Bom, primeiramente gostaria de justificar minha ausência.
Tive muitos problemas (muitos mesmo), entrei em depressão, me auto-mutilei, gastei meu dinheiro em cigarros e bebidas, e por fim, tentei suicídio...
Estou péssimo, e ainda tenho o colégio pra me preocupar...
Me perdoem pela minha ausência... Espero que compreendam... :'(
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ßem Vindos à Minha ₣antasea!
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₣antasea
ßløød - Capítulo 12
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Não podia acreditar no que estava presenciando... Era um sonho? Um pesadelo? Era real? Infelizmente isso até hoje não consigo entender...
"Quero lhe oferecer um acordo..." - disse enquanto estendia para mim algo pontiagudo.
" - Que acordo...?" - questionei, enquanto sentia meu corpo congelar.
Ele então deu as costas.
"Conversamos mais tarde."
E desapareceu.
" - Maldito...
Percebi que havia ficado com o tal objeto pontiagudo.
" - Só posso estar ficando louco..." - disse enquanto olhava para o objeto, que era uma lâmina de coloração azulada.
Senti minha cabeça doer, e acabei perdendo os sentidos.
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- Filho...?
Que dor de cabeça do inferno.
- M-mãe...? - minha voz quase não saia.
- Acabei de chegar, e vi você aqui jogado no chão, já liguei pra ambulância... - disse suavemente.
Droga, hospital não!!
- Mãe, tá tudo bem, não precisa se preocupar! - exclamei, cambaleando até meu quarto.
Alguém bate na porta.
- Aqui é a residência de Dona Cristina Damaceno? - questionou uma voz masculina.
- Sim, sou a própria. - respondeu.
- Recebemos sua ligação, onde está seu filho?
Droga, estou fodido.
- Filho!! - exclamou minha mãe.
Fiquei em silêncio.
"Com certeza ela vem me buscar..." - pensei, sentindo minhas pernas tremerem.
Perdi as forças nas pernas, e senti um forte choque na minha cabeça.
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"Droga, que dor de cabeça!!"
Abro os olhos lentamente, com certa dificuldade.
- Ele tá acordando... - sussurrou uma voz feminina. Eu reconheço essa voz: minha mãe.
- M-mãe? O que eu faço aqui...? - questionei com certa dificuldade.
Ela vem em minha direção, e senta na beirada da cama.
- Quem é Nathan? - jogou a pergunta "na lata".
Meu coração acelera.
- U-um amigo... - sussurrei com a voz trêmula.
Sinto um tapa arder em meu rosto.
- Seu veado!! - exclamou, e cuspiu no meu rosto.
- Mãe, eu não queria ser assim... - disse já sentindo algumas lágrimas rolarem no meu rosto.
- Tenho nojo de ti!! - exclamou enquanto pressionava meu pescoço.
Vi então minha vida diante de meus olhos... Tudo que passei, meus melhores momentos, tudo...
- Me perdoa mãe... - sussurrei com a voz falha.
Vi sua expressão mudar.
- Vou pra casa. Quando sair daqui, conversamos. - disse com certo desprezo.
E saiu.
Nunca quis nascer assim... Considerava-me um monstro, uma aberração...
- Por quê eu?? - questionava, enquanto tirava o tubo de soro da veia.
Levanto da cama, me sentindo fraco, e vou em direção à porta.
- Vou sair daqui... - disse enquanto olhava o corredor do hospital.
Vazio.
"Minha chance de sair daqui..."
Saio correndo, e acabo caíndo várias vezes.
"Alerta, paciente do quarto 099 não está em seu leito!" - exclamou uma voz feminina, seguida por uma sirene.
"Ali está ele!!" - exclamou um homem negro, alto.
"Vamos Kevin!!"
E saí do hospital, correndo, mas, havia me esquecido das escadas, logo na entrada.
O resultado? Torci meu pé, fiquei muito dolorido, e ainda bati minhas costas, resumindo, fiquei mais destruído ainda.
"Que dor!!"
Eu não me rendi. Levantei-me, mancando, e corri. atravessando a rua. Detalhe: eu estava só com a camisola do hospital.
Ouço um carro buzinar, e frear, o que foi em vão.
Sim, fui atropelado.
"Olha pros lados porra!" - exclamou o motorista do carro.
Tentei assentir com a cabeça, mas estava meio difícil, pois estava no chão (literalmente).
"Vamos meu jovem."
Essa voz novamente... Droga...
Acredite ou não mas, eu levantei. Meu corpo estava trêmulo.
"Ali ele!!" - exclamou uma voz feminina.
Tenho que correr... Ou corro, ou me fodo.
Criei forças, e comecei a correr.
"Droga!! Minhas coxas doem!!"
Aguentei a dor, lagrimando, mas aguentei, e saí correndo, sendo perseguido pelos seguranças.
"Hoje não é meu dia..."
- Preciso me esconder, e rápido...
Vejo então uma casa velha a uns 10/15 metros.
"É o jeito..."
Corri bastante até chegar na casa.
"Pensa rápido Kevin!!"
Corri em direção à uma porta, e abri.
"Um quarto..."
Havia uma cama velha, um guarda roupas velho, e uma pequena cômoda.
"Dentro do armário!!"
E fui em direção ao armário. Abri-o e entrei.
Ouço passos dentro da casa.
"Aparece veado!!" - exclamou uma voz masculina.
Droga, outro cara??
"Vem veadinho, tô com o pau duro aqui! Eu sei que tu curte "mamar" um macho."
Ouço risos.
"Apareça..." - conheço essa voz... O cara negro...
Entraram então no quarto.
"Sei que tu tá aqui..." - disse o outro cara, enquanto entrava no quarto.
Sinto o desespero surgir. Minha respiração começa a acelerar. Mais que depressa. cubro o nariz e a boca com as mãos.
"Olha aqui Carlão, sangue!" - exclamou o outro rapaz.
Ouço então o riso dos dois.
Ah não!!
"Vai direto pro guarda roupa." - respondeu o "Carlão" (cara negro).
"Meu fim."
Ouço então os passos se aproximarem.
"Cara que tesão do caralho." - disse o outro rapaz.
Dava de perceber pela voz quem era quem. A voz do "Carlão" era bem grave, enquanto a do outro cara, era algo agudo/grave (nem "fina", nem "grossa").
"Vô abrir a porta..." - disse "Carlão" enquanto ria.
Fechei os olhos, mordi os lábios e senti algo amargo... Sangue...
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Bom, é isso... Gostaria que me perdoassem pela demora...
Ah, mandem e-mails para mim: luizrocha86@gmail.com
Ah²: tenho um chip próprio pra conversar com meus leitores.
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Obrigado por lerem.
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