Uma verdadeira história de Amor... Vale a pena Ler.

Um conto erótico de Jonas
Categoria: Homossexual
Contém 1380 palavras
Data: 09/05/2013 23:20:57
Última revisão: 10/05/2013 04:59:19
Assuntos: Homossexual, Gay, Amor, Futuro.

Naquela noite,enquanto meu esposo servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer".

Ele se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ele o que estava pensando.

Eu queria o divórcio.

E abordei o assunto calmamente.

Ele não parecia irritado pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?"

Eu evitei respondê-lo, que o deixou muito bravo. Ele jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!"

Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-lo chorando. Eu sabia que ele queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ele mais e sim ao Carlos.

Eu simplesmente não o amava mais, sentia pena dele. Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ele a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ele tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. O homem com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou um estranho para mim.

Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava o Carlos profundamente. Finalmente ele começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ele chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e o encontrei sentado na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com o Carlos.

Quando acordei no meio da noite, ele ainda estava sentado à mesa, escrevendo. Eu o ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ele me apresentou suas condições: ele não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ele pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ele acrescentou algo mais. Ele me lembrou do momento em que eu o carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu o carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ele estava completamente louco mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para o Carlos sobre o pedido do meu esposo e ele riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "ele pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ele encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Carlos em tom de gozação.

Meu esposo e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu o carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando o papai no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando ele no colo.

Ele fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então o coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa.

Ele foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ele se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ele usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção neste homem. Ele certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nele. Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ele estar neste estado.

No quarto dia, quando eu o levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dele. Este homem havia dedicado 10 anos da vida dele a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada ao Carlos, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-lo do nosso quarto à porta da casa.

Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. Certa manhã, ele estava tentando escolher uma roupa.

Ele experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ele disse "Todas as minhas roupas estão grandes para mim". Eu então percebi que ele realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-lo nos últimos dias. A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ele carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar o Papai". Para ele, ver seu pai carregando seu outro pai todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa.

Meu esposo abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu o carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo.

Lembrei-me do dia do nosso casamento.Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.

Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto.

O Carlos abriu a porta e eu disse a ele "Desculpe Carlos. Eu não quero mais me divorciar". Ele olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Carlos. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei meu esposo no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-lo até que a morte nos separe.

O Carlos então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-lo chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para meu esposo. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão.

Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei meu esposo deitado na cama, morto.

Meu esposo estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com o Carlos para perceber que havia algo errado com ele.

Ele sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã.

Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto.

Uma versão de Amor.

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Comentários

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Nossa! Como ainda não tinha visto esse conto por aqui?!?!

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Esse foi demais, como se você um relato de outra pessoa

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Esse foi demais, como se você um relato de outra pessoa

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Esse foi demais, como se você um relato de outra pessoa

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Adoreiiiiii!!! Daria um otimo conto c vaios capittulos..pens nisso.

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Senti o mesmo que o Oliveira Dan ai que triste,viu a burrada? poxa mt triste

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cara tive todas as emoções agora. Meu coração acelerou com a traição, se alegrou com você carregando-o no colo, e ficou triste quando ele morreu. Seu conto foi simples, limpo, direto e lindo. =')

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Nossa, vc me fez chorar agr. To ate sem palavras.

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