Meus queridos, me perdoem a demora para postar. Tenho trabalhado e estudado muito, e estou sem muito tempo. Mas prometo que serei regular nas postagens. Bom, o conto está chegando ao seu fim e ainda não escolhi o final dele. Quero agradecer desde já, a todos vocês, que sempre me trataram com carinho e curtiram as minhas histórias aqui na cdc. Quero informar que a minha despedida aqui da casa está próxima, e assim que eu terminar de escrever este conto, encerrarei com um último que vocês vão adorar. Beijos meu lindos e lindas e valeu por tudo.
BOA LEITURA...
Quando caiu noite e o Marcelo chegou em casa, foi posto a par de tudo. Ele ficou atônito com o ocorrido e não deu outra.
- Você vai me pagar Júnior! – disse ele num canto.
- Agora que você está bem... Porque não vai deitar um pouco meu amor? Isso foi com certeza, uma brincadeira de mau gosto e que eu vou resolver!
- Mas como Marcelo? Por acaso sabe quem fez isso?
- Não! Mas te prometo que não vai mais acontecer.
Eles foram descansar e o Marcelo tinha total convicção de que fora o Júnior, mentor daquela brincadeira idiota. Mais ele ia levar um bronca e talvez aquilo causasse o rompimento dos dois.
*******************************
Júnior não conseguia dormir, virava de um lado para outro da cama. Ele estava pressentindo algo que o atormentava. E o mensageiro? Eu preciso descobrir logo quem é este idiota! – dizia ele olhando para o teto do quarto.
Finalmente amanheceu e ele já estava pronto para ir à escola. Seu celular toca e ele percebe que havia várias ligações perdidas do Marcelo.
- Oi meu gostoso! Estava com saudades?
- Precisamos conversar hoje ainda. Eu te encontro naquele mesmo lugar!
- Porque está com essa voz?
- Eu já disse! Conversaremos mais tarde. – ele bateu o telefone, e Júnior partiu para o colégio puto e com raiva... Ele talvez já soubesse do que se tratava o assunto.
Quando chegou ao colégio recebeu mais uma mensagem:
“Lembre-se”! Sou igual a você. E pessoas como nós sentimos o cheiro da outra de longe. A única diferença é que não saio matando nem prejudicando ninguém. Se prepare para o nosso encontro, onde irei desmascarar você para todo mundo”.
- Apareça desgraçado! Porque não me ameaça cara a cara? Apareçaaaa! – ele gritou e todos na porta da escola olharam pra ele?
- O quê que foi? – nunca viram alguém surtar? Vão se fuder cambada de ratos!
Ele entrou na sala com a cara fechada e ignorou o Leandro e o Felipe.
*******************************
Enquanto isso na casa do Júnior, a psicóloga que havia ido à casa dele anteriormente, resolveu tentar um último contato. Ela tocou a campainha e foi atendida pelo Paulo que estava de folga do trabalho.
- O que a senhora quer aqui?
- Eu queria mais uma vez conversar com o senhor e sua esposa.
- Pra quê? Para agredir o meu filho verbalmente? Para andar dizendo que ele é mal e perverso? Desculpa, mas... Não estou a fim de ouvir isto.
- Senhor Paulo, por favor, me escute! Eu prometo que não vou mais incomodar vocês. Mas eu preciso que me entendam. Eu não quero prejudicar a relação do seu filho com vocês, mas apenas tentar explicar o que está acontecendo com o Júnior.
Ele acabou cedendo e a deixou entrar.
- Aceita um café?
- Sim, obrigada! E sua mulher está?
- Ela já está vindo pra sala.
- Senhor Paulo, como eu disse antes... O Seu filho era atendido pelo José Carlos, que agora está respondendo um processo movido pelo senhor, por tentativa de estupro.
- Aquele desgraçado! Não vejo a hora de vê-lo na cadeia pelo que fez com o meu filho.
- Eu não teria tanta certeza de que o Zé Carlos tentou fazer isso com o seu filho...
Neste momento, aparece a mãe do Júnior.
- Veio falar mal do meu filho de novo?
- Eu estou dizendo para o seu marido, que o seu filho criou toda a cena de violência e que foi ele quem pôs fogo na clínica do Carlos para tentar se vingar.
Aquilo foi um choque para eles!
- O quê? Você ficou doida! Saia da minha casa agora! – gritou a mãe dele.
- Calma! Deixa ela falar.
- Você vai dar ouvidos a esta louca? Não está vendo que ela está mancomunada com aquele psicólogo?
- O filho de vocês é um garoto perigoso! O Júnior ainda está na adolescência e se ele não fizer um tratamento que amenize o seu comportamento irregular... Pode se tonar um psicopata!
- O que a senhora quer dizer com isso?
- O Júnior sofre de transtorno de consulta, uma espécie de desvio no seu caráter e até mesmo em sua personalidade. Pessoas com este tipo de transtorno, podem ser agressivas, se fazem de inocentes, muitas vezes são caladas, de poucos amigos e quando são subestimadas, podem até matar!
