Desculpa a demora meus queridos leitores e amigos. Mais é que minha vida ultimamente ta muito corrida, eu estudo, to fazendo um curso, e quando chego em casa destruído, e os professores não dão trégua, mais quando eu comecei a escrever pra vocês eu meio que fugia do mundo, podia expor realmente de alguma forma o que eu penso, o meu ver, e não posso deixar vocês sem um final, então, ai vai mais uma parte que é a penúltima.
Felicidade, quem é você? A resposta está no coração de cada um. Oi! Muito prazer. Meu nome é felicidade, faço parte da vida daqueles que têm amigos, pois ter amigos é ser feliz. Faço parte da vida daqueles que vivem cercados de pessoas como você, pois viver assim é ser feliz.
Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva, por isso é chamado de presente. Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do amor, que acreditam que para uma historia bonita não há ponto final.
Sou casada sabiam? Sou casada com o tempo. Ah! O meu marido é lindo, ele é responsável pela solução de todos os problemas, constrói corações, cura machucados, vence tristezas... juntos, eu e o tempo, tivemos três filhos a amizade, a sabedoria e o amor.
A Amizade é a filha mais velha, uma menina linda, sincera e alegre. A amizade brilha como o sol, A amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio, é a sabedoria. Culta, integra, sempre foi a mais apegada ao pai. O tempo.
A sabedoria e o tempo andam sempre juntos. O caçula é o amor, ah! Como esse me dá trabalho. É teimoso. As vezes só quer morar em um lugar. Eu vivo dizendo: Amor. Você foi feito pra morar em dois corações, não em um apenas.
O amor é complexo, mais é lindo muito lindo, quando ele faz estragos eu chamo logo o pai dele, o tempo. E aí o tempo sai logo fechando todas as feridas que o amor abriu.
Uma coisa é certa, tudo no final da certo, se ainda não deu é porque não chegou ao fim. Por isso, acredito no tempo, na amizade, na sabedoria e principalmente no amor. Ai quem sabe um dia eu: Felicidade, não bato na sua porta.
Eu recebi hoje essa mensagem e decidi compartilhar com vocês... vamos ao conto.
O que será que o Victor tinha de tão importante para falar comigo, cabia a mim escutá-lo eu olhei pra ele e disse:
- Pode falar.
- Bom, primeiro quero que você não fique chateado comigo. – ele deu uma leve pausa e eu assenti com a cabeça. – aquilo tudo que você viu na festa, foi armação da minha prima e do Paulo, por isso eu tava tentando puxar assunto com você, eu não queria te ver sofrer, você é uma ótima pessoa, eu não sei o porque de ele está querendo fazer isso com você, mais o Bernardo merece o seu perdão, ele é a vitima dessa história, eles doparam ele, ele não fez nada com minha prima.
Nesse momento eu olhei pra ele, eu fiquei meio sem reação, eu notei que ele chorava.
- Eu não queria te ver sofrer, mais minha prima me ameaçou dizendo que faria de minha vida um inferno, e é verdade, dentro daquela casa, meus tios acreditam em tudo que ela fala. Me perdoa.
- É claro que eu te perdôo, obrigado Victor, você é um amigo que eu quero ter pra sempre.- eu disse o abraçando também.
- Também quero que nossa amizade seja infinita. – ele disse isso enxugando as lagrimas. – agora vai atrás de quem você ama.
Quando eu ia levantando o ele segurou no meu braço, e eu logo olhei pra ele.
- Me promete uma coisa antes. – ele disse me olhando.
- Pode fala.
- Não deixa mais ninguém atrapalhar você de ser feliz, sua felicidade só depende de você mesmo, e jamais finja ser alguém que você não é. – aquilo que ele me disse fez sentido pra mim, eu realmente havia ganhado um amigo.
