar falou.
Oscar— quer ajuda com as malas Max?
Eu— não precisa.
Mãe— que tom é esse Max?
Pai— Deve ser a consciência.
Eu simplesmente me calei e levei as mala pra perto do carro e fiquei esperando todos terminarem de ajeitar as coisas para que possamos seguir viagem de volta para a cidade, já no ônibus resolvi sentar o mais distante possível de todos, dessa vez quem ia dirigindo era Gilberto, meu pai estava numa poltrona la na frente junto com minha mãe, ele conversavam baixinho, Carlos percebeu que eu estava sozinho e veio sentar-se ao meu lado.
Carlos— opa, Max posso falar com você?
Eu— acho melhor não, não estou de bom humor e se você não sair daqui agora vou ate a sua querida esposa dizer o que fizemos.
Carlos— o que é isso Max, você nunca falou assim antes, nossa garoto o que aconteceu com você.
Eu— você ainda esta ai.
Ele se levantou e saiu, eu tinha deixado de ser um garoto, tinha me tronsformado em algo que nem eu mesmo sabia explicar, tudo que eu queria era sair o mais rápido possível da vida daquelas pessoas e tira-las da minha.
Depois de um longo tempo de viagem chegamos a cidade e seu Gilberto passou deixando cada família em suas casas a primeira foi a família de Oscar, logo em seguida a minha, descemos do micro ônibus e pegamos nossas malas. Ao entrar dentro de nossa casa eu me sente um completo estranho levei minhas malas pro meu quarto e tomei um gostoso banho, quando chagamos em casa era de tarde e o sol já se punha no horizonte, fui a cozinha ve minhas irmãs ao telefone com as amigas delas, minha mãe tinha ido ao supermercado, abri a geladeira e vi algumas macãs peguei duas e sai, resolve voltar para meu quarto e quando chego la tenho a surpresa de ver meu pai sentado na minha cama a me olhar com uma expressão dura.
Eu— o que esta fazendo aqui?
Pai— esta é minha casa, eu posso ir e ficar onde bem quiser.
Eu— você tem razão, é sua casa pode ficar eu encontro outro lugar.
Antes de dar as costas ele falou.
Pai— sua mãe já falou com você?
Eu— sobre ir pra casa da vovó, sim ela já falou e dai?
Pai— quero que vá amanha mesmo, assim que dia amanhecer, já ligamos pra ela avisando que você chegaria.
Eu— tudo bem que assim seja.
Pai— espero que esse tempo longe da gente te faça pensar, no que é melhor pra você, no que fizemos pra você.
Eu— um tempo? Não preciso pensar, eu sei muito bem o que fizeram pra mim, e ate lhe agradeço por esse trezes anos, mas aparte de amanha eu mesmo tomarei conta de mim mesmo.
Pai— muito bem, você esta diferente o que?
Eu— como pode saber, você nunca se deu ao trabalho de me conhecer, então você vai ficar ai ou eu vou er que arrumar outro lugar pra passar a noite.
Pai— não eu já estou de saída vou pegar sua mãe no mercado, Max eu queria que você soubesse que...
Eu— eu já sei.
Ele saiu do quarto me deixando sozinho novamente, eu perde completamente a fome, resolve pegar o restante das minhas coisa e guarda nas malas, peguei somente roupas e sapatos o básico, tudo aquilo que significasse um luxo por menor que seja ficaria para tras, eu não queria mais nada daquela casa, e cai na cama cansado e adormeci, sonhei com meus pais, com a viagem, com Carlos e Oscor, com o hospital, Xavier e Henrique, e acordei atordoado, ainda era noite e abri a janela o sol estava prestes a nascer, eu estava sem sono então fui a cozinha comi alguma coisa e logo voltei pro quarto pra termina de arrumar as coisas, tomei um banho e logo já era dia, fui para cozinha umas 8:00 da manha, minhas irmãs estavam dormindo, apenas meus pais estava na la, quando me viu minh mae me olhou e deu um sorriso envergonhado.
Mãe— você dormiu bem? Por que estar acordado tão cedo?
Eu— dormi bem sim, ahhh o Felipe disse que queria que eu fosse pra casa da vovó o mais rápido possível então é melhor eu ir logo.
Pai— Felipe, como assim Felipe, eu sou seu pai.
Eu— é mesmo tem certeza que você tem um filho gay?
Mãe— Max, olha o jeito como fala.
Eu— eu vou pegar minhas malas.
Dei as costas e segui para o quarto, como iria levas so roupas e sapatos havia apensa duas malas e uma mochila, levei-as ate a porta onde meus “pais” me aguardavam, minha mãe fez menção de me ajudar mais eu neguei com a cabeça, Meu pai já estava no carro com o porta malas aberto joguei minha malas la dentro e fui em direção ao banco traseiro do carro, meu pai se encaminhou para a o lugar do motorista e eu falei.
Eu— mãe será que você pode me levar, so eu e você?
Mãe— Max, seu pai...
Eu— por favor, é o ultimo pedido que lhe faço.
Pai— tudo bem pode levar.
Minha entrou e ligou o carro e meu pai veio ate a janela onde eu estava.
Pai— quando voltar pra casa espero que você tenha amadurecido e entendido o por que disto.
Eu— não se preocupe desnecessariamente eu não pretendo voltar.
Minha mae saiu com o carro e fomos em direção ao aero porto, eu fui calado e minha mãe choramingando o tempo todo, finalmente chagamos compramos a passagem o voo sairia em 30 minutos, quando chegou a hora de parte eu abracei minha mãe com toda força pois não sabia quando poderia fazer aquilo novamente, ela seria a única que eu lembraria e sentiria falta disso eu não tinha nenhuma duvida, o avião estava de siada, eu entrei e segui viagem, minha vó moravam em outro estado, e seria la onde eu recomeçaria um nova vida cheia de alegrias e muito sexo.
Continua....
Pois é galera o final dessa parte não foi como vocês esperavam, e nem teve cenas de sexo, mas não se preocupem que no próximo irei lhes recompensar, e so uma observação se vocês prestaram atenção o Max esta mais maduro ele não fala mais como um adolescente ingênuo de treze anos e isso so ira somar no nova etapa de vida que vem por ai, e vai somar de um jeito muito excitante. Beijossssssssss e comentem muito.