Viro-me e para minha surpresa deparo-me com um galego, do cabelo castanho mel, com uma camisa rosa claro, calça jeans escura, tênis branco, tinha um físico magro. (Pensei que fosse aquele paraíso que tinha visto). Já tinha visto ele em alguns lugares, mas nunca soube se quer o nome. Voltei conversando com o Tiago, já que morávamos no mesmo bairro e como ele tava sem conhecidos lá fizemos amizade rápida. Chegamos ao ponto de ônibus próximo ao cemitério, nos se despedimos ele segui direto e eu subi a ladeira que ficava ao lado de um bar e do outro o cemitério. Chego em casa cansado, mas teria tempo para descansar e me preparar para o colégio. Vou para o colégio, chegando lá meus amigos já estavam lá o Vitor e a Cecília. Eu sou meio que estudioso e não nerd.
Nesse dia para melhorar meu dia só que não ocorreu a eleição para líder da sala e eu fui eleito por quase todos os alunos. (Na minha mente eu pensei que estava mais lascado do que saco plástico de supermercado). Durante o intervalo me sentei próximo a Vitor e Cecília que conversavam sobre relacionamento.
- Eu preciso evoluir. – Dizia Vitor
- Evoluir. – Digo sentando-se à mesa sem entender
- O Vitor tá querendo uma namorada. – Diz Cecília
O que eu posso dizer sobre o Vitor. Ele é da Igreja. Qualquer papo tem um assunto religioso. Fora que ele era magro, alto, pele clara, cabelo castanho e com o rosto cheio de espinhas. Cecília frequenta a igreja, ela é menor que eu dois centímetros, curti funk, mas tem um estilo totalmente de rockeira. (É serio a menina com cara de rockeira e só escuta funk. Meio que Bizarro). Na minha mente eu pensava em ter um relacionamento com alguém, mas eu nunca cedia a ninguém. No futuro estou até pensando em abrir uma creche só para escutar as crianças me chamando de tio. Gosto muito de crianças. (As crianças me chamando de tio me lembra de que eu tou encalhado).
- E você Dan, não pensa em namorar?- Dizia Cecília
- Kkkk... Eu... Rsrsrs – Só consegui rir eu não consigo me ver namorando sempre estou com humor diferente. Acho-me insuportável sempre tou afim de cafuné, mas em outras horas tou a fim de matar (só esganar um pouquinho nem doer vai). Meus amigos não sabem que sou bi. Mesmo eles sendo os mais próximos de me eu não quero contar ainda. E não dou bandeira.
A as aulas passaram não aconteceu nada de mais o curso era três dias na semana. Nas primeiras semanas fui conhecendo algumas pessoas outras vezes só fazendo política da boa vizinhança. Já sabia o nome da criatura que me fez ficar balançado era Henrique, tínhamos um amigo em comum, mas não nos falávamos.
Até que chegamos na parte da aulas de informática tivemos que ir para um outro local pois devido a chuva e o vento o telhado foi danificado e acabaram com 13 computadores. (Como diria o senhor Omar de Todo mundo odeia o Chris: - Trágico). Teríamos que ir a uma escola a dois bairros depois da associaçãoPrimeiro Dia
Alguns computadores estavam com defeito o professor então colocou alguns alunos em duplas. Fiquei com outro menino gordinho, mas queria ter ficado no fundão por que Henrique estava lá. Passou 2 horas e o professor resolveu fazer um intervalo de 25 minutos para aula não ficar cansativa. Uns alunos ficaram conversando com o professor. Eu fui ao banheiro, mas parecia mais um vestiário, tanto faz fui tirar água do joelho. Voltei ao corredor perto da sala e pude reparar que a escola parecia uma penitenciaria dos E.U.A, pois era um corredor extenso com escadas nas extremidades e a formas das paredes do corredor lembram a grades. E por ser de dois andares tinha sensação de ser um presídio. Fora que a cor do lugar era cinza.
Fiquei sentado olhando uma árvore. (Gosto muito da natureza, sinto uma paz interior) Coloquei meus fones e liguei a lista de musica do celular. Tocou Best thing i never had – Beyoncé. Só deu tempo de escutar essa o intervalo já tinha acabado. (Foi mais rápido do que o papalegas).
Os dias se passavam e foram normais. Conseguia só escutar 2 ou 3 musicas. No quarto dia sentei com outra dupla no fundo. O professor havia passado um texto e como a sala tava um tédio eu coloquei o fone e fui digitar. Tava escutando I care – Beyoncé. E uma mão leva um dos meus fones ao me virar vejo Henrique colocando em sua orelha o fone. Nesse momento pensei que ele vai dizer que era pra me escutar outro estilo de musica.
- Essa voz é familiar. – Diz ele.
- Hum!? – Digo sem entender
- É Beyoncé? – Diz ele olhando para me.
- É. Não sabia que ouvia. – Digo surpreso.
- É, eu a escuto, Rihanna, Katy Perry e outros lá. – Diz ele segurando o fone para não cair.
Na minha mente (Ta onde ele estava? Por que não encontrei antes?). Nossa conversa ia continuar só que em outra hora, pois ele voltou a fazer o dever e eu também. Acabando a aula eu, Ana, Vânia, Tiago (O amigo que tinha em comum com Henrique) vamos para o ponto esperar o transporte. A manhã tinha sido ótima com o papo rápido com Henrique, pelo menos já era um começo. Quando escuto um barulho de moto e vejo que é Henrique saindo de moto com uma menina na garupa. Olhei e fiquei normal na presença de todos, mas por dentro tava com vontade de correr atrás daquela moto e matar ambos. Henrique por ter deixado a vaca subir e a vaca por ter se fazendo de piriguete e Maria gasolina. Fui para casa não sentindo raiva, pois lembrei que não tenho nada como Henrique e piorou se teria. A noite adicionei Henrique no Facebook e a partir disso fomo nos aproximando mais. Uma amizade legal. Sabia que o amor dele nunca teria ou não?
Continua?
