Acordei no domingo ainda bem cansada da noite anterior. Num ato de coragem, levantei, por instantes, tomei banho e fiz um lanche qualquer (estava morta de fome) e, como a preguiça bateu forte, voltei a me deitar. Fiquei assim praticamente toda a tarde... curtindo minha ressaca e as lembranças da minha noite passada.
Em certo momento escuto o som do telefone acabara de receber a seguinte mensagem: Não consigo esquecer nossa dança. Você estava linda demais!
Uau! Congelei. A mensagem não tinha assinatura, nem precisava. Sabia que era da Taís, mesmo sem ter o seu número. Não fazia ideia de como ela teria descoberto o meu. Enquanto pensava em como responderia, recebo uma nova mensagem: Abre a porta...
Fiquei surpresa com tudo isso, quanto desprendimento. Ainda paralisada ouço a campainha tocar. Me dirigi à porta, confirmando todas as minhas expectativas pelo olho mágico. Abri da forma que estava, nem me lembrei da roupa que vestia. O que estava me importando era encontrá-la de novo.
Taís: Oi. Pela demora, achei que não queria me ver... (disse isso sorrindo, debochando de mim, do meu estado de espanto. era visível no meu semblante o espanto em tê-la em minha casa)
Júlia (rindo de sua graça): Desculpa. É que eu não esperava... (abrindo espaço para que ela entrasse)
Taís: Tá desculpada. A recepção não podia ser melhor! (olhando descaradamente para o meu corpo exposto. Foi então que lembrei dos meus trajes - babydoll - completamente sem graça, não soube o que respondê-la, caímos na risada).
Júlia (após um breve silêncio na sala por causa da troca de olhares): Então quer dizer que terminou os trabalhos que estavam pendentes, heim! (disse debochando da desculpa que Taís usara na noite anterior)
Taís: Não. Você não deixou.
Júlia: Eu?
Taís: Isso mesmo. Não consegui me concentrar. Queria te ver... (aproveitou esse clima, colou seu corpo ao meu. Nossas bocas estavam prestes a se tocarem)
Taís: Te sentir... (acariciando minha face, demorada e suavemente, curtindo cada centímetro alcançado naquele momento. Fechei meus olhos, sentindo todo aquele carinho, sua leveza nos movimentos).
Perdi qualquer pudor que ainda poderia ter, necessitava demasiadamente tê-la em meus braços. Ela me provocava situações e sensações jamais vividas. Segurei seu rosto entre minhas mãos, tentando demonstrar e retribuir todo o desejo que me presenteava, mesmo não conseguindo diante da minha ansiedade, beijei-a. Sim! Senti seus lábios foi a melhor sensação que tive até aquele momento. Eram macios, cheios de desejos e de cuidado comigo. Beijávamos incansavelmente. Eu totalmente movida pelo tesão que me provocava, acelerei a intensidade do meu beijo, ela então controlou meus impulsos descontrolados, mantendo-me num ritmo quente, mas sensível e delicado). Paramos, mantendo-nos abraçadas...
Taís: Você é irresistível. (disse isso suspirando e fechando os olhos, como se estivesse se lamentando)
Beijei-a novamente, dessa vez como se quisesse consolá-la de tal pensamento. Voltamos a nos beijar como antes, com toda delicadeza que podíamos. Acho que seu lamento passara a essa altura, me envolvera em seus braços com tanta desenvoltura e desejo.... Tirou minha camiseta, afastou-se por um momento, admirando o que estava vendo a sua frente. Observando meu corpo de cima a baixo, deslizou sua mão da minha boca a minha cintura, tomando-me de volta aos seus braços. Segurou meus cabelos e puxou-os para trás, sem violência, apenas com o enorme desejo que estava tomada. Chupou o queixo, lambeu meu pescoço, voltando a beijar-me, aproveitando para conhecer meu corpo desnudo com suas mãos sedentas de mim.... Conduzi minha Taís até o quarto, tentando despi-la daquele mundo de roupa que me atrapalhava (uma camiseta e um short).
Encontrávamos ali, sobre minha cama, ela já de calcinha e sutiã e eu apenas com a calcinha do babydoll. Virou-me de bruços, passou suavemente as pontas de seus dedos por minhas costas, continuando seus movimentos com seus lábios, segurando meus cabelos, subindo até meu pescoço com lambidas deliciosas. Pesou seu corpo sobre o meu, enquanto ainda segurava meus cabelos, e chupava meu pescoço e minha orelha (assim ela energizava ainda mais meu corpo, neste momento loucamente elétrico).
Desceu novamente até meu bumbum, para retirar minha calcinha, inclinei meu corpo para trás, não queria perder o contato com o seu corpo, até que fiquei de joelhos sobre a cama. Nossos corpos colados, ela ainda por trás de mim, continuava a beijar e lamber meu pescoço, alternando com minha boca, aproveitando sua outra mão para me tocar... aiai... como tinha propriedade naquilo.
Parou de me beijar e de me tocar, ficamos nos olhando com todo o desejo que nos foi revelado. Deitou-me e, em seguida, sobre mim, beijava-me e levava-me à loucura... desceu devagar, beijando toda extensão do meu corpo e acariciando-me, chegou ao meu sexo e ficou parada, admirando o que estava lhe sendo entregue, aproximou-se e com o nariz sentia todo o meu cheiro. Abriu os grandes lábios e que lambida... fui longe. Fiquei totalmente descontrolada, espasmos tomaram conta de mim. Ela continuou o que fizera, voltou a lamber como se estivesse degustando e saboreando o meu sabor. Intensificou um pouquinho suas lambidas e chupadas.... nossa! Gozei... ela não parou. Ficou lambendo cada gota do orgasmo que ela me proporcionou. Subiu até minha boca e nos beijamos apaixonadamente.
Ah, que delícia minha Taís...