Olá, esse é meu primeiro conto aqui, então agradecerei se receber opiniões, pois ainda não sei se só contarei essa história ou se haverá outras.
O fato é basicamente real, então não se surpreenda pela falta de exageros... Mas pra mim, todas as noites com ele foram muito excitantes.
Ele se chamava Fernando. Um cara bem alto, clarinho, não era malhado mas tinha um corpo bacana, e o rosto de homem mais bonito que eu já vi. Daqueles que você mostra pras amigas e fala "to pegando!". Cabelos castanho-claros que cobriam a testa e caiam um pouco perto dos ombros, olhos verdes, uma expressão terna porém nada afeminada, e o mais excitante, uma barba cheia e ruiva que estava quase sempre grande demais. Eu também sou branquinha, baixinha, sem barriga mas com peitos e bumbum de bom tamanho, e hoje em dia me considero uma mulher bem bonita. Como nunca tive nenhum problema para arranjar pretedentes, ficantes e nem namorados, acho que devo ser pelo menos um pouco disso.
Quando nos conhecemos num barzinho badalado da nossa cidade no interior, ele roubou meu telefone do celular de um amigo com quem eu já tinha trocado uns beijinhos, e nem sei como descobriu meu facebook e adicionou. Quando começou a mandar sms e se revelou como o gato que havia me adicionado na noite anterior, logo interessei. Saímos à noite, um barzinho, papo bacana e ele logo me chamou pra ir até o hotel onde ele morava, pois era um dos sócios. Não pude, trabalhava no outro dia. Mas dois dias e algumas ligações depois, me pediu pra ir lá fazer companhia pois ele estava sozinho na recepção e não podia sair. Como eu sou boazinha (hahaha), eu fui.
Conversa vai, conversa vem, discutimos sobre nossas famílias, nosso trabalho, nos demoramos um pouco no assunto de um ex-namorado que havia causado muito sofrimento e por isso, tão cedo, não me sentia pronta pra nenhum envolvimento mais sério. Ainda mais com ele. Homem bonito, rico, bom de papo e desinibido? Chifre na certa! Pra mim, ele era uma brincadeira, e só. A dúvida era o quanto poderíamos nos divertir.
Depois de alguns minutos de silêncio, o safado solta:
- Você é tão bonita, seu ex deve viver no seu pé.
- Ah, a gente tentou por muito tempo consertar as coisas, agora já era de vez.
- Tem certeza?
- Muita.
- Deixa eu ver se tem mesmo.... - e, ali mesmo, na frente do hotel, de uniformezinho e tudo, começou a me beijar. Ele era um daqueles caras que beija muito bem. A língua não fica boba dentro da sua boca, ela explora tudo e se deixa ser explorada, com um gosto delicioso e um jeito de te abraçar e apertar e descer pelo pescoço que faz você sentir uma coisa esquentando dentro de você. Eu tive que pará-lo, afinal podia chegar cliente a qualquer momento. Mas continuamos ali conversando e trocando carinhos menos excessivos até a hora que o primo dele, o outro sócio, chegou. Eles conversaram alguma coisa que eu tive o cuidado de não ficar perto para não parecer intrometida, e alguns minutos depois ele me disse:
- O Caio vai ficar aqui pra mim, você não quer ir lá pro quarto?
- Não sei, já tá meio tarde, deixa pra outro dia...
- Por favor, vem... Eu quero ficar mais com vocêhomem daquele tamanho, com aquela cara de bebê chorão, aquela barba ruiva, era mais do que eu poderia resistir. - Você vai embora na hora que quiser... Vem...
Eu me levantei e ele me abraçou me levou pro quarto número 25. Era tudo branco, bem organizado, colchas de cama branca, travesseiros brancos, tudo.
- É que eu e meu primo dormimos num quarto maior, no térreo, mas tá uma bagunça, então geralmente quando eu estou com alguém eu sempre venho pro 25 quando tá vazio.
