Agradeço aos comentários!! Isso motiva a continuar contando parte da história de minha vida que nunca compartilhei com alguém. Contar aqui está sendo um certo alívio de uma carga que eu carrego há muito tempo, aproximadamente por 18 anos.
Continuando...
Diretor: Mas agora é hora de dormir. Vá para o dormitório. Não conte para ninguém essa nossa conversa, muito menos para o Alexandre, ele não precisa saber. Se ele perguntar diga que foi uma conversa de orientação. E fique aguardando pelo domingo, muita coisa irá mudar para ti a partir desse dia...
Saí da sala do diretor aliviado de todos aqueles pensamentos que estavam me matando antes de entrar naquela sala, mas ao mesmo tempo estava muito preocupado com as tais mudanças que iriam ocorrer a partir do domingo comigo. Fui para o dormitório direto pois já tinha acabado o tempo de estudos. Todos já estavam se deitando quando entrei. O Ale me olhou sério e eu estava tão preocupado que não dei atenção. O pior era ter de cruzar todo o dormitório para ir pegar meu material de higiene e cruzar todo o dormitório para ir ao banheiro que ficava na ponta oposta da minha cama. O vigia ficava me apressando pois queria apagar as luzes pontualmente.
Cruzei pela cama do Éder, ele tentou me chamar mas eu o ignorei. Ao cruzar pela cama do Ale, vi que ele estava me acompanhando me olhando, ele sinalizou para eu ir até a cama dele, mas quando fui desviar do caminho para ir até lá tomei bronca do vigia e não pude. Deitei e não conseguia dormir direito ficava pensando no que havia ocorrido na garagem, pensava no Ale, pensava no Éder. Então veio à minha cabeça todo o terror de ir na sala do diretor, ria comigo do quanto fiquei tenso por nada. Pensei em tudo o que o diretor havia falado e o mais tenso de tudo era a ansiedade para saber o que irá acontecer comigo e peguei no sono depois de muito tempo.
Acordei com a música que usavam para nos acordar. Sempre variava de Raul Seixas a música típica gaúcha, não tinha como ficar na cama com o volume da música. Fiz a higiene e fui para a capela era meu dia de coordenar as orações. Não consegui nem ver o Ale nesse meio tempo. Todos desceram pra capela, fizemos as orações e fomos tomar o café da manhã. Procurei não me aproximar do Ale pois ainda não sabia o que falar e sabia que ele me questionaria sobre a conversa com o diretor.
O sábado de manhã era destinado aos esportes. Todos tinham de praticar algum esporte. Como eu odiava qualquer esporte com bola, por motivos óbvios, me colocaram para praticar corrida. Então todos os sábados eu tinha de fazer uma corrida de 3km. Voltava extremamente cansado.
Nessa manhã o Ale resolveu que iria fazer corrida para poder conversar comigo. Iniciamos a corrida e ele pediu para corrermos devagar e mais afastado dos outros. Então ele pergunta:
Ale: Diz aí o que o diretor queria? Ele desconfiou de algo? Estamos ferrados? Diz... Por que tu está assim? O que ele falou que te fez ficar tão quieto e fugindo desse jeito?
Eu: Ele me chamou para uma conversa de orientação. Tu nunca teve esse tipo de conversa?
Ale: Sim, mas conversas de orientação são só para quem está no último ano do seminário! É só para aqueles que no próximo ano vão para a outra casa. Não foi para isso que ele te chamou! Fala a verdade! Ele desconfiou e mandou tu se afastar? É isso? Fala!!!
Eu: Estou falando a verdade!! Foi só uma conversa de orientação. Como ele me pegou em um lugar que era proibido ir à noite ele me chamou para dar orientações a respeito das regras da casa. Só isso!
Ale: Não estou acreditando em ti. Vem cá!!
O Ale me puxou para um caminho que ficava totalmente fora do roteiro da corrida. Continuei correndo com ele, mas cada pouco pedindo para voltar para o roteiro. Ele dizia que não. Que só voltaríamos depois que eu falasse a verdade para ele. Chegamos perto de um laguinho. Ele parou de correr e eu também, eu já quase não conseguia respirar por causa da corrida. O Ale foi caminhando para um lugar um pouco mais afastado e sinalizando para o acompanhar.
Pulamos uma cerca de arame farpado e adentramos no mato. Eu estava um pouco assustado. De repente ele me dá um puxão forte, me abraça e me dá meu primeiro beijo na boca. Eu sentia a maciez dos lábios dele, a língua explorando minha boca. Eu entrei em transe. Ele coloca uma das mãos na minha nuca e fica me beijando. Com a outra mão puxa meu corpo em direção ao dele e começa a apertar minha bunda. Não sei quanto tempo ficamos assim nos beijando. Ele para e diz:
Ale: Agora fala a verdade! O que ele te falou? Fala ou nunca mais se aproxime de mim. Não irei mais te defender. E então?
