Não deixe de conferir o início dessa narrativa lendo os capítulos anteriores em: sexo é Poesia - parte 1, 2 e 3. E não deixe de comentar! Bjs fogosos.
PARTE 4
O trajeto da casa de Edson até a de Mariana foi tranquilo. Eles falaram de coisas bobas enquanto ouviam uma rádio qualquer. Quando parou seu Jaguar na entrada do Condomínio de Apartamentos de luxo onde Mariana morava Edson a olhou com carinho.
- Gostaria de poder beijar você agora.
- Eu adoraria também. Mas faço 18 em 15 meses, aí não vamos precisar esconder nada de ninguém.
- Minha menina beijada pelo fogo, as coisas são mais complicadas do que parecem.
- Edson?
- Oi.
- Promete que não vai passar tanto tempo sem me ver? Liga pro meu celular ou me manda um e-mail... podemos conversar por Skype se você preferir... – E com um sorriso travesso ela completou: - dá pra fazer sexo online também.
Edson gargalhou.
- Ao vivo é mais gostoso Aninha. Agora você precisa subir. O porteiro já interfonou avisando da sua chegada. Sua mãe pode ficar preocupada com a demora.
- Vou sonhar com você, tio.
O sorriso de Mariana ao se despedir do seu homem era infantil e recheado de sonhos. Ela nutria por aquele homem uma paixão verdadeira e, como adolescente que era, acreditava que seria para todo o sempre.
No caminho de volta pra casa Edson não pode deixar de pensar na situação em que estava. Episódios como o que havia acontecido já se repetiam por pelo menos 3 meses. Bom, pelo menos de fato. Mas, ele era o adulto da relação e precisava de alguma forma dar um jeito naquilo. Mariana era uma delícia, disso ele não tinha dúvidas. Lembrou-se de quando a viu pela primeira vez em sua casa. A filha Patrícia havia levado a amiga do colégio para fazerem um trabalho escolar juntas há quase um ano. Patrícia sempre falava da melhor amiga da escola desde o ano anterior, mas nunca havia levado a menina pra lá, sempre era a filha que ia estudar na casa da amiga. Mas, naquele dia a mãe de Mariana estava viajando a trabalho e as meninas preferiram ir a casa dele. Quando abriu a porta que dava acesso da garagem ao hall que levava a sala ele se lembrava de ter ouvido risinhos abafados que vinham da biblioteca. Caminhou até lá e encontrou as duas meninas conversando baixinho e abafando risinhos. A filha estava sentada na mesa de estudo que ficava no centro da sala e Mariana estava despreocupadamente deitada no chão de bruços. Quando olhou da porta tudo que ele conseguiu ver foi uma linda bundinha empinada coberta por uma sainha de pregas azul que nunca lhe pareceu tão sensual e também os cabelos ruivos que balançaram sedosamente quando ela virou a cabeça para olhar quem haviam chegado. Naquela noite sua tortura começou, a menina era esperta, viva, e irradiava sensualidade sem nem ao mesmo saber que o fazia, ou pelo menos ele sempre achou que não.
Foi também naquela noite que Edson levou sua menina em casa pela primeira vez. A princípio não sabiam sobre o que falar, mas Edson logo usou a amizade de Mariana com sua filha para iniciar uma conversa. Perguntou sobre a escola; as amizades; se eram amigas a muito tempo; se Mariana tinha namorado.
- Namorado? Eu? Ai, que nada Senhor Lombardi. Minha mãe diz que só posso namorar depois que passar no vestibular.
- Me chama de Edson. – Ele riu um sorriso encantador que fez Mariana esquecer por dois segundos quem ele era.
- E você me chama de Aninha então. Todo mundo me chama assim.
- Então, sua mãe não deixa você namorar é? Ah, mas tenho certeza que você tem algum ficante. Uma menina linda como você...
- Bom, sabe como é... tem uns dois meninos lá da sala com quem eu já fiquei, mas só rola beijinho, nada demais.
Ele percebeu que as perguntas a estavam incomodando e parou. Voltou a falar de coisas banais. Quando Mariana desceu, agradeceu a gentiliza do pai da amiga e subiu até o 18º andar onde ficava o apartamento de luxo em que morava com a mãe.