Ele se sentou na cama e os nossos beijos rapidamente foram tomando a posição horizontal, e esquentando de acordo com isso. Ele começou a beijar cada vez mais baixo no pescoço,
colo, perto dos meus seios, enquanto a mão corria pela minha cintura direto para o bumbum. Ainda achava estranho estar naquela situação com outra pessoa que não meu ex, mas eu sabia que era disso mesmo que eu precisava, então não o fiz parar. Quando ele chegou à barra do meu vestido e tentou subir a mão por ali, porém, eu sem muita pressa pedi:
- Calma...
- Você quer, não quer?
- Eu quero... Mas to achando gostoso esse lance de se conhecer, de ir aos poucos, não vejo porque ter pressa...
Ele deu um sorriso safado - Eu também não tenho pressa, na verdade não tinha planos de poder ficar com você hoje, mas puta que pariu... Você é muito gostosa!!
Depois de eu me derreter toda, puxei ele pra mais um beijo e senti sua mão fazer mais progresso sob meu vestido em direção da calcinha... Arrepiada, torci pra que ele chegasse logo 'nela', mas como todo homem que se presa ele foi devagar, fez um carinho seguido de um gemido longo e baixo por cima da calcinha, e depois ficou percorrendo lentamente o contorno da lingerie pequena e colorida que eu usava. Por um segundo pareceu que ele não iria tentar tirar a minha roupa, que ia continuar me torturando daquele jeito delicioso dele, com aquele sorriso sem-vergonha, momento em que eu murmurei: "aí já é sacanagem" e ele me respondeu também baixinho "a intenção é essa mesmo..."
Prendi a respiração ao ser tocada por baixo do tecido por mãos fortes e ágeis, que não demoraram a encontrar meu clitóris e estimulá-lo com eficiência, arrancando gemidos baixos e cortando o ciclo de pensamentos que eu deveria ter. Naquela hora, estava totalmente envolvida. Quando o seu dedo passou pela entrada da minha grutinha e entrou ali, totalmente molhado, meu corpo imediatamente pediu por mais, mas ele não iria me dar tão fácil. Rapidamente tirou o dedo, usou as duas mãos pra subir o vestido até o umbigo e espalhar mais beijos por ali, descendo até a púbis e chegando ao clitóris novamente, ao que eu peguei o seu cabelo que parecia ter o tamanho ideal pra ser puxado.
- Eu quero...
Ele sorriu da minha cara na maior cara de pau.
- Calma... - me parafraseou - porque a pressa?
- Porque, puta que pariu, tá muito gostoso! - também o imitei. Isso e mais os quase dois meses que eu não transava. Precisava daquilo, cada vez mais.
Ele sorriu mas ainda não atendeu meu pedido. Continuar a lamber e sugar meus clitóris, ora descendo pra enfiar a língua bem fundo na vagina, ora subindo e passando pela virilha sem pressa. Mas eu gemia sofridamente, 'ela' estava com pressa sim, e se contraia dolorosamente de desejo, exigia cuidados imediatos. Até que eu falei: - Vai, eu não aguento mais!
Ele veio, mas tive que pedir pra colocar a camisinha. Homens, né? Ele procurou a carteira que havia sido deixada sobre o criado e olhou. Nada. Ele me olhou com cara de pidão.
- Não tem mais aqui. - quase chutei ele de frustração.
- Beleza, vamos ler um livro então. - brinquei, dando a entender que não ia rolar sem. Ele falou que ia buscar no quarto dele.
- Ah, deixa pra depois, se não era pra ser agora...
