18+ 13- Amor
Não sabia oque dizer, mas sabia que ambos queriam uma resposta naquela hora. Minhas pernas tremiam me faltava ar, os dois me encaravam numa sinceridade que me matava. – Então Lucas vai responde. Disse Rafael. –Responde Lucas oque o Allan perguntou você ainda o ama? Allan não dizia nada só assistia. –Vocês não tem o direito de fazer isso comigo, me levantei em uma raiva de momento, passei entre os dois e segui a saída do prédio. Ambos me seguiam, meus passos eram firmes e fortes, cheguei ao portão de entrada, - Espera Lucas, disse Allan segurando meu braço, - Me solta, oque vocês querem, me matar? Responde? É isso. Disse eu numa raiva profunda. Continuei descendo a ladeira, e ambos atrás de mim. Cheguei ao cruzamento e parei na esquina. Rafael me agora era ele me segurando pelo braço, - Preciso de uma resposta Lucas, não da mais pra ficar assim, ou você esta comigo ou com ele. –Como é Rafael? Se acha que sou oque? Respondi em raiva. –Vocês me machucaram tão fundo nesses dias, nesses meses, e agora quer que eu escolha? –Você Allan, disse eu apontando o dedo em direção ao seu rosto, você dormiu com ele para ficar comigo, se apenas tivesse me dito oque estava acontecendo nos poderíamos dar um jeito, mas não, preferiu dormir com ele. –Não é assim Lucas e você sabe. –Cala boca Allan, e você Rafael se propôs a algo desse tipo, realmente não sei qual de vocês dois é pior se você ou ele. –Agora quer que eu escolha, pra que? Para ver quem vai me machucar primeiro, é para isso. –Não Lucas disse Allan segurando em minha mão, - Me solta disse eu tirando minhas mãos das dele. Vocês deveriam ter visto a cena toda era digna de Oscar, digna de pena.
Não sei por que em situações como essa, começo a chorar, ia secando as lagrimas com as mangas da blusa. –Porque querem fazer isso comigo, por quê? Já estava histérico, quando percebi já estava atravessando a rua sem ver, sem olhar. Só o que vi foi o farol do carro e um barulho de ossos, um barulho de dor. Cai no chão, mas estava lucido, vi Allan e Rafael desesperados, e vi o dono do carro. Era minha mãe. Era choro, gritos tudo misturado, fui colocado às pressas dentro do carro e o que pude ouvir foi minha mãe dizendo “fique longe dele vocês dois”. Cheguei ao hospital as pressas fui levado a sala para um raio-x , o exames só eram algumas costelas quebradas, logo fui para o quarto de repouso. Ao amanhecer, Allan e Rafael apareceram no quarto, - Oque vocês querem aqui perguntei? –Ver se você esta bem, disse Rafael. Após isso minha mãe entrou no quarto e viu os dois parados em frente a minha cama. –Ah! Que bom que vocês estão aqui, quero falar com os dois lá fora agora. Ambos se entre olharam, e saíram do quarto. –Como você esta meu filho? –Bem mãe, estou ótimo. –Você vai ficar bem ok. Ela deixou o quarto, nunca soube oque ela falou para os dois, e eles nunca me falaram. Sai do hospital uma semana depois, deitei em minha cama com um pouco de dificuldade, comecei a lembrar do que aconteceu, nossa quase morto pela segunda vez, esses garotos vão acaba me matando mesmo. Dei um sorriso. Olhei para janela e lá estava Allan, parado me olhando. Quase meu coração saiu pela boca. –Oque você quer aqui? –Só ver como você estava. –Estou bem obrigado respondi em uma resposta rápida, pode ir agora. –Não Lucas espera, desculpa. –Desculpa por oque? Pelo acidente? Allan aquilo não doeu mais do que você e Rafael fizeram comigo. –Desculpa, fui levado pelo momento, e... Antes de ele terminar a frase minha mãe bateu a porta, - Lucas você tem visita, quando a porta ficou totalmente aberta estava Rafael, com um urso do tamanho do mundo em mãos. Se não fosse trágico era pra ser cômico.
