Sinceramente eu estava em um beco sem saída. De um lado estava o Jimmy olhando para mim e depois para o Sebastian, e do outro estava o próprio olhando fixamente para o Jimmy. Que desespero. Não sabia o que fazer e muito menos o que dizer, e parecia que a qualquer momento os dois iam se pegar ali mesmo. Mantive minha calma e resolvi dá um fim no silêncio.
- Oi Jimmy, deseja alguma coisa? - disse o mais calmo possível.
- Sim, o seu trabalho. - olhou fixamente para mim - E também quero que você venha comigo, o passeio vai terminar mais cedo.
- Tudo bem.Eu só vou me despedir do Sebastian e já...
- Não, é para vir agora!
Pessoas mandonas... Não hesitei, peguei minhas coisas e me despedi do Sebastian rapidamente. O Jimmy foi caminhando a passos firmes a frente e eu mais atrás, tentando o acompanhar. O que tinha acontecido ali? Que mistério todo é esse que tinha entre os dois? Deixei esses pensamentos de lado, quando eu esbarrei nele, ou melhor, no peitoral dele. Ele me encarou por um momento. Parecia estar com raiva, mas espera, do que mesmo? Me senti um pouco incomodado (como sempre) e me afastei um pouco dele.
- Eu disse para você se afastar dele...
- Não vejo o porque deu me afastar dele. - o interrompi.
- Eu já falei que tenho os meus motivos.
- E quais são? - já tava na hora de botar tudo aquilo a limpo e se dependesse de mim, seria agora. - Porque essas desavenças entre vocês? Vamos eu quero saber.
Acho que ele não esperava por aquilo, pois ele meio que ficou pálido e afastou-se para trás. Ficou pensativo por um momento e não olhava para eu. Sério que ele fazia aquela confusão toda e não iria me falar o que rolava? Fiquei de saco cheio daquilo e o deixei plantado ali. Ele tentou me impedir, mas fui bem mais rápido. Sai bufando de dentro do museu e peguei um "táxi" antes que ele me alcançasse.
Desci em uma rua próxima ao jardim que o Sebastian havia me mostrado. Estava com algumas poucas pessoas ali, o que era bom. Necessitava de calma e paz. Coloquei meus fones e estava preparado para conectar no meu cel, quando lembrei o que tinha acontecido com ele. Saco! Decidi então ficar só apreciando o som que vinha do jardim. Crianças, cisnes e um barulho distante de carros, uma delícia, eu acho. Lembrei que tinha um livro dentro da minha bolsa e resolvi começa-lo.
O livro era muito bom, já estava no capítulo 10 quando eu fui interrompido. Sebastian havia chegado com dois algodões doce. Ele estendeu a mão com um e o peguei. Ele sentou do meu lado e por um momento não disse nada, apenas ficou observando a paisagem junto comigo. Agradeci aos deuses por isso.
Terminamos de comer nossos algodões doce e ele estendeu a mão com outra coisa. Era um embrulho azul, com um laço. Não disse nada, apenas peguei e abri. Era um celular, por sinal, igual ao meu. O encarei e ele apenas sorriu.
- Não diga nada, apenas um obrigado. Me senti apenas na obrigação de comprar um para você.
- Obrigado. - disse e dei um beijo na bochecha dele. Não sei o que me deu, só que deu vontade de dá um beijo na bochecha dele (me processem).
Ele corou. Me encarou por um tempo e foi se aproximando de mim. Não recuei, me aproximei também dele e nossas bocas se tocaram. No começo, apenas um selinho, depois em um beijo muito bom. Não nos preocupamos se alguém estava vendo, pois o banco em que estávamos ficava meio que escondido entre alguns arbustos e árvores. Ele passou seu braço pela minha cintura e encostou seu corpo no meu. Pude sentir seu peitoral bem definido. Que excitante! Ele estava sugando a minha língua, parecia que ia devorá-la. Paramos o beijo em selinhos e eu me afastei dele.
- Nossa, isso foi muito bom. Na verdade, todos os beijos com você são bons.- disse com os lábios vermelhos.
- Mas você só me beijou duas vezes...
- Mas já é o suficiente para saber como o seu beijo é.
- Então ta.
Claro que nos beijamos mais uma vez. Na verdade, foram muitas. Ficamos nos pegando até o pôr do sol, depois seguimos para um gramado elevado, onde dava para ver aquele laranjão que aquele momento fazia. Quando estava distraído, ele pegou na minha mão e apertou. Ele era muito ousado, mas eu estava deixando. Apertei a mão dele e ele sorriu.
Depois desse momento-quase-clichê, seguimos para a pousada. Seguimos a pé mesmo, já que não estava tão escuro assim. No caminho conversamos sobre várias coisas. Eu sempre me surpreendia sobre os assuntos que ele conversava comigo, ele era muito interessante.
Quando chegamos enfrente a pousada, ele segurou minhas duas mãos e me puxou para perto dele. Me deu um selinho e sorriu. Achei meio fofo essa atitude dele. Conversamos mais um pouco sobre umas coisas fúteis e lembrei sobre o assunto que envolvia o Jimmy e ele. Seria agora ou nunca!
- Sebastian, o que rolou ou rola entre você e o Jimmy? Por favor, seja sincero comigo e me responda. Eu não entendo vocês.
Ele pareceu pensativo, do mesmo jeito que o Jimmy ficou.
- Você quer mesmo saber? - falou receoso.
- Quero...
- Bem, é que eu e o Jimmy....
- CALA A BOCA SEU DESGRAÇADO! - disse uma voz irritada familiar.
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Olá pessoas! Desculpe-me a demora para postar, eu estava dodói e vocês nem fizeram o favor de vir cuidar de mim (xatiado). Maaaaaaaaaaaaas, está ai mais um capítulo, e o que será que rolou entre o Jimmy e o Sebastian hein? Isso é o que vocês iriam descobrir nos próximos capítulos. MUAHAHAHAHAHAH! Mais uma vez, desculpem-me qualquer erro ortográfico ou se o conto ficou curto de mais. AAAAH! E se quiserem que eu faça um skype ou msn para poder falar com vocês, é só avisar, ok? Beijos e até mais. <333
P.S.: Se o conto ficou meio desordenado, é porque não fiz revisão, ok? <////3