- Nem pensar, eu vou buscar! - ele abotoou o zíper e saiu apressado, me deixando sozinha por alguns segundos a contemplar a minha própria loucura: sozinha com um cara que conhecia há poucos dias, ninguém sabia onde eu estava exceto ele, seminua. E por algum motivo isso não tinha a menor importância agora. Quando ele voltou, deitou na cama quietinho, talvez meio constrangido por não estar 'preparado' inicialmente. Eu me virei pra ele e o abracei, e dei um beijo carinhoso. Ele disse:
- Sabe, eu fui pensando no que você falou, que se não era pra ser agora deixássemos pra depois... Quase desisti, mas olha isso! - colocou perto do meu rosto seus dedos da mão direita - seu cheiro em mim é muito bom, não ia conseguir voltar pra cá e não fazer nada! - eu ria e o clima que havia sido quebrado se refez de repente, enquanto eu descia a mão por seu corpo e chegava ao botão da calça e zíper, abrindo-os. Toquei-o por cima da roupa também, já (ou ainda) pronto pro trabalho, sentindo tamanho, rigidez, louca pra tê-lo dentro de mim. Descemos juntos sua cueca e o vi, clarinho, pedindo que o envolvesse com os lábios. Eu atendi ao pedido facilmente, descendo um pouco na cama, ignorando qualquer pudor. Lambi toda sua extensão e aproveitei para colocá-lo todo na boca e sugar com delicadeza por algum tempo, enquanto seu corpo se contorcia na cama, inicialmente de prazer, e depois procurando minha grutinha para voltar a invadí-la com os dedos. Logo ergueu-se e segurou meu tronco, me pedindo para deitar novamente. Me segurei pra não comemorar, mas mentalizei "aêê agora vai!!". Não tinha jeito dele me enrolar mais. Ia ter que me dar o que meu corpo implorava.
Ele pegou a camisinha e colocou meio agoniadamente, e depois segurou na base do seu membro conduzindo-o para cima e para baixo roçando em mim. Erguendo o corpo, fiz ele encontrar as portas da esperança. Ele encostou a cabecinha e, quando pensei que ia continuar nessa tortura, deu uma estocada rápida e profunda, fazendo eu me contrair toda de tesão e prazer. Ele começou o vai e vem e em muito pouco tempo eu achei que estava perto do orgasmo.
Talvez sentindo isso, ele pegou em um dos meus ombros e parou. Ele não era tímido nem de meias palavras, e isso me excitava ainda mais. Simplesmente pediu "fica de quatro pra eu poder ver melhor seu bumbum, delícia" e eu obedeci olhando em seus olhos sem vergonha.
- Você é muito gostosa, nossa... - ele arfava e me deixava ainda mais louca, enquanto voltava a estocar cada vez mais rápido.
- Você tem cara de que gosta de uns tapas nessa bundinha maravilhosa - eu virei o rosto e o encarei com a minha expressão mais inocente (eu acho, né?)
- Você acha? - sorri - Duvido que tenha coragem de experimentar - desafiei-o pra provocar.
Entendendo o recado, ele deu um tapa fraco, seguido de outros três, cada vez mais fortes. Eu gemi o mais alto que ousei.
- Sabia que gostava... Safada... - ele ria ao mesmo tempo que também olhava cada detalhe com olhos de tesão, e eu senti que não ia aguentar. Me toquei por debaixo do corpo por poucos segundos, ao mesmo tempo em que sem hesitar ele levou seus próprios dedos por dentro do meu bumbum e só encostou a pontinha do indicador ali, quando eu comecei a gozar intensamente, um dos orgasmos mais intensos da minha vida. Ele, que devia estar se segurando, gozou pouco tempo depois, caindo exausto sobre mim.
Ficamos ali por alguns minutos um dentro do outro, até que aos poucos fomos nos ajeitando e deitando lado a lado para descansar. Desde então conversamos muito, nos vimos várias outras vezes, e com ele o sexo sempre foi muito bom, parecia que nós dois tínhamos o mesmo estilo, os mesmos desejos sempre. Nunca quis namorar, apesar de termos ido a barzinhos, restaurantes e até casas de amigos juntos, e ele nunca reclamou disso que eu me lembre. Mas duvido algum dia encontrar um PA melhor...
Beijos a quem conseguiu chegar até o fim da história e desculpem se não atendi às expectativas, mas quis ser fiel à realidade e, naquele dia, foi assim. Até mais!