- Esta chamando o meu filho de assassino? Escuta aqui, eu não sei o porque desta perseguição com o meu Júnior, mais vou logo te avisando, se isso continuar, eu vou dar uma queixa de você!
- Minha senhora... Eu estou aqui para ajuda-los. Por acaso o Júnior sofreu algum tipo de abuso, trauma na infância?
- É... É... Não! – gaguejou a mãe dele.
- Eu preciso saber como foi à infância dele.
- O Júnior não é o nosso filho biológico! – o Paulo mandou na lata.
- Não é filho de vocês?
- Claro que ele é o nosso filho! É o meu Júnior. O meu filhinho... – neste momento, a mãe dele começou a chorar.
- O Júnior é filho de uma prostituta. Eu nem sei se ela está viva. Bom... Na época, morávamos ao lado da casa daquela mulher. O nome dela era Paloma, e todas as noites levava um homem diferente para dentro de casa... Sem contar que adorava usar drogas.
- Meu Deus...
- Assim que ela deu a luz ao Júnior, tentamos brigar na justiça pela guarda dele, alegando que ela não estava prepara para cuidar dele. Uma vez, a Paloma estava tão bêbada e drogada, que deixou o Júnior cair dos próprios braços, e ele só tinha apenas três meses de vida. Ele quebrou o bracinho. – à medida que ele contava, as lágrimas iam caindo do seu rosto.
- Talvez por isso que...
- Quando o Júnior era criança, ele matou dois gatinhos do vizinho, mais achamos que aquilo foi algo acidental...
- Não senhor Paulo! Ele fez porque quis sim. E sentia prazer em ver o sofrimento dos animais.
- Chega! Sai da minha casa!
- Cintem toda a verdade pra ele, e passem a observar melhor o filho de vocês. Tentem buscar algo em suas coisas pessoais que revelem alguma coisa e quando quiserem me procurar, este é o endereço do meu consultório. Volto a repetir, ainda a tempo de tratar o Júnior, antes que seja tarde. Eu vou indo!
Ela saiu e deixou os dois em silêncio por alguns segundos.
- Quando eu chegar da festa de sua amiga, nós dois vamos conversar com ele.
- Pois eu não acredito em nada que esta louca falou. E você não devia contar a ela o nosso segredo. Prometemos não contar a ninguém!
- Quer saber? Eu vou dar uma volta e pensar um pouco.
Ele saiu feito um furacão. Os dias do Júnior pareciam estar contados! Estava cada vez mais difícil esconder as suas armações e loucuras. Ele saiu da escola e como prometido, foi no local marcado pelo Marcelo. Na verdade, o local era um motel, onde por várias vezes, eles marcavam para transarem ali. Júnior foi direto para o quarto e esperou por ele. Enquanto isso, ele assistia a um filme pornô e se masturbava deitado na cama. Foi surpreendido pela chegada do Marcelo e desligou rápido a tv e vestiu a roupa.
- Oi meu amante mais lindo!
O Marcelo só olhou para ele e deu-lhe um tapão em sua cara.
- Porque você fez isso?
- Isso é pra você aprender a se por em seu lugar e parar de brincar de criancinha mimada. Nunca mais ouviu bem? Nunca mais eu quero você perto da minha casa e perto dos meus filhos.
- Mas Marcelo...
- E cala a porra da boca, porque eu estou falando! Pensa que eu não sei que aquela brincadeira imbecil foi sua? Queria o quê hein? Fazer com quê a minha mulher tomasse um susto e perdesse o meu filho?
- Eu posso falar?
- Não! Eu só estou com você garoto, porque a gente se curti, a gente transa de vez em quando... Só isso! Você não vai ficar no lugar de ninguém da minha família... E quer saber mais? Acabou! De agora em diante, nós dois não temos mais nada! E volto a repetir; se afaste da minha casa.
Marcelo deu as costas pra ele, e saiu. O Júnior ficou com tanta raiva, que mal conseguiu segurar o seu ódio. Parecia que ia explodir a qualquer momento. Seu olhar era maligno e sua boca espumava de raiva e sede vingança.
- Você vai se arrepender de ter me tratado assim! Eu juro que vou me vingar de você Marcelo e seus filhos pagarão por isso.
Ele foi pra casa já tarde da noite, e aproveitou que o seus pais saíram para uma festa para tramar a sua vingança. Passou pela cozinha e viu um recado na geladeira: Precisamos conversar. Queremos saber onde você estava e o que andava fazendo. Beijos.
Ele pegou o bilhete amassou e jogou no lixo.
- Vão para o inferno! – ele foi para o seu quarto e ao entrar, sentiu a porta se fechar em suas costas.
- Surpresa! Eu não disse que o nosso encontro estava próximo?
CONTINUA...