Edson seguiu para casa sem conseguir tirar aquela ninfeta da cabeça. – Nossa, que é que tá acontecendo comigo? Tô ficando doido, só pode. Ela é uma garota Edson, só uma garota! E da idade da sua filha rapaz... você precisa se controlar... ela percebeu, sei que percebeu. Mas aquele cabelo ruivinho, cheiroso... e aquela bundinha, nossa.. deve ser uma delícia... debaixo daquela sainha de pregas azul deve ser um tesão... ah se eu pudesse provar, me lambuzava todo. Mas não! Não posso! É só uma menina! – Chegou a casa com a dúvida martelando insistentemente em sua mente e em seu pênis. Só a lembrança do jeito como movia os quadris e como passava a mão pelos cabelos, o movimento das pernas ao cruzar uma sobre a outra, a maneira sapeca e inocente como seus olhos verdes o olhavam, faziam com que seu membro enrijecesse levemente. Passou pela suíte da filha para desejar boa noite e seguiu para sua suíte. Enquanto caminha da porta até a cama foi desabotoando a camisa listrada de mangas longas. Sentou na cama e tirou os sapatos e as meias. Levantou-se e tirou a calça preta de linho e a cueca boxer Calvin Klein. Passando pelo closet pegou o roupão e ligou o chuveiro. Preferiu um banho mais gelado para acalmar os pensamentos e o desejo. Colocou um short de seda e foi para a cama. Deitado, adormeceu rapidamente enquanto a mente continuava insistindo na imagem da garota ruiva deitada de bruços no chão de sua biblioteca. Naquela noite sonhou que fazia sexo com ela no chão da biblioteca.
Daquele sonho para a realidade demoraram apenas três semanas. Ele nem acreditou quando a viu na sala da sua mansão naquela manhã. Tinham trocado alguns e-mails e falado ao celular poucas vezes, mas as conversas eram cada vez mais íntimas e animadas. Naquele fim-de-semana Patrícia, filha de Edson, viajou para visitar os avós maternos no Rio de Janeiro. A ponte Rio-São Paulo era rápida e, por isso, a garota foi na sexta-feira à noite para voltar somente no domingo. Edson não teve dúvidas e ligou para Mariana convidando-a para passar o sábado com ele. ´
- Oi Aninha, sou eu Edson. Tudo bem como você princesa?
- Oi Edson! Sim, tá tudo bem.
- Então, olha, a Pati te falou que vai ver os avós esse fim-de-semana?
- Falou sim Edson, uma pena né. Eu tava achando que você vinha me deixar em casa nessa sexta-feira pra você me ensinar mais sobre aqueles beijos de língua.
- Você é uma aluna maravilhosa. Então, se você quiser, poderia vir aqui nesse sábado e a agente poderia continuar com as aulas. Tenho muitas coisas pra te ensinar minha menina.
- Nossa, ia ser muito legal, mas o que eu vou dizer pra minha mãe?
- Você contou que a Pati ia viajar?
- Bom, não.
- Então, você diz que vem passar o dia aqui com a Pati. Se sua mãe perguntar, eu confirmo. Olha, vou até dispensar os empregados pra gente ficar mais a vontade. Assim também, ninguém vai dizer nada pra sua mãe. O que acha?
- Parece um plano perfeito. Eu vou adorar aprender mais coisinhas gostosas com você.
No sábado, como combinado, Mariana foi à mansão de Edson. Chegou por volta das 9h da manhã. Ela usava um vestido florido levemente solto do corpo preso na cintura por um cinto fino amarelo. Calçava sapatinhas vermelhas e tinha o cabelo penteado para trás e preso por uma tiara de lacinho. Ela estava encantadora e ele a esperava vestindo uma bermuda cáqui e uma camisa de algodão branca trazendo nos pés a havaiana prata que havia usado no último réveillon na praia. Ele também havia preparado um ‘brunch’ para lancharem juntos. A conversa a mesa foi solta e agradável. Ele adorava o jeito como ela ria e contava suas coisas de adolescente. Depois do lanche ele a levou para a sala de TV. Sentaram no sofá lado a lado e ele passou a mão pelos cabelos dela e deu-lhe um beijo suave e molhado.
Continua.