Parte 14
- Filhoo você tem que ser forte, mais Guilherme está em coma, acabou de entrar em coma, não sabemos o que fazer, e o que levou ele a entrar em coma.
Quando me pai falou isso, somente cai de joelhos no chão, nem tinha mais forças para chorar de tanto que já tinha chorado, somente queria ver ele, nisso meu pai me autorizou.
Quando entrei na UTI e vi ele naquele estado cheio de aparelhos, só sabia que ele tava vivo porque os aparelhos apontavam, que vontade de arrancar tudo aquilo e fazer ele acordar mais sabia que era em vão, gente não tem tristeza maior você ver quem ama em uma situação dessa, fiquei horas e horas alisando sua cabeça e dando selinhos, parecia que aquela agonia iria me consumir mais não me deixei me abater por isso, tinha muita fé que logo logo ele iria derrubar, essas barreiras entre a gente. Logo ele voltaria para mim. Nisso fiquei mais um tempo até que chegou minha mãe mandado eu para casa tomar banho e comer, porque não tinha comido nada durante o dia. E assim foi
Chegando em casa entrei direto para banho, durante o banho me lembrei de desde o primeiro dia que eu vi ele, aquela cena se reproduziu em minha mente, tudinho, a forma que eu olhei e ele me olhou, a forma que nos cantamos juntos pela primeira vez, nossa primeira vez de amor, gente quando terminei meu banho, já estava chorando de novo, como eu amo ele, meu Deus porque isso comigo agora.
Terminando de me acalmar, voltei para hospital, mais quando estava saindo do meu quarto chutei sem querer um caderno, não lembro de ter visto no meio das minhas coisas, porem, me veio em mente que deveria anotar tudo que se passava durante os dias que quando ele acordasse veria que não perdeu muita coisa, isso veio em minha mente, pois não saberia se ele acordaria na manha seguinte ou quando.
Chegando ao hospital fui direto para a UTI, chegando la me deparei que ela estava vazia, nisso me deu um pingo de esperança, que ele tivesse acordado,
Logo perguntei a enfermeira ela me disse, que ele tinha sido transferido pois ele respirava sem ajuda de aparelhos. Mais porem seu quadro clinico não tinha mudado.
Os dias se foram passando e minha tristeza e a saudade do meu amor falando comigo so aumentava, cada vez mais, mais eu não me deixava me abater porque tinha que ta inteiro para quando ele acordasse e pudesse cuidar dele. Seus pais vieram do interior, nas noites nós revesavamos no hospital uma noite de cada, uma noite meu pai ficava com ele, em outra noite, minha mãe, outra noite seus pais, e outra noite eu ficava, pois já estava na faze dos meus estágios e isso era um desgaste muito grande, mais eu não ficava não por isso e sim porque meus pais me abrigavam a eu ir para casa. Gente ia passando os dias e meu Guilherme sempre na mesma. E minha tristeza sempre maior, nossos amigos da faculdade vinham quase todos os dias, ver ele, seu serviço então nem se fala, todos vinham ver ele, cada dia um trazia uma flor ao algo que ele gostava e ia deixando, do lado de seu quarto. Na medida que chegava muitos presentes eu anotava tudo naquele lindo caderno, e levava para nossa casa.
Gente tinha certeza de algo, que a partir daquele momento em que quase estava perdendo Guilherme, eu sabia que se ele voltasse seguro para mim eu jamais deixaria ele sozinho de novo, faria de tudo para viver com ele da mais linda maneira possível, porque eu amo ele, amo com todos as minha forças, agradeço a ele pelo meu simples respirar que agora era muito maior, meu desejo de viver, pois era por ele que tinha me transformado e me recuperado da morte do meu irmão. Falando em meu irmão, um dia sai do hospital e decidir visitar seu tumulo, chegando lá. Sentei na beirada e fui conversando com ele contando tudo que tava me passando, dizia a ele o quanto eu amava meu Guilherme, o quanto eu não suportaria ficar sem ele. Pois já tinha perco Felipe, agora não suportaria perder Guilherme. Chorava feito um condenado, parecia que precisava desabafar, e não tinha lugar melhor que com meu irmão que no silencio da vida, me escutava, não sabia d eonde ele tava, mais sabia que ele estava me consolando, como quando fazia em vida.