- Eu te prometo, e eu tenho certeza de que a sua felicidade, virá, você merece ser muito feliz, e no tempo certo isso acontecerá. - disse lhe dando um abraço, o sinal tocou e fomos pra sala, mais o estranho é que o Bernardo não estava na sala, eu não me contive e perguntei pro Joel onde ele tinha ido, ele por sua vez me respondeu que ele não estava bem e foi pra casa.
Eu sai da sala, tinha que inventar uma desculpa qualquer pra ir pra casa, fui na diretoria e disse que estava com dor dente, é fácil enganar aquele povo. Eu sai o mais rápido possível, fui ao ponto de ônibus, mais o ônibus não passava, parece que quanto mais você quer que ele passe ele não aparece, então chamei um taxi, até que não saiu tão caro, na hora que fiquei em frente a casa do Bernardo eu não me importei se seu pai tava em casa, eu apenas segui em frente e toquei a campainha, mais parece que ninguém ouvia, então apertei varias vezes até ouvi uma voz me mandando aguardar, não era o Bernardo e sim a sua mãe, vinha da cozinha limpando as mãos em um pano.
- Oi Gustavo, entra filho. – disse ela me dando um beijo na bochecha.
- Tá, tia, eu vou ser direto, o Bernardo, ta ai? Eu tenho que pedir desculpas a ele.- eu dizia sem tomar fôlego.
- Nossa que felicidade, espero que vocês se acertem, sobe que ele ta lá no quarto, chegou dizendo que queria ficar sozinho mais acho que você é uma pessoa que ele nunca recusaria a companhia.- ela disse.
Eu apenas ri, e subi as escadas, quando cheguei de frente a seu quarto a porta estava aberta, eu entrei e não vi ninguém, foi quando olhei pra varanda, e lá estava meu lindo sentado com as pernas balançando e a brisa brincando com seus cabelos liso e pretos.
- Se estiver pensando em se jogar não faz isso, eu não quero ficar viúvo. – eu disse isso querendo rir, o que foi em vão ao invés de um sorriso, saíram lagrimas, e eu não sabia se eram de tristeza ou de alegria. – me perdoa por não ter te escutado.
Ele mais que rapidamente, com os olhos que não paravam de escorrer lagrimas, veio ao meu encontro e nada falou, me olhou nos olhos, colocou as duas mãos no meu rosto, e com seus polegares, enxugou as lagrimas que percorriam minha face, eu mordia meus próprios lábios ainda olhando nos seus olhos.
- Eu sabia, que você iria ver que tinha errado, mais eu nunca guardei nenhum rancor de você, eu entendo o teu lado, eu sei o quanto deve ter sido difícil, presenciar aquela cena, mais eu te ju...- ele dizia mais eu o interrompi com um beijo que me fez ficar sem ar, era um beijo com urgência, era como se o mundo fosse acabar, como se aquilo não fosse se repetir, finalizamos com selinhos.
- Não precisa me jurar nada, eu já sei de tudo, foi tudo armação da Barbara e do Paulo, mais nós vamos mostrar pra eles que de nada adiantou esse plano, e que nós nos amamos. – eu disse olhando nos seus olhos e com nossos dedos entrelaçados. – Vem.
- Pra onde – perguntou ele com o sorriso no rosto.
- Na academia, eu vou me matricular, não vou mais desgrudar de você um se quer segundo, não vou dar espaço pra ninguém si quer olhar pra você. – eu disse isso puxando ele, quando passamos pela sala, a mãe dele olhou pra nós dois e riu.
Eu iria seguir o conselho do Victor, ninguém iria mais interferir na minha felicidade, fui na academia, me escrevi, e começaria mais tarde, da academia fomos pra minha casa, pois minha mãe ainda estava no consultório, e lá aconteceu a nossa reconciliação...
Bom está ai a penúltima parte, um beijo pra cada um que ler, independente de comentar ou não, e enquanto a você Celio.F não será incômodo nenhum, se você acha que eu posso lhe ajudar pode pedir e eu irei lhe responder, obrigado pelo carinho... um beijo para cada um... até o próximo....