Eu: Tá bom! Ele me contou como você era até pouco tempo atrás. Disse que tu era rebelde, que não deixava ninguém se aproximar de ti, que tu era um garoto grosseiro...
O Ale começou a rir do que eu estava falando.
Eu: ... mas que agora, depois que começou a ficar perto de mim, você está mais calmo, mais acessível. Que a nossa amizade está fazendo bem a ti e a mim...
Ale: Concordo plenamente (me da um selinho) você fez um bem muito grande pra mim (outro selinho).
O selinhos foram aumentando e novamente se transformando em beijos mais prolongados eu mais ousados. Ele tira a camisa dele. Foi a primeira vez que pude reparar de perto o seu corpo num ambiente bem claro. Era lindo. Era normal, magrinho sem pelos ainda pois ele era novinho ainda. Ele pediu para eu ouvir o coração dele batendo. Estava rápido. Ele cochicha no meu ouvido:
Ale: Não quer pegar no meu pau aqui? Aproveita que está dia, tu vai poder ver ele melhor. Vai pega nele, ele está com saudades da tua mão!
Comecei a passar a mão pelo seu peito descendo a barriga e adentrei a cueca. Encontrei o pau dele já duro me esperando. Eu dei um sorriso e ele me beijou de novo. Tirei seu pau da cueca e pude pela primeira vez admirá-lo à luz do dia. Tinha um certo contraste de cor entre a pele do corpo e a tonalidade da pele do seu pau. O pau era levemente mais escuro que que o resto do corpo e a cabeça bem rosada. Sem ele pedir já começo a punhetá-lo. Depois de um tempo fazendo isso ele me pede para chupar.
Me abaixei. Olhei fixamente para o pau, para o saco, fiquei tomando um pouco de coragem e perdendo o nojo. Fiz menção de chupar mas recuei. Ele pede para eu passar a língua só um pouco. Eu vou receoso mas dou uma lambida no corpo do pau. Em seguida dei outra lambida. Na terceira vez que fui lamber, ele segurou minha cabeça e colocou o pau na minha boca. Tentei recuar mas ele me segurou. Continuei com ele na boca e ele me diz para fingir que era um sorvete. Comecei a fazer e fui gostando da sensação, do gosto. Ele vagarosamente ia movimentando seu corpo para fazer um vai e vem na minha boca. Começou a acelerar cada vez mais e eu sentia que ele ia ficando mais grossinho e ele goza na minha boca. Acabei engolindo pois quase me engasguei hehehehe...
Levantei e ele me abraçou e voltou a me beijar, agora mais intenso que antes. Depois de tanto tempo afastados resolvemos voltar. Enquanto estava com ele no mato eu tinha esquecido a ansiedade por querer saber o que iria acontecer no dia seguinte. Mas logo isso voltou à minha cabeça. Ele percebeu que eu estava quieto de novo:
Ale: Peraí!! Acho que tu não me contou tudo!! Porque tu está quieto de novo e com essa cara triste? Não gostou de agora a pouco? Fiz mal a você? O que foi?
Eu: Não é nada que tu tenha feito. Mas é o que está por vir!!
Ale: Como assim?
Eu; O diretor falou que a partir de amanhã terão várias mudanças. E algumas delas me afetarão diretamente e eu não sei o que é e ele não quis falar. Aliás não era pra ter te contado nada...
Ale: Mudanças!!!! Que mudanças?? O que houve??? Ele descobriu??? Por que tu está me escondendo isso?
Eu: Não sei!! Não sei que mudanças são!! Eu estou ansioso demais querendo saber, mas ele não contou. Ele não descobriu nada, relaxa quanto a isso!!! Eu gosto muito de ti, não estou escondendo nada!!
Tivemos de parar de falar sobre isso pois estávamos chegando perto de um bar. Paramos nas cadeiras em frente ao bar para esperar os outros retornarem da corrida para poder dar uma desculpa de que eu tinha passado mal na corrida e começamos a voltar. Quando avistamos que estavam voltando levantamos e começamos a caminhar de volta para a casa. Chegamos e o instrutor pediu o que havia acontecido. Inventamos que eu tinha passado mal, quase desmaiado, e então resolvemos voltar.
O restante do sábado foi normal, exceto que à noite eu não encontrava o Alexandre em lugar nenhum da casa. Fiquei meio grilado. Ele só apareceu de novo perto da hora da oração. Fui dormir e inevitavelmente chegou o domingo...
Continua...