Os três se entre olharam, minha mãe baixou a cabeça e saiu do quarto, não esperava aquilo dela, esperava que ela botasse os dois para fora a ponta pés. –Ei! Amor como você esta? Disse Rafael largando o urso e me dando um beijo. O Allan fingiu que não viu nada. –Então vi que você esta, bem disse ele, tenho que ir. Quando ele ia saindo pela janela virei para ele e disse. –Obrigado Allan, por ter vindo. Ele sorriu e sai da mesma forma que entrou. –Então Lucas como você esta perguntou Rafael. –Estou bem Rafael, estou bem, meio que dolorido, mas bem. –Desculpa Lucas, de novo por tudo. –Rafael disse eu, chega desse negocio de perdão ou desculpa, isso vai acabar me matando em alguma hora. –Lucas não quero forçar nada, mas tenho que pergunta, sobre mim e o Allan... Antes de ele terminar o cortei, - Rafael, quem esta aqui comigo nesse quarto não é você? Acho que isso responde todas suas perguntas. Ele sorriu, e me beijou. Minha mãe abriu a porta na hora. –Filho, ah me desculpe, - Tem nada não mãe, oque foi? –Vou passar a noite no hospital, você vai ficar bem? –Vou sim mãe. –Pode deixar cuidarei dele disse Rafael, - É isso que me preocupa respondeu minha mãe. –Mãe vou ficar bem. –Tudo bem meu filho ate mais Minha mãe saiu em direção à porta. Já era quase seis da tarde e lá estava eu com Rafael, deitado no sofá vendo filme. Ele abraçado em mim, nossa como era bom, era tão zeloso comigo. –Rafael disse eu. –Oque foi Lucas? Esta doendo em algum canto? –Não Rafael, só quero dizer que te amo. Ele sorriu um sorriso de criança. –Quero fazer amor com você. Ele me olhou de um jeito engraçado. –Você tem certeza? Nesse estado? –Tudo bem se não quiser respondi. –Não seja bobo claro que eu quero. Comecei a beija-lo, ele vagarosamente oi tirando minha camisa, passando a mão sobre a faixa que ainda estava me rodeando. Voltava sua boca em meu pescoço nossa como adorava aquilo, comecei tirar sua camisa, descia com a língua em meio a seu corpo até se umbigo, comecei a tirar seu cinto, e terminei de descer minha boca o chupava com vontade, seus gemidos eram de um prazer enorme, ele com as mãos me guiavam, assim como eu queria ser, ser seu amante, ser tudo oque ele quisesse.
Ele voltou minha boca na dele, nos beijamos enquanto ele descia ao meu pescoço, eu gemia em seu ouvido, ele me pôs de quatro, e no modo de falar metia em mim como nunca, ele era voraz, era tão viril, seu corpo era perfeito, suas mãos eram calorosas. Eu gemia de uma maneira, que dizia que era uma sensação que me deixava nostálgico. Ele me pôs em cima dele, olhou em meus olhos e disse-Adoro quando vocês esta assim. –Gosta é respondi. Eu cavalgava sobre ele enquanto suas mãos manejava meu quadril, era uma sensação de loucura. Entre olhares de desejo, ate que chegamos ao delírio de tudo. Ele me pressionou contra ele, e deu um gemido que varou as portas daquela casa, ele olhou em meus olhos e me beijou por grandes momentos. Na minha cabeça já estava convicto de que Rafael era quem eu queria era a quem eu iria chamar de amor, era oque me fazia feliz. Mas meu coração estava dividido entre ele e Allan. Adormecemos no sofá, no dia seguinte ele me levou para tomar um sorvete quente, a sorveteria era em frente à praça onde o Allan me levou tantas vezes. Enquanto o Rafael tinha ido ao banheiro falei que esperaria no banco da praça, atravessei a rua, e segui em direção aquele velho banco de concreto. –Lucas, ouvi uma voz me chamando. Quando me virei lá estava Allan. Na minha cabeça passava mil e uma coisas. –Então já esta melhor pelo que vejo disse ele. – Sim estou. Após isso um garoto chegou perto dele, - A proposito Lucas disse ele passando a mão em volta do pescoço do garoto, este aqui é meu namorado. Filho da mãe pensou eu.