A caminho volta para hospital passei enfrente a uma catedral, logo parei na entrada e caminhei dentro, como eu chorava indo em diraçao a igreja, logo de entrada, não tinha ninguém, pois era meio de semana, então aquele horário era apropriado para quem precisa de um tempo sozinho do mundo, mais presente com Deus.
Apesar de tudo que o me acontecia o que me mantia em pé era minha fé em Deus e Maria, porque acredito que tudo na vida tem um porque, se tava passando por essa dificuldade o meu porque era para testar se minha fé continua em pé, acredito também que nossa vida é como um escada, que sempre devemos ir em busca de subir cada degrau, com firmeza, para não cair para trás, talves isso fosse a maior prova que precisamos para vencer um dia após o outro na vida.
Sempre devemos buscar o essencial para nossa vida, nunca amais e nunca amenos apenas a quantia certa para viver.
Chegando dentro da igreja me prostei-me de joelho e pedi ,mais dessa vez não pedi para mim e sim falei.
“Querido e Eterno pai, que seja feita a sua vontade e não a minha” tudo que tu descidir-vos eu como bom filho sei que jamais de desamparai e me Dara o entendimento que preciso de minha vida. Nisso quando estava fazendo minha prece senti que tinha alguém perto de mim, mais que não tive a coragem de olhar para ver quem era naquele momento apenas terminei minha oração e levantei minha cabeça e olhei para os lados e não tinha ninguém, ali somente eu.
Sentei-me mais um pouco no banco da igreja, e logo o padre entrou na igreja e veio em minha direção, sem que ele falei nada para ele.
- Ola meu filho tudo bem com você.
- a Bençao padre.
- Deus te abençoe meu filho. Mais o que te trás a esta igreja?
- Ahh Padre tem alguém muito importante que esta em coma, no hospital e eu to muito desesperado, por medo de perder ele.
- Filho para Deus nada é impossível, mais nem sempre vamos entender o que Deus quer nos mostrar, somente ele agi, em nosso coração, coloque isso em seu coração e nunca se esqueça que você pode se sentir sozinho e triste as vezes, mais tem um Deus muito maior, que está ao seu lado sempre.
Nisso ele se Levantou e foi embora me deixando sozinho. De novo , me levantei e fui embora também.
Fui para minha casa, tomei banho e sai rumo ao hospital de volta pois seria minha vez de ficar ao lado De Guilherme aquela noite
Chegando la, passando enfrente ao oratório e pedi proteção ao meu Guilherme. Nós estávamos no final de agosto de 2012, setembro teria a apresentação do recital de musica de Guilherme e ele ainda em coma. Como desejei ele poder acordar e poder realizar seu sonho pessoal, que ele sonhou tantas e tantas vezes, mais que agora estava meio impossível de se realizar.
Chegando no quarto que Guilherme estava que no ultimo mês tinha sido sua casa, me deparei olhando para ele dormindo feito um anjo cheguei bem perto dele e beijei sua boca, e disse ao seu ouvido segurando sua Mao,
- Volta meu amor para mim eu te amo tanto.
Logo sinto como se ele tivesse segurando minha Mao, logo comecei a gritar no hospital inteiro como era dia de plantão do meu pai ele veio examinou Gui, ele notou também que a aceleração dos batimentos cardíacos de Gui tinha mudado para mais rápido.
Meu pai ficou super feliz porque Ele disse que isso era sinal que ele poderia acordar a qualquer momento. Que seu corpo já tinha começado a cançar de ficar naquele estado sem movimento algum, que isso resulta que seu cérebro, quer despertar, daquele descanço, esse provacado por uma bloqueio de emoções que Guilherme emanava no dia do desmaio.
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Ta ai galera mais uma parte para vocês.
Acho que essa parte ficou meio sem grandes emoções, mais quando estava escrevendo parecia que precisa por esse lado na historia destes nosso queridos Guilherme e Fernando, no próximo conto, vamos ter algo novo, vamos na pessoa de Guilherme enquanto estava em como, isso mesmo galera, vou descrever isso que venho em minha mente, como seria a pessoa de Guilherme vendo todo sofrimento de quem ele ama.
Um beijo grande a vocês